O beijo da traição

Em novembro do ano passado, eu e meu namorado decidimos que íamos viajar cinco dias em Maceió, a fim de aproveitar as férias dele e aproveitar o momento. Eu tenho 1.67m, 62kg. Caio, meu namorado, tem 1.70m e 75kg. Já estávamos há dois meses juntos, e moramos em cidades diferentes. Nesse tempo de namoro, só tínhamos transados duas vezes, em razão da distância. Ele é melhor pessoa com quem me relacionei, o carinho e atenção que me dá faz com me sinta alguém especial.
Quando chegamos a Maceió, depois de cinco horas de viagem, fomos ao hotel onde ficaríamos durante aqueles dias e lá nos ajeitamos. Caio logo perguntou se não queria ir tomar banho com ele, ao que reagi com um “sim” malicioso. No banheiro, entre beijos e sarradas, desci lentamente sobre o corpo dele até chegar ao pau, que já estava muito duro. O pau do Caio tem uns 18cm. Eu comecei vagarosamente passando a língua sobre a cabecinha, que já estava coberta pelo líquido pré-ejaculatório. Comecei a chupar todo o pau, enquanto ele gemia e pedia pra eu continuar. Em um momento, ele pediu pra gozar na minha cara porque tinha tesão em ver o seu gozo sobre a minha face. Ele então ejaculou e deu umas batidas com o pau em meu rosto, dizendo que minha boca era deliciosa.
Após essa preliminar, terminamos o banho e voltamos à cama. Como já era 23h e estávamos cansados, decidimos que íamos ficar no hotel, para no dia seguinte começarmos a maratona de viagem. Enquanto meu namorado acertava o pacote de passeios, eu peguei o notebook para visualizar umas atividades que havia no meu e-mail, foi então que encontrei uma tarefa atrasada do trabalho e que deveria ser entregue até as dez horas do dia seguinte. Eu trabalho com revisão textual, o que me permite fazer tudo a distância. Sabia que tinha que finalizar naquela noite, senão iria passar o prazo, e meu cliente romperia a parceria comigo. Além disso, como o passeio iria começar as sete da manhã e duraria o dia todo, não teria tempo de fazer pela manhã. Caio ficou chateado quando comuniquei a ele, mas compreendeu e disse que eu poderia fazer a tarefa. Comecei então a fazer a revisão e disse a meu namorado que deveria durar cerca de uma hora e meia, ao que ele responde: - "Caramba, amor, estou com tanto tesão pra fuder seu cuzinho, mas pode fazer, amanhã cedo dou um trato nessa bundinha gostosa. Preciso dormir, tô exausto".
Fazia 20 dias que eu e Caio tínhamos transado. Da última vez, ele tinha me comido na casa da tia (tema para outro conto). Eu estava com um misto de tesão e preocupação com o trabalho. Continuei e notei que eram somente quatro páginas de revisão, o que terminaria em 20 minutos, no máximo. Quando fui dizer a Caio, ele já estava dormindo, ali do meu lado. Decidi que não o acordaria. Finalizei e decidi pôr um filme, até pegar no sono. Deitei ao lado dele, e fiquei ali assistindo. Quase tive um sobressalto quando percebi que tinha esquecido de desinstalar o Grindr.
Mesmo namorando o Caio e sentir que ele era a pessoa com quem eu realmente queria ficar, eu tinha o app para "monitorar" o meu ex. No fundo, eu não o tinha superado totalmente e sabia que ele tinha perfil no app. Estar ali com um perfil sem foto e sem descrição era uma forma de continuar vendo se o André continuava a procurar caras ou se já tinha engatado um novo namoro. Não me julgava porque, para mim, não estava cometendo erro, já que não estava traindo o Caio. Mas estava decidido a entrar no aplicativo para apagar minha conta. Não podia correr o risco de Caio me ver no Grindr, pois ali terminaria uma viagem promissora e, principalmente, meu namoro. Fui ao banheiro para deletar a conta, mas ao entrar no app, chegou a mensagem de um cara que estava há 15 metros. Dizia - "E aê, tô a fim de fuder um cu hoje. Tô sozinho e com local. Estamos muito perto. Venha aqui rapidinho". Meu coração gelou. Era 23h40. Ao meu lado e na cama, estava o amor de minha vida. A pessoa que me tratava superbem. E dizia que queria estar sempre ao meu lado. Mas a sensação de proibido corria sobre minha mente, ao passo que me causava tesão e medo ao mesmo tempo. Demorei uns dois minutos ali. As mãos tremiam e não sabia se deveria rejeitar e seguir com um relacionamento sobre o qual não pesaria nenhuma culpa, ou me entregar ao prazer intenso. O rapaz do perfil, notando que não iria responder, mandou uma foto do pau e uma do rosto. Negro, corpo sarado e rosto de beleza muito masculina. Eu me sentia muito atraído pelo perfil dele. O pau tinha uns 20cm, e ele tinha a altura de 1.78m, conforme estava na descrição. Ele voltou a escrever: "É rápido, venha...". Eu estava entregue àquele desejo e mandei uma foto de rosto. Ele respondeu: "Gatinho, olhos verdes, vou te fazer de putinha". Ele mandou o número do apartamento. Estava no 735, enquanto eu estava no 700. Estávamos, de fato, muito próximos. Ele estava no quarto andar e eu no terceiro. Estava disposto a realizar o desejo. Escovei os dentes e saí do banheiro. Caio estava dormindo ainda mais profundamente. Se eu saísse, ele não perceberia. Sem fazer barulho, abri a porta do apartamento e saí. Meu coração batia tão forte que eu conseguia ouvi-lo e sentir a propulsão acelerada. A partir daquele momento, eu era uma pessoa perversa e entregue ao desejo carnal. Sem olhar pra trás, entrei no elevador e fui até o encontro do amante. Subi. Quando saio, lá estava ele me esperando na porta do apt. Era um homem muito atraente e bonito. Não trocamos muita informação. Eu entrei na casa e ele logo tirou a bermuda e a cueca dele, sentando na cama, enquanto eu me ajoelhei e comecei a chupá-lo. Ele estava com muito desejo, sua voz grave se convertia em gemidos de tesão ao me ver engolindo o pau grande dele. Ele levantou e tirou minha roupa. Passou a mão sobre minha bundinha e começou a admirar. Me pós de 4 e começou a chupar o cuzinho. Ele metia a língua com muita força, o que me fazia sentir muito prazer. Em três minutos, ele levantou e pegou um lubrificante e o preservativo. Melou meu cuzinho e começou a pincelar a entrada. Com a camisinha já posta, ele começou a forçar, até que entrou a cabecinha. Ele com muita paciência fazia o movimento de vai e volta com a cabeça do pau no meu cu. Eu estava completamente entregue ao desejo. Queria ser possuído por aquele homem viril. Gemia de muito tesão e passei a pedir para ele foder. Meu amante enterrou a rola no meu cu e começou a socar com força. Depois de um tempo, ele montou em mim e começou a cavalgar no meu rabinho. Enquanto metia, baixou o tronco e me beijava. Naquela mesma posição, gozou com um gemido alto. Terminamos a foda e ele me levou ao banheiro. Me limpei e me despedi daquele homem anônimo. Não trocamos contato, tampouco perguntamos o nome um do outro. Saí dali e um misto de arrependimento consumia minha mente. Fui ao encontro de Caio. Chegando lá, ele continuava dormindo da mesma forma que o deixei. Deitei ao seu lado e beijei seu rosto. O beijo da traição...