A LINDA CUMPRIU COM A PALAVRA E CUMPRIU COM O DESAFIO

Havia dito no outro conto que a minha esposa tinha um desafio. Procurei armar que rolasse logo mas não consegui. Muita coisa em jogo, desde tempo até um local propicio. Moramos no interior de Santa Catarina e em uma cidade pequena, então não era fácil fazer o que desejamos. E quando menos esperei, rolou...

Bem, a LINDA teve sorte, ou foi o cara¿ Não sei como responder, contudo posso adiantar que foi uma das sensações mais locas que passei. Meu coração veio até a boca, minha respiração ficou cada vez mais ofegante ao ver ela conduzindo o seu desafio com certa desenvoltura. Nunca tinha visto ela assim e cheguei a sentir que um dia ela pudesse não ser mais minha, sei la...

Mas deixa eu voltar um pouco, pra que quem não leu o conto anterior entenda o que eu estou escrevendo.

Somos um jovem casal, real, realmente bonitos e com corpos não malhados, mas normais e que, modéstia a parte, chama a atenção. Nos aventuramos há certo tempo no mundo da malícia afim de buscarmos novos horizontes pro relacionamento. Já saímos e fizemos algumas “imoralidades” (sociedade careta) mas temos nos desafiados com coisas diferentes. EU e Ela decidimos nos desafiar em cada um após realizar o desfio proposto, proporia um diferente ao outro. E como ela pediu pra eu propor a primeira possibilidade, sugeri ela bater uma bela punheta a alguém desconhecido. Ela é sensacional nisso e alguém poderia gostar, do que sempre tenho em casa. Então ela leu nosso primeiro conto e acabou aceitando a proposta, por mais difícil que fosse realizar. Ela teria que sair totalmente da rotina e fazer algo muito fora da realidade. Mas disse sim e palavra é palavra não acham¿!

Mas como disse minhas tentativas de ajuda-la a realizar não aconteceram e acabou esfriando. Como todo casal “liberal” as vezes as coisas esfriam mesmo. Mas em um dia fomos para o litoral de Santa Catarina, Praia do Rosa.

Sábado decidimos dar uma volta pelos locais ao lado da pousada que estavamos. Como no município tudo é meio rutz, isto é, natureza pura, então decidimos passear de carro. O dia não estava legal para praia, como a foto pode demonstrar...

Haviamos tomado umas duas caipiras e com isso, confesso, que comecei a imaginar aprontar alguma pra ela. Nada além de umas fotos, mas imaginei. Não disse nada, mas passei a faze algumas caipiras pra ela também. Sabe como é mulher né, leva um tempão pra tirar do equilíbrio normal, mas as caipiras ajudaram. Como ia dirigir, fingi mais que bebia realmente, mas deixei ela mais soltinha. Eu quando vi que ela tava “legal” propus umas fotos.

Eu: “Linda, que tal tirarmos uma fotos tuas um pouco diferentes¿”.
Ela: “seu safado, quer me ver pelada é ¿
Eu: “não não, mas de calcinha sim... topa achar um local deserto para umas fotos diferentes¿
Ela: “se não for arriscado, topo!”

Eu fiquei feliz e pensei comigo, que no mundo liberal tudo tem risco kkk

Notei que a Linda ficou indecisa entre duas roupas: uma seria uma calça lag preta com uma blusa de renda clara e outra e que acabou indo foi uma saidinha de praia levemente largo, que notoriamente a bunda mastigava o pano, quando ela caminhava. Ela não me perguntou nada sobre a roupa e tomou sua decisão sozinha, como algo corriqueiro. AH, vi também que colocou 3 calcinhas para serem escolhidas e confesso que no final, não tinha notado qual escolheu. Eu particularmente deixei pra descobrir mais tarde, quando voltássemos pra casa.
Durante o trajeto que percorremos ouvimos músicas no carro, falamos sobre questões diversas e me surpreendi quando ela do nada tocou no assunto do conto que eu havia escrito. Disse a ela que o que escrevi era como eu enxergava as coisas e que teria um tesão enorme ve-la se virar com desafios que poderiam surgir. E, claro, acrescentei ainda que estava louco pra saber também o que ele proporia como troca aos meus desafios, após ela cumprir com o dela.

Foi nesta hora que ela disse isso: “não posso ser injusta contigo. A gente prometeu um ao outro que faríamos os desafios que o outro indicasse. Você escreveu no primeiro conto e eu um dia vou realizar. Não estou tão segura, mas vamos ver...

Nisso vi um posto de gasolina e parei para abastecer, morrendo o assunto.
O posto era logo na entrada da cidade então paguei o combustível e logo foquei minha atenção em perguntar ao frentista sobre algum local mais afastado, com pouco acesso mas bonito de visitar. Ele me sugeriu dois locais e seguimos para lá.

No caminho deparamos com uma estrada de chão batido e somente mato ao redor. Sei la por que, mas me deu um calafrio e o clima mexeu comigo. Sugeri então a ela que batêssemos algumas fotos naquela região e ela curtiu. Foi quando ela rapidamente tirou a sainha e saiu do carro sem ao menos ver se tinha algum outro carro vindo, sei la. Olhei pelo espelho e não vi ninguém. (ESTAS FOTOS ESTÃO EM BAIXO NO CONTO) Ufa, sorte! Mas quando ela se encaminhou para a frente do veiculo e ficou de costa para mim. No tempo que eu arrumava a câmera e focava a mesma, ouvi um carro vindo por tras e não tive tempo de avisá-la.
O veiculo passou do nosso lado e eu fiz que não vi, mas recebemos uma e depois mais duas buzinadas. Ela se assustou, olhou para o lado mas não voltou para o carro. O outro veiculo seguiu reto e tirei algumas fotos... Ela então veio ate meu vidro e comentou sobre o carro que passou. Eu falei que não tinha visto antes e ela disse que tudo bem, pois o menino ficou espantado. Eu perguntei se ela tinha visto quem estava dentro e ela disse que sim, que era um cara somente e que ele sorriu e piscou. Eu me alivei de certa forma, ela entrou no carro e seguimos em frente.

Mais a frente chegamos em um ponto em que a galera surfava, tinha uns carros estacionados e nós decidimos ficar no nosso carro. Olhamos em volta e a Linda notou o veiculo que havia passado por nós na estrada. Estava estacionado perto de onde estávamos, mas não tinha ninguém.
Descemos e fomos ate um tipo de quiosque que havia lá. Simples mas bem legal com um pessoal bonito. Tocava uma Armandinho na hora, não vou esquecer. Sentamos na mesa logo aproximou um garçom com o cardápio. A Linda pediu uma caipira e eu fui no banheiro. Me perdi ali vendo o mar um pouco por uns 5 minutos e quando voltei para conversar com a LINDA notei que ela estava de cabeça baixa sorrindo, tentando disfarçar. Na hora não entendi, mas também não quis perguntar nada. Não tinha por que também ela ter tido aquela reação e realmente não dei bola. O garçom novamente se aproximou e pedimos o que comer e logo começamos a conversar sobre assuntos do relacionamento. Eu disse a ela que ela estava charmosa naquele dia, e fiz a cagada de brincar dizendo que naquele dia ela chamaria a atenção de qualquer um... Ela riu e brincou respondendo assim: “será¿”
Eu reafirmei que ela estava linda e que aquele charme todo dela ia mexer sim com qualquer mente masculina. Ela então sorriu e disse que a caipira tinha dado vontade de ir ao WC.

Quando ela retornou a LINDA estava diferente. Notei isso e perguntei o q tinha acontecido, no que me respondeu que não havia nada. Questionei a mudança e ela disse que era bobagem e logo trocou de assunto.
Nisso chegou a nossa mesa o garçom com o que pedimos. Enquanto bebíamos a Linda do nada entrou no assunto do conto e assim consequentemente do desafio. Então eu entendi algo que poderia estar no ar, olhei em volta e novamente perguntei se algo tinha ocorrido.
Mas logo ela emendou: “Amor você teria coragem mesmo de dar um desafio como aquele¿ Gostaria realmente de me ver chupando outro cara, punhetando outro caralho¿”
Amigo, eu ciente das minha vontades e logicamente me sentindo seguro onde estava não disse só que sim, mas que ela estava desafiada! Achei que a reposta seria boa, pois não vi nada que pudesse ocorrer naquele final de semana. Falei para encoraja – la somente.
Entretanto sua resposta foi assim: “então você não importaria se eu cumprisse o desafio hoje¿” E ainda em tom de afirmação emendou: “ não quero mais deixar pra trás os desafios... você pode até ir se quiser, mas eu gostaria de ir sozinha realizar isso. Quero ver até onde eu consigo sair da minha realidade e experimentar mesmo todo este mistérios, que são as fantasias sexuais”.

Na hora fiquei meio sem o que dizer, até entender que ela estava falando de verdade e eu não esperava por aquilo naquele momento e a LINDA ainda continuou: “Eu estou disposta a fazer o desafio por completo.”

Meio que amarelei e eu disse a ela que não era assim, que eu teria que estar preparado e tal, mas não teve jeito. Ela foi categórica mais um vez em afirmar que fantasia sexual que se preze não pode ter muito clichê, ou planejamento. E que é o sentimento da insegurança, do mistério que dão o toque especial. Falou ainda que pra ela era ainda pior, pois seria ela a ser “abatida” e que isso não teria volta.
Sei como a LINDA é com suas coisas. Decidida nunca faz nada sem pensar e quando toma suas decisões não tem mais jeito. Então perguntei se ela tinha combinado algo, sei lá... tava perdido, termendo as pernas e com a garganta completamente seca.

Ela então informou que o cara estava naquele ambiente já, que ele realmente era interessante e que ela queria que eu não soubesse quem era. Eu estranhei, pois não tinha tantas pessoas assim, sendo cerca de umas 20 pessoas bem espalhadas. Claro que olhei em volta pra ver se matava a charada, mas meio nervoso embaralhou tudo e todos eram desconhecidos ao mesmo ponto que notava que cada um homem que estava lá, poderia sim ser alguém na qual ela falava...
Ela então me chamou a atenção dizendo pra eu parar de olhar, pois ela mesma queria que eu não soubesse quem era. E pediu pra que eu pudesse deixá-la sair com o carro. Eu sem muitas palavras e com as pernas tremendo disse que tudo bem. Na hora ela se levantou, pegou a chave e veio até meu ouvido e disse: “estou me sentindo uma puta sabia. Acho que logo mais vou ter outro macho nas minhas mãos e você é o culpado disso. Agora aguarda pra ver o que vou fotografar pra ti.” E saiu pela lateral do estabelecimento.
Eu não sabia o que fazer e juro que não olhei pra tras pra tentar ver se algum dos caras sairiam logo atrás dela. Neste momento eu também não queria ver quem seria o cara de sorte e fiquei vendo o mar. Levantei, fui ao banheiro e logo olhei para o costão. Resolvi pagar a conta e segui a pé reto pela rua. Estava um pouco atordoado, com sentimento de culpa e principalmente de duvida quanto aquilo. Sei la, pensei, até onde nossos devaneios sexuais poderiam nos levar...
Sei que segui caminhando por uns 20 minutos até chegar bem perto das pedras. Olhei em volta o povo que estava ali. Comprei uma cerveja do ambulante e até olhei algumas meninas. Confesso que ali “solteiro”, cidade estranha e boa pinta, pensei que já que ela estava lá, sei lá onde com o cara, eu também poderia aprontar e fiquei ali paquerando e tal. Não rolou nada no final, somente uns comprimentos banais e fiquei ali, por um pouco mais de meia hora sentado pensando besteira, quando decidi ver meu celular.
Puxa, na hora notei que ele estava no silencioso e tinha uma notificação do Cel da Linda, de uns 20 minutos atrás. Ansioso cai na real novamente do que estava rolando naquele dia. Com o aparelho na mão vi que minha mao tremia muito e vi todas as mensagens normais e de whatsapp e notei que tinha uma imagem encaminhada por ela.
Abri nervoso, curioso e me deparei com esta imagem que adicionei aqui no conto. Ela realmente havia cumprido o desafio. Estava eu ali no meio de um monte de gente desconhecida, abrindo uma foto (ESTA FOTO ESTA EM BAIXO NO CONTO) no celular da minha esposa lambendo uma piroca diferente, de alguém que nem imagino quem seria.
Notei ai que meu pau estava demasiadamente duro, mas duro mesmo. Não tenho um pau tão pequeno e com a bermuda de banho estava difícil esconder o tesão misturado com ciúmes e raiva que me deu. Me levantei e fui rumando ao quiosque que havíamos ido.
No caminho recebi um outro whats dela: “ vi aqui que você visualizou amor. Não vai dizer nada pra sua esposinha¿” bah! O que poderia dizer pra ela pensei. Achei ate que ela tava tirando sarro da minha cara. Mas não poderia demonstrar nenhum sentimento retrogrado e respondi que havia visto sim e que não tinha respondido para não atrapalhar. Ela então respondeu me perguntando onde eu estava, pois ela queria me encontrar já. Expliquei a Linda que poderia ir até o local que havíamos estado, pois estaria por lá.
Quando eu chegava perto do local escutei uma buzinada dela. Ela parou o carro, baixou a janela sorrindo radiante, parecia estar mais linda do que antes, apesar de um pouco descabelada e me convidou pra entrar. Ela pulou para o caroneiro e quando eu estava entrando passou alguém e buzinou pra nós em um carro. Não disse nada, mas reconheci o veiculo. Fiquei quieto mas como não tinha ninguém mais ali na rua, somente nós, ela emendou: “ safado né, não sei pra que ele buzinou”. E riu...
Os detalhes de como foi acho prudente ela contar. Decidimos na volta pra casa que ela escreveria de fato como foi aos olhos dela aquele ocorrido. Conversamos entre nós logicamente sobre tudo que rolou, confesso não ter dito tudo que sentia, até por q ate agora não sei explicar tudo que passou na minha cabeça e no meu coração. Mas confesso que gostei do que vi, de ter passado por isso e por saber que a minha linda fez um cara de sorte gozar feito loco, como ela faz comigo.
AH, falando nisso, como havia dito no outro conto, parte do meu desafio era que na hora de gozar, ele o cara de sorte, escolheria onde, lembram ¿ Então ela me disse que contou a ele sobre a nossa fantasia/desafio, contou as regras e não esqueceu disso. Então pediu pra que e ele escolhesse e ele pediu que gozasse na bundinha.... depois ela conta como teve que se virar, já que o desafio não a permitia dar pro cara.
No próximo conto a Linda vai dizer para vocês como foi e saberão também qual desafio me proporcionou!