O relacionamento entre Osmar e Lucylle andava mais sem graça que as piadas do presidente. Fazia meses que eles não transavam, e mesmo quando iam para cama, em 3 minutos de papai e mamãe e o tenente já gozava, não satisfazendo sua esposa. Ela, devido ao trabalho do marido, acordava as 04:00 e fazia um cuzcuz com queijo coalho enquanto ele se arrumava, deixando fatias para seu filho de 8 anos, que acordava e ia para a escola uma hora depois. Tendo uma rotina de vida monótona, baseada em afazeres domésticos e idas para as missas diárias na igreja católica da cidade, ela permitia que sua camisola escondesse seu corpo de seios médios, um pouco de barriga e uma enorme bunda com algumas estrias. As 11 horas da manhã, sua vizinha Sofia bate na sua porta e a informa que atrás do quarteirão onde ambas moravam, o senhor Juscelino, de 75 anos, ganhava em sua presença seu neto Jones, de 21 anos. Dono de um corpo magro porém com uma barriga um pouco maior que o padrão, ele saiu de Recife tentando escapar de pessoas que queriam acabar com ele. Seus cabelos longos, castanhos e ondulados traziam para ele uma aparência de rockeiro inglês da década de 70. Ao ouvir da existência desta carne nova na cidade, Lucylle pouco se importou e voltou para a cozinha, encerrando a preparação de seu almoço. As 17:00, ela sai da catedral em direção a sua casa quando vê na frente de um posto de gasolina, Jones com um cigarro na boca. Os dois cruzam os olhos e Jones da um sorriso safado enquanto Lucylle finge ignorar-lo e segue em direção a sua casa.
*CONTINUA*