Passou na sua cafeteria preferida e deliciou-se com um capucino e um croissant de mussarela e tomate seco; olhou pela janela e percebeu que anoitecia muito rapidamente. Saiu às pressas, ansiando por chegar em casa antes que o manto da noite cobrisse a cidade; a região onde residia além de perigosa era também muito sombria, e ela sempre procurava estar a salvo, evitando maiores e desagradáveis surpresas.
Saiu da avenida principal, contornando a praça a chegando à alameda; dobrou a direita e viu-se aliviada por estar muito próxima de seu destino; alguns sujeitos com ares nada amigáveis, cruzaram com ela e cochicharam alguma coisa; Jéssica apertou o passo e não percebeu que os tais sujeitos vinham em seu encalço; ela ainda tentou correr, mas, foi inútil; eles a agarraram, enquanto um deles enfiava algo em sua boca.
Desesperada, ela viu-se sendo arrastada para um velho beco escuro de onde se vislumbravam apenas enormes muros, com janelas mal iluminadas; atiraram-na sobre uns sacos de lixo, cercando-a em seguida. “E aí, chefe! Vamos nos divertir com a putinha?”, perguntou um deles, dirigindo-se ao que parecia ser o líder do bando, que, por sua vez, sacou um canivete automático, exibindo a lâmina e sorrindo com sarcasmo.
O terror instalou-se na jovem que viu sua vida encerrar-se naquele momento e nas mãos daqueles facínoras …, porém um evento repentino e inesperado mudou o curso da história. Entre ela e seus agressores, abriu-se um facho de luz prateado na forma de um portal; de seu interior, surgiu uma forma de vida aparentemente humanoide, mas, sem rosto. Os sujeitos arregalaram os olhos, e exceto pelo líder, todos, os demais fugiram amedrontados.
O único a permanecer preparou-se para um embate, mas, antes que desferisse o primeiro golpe, o humanoide apontou sua mão direita, projetando um fino facho de luz que desintegrou o sujeito. Em seguida, ele se voltou para Jéssica, que mesmo impedida de falar, estava em choque, guardando uma expressão de mais puro pavor; o alienígena curvou-se sobre ela e tocou sua testa com o indicador …, em seguida, tudo ficou escuro.
A jovem entreabriu os olhos e tentou discernir onde estava; lamentavelmente, sua visão estava turva e sua mente enevoada, impedindo-a de conseguir descobrir alguma coisa; de repente, a superfície onde estava deitada iluminou-se como uma espécie de quadro com alguns controles digitais de cada lado. Outros humanoides, surgiram entre as brumas, aproximando-se dela. Embora tivessem formas humanas, não tinham rostos; ou melhor, o formato do rosto podia ser visto, porém, delineadas olhos, nariz e boca; formaram um círculo ao seu redor.
Por algum tempo, eles nada disseram e quando começaram a conversar entre si, ela não ouvia nenhum som, até que frases em um dialeto desconhecido surgiam em sua mente. Imagens holográficas eram projetadas no ar ao seu redor, e todas elas eram descrições animadas de seu corpo e órgãos; eles a examinavam detidamente, sem que algum deles a tocasse. Ao final, dirigiam palavras para um deles e se retiraram do recinto.
-Me perdoe pela forma como você foi abordada – disse o ser que permanecera ao lado da prancha iluminada – Precisávamos de algumas informações sobre a sua espécie, e eu considerei que você seria um exemplar muito adequado.
-Onde …, onde eu estou? E quem são vocês? – perguntou Jéssica, ainda com a voz embargada e um tanto desorientada.
-Vou te explicar, mas antes, fique de pé – respondeu ele, enquanto a prancha tomava a posição vertical – ambientamos a gravidade aqui para que você possa se locomover.
Jéssica sentiu o peso de seu próprio corpo e por alguns minutos estudou a si e o seu entorno. O ser permanecia calado, aguardando que ela se ambientasse; em seguida, convidou-a para uma caminhada; mesmo sem saber onde estava, Jéssica concordou. E enquanto caminhavam, o ser começou uma explanação.
“Pertencemos a um planeta situado em uma galáxia que se localiza em uma dobra do espaço/tempo …, o seu cientista Einstein estudou isso …, bem …, nossa espécie evoluiu muito e hoje vasculhamos o universo em busca de novos planetas e novas civilizações …, eu pertenço a uma casta, como vocês dizem, de observadores e nossa missão é apenas observar, acumulando conhecimento. Outros da minha espécie desenvolveram habilidades para cuidar de outros assuntos; temos os vigilantes, guardiões, sentinelas e conselheiros …, estamos aqui, há muito tempo, tentando entendera raça humana, o que, descobrimos, é uma árdua tarefa”.
-E porque me escolheram – perguntou Jéssica assim que teve oportunidade.
-Jéssica …, é esse o seu nome, não é? – respondeu ele – Vimos em você uma pessoa comum, e é isso que nos interessa …, por exemplo …, porque você nutre desejo por um de sua raça chamado Jefferson?
Jéssica parou de andar e engoliu em seco. “Como ele sabe disso?”, ela pensou, desviando o olhar.
-Não é só isso que sei – emendou o ser, mostrando que era capaz de ler pensamentos – Sei que tens uma enorme excitação de fêmea e se pudesse faria sexo todos os dias …, estou errado?
-Não! Não está, mas não me constranja, por favor! – pediu ela, incapaz de ocultar sua vergonha em admitir.
-Me perdoe, mas é que vimos isso ao examiná-la – disse ele em tom cortês – E para nós é algo incomum, já que não praticamos sexo com encontro regular de corpos e líquidos corporais.
-E como vocês fazem? – perguntou ela, denunciando sua curiosidade exagerada.
-Bom …, é um processo complexo – respondeu ele sem hesitação – Quando queremos procriar, realizamos um encontro coletivo …, uma vez a cada ciclo, as fêmeas de nossa raça reúnem-se e aguardam para serem fertilizadas; valem-se, para isso, de uma escolha genômica e não randômica como vocês, determinando que tipo de descendentes desejam …
-Quer dizer que são elas que escolhem seus parceiros? – interrompeu Jéssica muito curiosa.
-Mas, é claro que sim, minha querida – exclamou ele – Afinal, serão elas as responsáveis diretas pela concepção e preparação das futuras gerações.
-E depois? Os machos veem e copulam? – quis ela saber.
-Sim, mas não da forma que imagina – Olhe …, me dê a sua mão …, não se preocupe que não vou engravidá-la! Quero apenas mostrar a você como obtemos prazer …, venha, me dê sua mão!
Um tanto temerosa, Jéssica estendeu a mão; o ser tocou a sua palma com a ponta de seu indicador …, e a garota entrou em transe. Ela se viu, então, em um lindo quarto finamente decorado, com um enorme cama com lençóis de seda; quando olhou para o espelho, viu que estava nua! “Nossa! Como você é gostosa!”, comentou a voz de Jefferson, que surgia atrás dela.
-Jeff? O que você está fazendo aqui? – perguntou ela, assustada e tentando proteger suas intimidades – E você também está pelado!
Sem responder o negro de corpo esculpido aproximou-se dela envolvendo-a em seus braços fortes; Jéssica sentiu uma umidade verter de sua vagina e seus mamilos endurecerem, enquanto olhava para o semblante de seu parceiro, cujo sorriso encerrava a evidência do que estava por vir. Eles se beijaram, e ela não conseguiu resistir aos encantos do macho.
Depois de sugar seus mamilos, esfregando seu membro grande e rijo em seu ventre, Jefferson pegou-a no colo e levou-a para a cama; deitaram-se e, imediatamente, ele se pôs por cima dela, enchendo sua boca de beijos sôfregos; Jéssica estava extasiada em sentir o corpo cobiçoso de Jefferson roçando o seu, cheio de impetuosidade e desejo.
Ela gritou ao ser penetrada pelo macho que o fez com muito cuidado e carinho, passando a golpear com vigor, fazendo seu membro entrar e sair da vagina de modo ritmado, o que desaguou em uma sucessão de orgasmos pressentidos pela fêmea, cuja excitação estava no auge. Jéssica não conseguia se conter, gritando e gemendo enquanto seu corpo era convulsionado por orgasmos sempre mais intensos e que prolongavam ainda mais o seu prazer. Em dado momento, Jefferson ficou de joelhos sobre ela, aproximando seu membro de sua boca; ela olhou aquele pedaço de carne suculenta pulsando ante seus olhos. “Chupa teu macho, minha cabritinha safada!”, disse ele em tom firme.
Jéssica não pensou duas vezes e tratou de mamar aquela ferramenta de prazer, cujas dimensões e rigidez a impressionavam; para apimentar ainda mais o momento, Jefferson depositou o mastro entre os peitos dela, simulando uma espanhola, projetando parte do mastro para dentro e para fora da boquinha de Jéssica, cujo prazer era indescritível.
Mostrando sua habilidade e destreza, Jefferson girou o corpo, fazendo com que Jéssica ficasse sobre ele; com firmeza, ele separou suas nádegas com as mãos, tornando e introduzir seu membro na vagina dela, retomando movimentos pélvicos de projetar a parte inferior do seu corpo para cima e para baixo, socando com força e fazendo a garota experimentar mais orgasmos que varriam seu corpo em ondas sem fim.
Jefferson segurava os peitos dela, e vez por outra, puxava-os para que pudesse tê-los em sua boca, sugando e lambendo avidamente. Jéssica não tinha mais capacidade de resistir, sentindo todo o seu corpo fremir em uma clara demonstração que o prazer fora de tal magnitude que era impossível manter a consciência e o equilíbrio …, foi então, que Jefferson grunhiu anunciando a chegada de seu gozo.
Ele inundou as entranhas dela com sua carga de sêmen quente, causando uma devastadora sensação de prazer, antecedida por arrepios, espasmos e contração muscular involuntária; e no término de tudo, ela se deitou sobre o macho, sentindo o membro amolecer, escorrendo para fora de sua gruta, ao mesmo tempo em que um torpor invadia sua consciência.
Acordou ao sentir o membro do macho renascer das cinzas, roçando suas nádegas; estavam em posição de “conchinha”, e Jefferson envolvera Jéssica em seus braços, esfregando seu membro no traseiro dela. “Hummmm, acho que esse buraquinho está piscando pra mim!”, sussurrou ele no ouvido dela, enquanto bolinava o selinho com o dedo indicador.
Jéssica não hesitou em encostar-se ainda mais no corpo do parceiro, oferecendo seu botão para ele; Jefferson fez com que ela levantasse a perna, apoiando o pé sobre a coxa dele; segurando o mastro, ele pincelou o orifício corrugado, percebendo que a penetração poderia ser mais trabalhosa do que imaginara. A garota, percebendo a dificuldade do parceiro, voltou-se para ele e propôs que fizessem um “sessenta e nove”; Jefferson olhou-a com alguma surpresa no semblante.
-É a melhor forma de nos lubrificarmos – disse ela em tom maroto – Você não acha?
Antes mesmo que ele concordasse, Jéssica tomou posição, abocanhando a benga, ao mesmo turno que oferecia sua gruta para a boca do macho, que não recuou ante o delicioso encargo. Ambos saborearam-se com enorme entusiasmo, sendo que Jefferson demonstrou tal maestria que sua parceira recebeu mais uma contribuição orgástica, impondo-lhe uma maior dedicação em mamar o membro do macho sem dar-lhe trégua.
Retornando à posição anterior, Jefferson pincelou o orifício com seu membro, e com uma estocada firme, rompeu as pequenas pregas do selo, introduzindo sua glande nas entranhas de Jéssica; ela soltou um gritinho, mas, foi contida pelos dedos do macho que foram oferecidos para sufocar a ansiedade e também a dor.
Enquanto ela lambia e chupava os dedos de Jefferson, este avançava com seu intruso para dentro do ânus dela, concedendo pequenos intervalos para que Jéssica se acostumasse com a invasão anal; logo, ela sentiu o escroto volumoso dele roçar suas nádegas abertas, o que dava por concluída a penetração. Jefferson passou a estocar com força, fazendo seu membro descomunal entrar e sair, enquanto descia uma das mãos até a vagina de Jéssica, oferecendo-lhe um apetitoso dedilhado, massageando o clítoris e chegando a meter dois dedos dentro da gruta quente e molhadíssima. Finalmente, o gozo conjunto sobreveio, levando o casal à plenitude do êxtase absoluto.
-Então? O que achou? – perguntou o ser, retirando o dedo da palma da mão de Jéssica, que, imediatamente, voltou a si, percebendo que o ser não usara a voz, mas a mente para comunicar-se com ela.
-Meu Deus! Foi insólito! E parece que tudo foi real! – comentou ela, mesmo sabendo que ele lia sua mente.
-Mas foi real! Em um outro plano …, mas, real – afirmou o ser – Mas, agora você precisa ir …
Antes que Jéssica pudesse dizer alguma coisa, ele tocou o centro de sua testa, e, mais uma vez tudo ficou escuro …, e como se fosse uma viagem mental, Jéssica se viu saindo da dimensão do alienígena e viajando pelo espaço.
-Moça? Ei, moça? – disse a atendente da cafeteria quase aos berros – Você está se sentindo bem?
Jéssica olhou ao seu redor e percebeu que estava de volta à sua cafeteria habitual. Depois de um momento para aprumar sua consciência, ela olhou para a garota com expressão impaciente. “Sim …, sim, estou bem …, escuta …, faz tempo que estou aqui?”, perguntou ela, tentando compreender se o que acontecera fora real.
-O que? Ah, sim! Não faz muito tempo, não! – respondeu a atendente, com uma expressão de estranheza – Eu lhe servi o de sempre e depois disso …, você ficou aí, sentada, parecendo um zumbi …, me desculpe, mas foi isso que pareceu.
Jéssica empertigou-se e pediu a conta; no caminho para casa, optou por pegar um táxi, talvez para evitar uma surpresa que jamais tenha acontecido. Mal dormiu aquela noite, inclusive, porque sentia uma dor muscular como se tivesse praticado um sexo insano (!). E na manhã do dia seguinte, ao chegar ao trabalho, deu de cara com Jefferson, cujo sorriso era mais insinuante que o usual, e ela percebeu que ele não mais ostentava aliança no dedo da mão esquerda.
No elevador, ela ponderava o que estava acontecendo, mas, não obteve uma resposta …, fosse o que fosse, tudo pareceu muito real.