Encontro as escondidas

A água já estava fervendo quando a campainha tocou. Lena se assustou, não era o combinado. Ela pediu discrição máxima. Era para ser silencioso. Secreto.

Da sala Mika gritou: - Lena! Você ouviu a campainha? Será que estou ouvindo coisas? Amiga, acho que estou te dando muito trabalho. Ouço sons o tempo todo. Parecem reais.

Lena sentiu uma pontinha de culpa em ter que mentir para amiga sobre a campainha, mas não teve muito tempo para reagir diferente.

- Amiga, descanse. Deve ser efeito dos remédios. Estou aqui, pode ficar tranquila. – Falou isso enquanto engolia seco e procurava desesperadamente o celular.

Lena estava muito irritada pela campainha, pela mentira que acabara de inventar e pelo sumiço do celular. - Finalmente! – Sussurrou aliviada. – Eu sabia que você estava aqui – falou enquanto destravava a tela do celular vendo 5 chamadas perdidas e várias mensagens não lidas. Era ele.

Conheceram-se em um app há menos de uma semana e até aquele momento não sabia ao certo o que tanto lhe chamara a atenção em Antônio. Afinal, era mais um dos muitos contatos que fizera para passar, com um pouco mais de leveza, o tempo em que estava, obrigatoriamente, confinada em casa por dois motivos: a pandemia de coronavírus – que era pequena se comparada com o agravamento profundo da depressão de Mika, que àquela altura tinha de ser vigiada 24h por dia para que não atentasse mais uma vez contra a própria vida.

Estava um caos.

Lena se dirigiu à cozinha novamente e, muito brava, ligou para Antônio: - Você descumpriu um dos nossos combinados. Suba! – disse rispidamente enquanto fechava a porta atrás de si e aguardava Antônio subir as escadas do prédio.

Lena desceu os degraus apressadamente, mas com muito cuidado, a fim de tentar impedir que o barulho dos sapatos de Antônio acordasse o prédio inteiro, e, antes de cumprimenta-lo, esbravejou aos sussurros: - Não faça tanto barulho, você não está na aula de sapateado! – logo apontou para os sapatos de Antônio gesticulando para que os tirasse e subisse o último lance de escadas de meias. Lena, subiu na frente e Antônio pôde fazer um raio-x completo do corpo dela.

Lena usava meias de cano médio com algum desenho que Antônio não conseguira identificar, uma saia azul marinho de malha, daqueles modelos de tenista. Na parte de cima, vestia um top preto que deixava boa parte do tronco descoberto. Cabelos soltos bem cacheados e volumosos, se não a conhecesse, a julgar pelo smart watch em seu pulso esquerdo, Antônio juraria que Lena tinha acabado de voltar de uma corrida no parque.

Ao chegar na porta de entrada, Lena sinalizou a Antônio para que entrasse rápido e em silêncio. Ao acessarem a cozinha, respiraram aliviados por não serem percebidos por Mika. Lena apontou uma cadeira para que Antônio se sentasse e serviu-lhe uma xícara de chá de frutas vermelhas. O silêncio do ambiente deu espaço para que Lena pudesse refletir o quanto fora grossa com Antônio.

- Agora sim, “oi”. – disse Lena um tanto quanto desajeitada.

- Olá! – respondeu Antônio esperando que Lena começasse a tagarelar, como faziam há dias, virtualmente.

- Lena... – sussurrou Antônio – desculpe-me pela campainha! É que... – hesitou baixinho – Te liguei diversas vezes e nada...

- Quebrou nosso acordo! Qual a parte de “Discrição” você não entendeu? Podíamos ter sido pegos! – Ralhou com Antônio, enquanto tentava, sem sucesso, disfarçar o riso.

Aproveitando a descontração do momento, Antônio revidou:

- Vou ser bonzinho e eximir-lhe de um dos castigos!

Lena deixou escapar um sorriso de canto de boca e reagiu: - Então, para sermos justos, vamos inverter o ônus desse castigo. – disse enquanto bebia um pouco do chá.

Antônio suplicou a Lena, com os olhos, para que começasse os castigos naquele momento.

Lena se colocou de pé preenchendo o espaço entre as pernas de Antônio. Acariciou seus cabelos castanhos, levantando sua cabeça levemente, fitou-lhe profundamente.

Não precisaram dizer uma só palavra. Ambos sabiam exatamente o que queriam desde que se conheceram.

O primeiro beijo só aumentou a tensão sexual que se instalara no ambiente.

Lena continuou de pé, puxou Antônio pelo pulso olhando para a parede logo atrás deles.

- Lena, sua safada!

- Sei cumprir minhas promessas – respondeu Lena enquanto puxava Antônio pela cintura.

A parede fazia parte dos joguinhos sexuais que faziam nas muitas conversas picantes que tiveram. Numa noite fora o cenário perfeito para uma transa quente.

- Era melhor que eu imaginava... - sussurrou Lena. Enquanto isso, Antônio mordia levemente o pescoço de Lena e conduzia um de seus dedos até sua boceta úmida e quentíssima.

- Que delícia, sem calcinha! – aquele foi o sinal para que Antônio avançasse mais, sentiu que ela estava ansiosa por ser tocada.

Instantaneamente, Lena retribuiu o toque, acariciando o membro rígido de Antônio com cuidado. Enquanto o acariciava percebeu que a ponta daquele pênis maravilhoso estava levemente úmida, o que lhe deixou ainda mais excitada.

Queriam muito um ao outro. Com urgência.

Começaram uma sequência de beijos cada vez mais intensos. Antônio tocou os seios de Lena, sentiu seus mamilos intumescidos. A excitação de ambos crescia exponencialmente. Lena beijava Antônio de forma ainda mais lasciva, cada vez mais intensa que as anteriores. Se esfregou nele para sentir seus corpos ainda mais próximos.

A tensão era enorme, afinal, a possibilidade de serem surpreendidos naquela situação tornava tudo mais interessante e perigoso.

Lena ajoelhou-se olhando profundamente nos olhos de Antônio enquanto despia-o.

Apanhou suavemente o pau duríssimo de Antônio e beijou-lhe a cabeça. Lambeu todo o comprimento enquanto encarava-o firmemente.

- Posso? – perguntou Lena, olhando em direção ao pau duro de Antônio enquanto abria a boca levemente.

É um tipo de pergunta retórica a se fazer num momento desses. Então, Antônio carinhosamente apanhou os cabelos encaracolados de Lena e a trouxe para perto de si. Aquela boca que já havia beijado tanto se abria ainda mais para recebê-lo.

Embora estivesse de joelhos, em posição de submissa, Lena encarava Antônio com muita altivez, chupava-o com volúpia, sugava-o ronronando "hmmmmm" de quem realmente sabe o que está fazendo.

Lena insiste chupando Antônio pois sentia que aquilo fazia bem a ambos. Se aproximava cada vez mais e o sentia mais profundamente a cada chupada. Aquela dança parecia ensaiada. Ambos se olhavam de quando em vez para sentirem-se mais conectados que nunca.

Antônio gostava de como Lena o tocava, de como o apertava, de como sua língua era ágil e macia ao mesmo tempo, de como estava molhada e voraz. Àquela altura o tempo parou. Era só Antônio e Lena. Somente os dois.

Lena queria muito mais que uma chupada, queria Antônio dentro dela, com muita força, sem pudor, cru.

Num repente, Lena levanta-se ainda segurando o membro rijo de Antônio e o encara com um sorriso safado de quem está aprontando algo. Logo se coloca de costas para ele de modo a deixar suas costas expostas para que ele a contemple. Rapidamente sente os dedos de Antônio tocarem sua bunda.

E claro, Lena queria mais, muito mais que aquele toque gostoso dos dedos de Antônio. Então o provocou com os próprios dedos em sua boceta, passando-os lentamente na boca e curvando-se para que ele apreciasse toda lascívia de sua mente. Àquela altura, as mãos de Antônio estavam nos seios de Lena, enquanto ela se esfregava insistentemente em seu pau duro. Os dedos de ambos estavam incansáveis.

Antônio também queria mais, não aguentava mais somente tocar com os dedos aquela beldade. Queria possuí-la, penetrá-la, fazê-la gozar!

A ideia era simples: explorar cada cantinho de Lena, chupar seu o clitóris até o gozo vir em sua boca.

Mas era a primeira vez dos dois, jamais fizeram aquilo juntos (pelo menos não fisicamente). Era novo! Ele não conhecia os caminhos de Lena, seus meandros, suas esquinas, os detalhes que levariam aquela mulher a loucura ainda eram misteriosos.

Embora tivesse urgência, embora quisesse consumi-la de uma só vez, sabia que não tinha aquela opção. Aquela mulher queria e estava disposta a muito mais que uma simples gozada.

Já que era muito arriscado atravessarem a sala até o quarto mais próximo, Antônio pensou que aquele seria o momento de uma aventura fora de casa: as escadas, aquele lugar que se viram pela primeira vez tinha uma magia especial e seria memorável.

Entre beijos e mãos, conduziu Lena até a porta de entrada, onde, sem opção, tiveram de escapar rapidamente para não serem surpreendidos. Fecharam a porta de entrada e, por um segundo, observaram se não havia movimento no prédio para continuarem de onde pararam.

Lena estava atônita. Como aquele homem tão gostoso estava lhe conduzindo a tamanha loucura. Tudo bem que já fizera sexo em lugares dos mais inusitados possíveis incluindo banheiros de bares e a ponte Neuf, mas queria ter tido uma ideia melhor que as escadas do prédio para transarem. No instante seguinte aqueles pensamentos se diluíram com o tesão que sentia desde que fora puxada pelo braço sem nem saber quais eram os planos de Antônio.

Simplesmente deixou acontecer. Desceram um lance de escadas e ficaram bem escondidos enquanto se olhavam nos olhos observando se mais alguém lhes fazia companhia. Passados alguns instantes já aliviados, continuaram de onde pararam. Desta vez mais avidamente, com mais urgência. O calor do corpo de ambos os fazia suar e o líquido que escorria das pernas de Lena era tão constante que Antônio se colocou de joelhos e sugou, cada vez mais faminto por aquela fêmea deliciosa, sugou-a sem deixar uma só gota escapar. Enquanto isso as mãos de Lena estavam ocupadas sentindo seus seios rijos avolumarem-se.

Antônio percebendo todo o tesão de Lena avançou. A virou de costas enquanto a tocava na boceta. Fez com que Lena se rendesse com as duas mãos na parece enquanto lhe tocava e levantava-se lentamente fazendo com que ela sentisse seu membro duro por trás.

Com uma das mãos apertou-lhe os seios até que ela gemesse de tesão enquanto ajeitava seu pau entre as pernas dela. Ela continuava de costas entregue enquanto seu pau alcançava a entradinha da boceta mais que suculenta de Lena que suplicava por aquela pica.

Antônio fez questão de provocar Lena: - Quer meu pau?

- Ai delícia, claro que quero! – respondeu.

- Então me peça!

- Eu quero! – pediu Lena, sem acreditar no jogo cruel que Antônio estava fazendo.

- Peça mais – insistiu Antônio enquanto pincelava seu pau entre a boceta e a entradinha do cu de Lena.

- Eu quero muito – insistiu Lena.

- Não é suficiente. Peça mais. – replicou Antônio.

- Vem, mete bem gostoso na minha boceta!

- Você quer pica, safada? Então vou te dar! – em resposta Antônio enfiou todo seu membro rijo na boceta molhada de Lena enquanto usava uma das mãos para tapar-lhe a boca.

- Quer gritar, safada?! – insistiu Antônio – Adoro seu gemido, sua deliciosa, mas aqui não pode... Se lembra da regra? Discrição! – falou enquanto tapava a boca de Lena.

- Hmmmmmmmmm.... – gemia Lena como uma gata manhosa.

Antônio continuava naquele vai e vem sem piedade até que...

Lena se virou, reagindo àquela loucura que acabara de experimentar, puxou Antônio pelo braço e o conduziu de volta ao apartamento. Passaram pela sala silenciosamente e finalmente adentraram o quarto.

- Acha que vai me torturar assim? – Perguntou Lena enquanto fechava a porta com uma mão e empurrava Antônio para a cama com a outra.

- O que tu quer de mim? – questionou Antônio assustado com a invertida que acabara de levar de Lena.

Lena então despiu-se completamente e se deitou na cama convidando Antônio para experimentar seu mel.

- Adoro ser chupada nessa posição.

- Vou te fazer gozar, sua filha da puta!

Antônio iniciou uma chupada deliciosa em Lena. Primeiro pelos grandes lábios, fazendo movimentos lentos com a língua, depois, nos pequenos, e, alcançou o clitóris dela ao mesmo tempo em que explorava lentamente a entradinha do cuzinho de Lena com o polegar. A medida em que Lena respondia positivamente, aqueles movimentos ficaram mais interessantes. "É por aqui", deduziu Antônio enquanto continuava o trabalho.

- Adoro quando me penetra assim com os dedos, safado! Continue! - ronronou Lena feito uma gata no cio.

Aquele foi o sinal para que Antônio insistisse estimulando o cuzinho de Lena enquanto se fartava com o melzinho que escorria de sua boceta.

Antônio percebeu o momento exato em que Lena começara a tremer enquanto pedia mais língua e mais dedo no cu. Era aquela a senha.

O gozo de Lena estava se aproximando e quanto mais Antônio insistia naquele movimento de vai e vem com a língua e os dedos, mais sentia-se entregue e a ponto de gozar.

- Aaaaaahhhhhhhhhhh! Uhhhhhhhhh! Vaaaaaaaiiii, vai, vai, vaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii! – gritou Lena!

- Não para, não páraaaaaaaaaaaa, safado! - Finalmente seu gozo chegou em forma de jatos fortes, que escorreram pela boca de Antônio e o deixaram ensopado.

Houve um misto de surpresa e satisfação para Lena. Era a primeira vez que um “desconhecido” a fazia gozar com tanta força no primeiro contato.

Antônio ficou maravilhado com a potência daquela deusa. Mal podia acreditar no que acabara de experimentar.

Com o membro dolorido de tanto tesão abraçou Lena, a encarou nos olhos e se sentiu muito satisfeito com toda aquela cena.

- Deliciosa, quero que tu goze na minha boca sempre, és tão saborosa...

Lena sorriu enquanto se recompunha e agarrou com força o pau duro de Antônio enquanto o encarava.

- Eu também quero te provar! Quero e vou. - afirmou decidida.

Dessa vez Lena iniciou uma chupada delicada, atenciosa e muito carinhosa. Passou os dedos levemente nas bolas de Antônio, preencheu cada espacinho da boca com aquele membro duro. Foi fundo, até a garganta.

- Annnhhhhh, aaah, aaaaaaaaaaaaaahhhh! - urrou Antônio

- Chupa, safada! Quero encher tua boquinha de porra! - Lena prontamente obedeceu. Chupou ainda mais aquele homem delicioso.

Quando o gozo de Antônio estava se aproximando Lena o olhou firme e, rapidamente retirou aquele mastro rígido da boca:

- Quero leitinho na cara! - Mal terminou a frase e o gozo de Antônio alcançou-lhe o rosto, se espalhando pelos óculos de aro escuro, pelos os cabelos, escorrendo pelo pescoço, seios, barriga...

Deitaram-se abraçados, sorrindo reciprocamente desejando muito mais daquilo.

E tiveram mais, muito mais.



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Comentários


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casalbisexpa Comentou em 01/11/2020

delicia de conto

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keromaduras Comentou em 28/10/2020

Parabéns pelo conto....Votado




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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico srtalena

Nome do conto:
Encontro as escondidas

Codigo do conto:
166646

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
26/10/2020

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2

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