Eu tinha 18 anos, quase 19, quando conheci aquela mina. Estávamos em uma cidade da grande São Paulo, distante, até mesmo, da periferia. Se eu lhe disser o nome talvez a reconheça: Francisco Morato.
Lembro-me de quando nos vimos pela primeira vez: era a manhã de mais um dia corriqueiro e eu estava a caminho do trampo. Peguei aquele trem lotado da Linha 7 Rubi, na labuta, na batalha diária, e quando entrei no vagão... dei de cara com a mina mais gata.
Sua pele era preta, que combinavam com a cor de seus cabelos dreads locks. Seus olhos castanhos, da cor das flores de seu vestido.
Eu cheguei sem jeito, jogado pela multidão de trabalhadores que ali brigavam por um lugar. Ela sorriu, disse “oi”, e eu, encantado com seu sorriso fiquei imobilizado, por um instante, por um segundo.
No decorrer da viagem eu, completamente sem jeito, não consegui falar meia palavra. Mas a fitei de cima a baixo. Gata! Gostosa! Tinha por volta de 1,70, quase a minha altura, e o vestido que usava lhe caia tão bem que eu via perfeitamente a silhueta de seu corpo; seu quadril, sua bunda arrebitada, aquele abdome liso e, seus seios pequenos que me fizeram babar de desejo para chupá-los... eu percebi, logo com um olhar, ela estava sem sutiã!
Na estação Jaraguá o clima esquentou, não apenas pela enorme quantidade de pessoas que adentravam o vagão, mas, porque aquela multidão me trouxe a mina, jogada, arrastada pelas pessoas que brigavam para entrar às 6h30 da manhã de mais um dia paulistano.
A mina ficou na minha frente, de costas, mas usava sua mochila assim como muitas a usam para trazer certo ar de proteção, de seguridade.
Eu mal acreditei quando ela pôs sua mochila no chão e empinou a bunda pra mim.
- Porra! Que fita é essa? Ela percebeu que eu fitava seus peitos? E a agora, o que eu faço? – pensei - Mas que se foda!
Aproveitei o momento e pressionei meu pau naquela bunda gostosa. Ela correspondeu se esfregando em mim, como quem queria ser fodida ali mesmo. Eu, excitado, ofegante, cheguei perto de sua nuca e encostei meu cavanhaque, logo percebi a cara de safada que ela fazia... ela suspendeu sua mão, pegou de levinho a minha que estava no apoio e a conduziu até sua cintura.
Naquele momento eu realmente percebi, a gata que eu tinha encontrado era uma verdadeira safada, ninfeta, ninfomaníaca. Ela gostava de ser encoxada por outros caras no trem, no metrô, onde fosse. Uma gostosa, uma puta. Eu esfreguei meu pau nela aproveitando o balanço do trem em movimento, sussurrei em seu ouvido confirmando: - você é mó safada né? - E ela me respondeu: - e você é muito gostoso.
Eu gozei uma ou duas ou três vezes naquela hora, incessantemente, mais gozadas do que um adolescente quando bate uma punheta no xvideos.
Que mina! Que gostosa! Que puta!
Sete horas da manhã, o trem chega na estação Barra Funda... ela vai embora com a multidão e eu fico, de boca aberta, sem saber se aquele momento foi real ou foi o mero vislumbre de um sonho.
Ela olha pra trás e me dá um sorriso, como quem se despede de um namorado.
Eu a vejo partir...
- MAS PERA AÍ! PUTA QUE PARIU! QUE CARALHO!
- ESQUECI DE PEGAR O TELEFONE DA GATA!
[SALVE! Esse é o meu primeiro conto, rsrs. Espero que gostem! Aceito qualquer crítica construtiva porque ;;; ainda estou aprendendo essa fita de escrever contos hahaha. É uma história real! Aconteceu comigo mesmo e uma ex-namorada. Então... fiquem ligados que terão mais histórias!]