O BANHO
Me deitei na cama sentindo que eu não deveria estar fazendo o que eu estava fazendo. Eu tinha um marido, eu o amava e eu estava ali deitado numa cama de pousada de beira de estrada, pelado e extremamente excitado.
Eu tinha deitado até com a bunda para cima esperando que ele entendesse o recado. Alguns minutos se passaram e Andrew não tinha voltado. Talvez uma fada madrinha tenha me abençoado para que eu não perdesse o bom senso. Ficar pelado na frente dele (na verdade, pedir para ele me despir) foi um ato impensado de loucura.
— Chega, Alexi. Não faça o que te causará arrependimento depois — disse minha consciência.
Mas fiquei deitado com a bunda para cima.
A porta se abriu e me virei para ver o mau caminho entrar e ordenar que ele desse meia volta.
Não era o mau caminho que eu conheci. Era outro.
Um cara bem parecido com ele, mas com cabelos mais cheios e um tanto castanhos e uma barba rala nascendo. Era mais alto e possuía um corpo de quem cresceu trabalhando pesado e não um que foi feito levantando peso nos treinos de soldados. Surgiu sem camisa e carregando uma sacola de pano, seus olhos tinham mais malícia que os de Andrew e seu sorriso transmitia ondas de calor.
E a calça era de um pano tão fino que que marcava bem o que ele tinha entre as pernas. As coxas grossas eram uma bela moldura para aquele volume.
Desconfiei que ele e Andrew eram da mesma família, tanto pelo rosto parecido, quanto pelo tamanho do pau.
— Você não é Andrew — consegui falar.
— Não, mas sou o irmão dele. Me chamo Dimitri, Vossa Majestade. Ele me pediu para fazer sua massagem.
Foi quando lembrei de me cobrir. Puxei o lençol da cama, envergonhado. Talvez tenha mandado o irmão porque percebeu que eu estava carregado de segundas intenções.
— Mas o olhar desse Dimitri também está — minha consciência comentou. E se até ela percebeu, quem era eu para discordar.
Dimitri sentou-se na beira da minha cama e passou a mão nos meus cabelos como se eu fosse um cãozinho assustado.
— Não precisa ter vergonha, Majestade. Eu sei o que você quer.
Eu queria ser fodido e, ao que parece, por qualquer um que entrasse no meu quarto.
— Eu quero um banho e descansar.
— Não quer a massagem? — Dos meus cabelos, ele desceu o dedo pela curva do meu queixo e parou na beirada da minha boca.
— Qu... — não consegui terminar de falar. Seu dedo escorregou na minha boca e fez uma curva contornando meus lábios.
— Quer?
Ele enfiou o dedo como se fosse um pau. E eu queria que fosse um pau. De preferência o dele ou o do irmão. Se fossem como aparentavam ser, eu estaria diante de obras primas que ainda não tinha visto na vida.
Como resposta, afirmei com a cabeça e fechei meus lábios em seu dedo, quase como se o chupasse. Eu sabia que ele tinha perguntado se eu queria outra coisa e não uma massagem. E ele sabia que eu tinha respondido a essa pergunta implícita.
— Se vire.
E ele não precisou pedir de novo e nem precisou pedir para que eu me livrasse do lençol.
Ouvi barulhos de frascos e imaginei que ele estaria pegando loções e óleos. Não era a primeira vez que eu receberia uma massagem, mas seria a primeira que eu estava fervendo de tesão.
Dimitri subiu na cama de forma que ficasse sentado sobre mim. Seus dedos tocaram meus ombros e apertaram de leve. Foi bom. Foi ótimo. Ele sabia o que estava fazendo.
— Você é massagista?
— Eu e meu irmão. Quando não estamos cuidando de outras coisas é assim que ganhamos a vida.
Agora seu toque foi abaixo das omoplatas, no encontro da costela. Seus dedos estavam melados com algum óleo que ajudava a deslizar com facilidade pelas minhas costas. Estava relaxante, mas quanto mais eu relaxava, com mais tesão eu ficava.
— Com o que mais você trabalha?
Dessa vez, ele se curvou sobre mim quase encostando o peito em minhas costas. Daquela forma, senti o pau dele apertar minha bunda. Rebolei inconscientemente.
— Ora, Majestade — respondeu ao pé do meu ouvido. — Eu trabalho ajudando aqui na pousada, cortando lenha, limpando e atendendo o desejo das pessoas.
— Desejos?
— Sim.
E pressionou seu pau na minha bunda. Nem lembrei de Lewis. Ah, sim. Lewis. Eu não deveria estar ali.
Mas a massagem estava relaxante.
Ele voltou a se sentar normalmente e a dançar com suas mãos pelas minhas costas. E sua dança seguia um caminho específico que descia e descia indo de encontro com o começo de minha bunda. Com um toque delicado, ele passou o dedo pelo contorno e depois subiu.
— Está gostando, Majestade?
— Bastante.
Meus olhos estavam fechados para que eu me permitisse apenas sentir aquele prazer. Dimitri levou sua mão para o caminho entre meus testículos e minha bunda e o pressionou. Abri um pouco as pernas com aquele toque.
Ele, então, deslizou o dedo por dentro da minha bunda até encontrar o que ele queria.
— Está gostando, Majestade?
— Sim... sim...
Dimitri deslizava o dedo pela borda do meu ânus sem forçar para dentro. Eu não tinha controle e o sentia piscar desejando que ele colocasse não só o dedo como todo o pau em mim. Mas eu não ia admitir isso em voz alta, não sabendo que eu era casado com Lewis.
— Eu sei o seu desejo, Majestade. Não precisa dizer. — A peste até parecia ter lido meus pensamentos. Desgraça. Não o respondi por questão de princípios.
Ele continuou ameaçando entrar com o dedo e meu cu descontrolou a piscar. Ele queria me torturar, ou pior, queria que eu pedisse. Acho que Dimitri percebeu que eu não iria ceder e mudou de estratégia: simplesmente abriu as bandas da minha bunda e lambeu.
Eu gemi.
Ou gritei de prazer.
Não sei.
Mas depois de longas semanas sem saber o que era sexo além da punheta, aquilo era o céu para mim.
Pensei que ele fosse continuar, mas voltou ao ponto anterior de esfregar seu dedo nas bordas do meu anel.
— Eu disse que sabia o que você queria.
— Eu sei que você sabe. — Olhei para ele por cima do meu ombro. Rapidamente notei que seu pau estava tão duro, imponente, grande como uma barra de ferro. Desculpa, Lewis. Eu não iria conseguir aguentar mais. O pau de Lewis já era grande o suficiente para mim, mas o de Dimitri e de seu irmão despertou meus desejos mais insaciáveis para conhecer e sentar em uma coisa que nem de pau poderia ser chamada. Talvez o melhor fosse o mais chulo dos adjetivos e chamar aquela coisa de tora. — Por que não continuou? — e foi aí que foi para o lixo toda e qualquer vergonha na cara que eu ainda tinha.
— Porque vim para uma massagem apenas, Majestade.
Dimitri ensaiou entrar em mim com seu dedo, mas ficou apenas na promessa.
— Vai... — pedi, mexendo, ou implorando, com a bunda.
— Não, Majestade — ele sorriu mostrando os dentes, cafajeste. — Vim apenas para a massagem e estou massageando.
Ele só iria massagear meu cu. Só passar a ponta dos dedos pelas bordas, ameaçar entrar e depois tirar. E eu iria aceitar de pernas abertas porque eu estava entregue àquele homem. Eu era o Rei, apesar da pouca idade. Poderia mandar que me fodesse e foda-se o Lewis. Mas ele iria me desobedecer e ficar me torturando.
Voltei a deitar a cabeça na cama. Meu cu implorava que aquele dedo entrasse. Eu implorava por rola. Mas só iria ser fodido quando Dimitir quisesse e seu sorriso tinha me dito isso. Eu só precisava rezar para que acontecesse logo.
Eu estava deitado, gemendo, com Dimitri me torturando com seu dedo na borda do meu cu quando bateram na porta.
— Posso entrar? — Era a voz doce e calma de Andrew.
— Pode — Dimitri respondeu por mim já que eu estava sem condições de falar por enquanto.
Quando ouvi a porta abrir, virei minha cabeça para encontrar o outro mau caminho. E para minha surpresa, ele estava nu.
Trazia dois baldes de água morna, um em cada braço, e uma rola — tora — em riste. Eu precisava chupá-lo. Sem se importar conosco, foi até a banheira e despejou a água dos dois baldes. Sua bunda era gostosa, trabalhada e eu adoraria explorá-la com minha língua antes que ele me colocasse de quatro e deslizasse para dentro de mim.
— Como foi a massagem? — Andrew perguntou pegando alguns óleos à beira da banheira e colocando na água.
— Nosso reizinho está relaxado. Podemos banhá-lo.
Dimitri se afastou de mim deixando-me com saudade de seu toque. Foi até a banheira e colocou a mão na água.
— Pode vir, Majestade. Está boa o suficiente.
Me levantei. Meu pau duro já babava e eu não me importava que eles vissem. Era para deixar claro o estado de tesão que eu me encontrava.
— Por que você está nu, Andrew? — perguntei enquanto colocava um pé na banheira. A água estava na temperatura perfeita, mas eu tinha certeza de que não estava tão quente quanto eu.
— Vossa Graça quer que eu ponha uma roupa? — O desgraçado desviou de minha pergunta para que eu falasse o que desejava. Andrew era como seu irmão, mas com um rosto angelical que enganava, enquanto seu irmão exalava sexo.
— Não — respondi e me sentei na banheira.
Dimitri foi para trás de mim, fora da banheira mesmo que eu não fosse detê-lo se ele quisesse entrar comigo, e começou uma massagem normal em meus ombros. Andrew pegou a cuia que estava no chão, aparou a água e jogou em cima da minha cabeça.
— Nós gostamos de agradar os nobres que passam por aqui — ele disse, pegou mais água na cuia e despejou em minha cabeça. Dessa vez, passou as mãos pelos meus cabelos. — Não são muitos, mas de vez em quando chegam aqui.
— Homens ricos, — Dimitri falou ao pé do meu ouvido enquanto apertava meu ombro — soldados, damas e seus maridos. Gostamos de agradá-los para que voltem à nossa pousada.
Fiquei imaginando se todos eram seduzidos como eu fui. E se todos foram tão fáceis como eu.
— Mas nunca tínhamos recebido um rei. Nem mesmo um príncipe. — Andrew derramou outra vez uma cuia d’água sobre mim, mas desta vez sua mão correu dos meus cabelos ao meu abdômen. E de lá correu até a cabeça do meu pau. — Ficamos felizes que seja Vossa Majestade aqui.
— Vossa Graça nos permite agradá-lo? — Dimitri perguntou.
Mais uma vez o sorriso de Lewis apareceu diante de mim, porém minha consciência ficou calada. Então tive que responder a única resposta que eu tinha:
— Sim.
Andrew agarrou meu pau, deu uma apertada e começou a subir e a descer por baixo da água. Joguei minha cabeça para trás. Era a primeira mão que meu pau sentia fora a minha desde seis semanas. As mãos de Dimitri saíram dos meus ombros e correram até a ponta dos meus peitos e deu uma apertadinha, um pequeno puxão, os deixando pontudos, intumescidos.
Andrew acelerou a punheta e como resposta meus gemidos foram ficando mais altos.
— É melhor se conter, Vossa Majestade. Para não chamar muita atenção. — Andrew comentou, mas sua mão não fez nenhum esforço em se conter, então continuei gemendo. — Dimitri!
Dimitri não perguntou duas vezes e já soube o que fazer. Uma de suas mãos saíram dos meus mamilos e calou minha boca.
Sabiamente a mão de Andrew soltou meu pau e começou a acariciar meus testículos. De vez em quando, um dedo escorregava até o períneo como se pedisse passagem. Eu queria dar passagem.
Escorreguei meu corpo na banheira para poder abrir melhor minhas pernas. Olhei para Andrew implorando por aqueles dedos com meus olhos já que minha boca estava tampada. Acho que ele entendeu o recado.
Ele besuntou os dedos em um tipo de óleo e finalmente escorregou pela minha bunda, encontrou meu cu e entrou.
Meu corpo respondeu dando um espasmo, mas Dimitri me segurou na banheira. Era aquilo que eu queria. Era por aquilo que meu corpo implorava por semanas. Seu dedo procurava algo em meu ânus, percorria as paredes, desejosos. Então saiu. Para minha sorte, ele voltou acompanhado com outro dedo. Ambos encontraram o que queriam. Aquele pontinho especial, aquele botão, que quando apertado faz nosso corpo masculino dar um espasmo incomum.
Quase pulei da banheira. Um solavanco de prazer só por ter aqueles dedos angelicais tocando meu ponto especial.
Sorrindo, Andrew passou a me foder com sua mão.
Não chegava a tirar os dedos por inteiro, mas ia até a pontinha e voltava. Ele me olhava com seu rosto angelical, como se fosse um serviçal perguntando se estava fazendo o trabalho corretamente para seu mestre. Meu peito arfando e meus olhos abrindo e fechando diziam que sim. A outra mão de Dimitri procurou meu pau e começou a punhetá-lo. Agora eu tinha dois serviçais com a função de me dar prazer.
Andrew buscou um espaço para colocar um terceiro dedo em mim e passei as pernas para fora da banheira ficando aberto o suficiente para que ele conseguisse.
Eram três dedos entrando e saindo de meu cu e uma mão trabalhando em meu pau.
— Estamos te agradando, Majestade? — Dimitri perguntou acelerando a punheta. Balancei a cabeça confirmando. Eu não poderia falar já que sua mão me impedia. — Que bom que você está gostando.
Andy, meu anjinho, com a outra mão procurou meu peito esquerdo e o acariciou. Em alguns momentos apertava, noutros apenas acariciava, ao mesmo tempo brincando de rodar e enfiar seus dedos até onde conseguia em meu cu. E não eram dedos pequenos. Nada naquele corpo era.
Dimitri e Andrew, trabalharam juntos, no mesmo ritmo até que não aguentei segurar e atingi meu prazer o despejando na banheira.
Finalmente estava relaxado.
Quase que automaticamente, ambos deixaram meu corpo.
— Foi bom servir o senhor, majestade — Andrew comentou.
— Voltaremos pela manhã — anunciou seu irmão — para servir seu café da manhã.
Fizeram uma reverência e saíram do quarto me deixando com desejo de ser fodido, porém satisfeito como eu não estava há algum tempo.
Continua...
O que acharam do safadinho do Alexi?
Adoro essa mistura de prazer com culpa por causa do proíbido, excelente conto
Muitissimo bem escrito.Adorei.Mas...Será que o consorte Alexis não poderá arrajar encrenca?Bem.Eroticamente bem excitante.
Adoro ler essas sagas cheias de tesão e muito bem escrita. Da pra se imagi ar na cena, sensacional. Votado. Aguardando o próximo.
Muito bom amor adorei seu conto, claro que teve meu voto! Leia meu ultimo conto, irei adorar sua visita na minha página, bjinhos Ângela.