Confiei na palavra dele. Mas ainda sim, eu levaria o vinho. Gostava de vinho. Acertemos todos os detalhes, ou quase todos. Não tinha como acertar tudo, afinal, o que poderia e o que não poderia acontecer numa suruba?
Além de cola, a gala nos uniria mais ainda. Eu e Maria nos dávamos bem. Ela tinha o cabelo raspado e se vestia com roupas masculinas. Usava uns brincos legais e tinha muitas tatuagens. Mesmo não usando decote, dava para ter uma noção dos peitões dela. Já a Rosa, era um anjo. Cabelos lisos e loiros, magrinha com as pernas torneadas e bunda empinada. O único defeito era o namorado imbecil, ele era o motivo dela ter demorado tanto para se decidir. Rosa quase não tinha peitos, mas eu ficava duro só de olhar para ela. A Maria também tinha um tesão monstro por essa flor angelical.
Todos se despediram.
Eu e o Henrique pegamos o mesmo ônibus para o Mucuripe. No caminho, falávamos sobre o assunto.
— Quem você quer comer? — Ele perguntou.
— Todas, ué.
— Até a Maria?! — O cara parecia surpreso.
— Ela e o traveco que ela vai levar.
Henrique rasgou uma gargalhada.
— Tu é besta, cara. E na boa, só não vou trepar contigo porque tu não é gay — eu disse.
Ele parou de rir.
— E você é? Não sabia.
— Não me considero gay. Mas às vezes eu deixo eles chuparem meu pau. E outras coisas...
— E tu?
— Eu, o quê?
— Já chupou um pau?
— Não. Mas acho que posso chupar o pau de um traveco.
Ele gargalhou e depois perguntou:
— E o meu?
— O seu o quê?
— Meu pau, Caio. Vai chupar ele?
— Vai te foder!
Mesmo sentindo um tesão explosivo pela Rosa. Cada garota tinha o seu charme. Até mesmo Maria. No início, ela era mais como um amigo. Mas quando surgiu a conversa sobre essa possível suruba. Vi uma possibilidade de trepar com ela. Sendo mais específico: penetrar a buceta dela. Afinal, eu e Maria poderíamos foder a Rosa juntos, mas sem encostar um no outro. O que seria um pouco triste.
Quanto ao tal do traveco, nunca a tinha visto. Apenas contava que fosse gostosa. Em casa, debaixo do chuveiro, bati uma punheta e depois fui dormir. No dia seguinte, eu teria uma nova experiência sexual. E isso era importante.
Cheguei no horário combinado na casa da Manuela. Maria já estava lá. As duas bebiam cerveja. Me sentei no sofá. Era uma casa pequena com imagens de santos católicos penduradas na parede. Uma bíblia grande aberta no salmo 91 e alguns retratos de família. Família essa, que obviamente não estava lá. Pais e irmãos haviam viajado para o interior de origem.
A anfitriã foi até a cozinha e me trouxe uma lata de cerveja. Pedi para ligar o som. Detestava silêncio, isso era coisa de gente morta. Ela colocou funk, o que era melhor que nada.
— Não gosto dessa merda — Maria disse e tomou um gole.
— Vocês roqueiros são osso. O que tem de errado com funk?
— A Maria disse por ela. Não vejo nada de errado com funk. Gosto de algumas batidas e quando a letra fala de putaria. Além disso, dá pra dançar!
— Você diz isso porque é homem. As letras são machistas, isso sim.
— Ué, mas eu gosto! — Manuela disse, animada.
— Porque você é burra.
— Calma aí, Maria. Deixa a Manu. Liberdade para as mulheres, certo?
A Manuela riu, se levantou do sofá e começou a rebolar aquele traseiro durinho, bem na frente da nossa colega lésbica. Maria mordeu os lábios. Faminta, com certeza.
— E agora? Tá excitada, mermão? — Empurrei ela de leve.
Maria apertou a bunda da outra e depois tacou um tapa. A Manu pulou, rindo.
— Aí, sua quenga! Com essa vou no banheiro. — E com essa, ela saiu.
Essa era a minha chance de tentar acertar algum detalhe para quando a putaria pura estivesse rolando com todo mundo. Tomei um gole generoso e ainda senti que faltava mais álcool para despejar as palavras. Meu coração acelerou. Não tinha como perder essa oportunidade.
— Maria?
— Sim? — Ela me encarou com o olhão azul. Eu sorri. Ela parecia uma lunática. Me dava medo e me atraia para morte.
— Tu vai querer comer a Rosa e a Manuela, certo?
— Pergunta idiota. Isso é o esperado, Caio.
Engoli em seco. Essa desgraçada era bruta e imprevisível.
— É que...
— Fala logo, cara. O que tá incomodando? Ciúmes da Rosa?
— Não é isso. Olha, vou falar logo. — Ela tomava mais um gole de cerveja. — Tenho um puta tesão em você e queria te avisar disso para... — Ela se engasgou feio. Tive que bater nas costas dela.
Nesse instante alguém bateu na porta e a Manuela passou pela sala, e foi atender. Quando voltou, com ela, estava o travesti, amiga da Maria.
— Mulher, quase não encontro o endereço. — Ela me encarou. Devolvi o olhar. E a boneca continuou. — Ainda bem que encontrei.
Já recuperada das tosses, Maria se levantou e as duas se abraçaram. Não demorou e logo chegou Henrique com a promessa: a tequila e a Rosa. Depois de muita conversa fiada e bebedeira, descobri o nome da travesti, Sofia. Uma loira com cabelo trançado e silicone enormes. O álcool funcionou num aspecto importante. Todos já falavam sobre sexo e riam feito hienas no cio.
— Gente, vocês são demais! Estou excitada com todo mundo — Sofia disse.
Tentei ver as expressões dos outros. A Rosa ficou vermelha e sorriu. Henrique coçou o ovo. Manu virava uma dose da tequila goela abaixo e Maria me encarava, ela parecia estar puta comigo.
— Caio, chega aí! — A lésbica se levantou e foi em direção da cozinha. Segui ela, ouvindo algumas piadas que pesaram nas minha costas.
Na cozinha, ela colocou a mão no meu ombro e inclinou a cabeça.
— Que porra foi aquela? Não paro de pensar no que tu disse.
— Então, só te avisei porque caso eu tentasse algo contigo, eu não queria ser repelido. Mas tipo, agora que tu já sabe é só me esclarecer se você iria querer ou não. Se for um não, eu não encosto em você. Deu pra entender?
— Acho que sim. — Ela saiu sem aviso e voltou para sala.
Esperei um momento e nada dela voltar. Porra! E minha resposta? Caralho! Ela me deixou no escuro, fui até o quintal da casa e acendi um cigarro para pensar no assunto. A Rosa apareceu.
— O pessoal tá querendo começar.
— Valeu. E você veio me chamar pra me pegar primeiro, né?
Ela ficou calada e vermelha. Joguei o resto do cigarro na areia e votamos pra sala. O Henrique e a Sofia traziam um colchão de casal de dentro do quarto. Os dois o jogaram no chão, perto do sofá. Manuela apareceu com um abajur e o ligou na tomada. Depois as luzes foram apagadas, exceto a do objeto recém ligado. Alguém desligou o som.
— Ei pessoal, acho melhor deixar a música — falei.
— Por quê? — Maria perguntou.
— Os vizinhos podem escutar os gemidos da Rosa.
Ouve uma explosão de gargalhadas. A Rosa agarrou o meu órgão e eu pulei.
— Até que não é pequeno. Talvez eu gema alto mesmo. — Ela sorriu. Dentes perfeitos. Fiquei impressionado com aquela atitude. Viva o álcool!
— Legal! Agora, pode largar meu ovo? Ou quer vê minha gema na tua mão?
O Funk voltou no volume máximo.
As peças de roupas foram espalhadas pelo chão. Tomei mais um gole de bebida num copo, que não era o meu.
Não perdi tempo. De todos os corpos pelados, abracei o da Rosa. Meu pênis estava duro feito aço e cutucava aquela bunda empinada. Mordi e lambi o pescoço dela. Vi Maria chegando e lascando um beijo na nossa queridinha loira. Escutei gemidos.
Olhei pro lado.
Henrique dedilhava a buceta da Manu, enquanto ela engolia o pau da Sofia. A última apertava o bico dos próprios seios. Voltei para minha performance.
Senti o corpo da Rosa dá um sobressalto. Notei a mão da minha colega careca entre as pernas da outra. Meus dedos apertaram os mamilos da flor. Em meus braços, eu sentia a pressão dos peitões de Maria contra o corpo da Rosa.
Deitei no colchão. Mantive as pernas abertas. As duas continuaram trocando caricias de pé. Pensei na possibilidade de ter dois paus e comer as duas com um só movimento de frenesi. A Rosa se virou para mim e caiu de boca na minha rola. Os lábios macios foram como se um anjo de Deus estivesse me devorando no pecado.
Glup! Glup! Glup! Glup!
Fitei Maria com precisão. Ela sorriu com malícia. Fiz questão de mostrar os dentes.
A Sofia apareceu e pegou a amiga de jeito. Puxando aquela cabeça raspada e introduzindo a língua naqueles lábios vermelhos. Empurrou a Maria na cama e o traveco se curvou para enfiar a língua nos lábios de baixo. Maria começou a gemer do meu lado.
Vi Henrique fodendo a Manu de quatro. Os dois mandavam ver. Ela com as mãos apoiadas no braço do sofá e ele acertando tapas naquele bundão do caralho.
O ritmo do funk rolava feroz.
Sofia parou de lamber e cutucou a Rosa, logo ao lado.
— Vamos trocar?
— Vai lá, Rosa. Troca com ela — eu disse, olhando para Maria.
Houve a troca. A travesti começou a chupar meu pau. Já entre as duas garotas, foi a Rosa que sentiu a língua da Maria deslizando na vagina dela.
— Mete o dedo no meu cu!
Sofia parou o serviço e me fitou.
— Vai, porra! Mete o dedo no meu cu — repeti.
Ele meteu.
— Continua chupando aí, né!
Fiquei excitado pra caralho. As pernas da Maria estavam ao meu lado. Em transe, agarrei a coxa dela. Ela não reagiu.
— Tô a fim de comer um cu. — Henrique estava de pé, sozinho, observando tudo.
Sofia abandonou meu pau e foi socorrê-lo. Quem diria? Não imaginava que Henrique encostaria nela. Porém, o cara a beijou. Logo, teve o cuzinho do garoto-fêmea para ele.
Manu se agachou na minha cara. Aquela buceta ficou à centímetros do meu nariz. Lambi o botão, pressionei o meu braço entre nós dois e consegui enfiar dois dedos no túnel molhado. O corpo dela tampou minha visão. Mas alguém estava brincando com meu pau.
Fiquei emocionado. Era Maria. Como eu sabia disso, sem ver? Não era um boquete. Eram duas massas de carne envolvendo minha rola. Eram peitões aquecendo meu camarada.
Parei de trabalhar com Manuela. Dei uns tapinhas e indiquei para ela sair de cima. Assim que vi o rosto da Maria, ela olhava meu pau com uma expressão estranha. Nossos olhos se encontraram.
— Chupa?
Ela negou com a cabeça e veio subindo para mais perto de mim. Ela deitou sobre meu corpo e ficamos nariz com nariz.
— Você me acha gostosa? — sussurrou.
— E como!
A desgraçada mordeu minha boca. Não soltou. Senti a mão dela agarrando meu negócio lá embaixo. A cabeça do pau raspou na carne alagada.
Penetração. Calor. Movimento.
Agarrei aquele seios macios e me inclinei. Minha língua vibrou naquele bico de pedra. As paredes escorregadias pressionavam meu pau, que nunca foi claustrofóbico.
Fodemos gostoso. Houve mais trocas. Meti na Rosa com força, pois peguei ela de quatro. Depois que ela veio pra cima. Ela fez alguns protestos.
— Não, aí não!
— Que foi?
— Alguém tá mexendo em mim.
Estiquei o pescoço e vi a Maria com rosto muito próximo do meu coito com a Rosa.
— É a Maria — avisei. — O que ela tá fazendo? — Quis ouvir a resposta na boca da loira.
— Ela... Ai~i~inn... Ela tá... huumm... Lambendo meu cu.
— Então, deixa ela.
Ao lado, Sofia estava fodendo a buceta da Manuela. Henrique ganhava um boquete da última.
Houveram mais trocas. Comi o rabo do traveco e o beijei na boca. Depois agarrei o pau dela. Bati uma punheta para o cara, mas não tive coragem de chupar aquele brinquedão. Parei com a Sofia e fui me servi de mais bebida. Então quando procurei pela boneca, ela já estava enfiando o pênis na amiga, Maria.
Então, meu pau foi conhecer a buceta da Manuela.
Henrique penetrou a Rosa.
A lista de músicas já estava repetindo nessa altura.
A festa de gala tinha sido um sucesso.
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