Hussein, chefe das milícias extremistas do norte era seu alvo e ainda não chegara ao local tido como secreto onde ele passava as noites sob forte esquema de segurança; ele não era um alvo qualquer para Sirena …, era uma questão pessoal. Repentinamente, uma lembrança veio até sua mente …, uma noite inesquecível em Roma. Parecia uma missão simples, como qualquer outra …, não fosse o fato de seu objetivo ser um homem tão sedutor.
Na suíte de Hussein ele supôs que a conquistara com flores, jantar a luz de velas, vinhos requintados e morangos …, mas era ela que o dominara; e agora era a hora do jogo! Sirena levantou-se do sofá e ficou em pé na frente dele; com um movimento rápido, livrou-se do vestido revelando a inquietante lingerie preta, cujos detalhes enalteciam suas formas exuberantes; a botas de cano longo e saltos finos eram a peça de resistência que fazia os olhos do macho faiscarem ensandecidos.
Quando ele ensaiou levantar-se da poltrona, Sirena pôs o pé calçado sobre seu peito impedindo-o de esboçar reações; com movimentos felinos, ela ficou de joelhos entre suas pernas pressionando a parte interna de suas coxas, enquanto abria sua calça, expondo o membro rijo que pulsava; tendo aquela ferramenta cingida em uma das mãos, Sirena lambeu a glande com esmero, fazendo o sujeito estremecer, gemendo de desejo.
Tão logo foi possível, Sirena amarrou as bolas com uma tira de couro, enlaçando a base do membro e apertando dolorosamente; Hussein grunhiu como um animal encurralado; Sirena sorriu um sorriso maledicente, apertando o membro com força, esfregando-o no vão entre seus seios. Ela mesma pôs sua calcinha de lado, montando o garanhão por sobre seus joelhos e descendo sobre o membro, até sentar-se com um movimento profundo.
Hussein gritou e tentou segurá-la, porém Sirena foi mais rápida, segurando seus pulsos e movimentando-se para cima e para baixo com intensa rapidez; o gozo da fêmea sobreveio em sucessivas ondas, fazendo-a gemer e acelerar ainda mais seus movimentos; Hussein não tinha nenhum controle sobre a situação; Sirena divertia-se com aquela situação: uma mulher dominando um macho ostensivo e viril como se fosse um objeto.
Somente após muitos orgasmos celebrados a viva voz, Sirena soltou as mãos de Hussein permitindo que ele retirasse seu sutiã, deliciando-se com os mamilos durinhos que coroavam um par de mamas ousadamente empertigadas e provocativas; ela segurou a cabeça do macho, afogando sua boca nos seios e acelerando ainda mais os movimentos; e quando Hussein esboçou gestos involuntários que denotavam a possibilidade de um orgasmo, Sirena contraiu seus músculos vaginais apertando ainda mais o membro, causando uma sensação de desconforto que impedia Hussein de atingir o ápice.
Essa brincadeira sádica prolongou-se por tempo suficiente para que ele implorasse a ela que lhe permitisse atingir seu clímax; com um olhar misto de sarcasmo e ironia, Sirena aquiesceu à súplica de Hussein, atenuando suas contrações, até que, finalmente, deixou que ele extravasasse um gozo caudaloso que inundou as entranhas da fêmea; com ele ainda ofegante e com uma expressão exaurida, Sirena libertou seu membro inchado das amarras de couro.
De madrugada, ela acordou ao lado dele, certificando-se de que Hussein dormia profundamente; de modo sorrateiro, Sirena saiu do quarto e foi para o escritório; vasculhou em busca do que lhe interessava …, e conseguiu! Todavia, ao acessar o notebook pessoal, constatou algumas imagens terríveis …, em campos de refugiados e também de prisioneiras …, e entre elas estava Maya!
Sua meia-irmã que recebera do pai o mesmo treinamento e ganhou a mesma técnica, agora, mais parecia um farrapo! Um pedaço de carne a ser oferecida para animais sedentos por sexo! Em algumas das fotos Maya surgia nua sendo seviciada por homens …, homens do exército particular de Hussein. O sangue ferveu nas veias de Sirena e seu ímpeto foi voltar ao quarto de cortar a garganta do cafajeste.
Gravou aquelas cenas em um flash drive e ao retornar para o quarto, percebeu que Hussein acordara; estava tomando uma ducha; sem que ele percebesse, ela entrou no banheiro e avançou na direção do box embaçado pelo vapor; Hussein urrou rouco como um animal ferido ao sentir Sirena cravando suas unhas afiadas em seu peito assim que o enlaçou …, mas, ele gostava de mulheres violentas.
Com arranhões, Sirena desceu suas mãos até o sexo do macho que já encenava um renascimento e tomou-o com força, aplicando-lhe uma vigorosa masturbação, esperando enquanto a ereção se acentuava rapidamente; no momento em que ele se voltou para ela, Sirena ajoelhou-se e tomou a glande entre os dentes fingindo mastigá-la como uma iguaria especial; mesmo sentindo alguma dor, o macho deliciava-se com a boca gulosa de sua parceira.
Sirena apertava as bolas, mantendo a glande entre os dentes, enquanto a outra mão deslizava em torno do corpo do macho, procurando outro alvo; Hussein soltou um grito abafado ao sentir os dedos de Sirena afundarem em seu traseiro, rompendo o selo anal. Naquele instante, Sirena tinha o macho em suas mãos …, e não era apenas força de expressão. Sugando o membro rijo, ao mesmo tempo em que laceava o selo com seus dedos hábeis, Sirena, mais uma vez, não deu trégua e somente parou quando o sujeito contorceu-se sinalizando que o gozo estava próximo.
Hussein ejaculou ferozmente, despejando sua carga na boca de Sirena que a reteve sem seu interior sem derramar uma gota sequer e sem aliviar a pressão anal que fazia no parceiro; por fim, deixou o membro frouxo escorregar para fora de sua boca e exibiu o conteúdo; com um sorriso abusado ela engoliu o sêmen enfiando o dedo mais fundo no traseiro do macho que não resistiu e gritou como um animal ferido. Em seu âmago, Sirena sentia um prazer sádico no que fizera em Hussein …, especialmente depois de ver as fotos em seu notebook. Eles se secaram e retornaram para o quarto onde voltaram a dormir …, pelo menos Hussein adormeceu, enquanto Sirena pensava em Maya, tentando compreender como ela acabara se tornando uma vítima daquele criminoso.
A chegada de um comboio de utilitários fez Sirena voltar para a realidade; apurou sua mira telescópica com visão noturna; mesmo a distância, ela reconheceu seu alvo descendo de um dos veículos e se dirigindo para o edifício onde passaria a noite; acompanhou o cortejo observando as luzes do terceiro e último andar acenderem-se e as cortinas fecharem-se. Imediatamente, Sirena acionou o dispositivo de visão térmica, acompanhando a movimentação do grupo dentro da instalação.
Ela tinha Hussein na mira; bastava apenas um tiro e tudo acabaria; entretanto, uma presença feminina aproximou-se do alvo, trazida pelos seguranças e colocada de joelhos na frente do criminoso; Sirena perdeu o senso, temendo que sua operação estivesse comprometida; naquele cenário ela não conseguiria acertar Hussein sem evitar um possível efeito colateral indesejado.
Ansiosa por não perder a oportunidade, Sirena esforçou-se no tiro de precisão, mas ainda assim havia um risco muito nítido de quem estivesse próximo dele tornar-se vítima; incapaz de decidir, a chegada de um outro veículo vindo pela rua atrás do edifício chamou sua atenção; dele saltaram dois indivíduos, cujo comportamento denotava possuírem treinamento militar.
A invasão foi muito rápida e todo o esquema de segurança foi posto fora de ação; em questão de minutos, os dois homens atingiram o andar onde estava Hussein; a luta deixou de ser armada passando para o embate corpo a corpo; mais tiros e no fim, um dos homens abraçou a mulher e tomou a criança pela mão dirigindo pela saída dos fundos. Estavam embarcando no veículo, quando Sirena percebeu que alguém viera no encalço do grupo.
Assim que ele estava ao alcance de sua mira, Sirena disparou um tiro certeiro derrubando o sujeito. “Excelente mira, Siri!”, ecoou a voz estática no seu rádio comunicador; Sirena reconheceu a voz: era de Millan, seu pai! A escuridão não facilitava a compreensão, mas quando Sirena notou que o sujeito abraçava a mulher e, ao mesmo tempo, acenava para ela; ela não teve dúvidas. O mais rápido que conseguiu, Sirena saiu de seu ponto de observação, atingindo a rua em questão de minutos; ao lado do veículo estavam Millan e Maya, abraçados como um casal.
O beijo tórrido entre Millan e Maya que se seguiu, comprovou a suspeita de Sirena; eles se abraçaram, enquanto Millan dizia que precisava levar Maya para um lugar seguro; antes de ir, porém, Millan esboçou uma explicação para a intimidade com Maya, mas Sirena fez uma expressão facial denotando que nada precisava ser explicado …, o rostinho de sua irmã era a melhor explicação. O trio se abraçou olhando para o corpo inerte que jazia no chão próximo deles …, era Hussein!
Nesse momento, Maya puxou a arma do coldre de Millan e aproximou-se do cadáver; depois de olhar para ele por alguns minutos, ela apontou, descarregando o pente sobre aquele que fora seu algoz …, quando terminou, respirou aliviada; já no interior do veículo, Maya explicou para Sirena que ela fugira do cativeiro, mas foi recapturada, e desde então, aguardava o contato de Millan que era chantageado para fornecer informações em troca da liberdade de Maya; Millan acompanhava Hussein desde Roma. “Eu sempre estive no encalço dele …, através de você!”, emendou Millan, sorrindo para Sirena que recostou-se no banco do veículo e respirou aliviada …, afinal, tudo acabara bem; e além disso sua irmã estava sã, salva e ao lado de seu pai …, de seu homem.
P.S. - Este é um conto fictício, atemporal e sem conexão com a realidade. Espero que gostem!
Sou um leitor voraz e leio de tudo mas o meu gênero preferido é o policial seguido por biografias... Esse seu conto é uma delicia de gênero policial noir ... Uma maravilha pra quem sabe reconhecer... Parabéns! Votadiiiiissimo.!!! Feliz Ano Novo!