PASSADO PARA TRÁS - FINAL ?

CONTINUA...
       Não sei o que houve comigo... parece mesmo que o tom que ele usava quando queria mandar era quase impossível de não seguir. Ele mandava como macho alfa e exigia obediência. Voltei pra mesa com ele. Entreguei os drinks e dei um jeito de colocar minha namorada me abraçando por trás.
       Por incrível que pareça eu, que nunca tinha me imaginado numa situação como essa, orgulhoso como sempre fui... estava percebendo um misto de raiva, frustração por me curvar a ele mas, surpreendentemente, excitação. Isso mesmo. Percebi que ser passivo naquele jogo me deixava excitado.
       Aos poucos fui sacando o que ele queria. Se posicionou ao meu lado, só que colocou a Pri na sua frente, ficando ele e minha Mel na mesma linha, atrás de nós. Como estávamos no fundo da barraca, não tinha mais ninguém pra atrapalhar a ação deles. Minha percepção estava certa. Senti ela me abraçar mais forte, empinando o rabo e afastando as pernas. Certeza que Bruno estava bolinando sua buceta. Era impressionante o que aquele menino conseguia fazer com a gente. Estava fazendo uma linda mulher, na época com 19 anos, e um cara de 20, bem mais velho do que ele, virarem suas marionetes. Me submeti a ser humilhado e ela a ser transformada em um brinquedo dele, isso em menos de 48h que o tínhamos conhecido.
       Foi incrivelmente excitante sentir a respiração dela ficar aos poucos mais ofegante, mais quente... e a tentativa dela em não passar pra mim o fogo que devia estar sentindo entre as pernas foi em vão. Meu pau já estava duro. Ela começou a morder e beijar meu pescoço desesperadamente tentando esconder pequenos gemidos de prazer. Subitamente desvencilhou-se do comedor e pulou pra minha frente me chupando num tesão descomunal, e com as pernas quase cambaleando... não deixou de notar meu pau duro e comentou no meu ouvido:
- Que delícia meu amor... hoje você me paga o que ficou devendo. - Se referia certamente à rápida gozada que dei um dia antes, sem dar chance dela me acompanhar.
       Bruno também veio à frente, chupou Pri com maestria e com um detalhe... enquanto chupava meteu os dedos, que certamente estavam antes dentro da buceta da minha Mel, entre suas bocas... numa provocação absurda a mim e à minha já oficial putinha. Logo percebi que não acabaria ali a noite.
       As meninas saíram juntas pra pegar água, ele me abraçou de lado:
- Cara, sua nêga tá encharcada. Tá muito na minha mão. Você é brother, se ligue.... Vou sair daqui a pouco e a piranha com certeza virá atrás. Tô avisando pq gostei de vc. Nessa hora corre pra chamar seus amigos pra cá. Porque vou gozar na boca da sua puta em algum canto da festa, não quero q eles vejam. Quero é ver ela voltar aqui na cara limpa e te beijar... - Nessa hora ele riu bem escrotamente pra mim.
- Ela não faria nunca isso... - tentei retrucar.
- Cara, vc não conhece a piranha que tem. Basta olhar... e sentir depois o gosto...
       Eu realmente não queria pagar pra ver. Já tinha entendido que ele mandava, que não tinha força pra mudar. Mas, no fundo, achava que ela não teria coragem. Até por causa de nossos amigos ali presentes.
       Elas voltaram, ele deu um tempo, falou algumas besteiras, e saiu dizendo que ia dar um rolê. Eu juro, não deu nem um minuto completo, e Melissa me falou que ia no banheiro. Ainda questionei que ela tinha ido há pouco e tal. Mas ela fez uma carinha sem graça e falou baixinho que talvez demorasse, que agora era outra coisa, dando a entender que faria o numero dois. Assim que ela saiu a Pri virou pra mim e falou:
- Corre e chama seus amigos. Vc sabe o que ela tá indo fazer não é? - aquele fdp devia ter falado algo pra ela, mas ela completou - É sempre assim, achei até que ela ia resistir mais, mas que nada. Não aguentamos ver um macho alfa, viramos todas putas.
- Não sei do que vc tá falando, como assim? - Tentei dar uma de maluco.
- Olha. Deixa de jogo. Tô dando a real e vc não tem tempo pra isso. Deixa de orgulho e arruma um jeito de tirar eles da barraca e trazer aqui pra fora. Ou vão acabar sacando tudo e vai ficar feio pra vc. Corno manso do caralho.
       Meu orgulho durou três segundos. Saí pra pista de dança dentro da barraca e chamei Rodrigo e Bela pra ficarem com a gente lá fora. Inventei algo, nem lembro. Falei logo q Mel tinha ido ao banheiro e Bruno tava com uns amigos que encontrou. Fiquei impaciente quando percebi a demora deles. Deviam ter passado uns 15 ou 20 minutos e nada.
- Vou lá no banheiro ver se ela tá bem..
- Não quer que eu vá ? - Bela falou meio sem firmeza
- Não. De boa. Consigo perguntar de fora. Só ver se ela tá bem mesmo. Tranquilo.
       Fui com o coração a mil. Imaginava o que tava acontecendo, mas não sabia como reagiria ao ver. Passei o olho no salão de dança, bem escuro, n vi nada. No cantinho, numa mesa sentado, estava o moleque. Olhando pra mim com risinho no rosto. Fui adiante na sua direção sem perceber de imediato o que estava acontecendo. Ao chegar um pouco mais perto, ficou bem evidente. Ele sinalizou com a mão aberta pra q eu não avançasse mais, e ficasse no canto meio escondido. Parece até que o fdp esperou eu aparecer pra gozar. Fez questão de tremer o corpo e sorrir vigorosamente, alisando o cabelo de alguém que eu já não tinha dúvidas de quem era. Ver Melissa, minha Melissa, levantando a cabeça do colo daquele moleque, depois de receber seu gozo no meio de um salão que por mais que estivesse escuro certamente algumas pessoas notaram o que aconteceu, me fez ter certeza que se eu quisesse manter meu namoro a relação teria que tomar um rumo totalmente diferente. A única alternativa seria aceitar que ser corno se tornaria meu carma.
       O desfecho da noite não podia ser pior. Ela provavelmente engoliu a gala dele a seu pedido, pois fez cara de nojo primeiro, mas depois abriu a boca pra ele e mostrou a lingua dançando, caindo no riso depois. Me afastei um pouco deles e esperei a vinda da minha puta. quando estava no caminho a abordei dizendo que estava procurando-a.
- Saí agora há pouco do banheiro. Fila muito grande, enorme mesmo. Vem aqui..
       Me puxando com um tesão que eu n conhecia até então ela me chupou com toda volúpia de uma piranha que havia sido testada no limite e ainda precisava ter sua recompensa. Senti raiva, frustração e ,enfim, compartilhei do tesão de ser corno de uma putinha, capaz de seguir ordens de um macho alfa até mesmo para humilhar seu namorado na frente dele. O cheiro e gosto de porra eram evidentes e nauseantes. Mas o tesão me fez retribuir o beijo e até curtir aquele momento.
- Ei pessoal... Arrumem um quarto pra vcs aí... estão animados hein... - Uma risada sacana daquele filho da puta interrompeu nosso beijo. Só pra mostrar que quem estava no comando ali era ele. E que seria assim enquanto ele quisesse...