Como de costume, fui ao seu encontro no período da tarde. Entrei na sala em que você estava, parado próximo à mesa. As cortinas fechadas permitiram que, no momento em que fechei a porta atrás de mim, você segurasse meu quadril com firmeza e me sentasse em sua frente. Abrindo caminho por entre as minhas pernas, me beijou com urgência, segurando meus cabelos entre os dedos e pressionando seu corpo contra aquelas curvas femininas. A cena, que durou poucos segundos mas foi suficiente para bombear nossos corpos de tesão, foi substituída por uma convencional conversa entre professor e aluna. A porta destrancada exigia discrição. O encontro foi marcado para às vinte e duas horas daquele mesmo dia... As paredes do quarto são pretas, e a cama redonda coberta por um lençol de seda vermelho. O rádio invade o ambiente com músicas do Doors e o enche de mistério, acentuado por uma luz bem fraca. Começamos a nos beijar e agarrar fervorosamente. Te jogo na cama. Desamarro o sobretudo que estou usando e ele cai pelos meus ombros, deixando à mostra um corpete de veludo preto, trançado nas costas, e logo abaixo uma calcinha de renda da mesma cor, que não faz questão de esconder o que tem por baixo, aumentando seu desejo. Subo em cima de você, tiro toda a sua roupa e passo a língua pelo seu corpo, até chegar onde quero. Coloco todo o seu pênis em minha boca e o chupo do começo ao fim, olhando fixamente em seus olhos, e não paro até que ele esteja completamente duro. Passo a língua na cabeça, e quando volto a engoli-lo por inteiro sinto sua respiração ainda mais forte. E enquanto minha mão e boca disputam-no com voracidade, você goza, parte na boca, parte em meus seios. Agora é sua vez. Você me vira para cima e arranca a lingerie. Com um acessório trazido de casa, me algema à cama. Nenhum movimento me resta, a não ser abrir bem as pernas para que sua língua deslize para cima e para baixo, deixando-a ainda mais molhada. Ora chupa, ora lambe, provocando arrepios e contorções Aperto as beiradas do colchão com as mãos, e quando minhas pernas começam a tremer e estou a beira do orgasmo, você para. Ajoelha-se, e em um só movimento enfia dentro de mim. Nossos corpos se entrelaçam, e no meio do vai-e-vem ritmado, você chupa meu pescoço enquanto solto gemidos de prazer bem próximo à sua orelha. Peço que me desamarre, e quando já estou de quatro para você, empino a bunda para que me coma com ainda mais força. Gemo alto. Peço que me bata, adoro apanhar. Adoro quando puxa meu cabelo, deixando-me sem ação. Adoro sentir seu pênis entrar e sair de meu corpo, e então ele passa a pulsar dentro de mim, bem fundo, e eu gozo também, gozo como nunca, e experimentamos um momento de êxtase total, em que apenas aquela sensação inexplicável tem importância...
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