*******************
Era a última noite que eu iria dormir na casa de Eduardo, pois vou passar 5 anos estudando em outro estado. Nos conhecemos no sexto ano do ensino fundamental, e a partir desse ano nos tornamos amigos inseparáveis, apesar de querer ser mais que um amigo para ele.
Tínhamos acabado de sair da festinha de despedida que meus pais organizaram e o plano era passar a noite toda jogando vídeo game na casa dele, mas não foi exatamente isso que aconteceu quando chegamos.
Era por volta das 21h quando entramos em seu quarto, provavelmente sua mãe já estava dormindo, pois não a vi.
__ Preparado pra perder pra mim, como sempre? - Edu falando rindo.
__ Hoje não. Vou embora amanhã, então tu tem que deixar eu ganhar. Isso vai ser meu presente de despedida.
Ele parece não aceitar a ideia.
__ Tá bom - Fala isso, mas sei que ele é muito competitivo e não vai me deixar ganhar.
Enquanto vou ligar o vídeo game e colocar nosso jogo favorito - "Mortal Kombat"-, Edu pega alguma coisa embaixo da cama. Logo percebo que são bebidas.
__ Estava doido pra tomar uma na tua casa, mas lá só tinha refri. Hoje tu vai encher a cara junto comigo, né? - Risos
__ Tu sabe que eu não bebo - Falo sentando na cama.
__ Mas morre de vontade.
Ele tinha razão, só não ingeria bebidas alcoólicas porque meus pais não permitiam. Eu só tinha 16 anos, não tinha tanta liberdade quanto Edu, que já tinha 18 anos.
__ Eu viajo amanhã, não posso estar de ressaca.
__ Mas é só à tarde. - insiste.
__ E se minha mãe perceber que bebi ? - Falo preocupado, mas quase cedendo à ideia dele.
__ Não vai dar em nada. Tu vai embora mesmo. - Ele fala com voz de deboche.
Acabei cedendo.
Edu sentou ao meu lado na cama me dando uma bebida, se preparando para jogar. Tomei o primeiro gole ao mesmo tempo que ele. Diferente dele, faço uma careta ao sentir o álcool descendo pela garganta. O gosto era péssimo, mas mesmo assim continuei bebendo.
__ Quem for derrotado toma uma - Eduardo fala segurando uma gargalhada interna, pois sabia que, na maioria das vezes, eu iria fracassar.
Aceitei sem resistência. Sempre eu acabava fazendo tudo o que ele queria pois eu era obcecado por aquele garoto. Para Eduardo, éramos apenas bons amigos, mas eu queria mais que sua amizade, muito mais... Queria beijar sua boca, beijar todo seu corpo másculo e chupar seu pau até encher minha boca de porra. Sentia inveja de Edu, pois eu era contrário dele. Corpo de adolescente ainda, magro e um pouco mais baixo que ele.
Porque eu estava pensando aquelas putarias naquele momento ? Sempre que imagina seu pau em minha boca ou ele me fodendo de quatro em cima de sua cama, eu reprimia esse desejo, pois ainda estava na fase da autoaceitação. Mas naquele instante eu estava me permitindo à imaginar tudo que eu sempre quis. Talvez tenha sido o efeito do álcool ou a tristeza que me corroia por dentro ao lembra que pela primeira vez eu iria passar tanto tempo longe do meu primeiro amor. Será que era amor mesmo ? Ou era apenas uma paixão adolescente ou até mesmo uma obsessão? Não sei !
__ Vai ter que beber outra vez, nem pense em arregar. - Ele fala ao me derrotar pela quarta vez seguidas.
Bebi outra vez. Porém, não estava me importando, pois ele sempre tomava junto comigo. Minha cabeça estava girando, não estava conseguindo me concentrar mais no jogo. Mas mesmo assim ganhei um round, tenho certeza que ele me deixou vencer.
__ Finalmente. - Falei, provavelmente, com a voz embriagada.
Ele sorriu, pegou o litro ao lado da cama e o virou na boca, deixando-o vazio. Não sei quanto tempo passamos fazendo essa brincadeira, mas sei que bebemos pra caralho.
Por fim, Edu joga o controle na bancada e vai pegar algo em baixo da cama de novo. Muito provável que ele tenha comprado essas coisas escondido da mãe. Dessa vez, ele se levanta com uma garrafa de vinho e rapidamente coloca. Nunca senti tanta inveja de uma garrafa, era para EU estar grudado em sua boca, e não aquela maldita garrafa.
__ Quer ? - Ele me pergunta ao perceber que eu estava encarando a garrafa.
( Me dá, por favor, eu preciso sentir o gosto dos teus lábios, já que não posso beijá-lo. Mas se quiser me beijar fique a vontade, eu sou todo seu. )
Estico o braço, sem falar nada, pegando o vinho da sua mão. Viro a garrafa na boca, passando um bom tempo bebendo. A intenção era impressionar Eduardo ( e sentir melhor o gosto da sua saliva ). Ele apenas me observa com um sorriso no rosto. Quando tiro a garrafa da boca, percebo que bebi mais da metade do líquido.
__ Caralho, cuidado para não virar alcoólatra. - Edu fala em tom de brincadeira, aparentemente, bêbado também.
__ Toma - entrego a garrafa a ele e me deito na cama de barriga pra cima, observando o teto da casa.
Edu toma o resto do vinho que restou, enquanto desliga o video game. Não tínhamos mais cabeça para jogar.
__ Vai mais pro canto - fala deitando ao meu lado, olhando para o teto também.
Nossos corpos estavam grudados, pois a cama era pequena, eu sentia sua respiração pesada por causa do álcool. Me controlo para não ficar excitado.
__ Edu, não quero ir embora amanhã - Falo um pouco triste.
__ Então não vai - caímos na gargalhada após ele falar isso. Não sei porque. Na verdade sei, estávamos completamente alcoolizados.
__ Cara... - demorei um pouco para continuar - eu gosto muito de tu.
__ Eu também. Tu é como um irmão pra mim. - Agora estamos mais sérios.
(Irmão? Eu quero que tu me foda, porra. Tu sendo meu irmão isso nunca vai acontecer. Por isso, ESQUECE ESSA HISTÓRIA DE "IRMÃO". Me beija logo até eu ficar sem ar, me coloca de quatro e arregaça meu cu ).
__ Mas eu gosto de tu de uma forma diferente - As palavras saíram da minha boca sem dificuldade. Se eu tivesse sóbrio nunca falaria isso, mas naquele instante eu não estava me importando com mais nada.
__ Diferente como ? - Ele me interroga.
( eu te amo, caralho. EU TE AMO! )
O silêncio toma conta do ambiente. Apesar de estar bêbado, não conseguia falar que o amava e que estava apaixonado por ele.
Finalmente tomo coragem e o respondo fisicamente: coloco minha mão em sua coxa, subindo até a virilha lentamente. Logo ele entendeu a minha resposta, já que tomou um susto ao sentir minha mão subindo. Meu coração estava acelerado. Não estava acreditando no que estava fazendo, mas já que tinha começado eu estava determinado a ir até o fim.
__ Para com essas coisas, Vittor . - Edu fala tirando minha mão de sua perna.
( Não paro. Eu preciso sentir tua rola na minha boca urgentemente).
Insisto, mas dessa vez pondo minha mão diretamente em cima do seu pau. Ele dá um leve pulinho, colocando sua mão em cima da minha rapidamente. Mas, para minha felicidade, Edu não a tira do seu pênis. Movimento minha mão por cima da sua bermuda e logo sinto algo crescendo dentro dela. É enorme e mais grosso que o meu. Sim, faz um bom tempo que somos amigos, mas nunca ficávamos sem roupas na frente um do outro, por isso não sabia como era seu pau.
Edu larga minha mão, me deixando livre para fazer o que quiser. Não perco tempo: me viro de lado na cama, socando minha mão dentro da sua bermuda. Ouço ele dar um gemido baixinho ao sentir minha mão tocar seu membro quente. Não me controlo e me masturbo também, porém bem devagar, pois queria que aquilo durasse o máximo de tempo possível. Nossas respirações pesadas de tesão, impediam que o quarto ficasse completamente silencioso.
Punhetar meu amigo é extraordinário, mas eu quero ir além. Em uma passe de mágica, abaixo sua roupa, expondo seu pau branquinho e pentelhudo, com algumas veias saltadas pela extensão do corpo. A cabeça rosada estava toda babada, isso fez minha boca encher de água. Desci em direção a seu pau e passei a língua na cabecinha para sentir o gosto salgado do mel que saía de sua rola.
__ Caralho. - Ele susurra quando dou uma sugada na cabeça do seu pênis.
Nesse momento já tinha parado de me punhetar para não gozar tão rápido e estava entre as suas pernas praticamente de quatro e ele permanecia na mesma posição com os olhos fechados.
"Caralho" " Caralho" "Caralho".
Sua voz cheia de tesão não saía mais da minha cabeça, me deixando ainda mais excitado. Com isso, tentei engolir todo seu pau, mas obviamente engasguei, haja vista que, além de ter um tamanho "grande", era o primeiro pênis que eu saboriava. Decidi ir com calma: segurei seu pau na base, deixando-o apontado para cima, e caí de boca nele lentamente, sentindo cada centímetro invadir minha boca. Iniciei um vai e vem lento, mas com o passar do tempo fui aumentando o ritmo, o que fez sua rola pulsar várias vezes dentro de mim. Comecei lamber e cheirar todo seu pau, até chegar no saco, fazendo ele suspirar. Voltei a chupa-lo e, enquanto pagava um boquete delicioso para meu melhor amigo, eu acariciava todo seu corpo por baixo da camisa, fazendo-o dar espamos espontâneos.
Apesar de Edu não querer me olhar nos olhos, eu fazia questão de observa-lo. Ele mordia os lábios fazendo expressões de prazer, me deixando louco e ainda mais confiante para continuar, pois isso significava que ele estava gostando.
Sinto suas mãos segurar minha cabeça e quase meu coração para ao ver ele me observando com uma cara de macho safado. Agora sim, estou completamente satisfeito. Meu amigo me força a aumentar o ritmo do boquete, ao mesmo tempo que olha nos meus olhos. Em poucos segundos ele está fodendo minha boca verozmente, fazendo-me lacrimejar. Sinto que ele está prestes a gozar, o que me faz iniciar uma punheta em mim novamente, com o intuito de gozar junto à ele.
Sua respiração está mais pesada do que antes, seu pau incha dentro da minha boca e ele começa gemer baixinho. Edu fode minha boca ainda mais rápido e goza fartamente nela, se controlando para não urrar de prazer, afinal, não podíamos acordar sua mãe. Tentei engolir tudo, mas não consegui, pois o gosto não era tão bom quanto eu imaginava. Tudo isso me deixou maluco tesão, o que me fez explodir, sujando a cama e suas pernas de porra. Minhas pernas ficaram fracas, nunca tinha tido um orgasmo desse antes.
Saio de cima dele, voltando para meu canto apertado. Edu vira suas costas para mim e eu grudo nele, tentando ficar de conchinha. Porém ele se afasta rapidamente. Acho que entendi. Deito de costas para ele também. Eu estava exausto e destruído tanto pelo álcool quanto pela gozada, acredito que Edurado também, por isso adormecemos em questão de segundos, detalhe: sem trocar uma palavra. Normalmente, quando passo a noite em sua casa, eu durmo em um colchão ao lado da sua cama, mas hoje é um dia incomum.
******************
__ Ei, porra, tá surdo ? - Eduardo fala ao meu lado apenas de toalha, me trazendo de volta ao presente.
__ Desculpa, cara. O que foi que tu falou mesmo?
( Meu Deus, que corpo perfeito. Edu, se quiser me comer fique a vontade )
__ Estava perguntando se tu queria ficar pro juntar. - Antes de eu falar algo, ele continua - Chamo minha namorada e jantamos nós três juntos. Aproveito pra te apresentar à ela.
( Desgraçado, como assim, tu tem uma namorada?)
Confesso que isso me abalou. Mas talvez seja melhor dessa forma, assim não corro o risco de perder o controle e atacá-lo novamente.
__ Claro que quero. Mas tenho que ligar para meus pais pra avisá-los - Falo me retirando do quarto, deixando ele se trocar à vontade.
Off: Ficou longo, né? Mas quando me empolgo para escrever é esse o resultado kkkkk Tenho que confessar uma coisa, eu tenho 3 contas aqui no site, mas abandonei elas pq vocês ficam me pedindo continuação dos contos. Tenho preguiça de escrever ;-; mas prometo que vou tentar escrever a continuação desse. Então votem ;)
Quero continuação
Pois eu adorei e quero sim que vc continue! Estarei esperando o restante dos contos
Tinha potencial pra ser um puta conto bom, mas a narração pecou feio...