O anuncio estridente e por que não dizer constrangedor chamava a atenção do casal Roberto e Ana; era uma sobreloja que ficava acima de um sex shop no centro da cidade, lá estava a “clínica de estímulos sexuais neurais” ou algo do tipo, lembrou Roberto ter visto algo assim no jornal, uma novidade trazida por coreanos talvez, parece que eles colocavam alguma engenhoca da sua cabeça e lá fazia você se vê e se sentir transando em algum lugar como uma praia, talvez dez anos mais jovem.
Roberto: Uma babaquice... - Ele disse.
Ana: Isso? Pelo o menos deve ser legal... Retruca a esposa batendo com seu pé no chão e cruzando os braços.
Roberto: Oh mozão... Já pedi desculpas né? - De volta aquela discussão.
Ana: Porque não entra ali? Você não me nota, aliás SE eu aparecer na sua fantasia né? Ontem te peguei vendo pornô de novo seu pervertido, hoje me traz para esta merda de lugar para comprar coisas para SUA festa, por ser mão de vaca e quem sabe LÁ você encontra a puta dos seus sonhos? - Ela esbravejou.
Roberto: Olha amor, vamos ver qual é a desse treco, pode ser divertido, depois a gente ri um pouco até porque deve ser igual a um vídeo o game idiota né? - Ele ponderou tentando com as mãos fazer com que ela falasse mais baixo.
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Roberto: E então? Boa tarde... Como funciona isso aqui? -Ele chega em passos lentos, olha para os lados, detestaria encontra um conhecido ali, havia uma única recepcionista asiática com seus olhinhos puxados e seu sorriso encantador lhe retruca em alto astral.
Asiática: BOA TARDE CASAL! Bem vindos a I.A.P.S__ Sua Inteligência...) enquanto a jovem continuava o discurso similar ao do anuncio, Roberto cutuca sua esposa de um jeito nada discreto.
Roberto: Ela é um robô né? - Ele sussurra.
Ana: Para de ser Idiota Beto! - Respondeu pondo a mão no rosto de vergonha, até que finalmente a atendente chega no que ele queria ouvir, preços.
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Asiática: Então senhores... Lembrando que todos os nossos clientes devem ser acima de 18 anos de idade, guardarem seus respectivos dispositivos eletrônicos, incluindo celulares e objetos de metais dentro do guarda volumes, assinarem um termo não serem portadores de doenças cognitivas e por apenas R$ 69,99 terão direito a uma experiência de 30 minutos. Basta se deitar na cadeira e um dos nossos colaboradores vai até vocês e coloca o dispositivo neural e depois os deixaram sozinhos na cabine para apreciar o prazer! Hihi...
Roberto e Ana se encaram por um instante de um jeito de quem apenas entendeu o preço e o lance de guardar as coisas no armário. Roberto encara aquela recepcionista de forma desconfiada, nossa, como as bochechas dela não doíam de tanto que ela mantinha aquele maldito sorriso? Na boa, ela era um robô e ele tinha quase certeza.
Roberto: Vem cá o... - Ele diria “moça” talvez.
Asiática: Yujin senhor - Ela o interrompe apontando para o crachá.
Roberto: A claro... Yujin. Tá, ai! Cá para nós, o lance da putaria? Digo, as coisas que aparecem lá? Vocês veem o vídeo? Os colaboradores? -Ele pergunta e se debruça no balcão a procura de engrenagens ou parafusos, mas ela parecia tão real.
Yujin - Não senhor! Não há vídeos, é apenas um dispositivo que aumenta o que o usuário imagina, seus detalhes, as pessoas, seus cheiros...- Ela diz sem nem se desconcentrar.
Roberto: Os cheiros também!? - Ele a encara cafungando para ver se a suposto robô possui algum “cheiro”.
Yujin - Sim! Os cheiros também Senhor! - Até que Ana de saco cheio interrompe a estupidez de seu marido, o puxa pelo braço e diz:
Ana: Ai que vergonha Beto, vamos logo e quando acabar a gente se encontra aqui, que saco!
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Dois homens baixos e asiáticos assim como Yujin os recebem no corredor que levava as cabines. Não é possível que não era robôs – Ele pensou discretamente, mas já estava ali mesmo. Acenou para sua esposa enquanto a via caminhar para a “Cabine 1137” enquanto ele foi encaminhado para a respectiva “Cabine 1220”. A cabine em si era uma sala grande para um ambiente considerado “individual”, suas paredes acolchoadas cor de gelo e seu piso branco reflexivo davam um ar elegante; possuía uma cadeira branca reclinável com detalhes em luzes azuis de aspecto futurista, o cliente é recomendado retirar os calçados e apenas se deitar, ao fazer, um gel é aplicado em sua testa e nuca, até uma touca cheia de plug's que se colocavam por todo o crânio era facilmente instalado pelo colaborador silencioso como um lince. Óculos de realidade virtual eram sobrepostos na face do usuário, logo o colaborador saia e aparentemente um estranho frio é sentido tanto por Roberto quanto por Ana até esta sensação passar por completo e a experiência de realidade virtual ser iniciada.
??? ??? ???
Ana: Aonde eu estou? - Ela pergunta confusa.
I.A: Aonde gostaria de estar? - Disse um ser de luz de silhueta fantasmagórica.
Ana: Não pensei direito eu acho... Quem é você?
I.A: Sou seu assistente virtual da I.A.P.S... Serei seu guia e auxiliar dentro da sua fantasia criada até um certo momento, depois o resto é com você.
Ana: Hum... Bizarro. Você tem que ser esquisito?
I.A: Não necessariamente, posso assumir a forma e o nome que quiser e te levar a onde quiser, com quem quiser.
Ela sorriu de um jeito sacana, gostaria de transforma-lo naquele ator favorito ou quem sabe em um homem elegante, mas não podia perder tanto tempo com aquilo e decidiu:
Ana: Certo. Eu quero que você pareça um nerd baixinho e cabeçudo, odiaria você ser bonito e isso iria me desconcentrar. Quero te chamar de Merlin!
Merlin: O mago? Sugestivo.
Ana: Não é esquisito... Tá mude, vou te chamar de Marlon. E eu gostaria de estar em uma “balada liberal”, sabe aquelas onde os casais transam? Gostaria de saber o que tanto meu marido gosta de olhar já que é viciado em pornô ne?!
Marlon: Afirmativo.
??? ??? ???
Roberto: Oh porra... Não é que esse treco é igual vídeo o game mesmo? - Disse se impressionando com o vácuo do lugar girando seu corpo em 360º no próprio eixo.
I.A: Olá Sr. Roberto.
Roberto: AH CARALHO DEMONIO! QUE SUSTO! Quer tomar um soco o gasparzinho?
I.A: Eu sou intangível senhor. Sou seu assistente virtual da I.A.P.S... Serei seu guia e auxiliar dentro da sua fantasia criada até um certo momento, depois o resto é com você.
Roberto: Ham... Então seu nome é “Intangível”?
I.A: Negativo senhor. Posso assumir a forma e o nome que quiser e te levar a onde quiser, com quem quiser.
Por um momento a I.A o encara sem saber definir os movimentos de Roberto, procurou no seu banco de dados até identificar uma dança típica de codinome “sarrada”, ele a fazia repetidas vezes até que.
Roberto: Era isso que eu queria ouvir! "Ham, ham... Toma, toma..." Então, quero que você assume a aparência daquela advogada gostosa que está cuidando do caso da minha mulher, já que você lê mentes... Sabe como ela é... Bruna é o seu nome. E quero ir até uma casa de swing...
Bruna: Afirmativo. - Ela responde simulando a voz feminina que estava na mente de Roberto.
??? ??? ???
A fantasia de Ana começa com ela entrando no clube, estava de mãos dadas com seu marido, ela sorri de um jeito singelo, estava feliz por estar ali, apesar das reclamações, bom saber que o homem que amava estava com ela. Ambos entram tímidos, anunciando em seus olhares curiosos que eram novatos ali. O ambiente era escuro, pouca iluminação, destacando apenas duas mulheres em pole dance e dois homens musculosos em um show de gogo boys para uma plateia de mulheres no que parecia ser uma despedida de solteira. Mal entraram e Beto soltou a mão de Ana dizendo que precisava ir ao banheiro, e isso a emputeceu, seguiu atravessando as cadeiras até tentar parar em um bar, cega de raiva, pediu um martini.
Ana: Na boa, Beto eu te odeio! Deve ter ido filmar algumas fodas, aquele viciado em pornô do caralho... Nem aqui isso muda.
Barman: Péssimo lugar, para sentir ódio não é Senhora Ana? - Disse o barman com uma voz familiar lhe dando um susto a ponto de ela cuspir o gole de seu martini.
Ana: Marlon?!
Marlon: Afirmativo senhora.
Ela solta uma risada, retomou seu martini, fintou Marlon esfregando as taças com aquele jeitinho robótico, o olhou com aquela roupa de barman e até que dê certo ângulo aquele nerd não parecia ser de todo ruim, ao menos cogitou. Ela passou a girar seu olhar para o ambiente tentando entender o que tudo aquilo atraia as pessoas.
Ana: Gente to passada...
Haviam várias pessoas dançando no salão, bem ao fundo se destaca um sofá vermelho e aveludado, lá estava uma moça, magrinha, alta, pele bem negra que destacavam seus dreads loiros harmoniosamente caídos para a esquerda, seu vestido estampado em onça dava lhe um ar de dominância, ela flerta com os dois rapazes, seus lábios carnudos sorriem maliciosamente parecendo ter aceitado uma proposta indecente. Ana estava ali, estática, paralisada diante do poder de sedução daquela estranha, ela se levanta, alisando o queixo de dois homens atraentes, aponta para o mais jovem, mas senta sobre o colo do mais musculoso, o jovem se ajoelha diante dos dois deslizando sutilmente a calcinha dela a colocando de pernas abertas com calma e destreza, levanta um pouco o seu vestido, sim, ele sabia o que estava fazendo e em poucos segundos lhe arrancava gemidos. O mais forte é claro, acaricia seus seios mordendo seu pescoço, beija sua boca lhe arrancando mordidas de lábios, coloca o seu pau para fora e a faz masturbar seu membro grosso e robusto. Ana tenta virar o rosto meio tímida, suas bochechas coradas e sua calcinha úmida indicavam um tesão difícil de disfarçar, o trio se levanta aos beijos e caricias, a mulher olha para Ana com um sorriso convidativo, depois os três adentram a um corredor misterioso.
Marlon: Bom essa é minha deixa.
Ana: Espera! O que? Aonde você vai?
Marlon: Seus níveis de excitação indicam que você deseja seguir aquele trio e eu não posso intervir senhora.
Ana: Que-Quem? Eu? Minha fantasia era que meu marido voltasse a me notar e não só se contentar com aqueles vídeos entupidos, eu não entendo qual meu problema...
Marlon: Bom, segundos meus dados fornecidos por sua consciência, ele gosta de ver cenas de sexo, não é? Então... Você sabe como fazer ele te notar.
Ela se vê reflexiva vendo seu assistente virtual sumir em um piscar de olhos.
??? ??? ???
A fantasia de Roberto começa com ele entrando no que ele imaginava ser o clube de swing, de início, uma surpresa, Ana estava ao seu lado de mãos dadas. Logo Ana? Ele se perguntou, sua esposa conservadora de quem sempre esperou “pavor de putaria” em um lugar como esse? Talvez uma tentativa de se aproximar dele, o que por sinal era bom, ele a amava, embora tivesse dificuldades em falar sobre seus fetiches com ela. O ambiente era bom, possuía música boa, dançarinas no palco, mas onde estava Bruna? Enfim, deu de ombros. Ele sabia que irritaria sua esposa, porém mal havia chegado sentiu uma puta vontade de mijar, falou com Ana e correu sabendo que ela ia reclamar, o banheiro estava vazio e tranquilamente ele se dirigiu ao mictório, assobiando se vira para ao lado.
Roberto: Ahhhhh FILHA DA PUTA! Se você não tivesse com aparência de mulher te dava um soco! - Disse depois de olhar para o lado e ver sua assistente virtual; Bruna bem no meio do banheiro masculino, o susto o fez mijar as paredes e errar o mictório.
Bruna: ...
Roberto: Como tu entrou no banheiro masculino demônio?
Bruna: Eu sou invisível, inaudível e intangível para todas essas pessoas, exceto para você Sr. Roberto, exceto é claro se o senhor me solicitar entrar na sua fantasia fisicamente.
Ele olhou para Bruna, havia assumido a aparência de seu imaginário, uma mulher alta, cabelos castanhos até os ombros, bunda grande e arredondada que casavam harmoniosamente com suas coxas grossas de quem pratica corrida todas as manhãs, os óculos sobre a face sisuda lhe davam um tom mais sexy. Ele assentiu com a cabeça alisando seu queixo.
Roberto: Quer saber? Vou te dar uma “Solicitada” mesmo! Mas tu vai fazer o que eu mandar?
Bruna: Segundo meu banco de dados de suas predileções sexuais, você possui o desejo por uma mulher promiscua, alvo do desejo de vários homens junto a você. Eu posso transar com vários homens na sua frente, talvez três ao mesmo tempo? Ser duplo penetrada, chuva de esperma... O que o senhor preferir?
Roberto: Sério?! Digo... Pode ser então. Certeza que ninguém te ouviu né?
Bruna: Afirmativo.
Ele sinaliza para que I.A tomasse a sua frente e o guiasse. Sabendo estar em um “jogo pornô interativo”, sentiu não estar traindo sua esposa. Caminhou em passos lentos olhando para a bunda de Bruna até outra cena lhe chamar atenção.
Roberto: Mas que porra é essa?
Em sua visão, ele percebe Ana em um bar flertando com um “quatro olhos”, trocando palavras enquanto aprecia a uma transa a três a poucos metros dali. Sempre viu sua esposa com um comportamento mais conservador, previsível, jamais imaginou ela tendo qualquer movimento libertino, que dirá, dar mole para outro homem e ao ver aquilo, ficou com raiva, possesso, confuso e talvez...
Bruna: Com tesão?
Roberto: Não porra. Não viaja!
Bruna: O que explica sua ereção?
Roberto: Adrenalina! Sua bunda! Sei lá! Olha lá! Ela está entrando naquele corredor para que? Ana! Ei! Vamos lá Bruna!
Bruna: ...afirmativo.
De um jeito todo atabalhoado, Roberto tenta atravessar o mar de gente que dançava ao som daquela música eletrônica pedindo licença e derrubando bebidas alheias atrás de sua esposa.
??? ??? ???
A fantasia de Ana segue quando ela adentra ao misterioso túnel escuro, ao caminhar, percebe que dava acesso a várias salas com vidros grandes onde casais praticavam os mais inúmeros atos sexuais, mas ela segue magnetizada por aquele trio, eles entram em uma das salas, estava aberta, emitia uma luz rosa e convidativa que a atraia feito mariposa ao fogo. Lá estava uma cama espaçosa com um lençol bordô. Os rapazes estavam deitados com um olhar de desejo, fintando cada parte do corpo de Ana, a mulher misteriosa se aproxima, sua energia sensual lhe congela impossibilitando de se mexer, ela vem arranca-lhe um beijo de Ana que cede sem menor hesitação.
Mulher: Sabia que viria. Bom, são todos seus.
Ana: Espera! Quem são eles?
Mulher: Haha. Ana... Isso importa?
Ana: Aquele vidro ali? Alguém vai estar observando?
Mulher: Me diz você... Quer que ele te observe?
A mulher abre um sorriso, caminha elegantemente até a saída deixando Ana a sós com os homens, ela olha para aquele vidro velado, não dava para ver quem estava lhe observando, mas ela sabia, sentia que ele estava ali ou melhor, queria que ele estivesse. Ela estava de vestido preto, era baixinha, pele branca, um pouco gordinha, mas lhe dava vantagem em ter uma bunda grande e coxas bem grossas, ela solta os cabelos cacheados, estava no poder, se sentindo sexy, retira sua calcinha vermelha sutilmente, caminha até o vidro e exibe balançando a peça intima contra o vidro, sorri, dava para ouvir as batidas, ele estava lá, onde ela queria.
Ana: Venham e me comam.
Uma só frase bastou para que os homens levantassem, passos lentos, cuidadosos, a cercavam, o mais jovem tinha um toque sutil, pegava sua nuca, entrelaçava seus cachos entre os dedos e lhe beijava com tesão, a língua, as mordidas de lábios arrancavam pequenos gemidos da professora universitária; o mais musculoso chegava por trás, era muito mais bruto, usava suas mãos calejadas para alisar sua bunda e dar tapas fortes deixando sua bunda vermelha, mordia seu pescoço e suas orelhas, rosnava feito uma fera que ansiava em pular preliminares, seus dedos grossos relavam em seu clitóris arrancando arrepios. Eram homens distintos, quase a combinação de um só ser perfeito. Mordeu a boca do mais jovem sem querer quando sentiu a cabeça do pau do musculoso entrar por entre suas pernas, ela se virou e pôs a mão em seu peito.
Ana: Espera... Senta.
Como ela queria aquele pau entrando dentro dela, mas se excitava mais em saber que ele estaria olhando, então tinha que explorar o máximo este novo tipo de prazer. O bruto obedece, se senta na cama, ela se vira mais uma vez arrancando beijos do mais jovem até ele gentilmente conduzir sua cabeça a segurando pelos cachos até o pau do mais forte. Ela se esforça para abrir bem a boca, seu pau não era longo, mas muito grosso, abre bem o maxilar, gira em busca do encaixe perfeito, por um deslize seu dente rela na cabeça enorme daquela glande, ao sentir isso, o bruto puxa seu cabelo para trás, inclina seu rosto e lhe dar um tapa forte em sua cara. (Sem morder piranha!) - Ele disse, sua voz era grossa, e o tapa a deixa excitada, ela assentiu com a cabeça e com um único olhar o jovem se aproxima e a beija novamente enquanto se masturba, ele não se importa em sentir o gosto do pau de seu parceiro, parece até gostar, isso a excita e ela reveza entre seus beijar o jovem e chupar o bruto com sua boca mais umedecida. De vez enquando ela mordia, para receber mais tapas daquela mão enorme.
O mais jovem se deita, seu pau era longo e mais fino, o que facilitou ela brincar com sua língua enquanto olhava para o vidro e sorria com cara de safada, o bruto a chupava segurando sua bunda com força enquanto ela se contorcia em seu prazer, lubricada, ela estava pronta para receber aquele pau grosso que ainda lhe arrancava gritos que ecoavam por toda a sala, ele metia com força, brutalidade, batia nela como se soubesse que aquilo a deixava louca, ela tentou de todas as formas continuar chupando o mais novo, mas as estocadas eram fortes e fazia com que ela não conseguisse se equilibrar nem mesmo de quatro. O mais novo a olhava sorrindo, como quem já tivesse visto aquilo antes, se masturbava pacientemente ao ver aquela mulher buscando seu pau um pouco desajeitada, ele a beijava e acariciava seu rosto e ela se vê em um misto de brutalidade por trás e carinho a sua frente lhe Ana gozar pela primeira vez...
??? ??? ???
Ou quase gozar pela primeira vez em vários momentos em que assistiu ali do outro lado do vidro sua esposa, se insinuar, o provocar como se soubesse que ele estava ali, embora soubesse que tudo não se passava de uma projeção virtual, estava vivenciando a fantasia de ver sua esposa transar com outros homens, forçou várias vezes a porta da sala trancada, sem sucesso, ficou com raiva, porém mais excitado, tinha que assistir, hipnotizado, tentou ser discreto em começar uma masturbação por dentro da calça.
Bruna: Bom essa é a minha deixa.
Roberto: Ah porra! Susto! Inferno! Digo... Que brincadeira é essa? Minha esposa dando para esses esquisitos! Isso não é minha fantasia não! Eu sou sujeito homem porra, casado, Capitão do Exercício... Exige entrar naquela sala...
Bruna: Seus níveis de excitação indicam que você deseja entrar naquela sala e possuir sua esposa como nunca antes, vê-la em um ato promiscuo, desviante e fora do seu controle te excita de tal maneira que você deseja aguardar o resultado e só depois entrar ali, e é ai que eu não posso intervir.
Ele soltou a maçaneta da porta devagar, convencido por sua assistente que sumiu em um piscar de olhos como um holograma, estava ali, vendo o que queria ver. Em silencio, ouvia apenas o som de sua própria masturbação tamanho era seu tesão em ver sua esposa tentar colocar outro pau que mal cabia em sua boca, ou quando não segurou o gozo ao ver ela dar de quatro enquanto tentava abocanhar o pau de um rapaz que se assemelhava até os alunos dela.
Roberto: Safada, sua puta, Porque você não senta no garoto?!
Como um torcedor que vibrava por seu time ou um maestro regendo sua orquestra; ele murmurava por cada cena que queria ver, como desejou, sua esposa ao gozar, inicia o movimento para sentar sobre o pau do mais jovem, ela olha para o vidro abrindo um largo sorriso, Roberto adorava quando ela sentava, talvez por isso ela fazia devagar, subia no limite da cabeça e descia sutilmente destacando o movimento do pau entrando em sua buceta, e o rapaz com aquelas mãos jovens e vividas segurando em sua bunda, como se não bastasse ela novamente fazia força para pôr o pau grosso do bruto em sua boca enquanto o masturbava e sentava ao mesmo tempo.
Ana: Me dá leitinho... Vai?
Ele a ouviu pedir como se ele mesmo pedisse, Roberto colocou o rosto no vidro e segurou seu membro com força ao ver aquele homem bruto segurar a cabeça de sua esposa com as duas mãos e gozar em sua boca, ela engole a maior parte, mas ainda assim dava para ver escorrendo pelo queixo e deslizar pelo seus seios. Ela apoia suas mãos no peito do mais jovem, rebola com mais intensidade, aos gritos anunciar que vai gozar, o jovem rola com ela sem tirar de dentro, abre bem suas pernas aumentando as estocadas, ela geme tendo um orgasmo, só então ele tira seu pau e goza sobre sua barriga. Só depois Roberto percebe que havia goza em sua mão, ele havia ejaculado sem perceber, mas seu pau continua ereto, rijo, querendo mais. A porta destranca misteriosamente, os dois rapazes se retiram sem dizer nada e se quer olhar para Roberto ou Ana. Ele sai correndo até sua esposa que o aguarda com um sorriso de desejo.
Roberto: E agora? - Ele pergunta.
Ana: O que quer fazer meu amor? - Ela responde.
Roberto: Te beijar... Te comer... - Ele se aproxima uma distância de um beijo de sua esposa repleta de esperma.
Ana: Então o que está esperando?
=====// FALHA NO SISTEMA, REPITO, FALHA NO SISTEMA, DESCONSINCRONIZAÇÃO EMINTENTE, REPITO... // ====
Ana: O que é isso Roberto?! O que você fez?
Roberto: O que? Ana?! Espera! Você não pode ser minha esposa de verdade!
Ana: Como assim? Rober... Ro-.... @$#%$&*¨(*(0...
Roberto: Na@#78*!
=====// DESCONSINCRONIZAÇÃO EFETUADA COM SUCESSO, AGUARDANDO A EXTRAÇÃO DO PACIENTE PARA DESCOMPRESSÃO NEUTRAL //====
??? ??? ???
Ana: Aonde eu estou?
Ser de luz: ... paciente 1137, devo sugerir que mantenha a calma.
Sua visão turva demora para recobrar o foco, estava diante de um esguio ser de luz acompanhado por figuras familiares em vestes brancas e reluzentes.
Ana: Marlon? Bruna? Mas o que é isso? E quem é você?!
Ser de luz: Hum... Eu pensei que ver rostos familiares tornaria seus níveis de stress menos elevados, mas parece que não calculei a margem de erro que se leva em conta às emoções humanas...
A silhueta encandeceste parece alisar o queixo pensativa, puta da vida, Ana tenta se levantar, mas ainda estava zonza, coberta por um gel grudento e azulado, arrancou os eletrodos de sua cabeça e se levanta do que parecia ser uma capsula, olhou a sua volta no que entendeu ser uma ala médica ultra tecnológica, possuía janelas grandes que davam visão ao vácuo espaço e não demorou a deduzir.
Ana: Eu estou no espaço?
Ser de luz: A 4,224 anos luz de distância da Terra. Calculando do seu período de abdução... Hum... Você teria 2343 anos terrestres.
Marlon: E está conservada Dona Ana! Digo. Sinto muito pela tentativa de fazer humor com a paciente Matriz. Peço para me retirar e redesignar minhas simulações de humor.
Matriz: Permissão concedida. Se retire unidade 17554.
Confusa Ana assiste Marlon ser “apagado” pelo ser de luz identificado como Matriz. Como assim abduzida? Como estava no espaço? Tantas perguntas se passavam pela sua cabeça.
Ana: Eu não estou acreditando! Isso só pode ser algum erro daquele vídeo o game erótico que eu e meu marido entramos! Olha exijo ver meu marido e retornar a terra! Sei lá! DESLIGA ISSO!
Matriz: Hum... Receio que tais solicitações não serão possíveis Paciente 1137... Seu planeta não existe mais, O “Paciente 1120” ou seu marido... Está em outra nave de nosso conglomerado em outra galáxia em hiper sono criogênico vivenciando suas melhores fantasias onde seus níveis hormonais indicam que ele não quer retornar à realidade que tinha antes...
Ana: Ham? Como assim? Ele não tentou me encontrar? Voltar ao mundo real?
Matriz: Negativo. Vejamos mesmo antes de atraímos vocês até a I.A.P.S, você sempre reclamou dele, o chamando de burro, pervertido entre outras coisas. No ano terrestre de 2015, segundo ano de casamento humanos de ambos, ele perguntou abre aspas: “Amor... Sabe o que você acha da ideia de apimentarmos a nossa relação talvez, sei lá, trazendo um homem a nossa cama?” -Bem você disse: “Não sou tuas piranhas, por um caso você é viado ? E... ”
Ana: Para... Eu sei o que eu disse... - Disse em tom decepcionado.
Matriz: Afirmativo. Sendo assim descobriu se através de nossa simulação, você exercendo a hipocrisia humana em viver a mesma fantasia de seu marido. Este que está agora, acreditando que saíram daquela realidade, compartilharam um com o outro a mesma fantasia e sua vida sexual melhorou como nos tempos de namoro... E ele está feliz onde está, com uma versão sua que ele sempre sonhou. Ele evoluiu.
Ana: O que foi que eu fiz... Roberto, meu amor... Existe uma forma de eu reparar? Voltar no tempo sei lá! Encontrar ele um dia?
Matriz: Hum... Se você fala da nossa máquina do tempo, vai depender do quanto de física quântica você entende 1137. Mas os riscos...
Ana: Eu sou professora de física e a melhor aluna da minha turma da faculdade e pelo meu marido e meu casamento... Fodasse os riscos! O que tenho que fazer?
Ela encara a figura alienígena determinada.
Matriz: Hum...
? ? ?? ? ? ?? ? ?
Continua...
Ou não.
Deliciosamente excitante! Voto merecido.
Parabéns pela criatividade.
Bela e deliciosa ficção. Parabéns