Sou casado, tive algumas experiências com outros homens durante a adolescência e época de faculdade, pretendo tratar de algumas delas nos próximos contos, mas com o casamento e os deveres da vida adulta meu lado gay foi ficando meio de lado. Sou feliz com minha esposa e de vez em quando até me batia uma vontade de transar com um cara, sentir o cheiro e a pele de um macho, mas nada que uma punheta não pudesse resolver. Assim vivi nos últimos 07 anos e tudo caminhava muito bem, até eu reencontrar meu primeiro macho... Eu e e o Rodrigo fomos vizinhos por mais de vinte anos. Nossos pais mudaram-se praticamente juntos para o bairro e crescemos lado a lado. Tínhamos a mesma idade e crescemos brincando juntos com os demais colegas da rua. Nossos pais trabalhavam fora, logo era muito comum a gente ficar em casa sozinhos. A infância foi chegando ao fim e logo começamos a entrar na adolescência o desejo e a curiosidade pelo sexo começou a aparecer. Surgiram aquelas brincadeiras de encoxar o coleguinha, dar peteleco no saco e passar a mão na bunda. Eu sempre queria ir um pouco além, mas morria de medo de virar o viadinho da rua. Pensei que nunca passaria daquilo. Inocência a minha. O Rodrigo era o cara mais foda da turma. Engraçado, esportista, se destacava entre todos e era por ele que as meninas tinham uma queda. Eu era diferente, um pouco fora de forma e deslocado, me sentia tímido, muito por não ser um cara tão ligado em esportes e muito menos interessado nas garotas. Um dia fomos todos jogar bola na quadra do bairro. Era férias de janeiro, então passamos a tarde toda brincando, uma turma grande, cerca de uns 10 garotos. Do nada começou uma tempestade daquelas, era impossível continuar. Voltamos todos para casa correndo. Chegamos completamente ensopados e com frio. Naquele dia a mãe do Rodrigo estava em casa e ao nos ver, ordenou que fossemos direto para o banho juntos. Pela primeira vez fiquei pelado com ele, só eu e ele, no banheiro, de porta fechada. Não era uma situação escondida, pois foi a própria mãe do Rodrigo que tinha mandado a gente entrar no chuveiro juntos para economizar água. Aquilo mexeu demais com a gente, foi uma espécie de permissão para liberar o que, hoje sei, queríamos há muito tempo. O Rodrigo debaixo da ducha, eu de fora, com frio. Me vendo arrepiado, ele disse — Entra aqui, cabe nós dois. Inseguro, mas sem ter dúvidas que o convite era sincero, eu entrei de baixo do chuveiro junto com ele. Nossos corpos se tocaram e a água quente deixou tudo muito agradável rapidamente. Me lembro que a gente se olhou nos olhos, dei um rápido sorriso e abracei ele pela cintura, fazendo com que os nossos paus se encostassem. Senti a reação na hora e deixei a minha mão ir pra bunda dele e dei uma leve apertada, mas não como era quando estávamos na presença dos outros garotos, que quem apertava fazia com força e desejo de constrangimento, mas com desejo, tipo quando a gente aperta e não quer soltar. Nessa hora o Rodrigo me olhou nos olhos e perguntou: — Posso te beijar? Eu não consegui responder nada. Só me lembro de fechar os olhos e sentir a boca dele encostando na minha, sua língua encontrando a minha, enquanto nosso abraço ia ficando cada vez mais apertado, como se a gente quisesse fundir os nossos corpos um no outro. Não precisávamos mais da água para esquentar nossos corpos adolescentes. A rigidez dos nossos paus, que se encostavam e cruzavam um com o outro, aquele lança de lutinha de espadas, era a prova incontroversa de que nosso desejo havia despertado. Ficamos ali por 5 minutos talvez, apenas nos beijando e roçando nossos corpos. Do nada, batidas na porta do banheiro e a mãe dele grita do lado de fora que a gente está demorando muito, que a conta vai ficar cara. Nos separamos, mas sem desespero. Aquele era o meu primeiro beijo de língua, mas pensava que o Rodrigo já era mais experiente. Que nada, engano meu, já vestidos ele me confidenciou que era sua primeira vez também. Me pediu segredo, mas disse que queria mais. Eu disse que também queria e combinamos que repetiríamos. Naquele dia começou nossa história que durou anos, mais de 08 para ser preciso. Pretendo contar mais, inclusive nossa primeira vez de fato, mas como diz o título do conto, estou de volta à sacanagem e o motivo é novamente o Rodrigo. Já se passaram mais de 20 anos desde essa tarde do chuveiro e a gente não se encontrava nem falava desde 2012. Eu estou casado há 7 anos e estava sem pegar homem desde antes de casar. Mas aí, em março desse ano (2021), por acaso eu encontrei o Rodrigo em uma situação em que ambos estávamos a sós, sem esposas sem filhos e principalmente, sem pressa. Era o que precisávamos e não sabíamos para reativar todo o desejo que temos um pelo outro e achávamos que havia passado. Hoje, junho de 2021, escrevo esse primeiro conto sentado pelado em um quarto de hotel na região da paulista, capital de São Paulo. Está fazendo um dia frio e chuvoso. Acabo de falar com a minha mulher pelo telefone e disse a ela que estou no trabalho. Enquanto escrevo estas palavras, o Rodrigo está deitado na cama, pelado, de bruços, dormindo. Sua bunda peluda está completamente a mostra e é a mesma bunda que peguei naquela tarde no chuveiro, só um pouco mais envelhecida, claro. Ele está dormindo, mas há um sorriso no rosto dele. Transamos a tarde toda, fizemos um troca troca, mas hoje ele estava mais passivo do que ativo, então finalizamos com ele cavalgando no meu pau, com força, mas sem pressa. Deixei que ele gozasse primeiro, pra ver esse homem esporrando. Só depois eu me permiti gozar e derramar todo meu leite dentro dele. Estamos há três meses nessa, não sabemos no que vai dar. Por enquanto, sinto apenas que preciso registrar nossa história em algum lugar, por isso publico este primeiro conto. Não prometo continuar, mas se alguém tiver interesse e quiser ler os próximos, deixa um comentário para dar aquele estímulo, ok? Vou lá que preciso aproveitar os minutos finais com esse homem. Sinceramente, nunca sei quando e se haverá um próximo encontro.
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Nossa...2 anos atrás passei por uma situação quase idêntica!!
Reencontrei meu primeiro homem depois de uns 30 anos...Numa festa dum amigo em comum,nos encontramos,ele casado com uma loira linda e eu com uma mulher que namorava na época. Mas numa hora que estávamos sozinhos,foi inevitável,um beijo e aquela pegada no pau!!! Como não tinha como rolar nada lá,marcamos dia seguinte num motel...tesão..depois dum sexo louco,as lembranças da primeira vez e das outras. Até hj nos encontramos!!
Votado!!
Quem não se identifica com esse começo de relato??? Muito bom cara poder aproveitar das situações que a vida nos proporciona. Esperamos os demais relatos!
De volta a sacanagem ou as boas e felizes lembranças? Cara que conto lindo, poetico, bom de ler e inspirador. Continua, não para! Tuas lembranças pode ser as recordações ee muita gente que ler e não pode contar.
Nossa sua história é maravilhosa e me identifiquei com o seu conto, eu fiquei mais trinta anos sem me relacionar com outro macho, mas agora voltei.
Leia meus contos e fico aguardando seus novos relatos.
Votado.
Amei esse conto, também tive uma pessoa assim, lá no passado,e era meu print, depois de adulto e casado ainda tivemos alguns lances, porém não rolou mais.