1963
Minha historia começa neste ano.
Bom, meu nome é Eduardo e vou contar a todos a minha grande historia proibida, que aconteceu durante a ditadura militar no Brasil. Hoje tenho 67 anos, mas na época tinha 25. O meu pivô desta historia é um grande homem, o meu homem, que se chama Renato. Éramos do quartel nesta data, ambos sargentos. Antes de tudo vou dizer como era: branco dos cabelos curtos, lisos e bem loiro. Malhado, por causa da minha profissão. Nunca fui de ter muito pelo, também nunca raspei os que tinham (nas axilas, e na virilha), o que chama a atenção sãos meus olhos verdes e minha boca que era muito carnuda (até hoje é). Com 1,75 fazia a festa com todas as mulheres do ’Bordel da Lady Raimunda’, com um dote de 19 cm.
Morava sozinho, era dia 15 de dezembro de 1964, na cidade de São Paulo, acordava às 6 da manhã para ir ao quartel, tomava meu café-da-manhã lá, antes de realizar minhas funções profissionais. O meu nome de guerra era Lopes.
- Bom dia Sargento Lopes, o Sr. Aceita um pão? - Disse o Cabo cozinheiro.
-Muito obrigado, fico somente com o bolo. - Respondi.
Ao me sentar, em seguida também se senta um homem estranho para mim, pois nunca tinha o visto lá. Fui educado e o cumprimentei.
- Bom dia, você é o Sgt. Renato Brandão? - Perguntei puxando assunto.
-Bom, se está escrito em minha farda, é porque deve ser né. – Respondeu ironicamente.
Depois dessa resposta, fiquei com tanta raiva e comecei a comer o bolo pelo nariz.
- Calma aonde você com tanta pressa Lopes? - Ele me perguntou.
-Sim, alguém tem que trabalhar aqui não é? – Respondi radicalmente.
- A sim, por isso estou indo, bom lanche Sgt. – Disse o Brandão.
Que ódio, quem ele pensa que é para ficar-me zuando dessa maneira? Ridículo, mais novo que eu aqui e vem com essa arrogância toda.
- Bom senhores, como vocês vêem na televisão e radio, a política do Brasil esta uma vergonha, cada vez mais o Presidente Jango está perdendo a cabeça e a popularidade da alta classe, por isso precisamos de reforços em nosso quartel. Assim chamamos do interior do Estado o Sgt. Renato Brandão, que ficará aqui até essa crise passar. Eu como o Capitão, chamá-lo-ei para se apresentar. (Ah, por isso que está se sentindo, claro com esse Capitão babando o ovo dele, logo pensei).
Bom, essa bobageira foi o fim do ano todo. Não suportava mais olhar para a cara dele. O meu único lugar de distração era lá e ainda assim ficou o pior lugar, com a chegada desse Sgt de merda.
Vocês devem perguntar da minha família, pois bem, eu sou órfão, morei até os 18 anos no orfanato de São Carlos.
No começo do ano, sem férias tive que ir para o quartel, pois a política estava pegando fogo.
-Senhores Sgt’s, tenho que enviar dois de vocês para o Rio de Janeiro, estão precisando de reforços lá e para ser o líder, vou chamar o Sgt. Renato Brandão.
Cara que ridículo isso, ele que chegou não tem dois meses!
- Sgt. Alberto Brandão escolha seu companheiro de viagem.
- Sim senhor, Capitão, e vou escolher o Sgt. Lopes para me acompanhar.
Como assim? Alguém entendeu? Nós vivemos em briga esse tempo todo e agora viajar com ele para lá?
- Pois bem, Sgt’s Lopes e Renato Brandão vocês viajarão amanhã.
Novamente, no dia acordei a 6 e tomei café em casa mesmo, pois não ia dar tempo de tomar no quartel.
-Então Sgt Lopes, preparado para nossa viagem?
-Estou sim, pois sou eu que vou dirigir, já que você não tem idade suficiente no quartel para pegar no carro né?! Respondi ironicamente.
Assim começamos a viagem. Que duraria horas, quem sabe dias.
-Nossa essa estrada não passa nem cavalo, quanto dirá tempo (risos). Disse Renato com sorriso no rosto.
-Olha Sgt. Renato Brandão, porque você me escolheu? Logo eu que não vou com sua cara. Disse com ar de nervoso.
-Desculpe Sgt. Lopes mas naquele dia que você falou comigo e fui grosso, é porque não estava em uma fase muito legal. Meu amigão tinha morrido um dia antes, e como já estava em São Paulo, não podia faltar, pois era meu 1º dia no quartel aqui. Desculpe-me por descontar toda minha raiva e tristeza em você. Perdoe-me. Depois de tudo, até que tentei me aproximar de mas só me deu coice. Essa foi a minha única maneira de você aceitar. Respondeu com lagrimas nos olhos.
- Poxa Sgt, não sabia, me desculpe mesmo. Por tudo, achava que você fosse arrogante. Disse com tom de arrependimento.
- Tudo bem Eduardo, vamos passar uma borracha nisso. Falou enxugando as lagrimas.
-Olha que não falar meu nome de guerra eu não tolero. Falei brincando.
-Esqueceu que estamos sem farda? Disse, voltando o sorriso.
- Verdade Renato.
Assim foi por duas horas, batendo papo, mas ainda não passa ninguém, nem mesmo um fazendeiro.
-Cara se incomoda deu tirar a camiseta, é que estar um calor da porra aqui! Perguntou, já fazendo.
-Tudo bem Renato, sem problemas.
Quando ele tirou a camisa, vi pelo rabo dos olhos, um peito sarado e peludo, para dar um charme uma correntinha de prata no pescoço. Seus mamilos eram fascinantes. Aquilo foi dando uma coisa estranha dentro de mim, meu coração começou a acelerar e meu pal começou a crescer. Foi uma sensação diferente, porem estava muito bom.
-Não quer tirar também Eduardo? Perguntou.
- Vou sim, jajá paro o carro, ai a gente tira a água do joelho e come um pouco beleza?
-Tranquilo (risos).
Quando a gente deu por conta estava perto de uma casa na beira da estrada, sentado na cadeira um velho de chapéu fumando no seu cachimbo.
-Olha só Renato, achamos alguma coisa.
-Pergunta onde tem água para a gente comprar, ou algo assim.
E assim fui eu parar o carro para perguntar:
-Bom dia senhor, sabe onde fica um bar, rio ou coisas assim para bebermos? Perguntei.
- Dia senhô, sei sim um luga pra bebe água boa. É uma cachoeira que tem ali na frente, vai reto e fica de zóio no seu lado direito que oce vai vê.
- Obrigado, tenha um bom dia.
-Por nada patrão.
Assim continuamos, mas de “zóio” no lado direito. Ao chegarmos, deparamos com uma bela paisagem, coisa de cinema, nunca tinha visto algo tão mais belo que aquilo. Encantador, uma cachoeira caindo sobre um rio de águas claras fazendo margem com árvores perfumadas pelos seus deliciosos frutos.
- Que lindo isso Renato. Disse após sair do carro.
- Que tal nós nadarmos um pouco? Perguntou com ênfase.
-Por mim tudo bem, devemos chegar ao Rio só daqui dois dias. Mas antes vamos comer, após de mijar?
-Demoro. Respondeu.
Após de comer um sanduíche e uma maçã tirada fresca do pé, Renato foi logo tirando a bermuda e a cueca e caindo pelado na água. Quando vi o tamanho do seu mastro ainda mole! Enlouqueci queria de qualquer forma chupar aquilo, mesmo não aceitando tudo o que estava acontecendo comigo.
- Eae a água esta boa?
-Ta sim Eduardo tira a roupa e entra também. Disse com um lindo sorriso nos lábios e também em seus olhos.
-Tenho vergonha de ficar pelado perto de você, depois que vi o tamanho do seu mascote (risos). Respondi, com um tom de cantada.
-Modéstia parte, todos que transei elogiaram (risos).
Na hora fiquei surdo e mudo, se ele falou alguma coisa não escutei, ele disse “TODOS”, no masculino. Será que tinha chance com ele? Era a hora certa? Tudo que queria era fazer loucuras na água.
Mas de qualquer forma iria tentar.
Ao entra no rio e sentir o gelo que vinha da cachoeira, tive vontade de sair, mas não conseguir, o desejo era maior.
-Nossa Renato onde que esta água está gostosa?! Perguntei ironicamente.
- Pra mim esta sim, do jeito que eu gosto. Respondeu.
-Tenho que ficar movimentando aqui, por que se não...
- Que tal a gente voltar à infância e brincar de pega-pega? Perguntou, como se tivesse uns 5 anos.
- Demorou nada ae que está comigo.
Assim começamos a brincar me senti uma criança novamente, mas com um pouco mais de malicia.
-Pego, esta com você Renato.
-Você vai ver Edu, na hora que te pegar vou te afogar seu fraco.
Ao se aproximar de mim, estava de costas e parei de repente, fazendo com que ele desse uma trombada em mim por traz. Relando dessa forma seu pal em minha bunda.
Virei-me com tudo, ficando de frente e assim trocamos olhares. Via em seus olhos o desejo de ter-me em suas mãos, com isso, retribuía passivamente. Com poucos segundos, ele não resistiu e me deu um maravilhoso beijo, com tudo que tinha direito. Pegando-me pela nuca, matava todos os nossos desejos. Para mim ficamos aproximadamente uns 3 minutos.
- Nossa me desculpa Eduardo, não foi minha intenção fazer isso com você. Eu sou um burro mesmo, agora que estava dando tudo certo eu estrago tudo, que otário eu so...
Continua...