THOR & LOKI: UM SEXO DE OUTRO MUNDO

Loki sabia que aquilo era errado. E mesmo sabendo que se alguém descobrisse, ele poderia sofrer terríveis consequências, seguiu em frente com seu plano. O proibido é muito mais gostoso e todos concordam com isso.
        Loki estava parado no meio do quarto de seu irmão, Thor, analisando todas as possibilidades de fuga, assim caso alguma alma viva entrasse ali sorrateiramente, arruinando todo o seu esquema, ele teria chances de evitar qualquer grande punição. Loki sabia que os guardas de Asgard estavam protegendo o rei durante o torneio dos sete mundos, e sabia também que o deus do trovão havia escapado de suas obrigações para dar uma volta com o seus amigos em sua nova carruagem de fogo. Aquele era o momento perfeito.
        Loki começou a procurar pelos armários, abriu todas as gavetas, vasculhou em cada baú de ouro e nada. O martelo todo poderoso não estava ali. Isso com toda certeza seria um problema. Infelizmente não era o seu único problema. Não muito longe dali, dava para ouvir a inconfundível risada de seu irmão que se aproximava cada vez mais dos seus aposentos. Num surto desesperado, o deus da trapaça decidiu se esconder embaixo da cama.
        Thor entrou no quarto e logo pressentiu que algo estava diferente. Rapidamente, fechou as janelas, trancou a porta e pulou em cima de sua cama se preparando como se fosse posar para um ensaio sensual. Ele estralou os dedos e de repente, as luzes douradas do quarto mudaram para um vermelho tentação.
        QUE PORRA ESTÁ ACONTECENDO, pensou Loki em silêncio.
        - Eu sei que você está aqui – disse Thor, fazendo uma pausa dramática nada conveniente – Relaxa que agora somos só eu e você, Frandal.
        Frandal era um dos melhores amigos de Thor, aquele loiro dos olhos azuis, 1,60 de puro charme, corpo sarado e um sorriso bonito, o que fazia daquele homem um pacote completo. Provavelmente tinha um pênis enorme, grosso e levemente rosado. Mas Loki não precisava pensar nos detalhes, precisa apenas descobrir como iria convencer seu irmão de que ele era o próprio guerreiro.
        Loki, após sua transformação, saiu debaixo da cama, todo nervoso, enquanto entrava no personagem. Tentava calcular quais seriam as melhores palavras para começar o diálogo, porém não fazia ideia da relação que os dois haviam criado dentro de quatro paredes. O melhor seria improvisar.
        - Eu pensei em te fazer uma surpresa... – disse Loki.
        Thor num gesto nada romântico, bateu duas vezes com força na cama, pedindo para que Loki se aproximasse, deitando com ele. Sem pensar duas vezes, o deus da trapaça apenas obedeceu. Thor passou a mão nos cabelos loiros de Frandal, e antes mesmo que este pudesse dizer alguma coisa, Thor o puxou para um beijo. E pensa num beijo gostoso.
        Thor tinha um 1,90, mãos grandes e uma ótima disposição para fazer movimentos ainda desconhecidos. Sem medir esforços, pegou Loki pelos braços e o colocou em cima do seu colo, fazendo o irmão sentir tudo aquilo que estava por vir. A mala era tão grande que fez o metamorfo pensar em diversas piadas que envolviam desde situações menos elaboradas como enfiar uma salsicha gigante num pão francês regular, até citações a grandes personagens do cinema americano, tipo Anaconda.
        Em poucos minutos, lá estavam os dois deuses, sem roupa. Corpo colado no corpo, perdidos num beijo molhado e inesquecível. A mão de Thor segurava firme a bunda de Frandal, que só conseguia desejar que aquele momento nunca acabasse. Os nórdicos tinham essa vantagem de nunca suar, mas acredite, estava quente, queimando, e Loki sabia que se houvesse um inferno ele iria direto pra lá. E naquele ponto, essa ideia não era tão ruim.
        Loki poderia passar horas se esfregando no peitoral de Thor, e nas outras partes também. Ele já tinha ouvido histórias sobre a protuberância do menino trovão, mas viver aquilo ao vivo era chegar em outro nível. Num desempenho arriscado, ainda preso no corpo de Frandal, ele se jogou de quatro na cama esperando pelo ato final.
        Thor, sem pensar duas vezes, completamente duro com seus 43 cm, já se preparava para saciar todos os desejos de seu melhor amigo. O tamanho era sim assustador, porém a vontade de fuder era ainda maior. E se fôssemos colocar em uma tabela todas as coisas ruins que Loki já teria feito, era certo de que essa mentira não chegaria nem em sexto lugar entre suas piores ações, então por que não continuar e se divertir?
        Thor comia Loki com muita força e determinação. Ele estava realmente excitado ou aquilo era apenas mais um dia comum? Pouco importava. Para Loki, seu único interesse naquele instante era saber se ele estava chegando no seu ápice sexual ou se estaria apenas anestesiado com tanto prazer.
        Thor & Loki fizeram todas as possíveis e impossíveis posições. Desde os clássicos, frango assado, cruzadinha, horizontal, sessenta e nove, beijo grego, de ladinho, de costas, de frente, borboleta; até o mais inusitados como cavalo alado, serpente de fogo, o grito de Odin, trepa-trepa do trapaça, vitória dos vikings e por último, mas não menos importante, o trovão com tesão.
Eles passaram horas e horas se divertindo, reinventando-se, descobrindo seus novos prazeres, entrelaçados por uma canção antiga, que ajudava a manter brinquedos em pé. Loki tinha até esquecido o que teria o trazido até aquele quarto. Loki não conseguia pensar em outra coisa, ele somente queria mais e mais, e talvez esse tenha sido o seu erro.
        - Mete com força, Thor! Vem com vontade! Me mostra o seu martelo!!!
Houve um silêncio.
        Thor, parou o que estava fazendo e se afastou ligeiramente do corpo nu de Frandal, largado em sua cama. Tentando compreender o que tinha acabado de fazer, ele começa a se vestir, deixando o seu pobre irmão tarado, ali sem respostas do que estava rolando. Loki decide fazer o mesmo, sem desfazer a transformação, pois imaginaria que a grande revelação só aumentaria os argumentos para um surto coletivo no palácio.
        - Prometa que você nunca falará sobre isso pra ninguém, Loki.
Naquele breve momento, o deus da trapaça entendeu tudo que havia acontecido.
        - Você não quer pelo menos gozar?