Hoje, passados muitos e muitos anos, ainda me recordo claramente os anos em que vivi e estudei em um colégio de freiras no interior de Minas para onde fui mandada pelos meus pais quando nem tinha completado treze anos. Naquela época, qualquer menina demonstrasse um pingo de rebeldia ou atentasse contra os padrões morais da tradicional família mineira, era fatalmente internada em um desses colégios religiosos onde a rígida disciplina das freiras funcionava para as meninas como o exército funciona para os meninos. Como sempre fui considerada a ovelha negra da família, não tiveram outra alternativa que não fosse me internar por um bom tempo. Todo este problema começou no dia em que fui flagrada lendo um clássico da literatura americana onde o autor, John Steinback descreve com muita poesia uma bela trepada de uma cavalo e uma égua. Chocado por ver sua filha lendo tais coisas, imediatamente me colocou de castigo em casa por um mês e mandou que alguém providenciasse um colégio interno para aquela “perdidinha”. Por essa razão e mais algumas inconfessáveis, fui mandada para longe do convívio da minha família. Naquele ambiente austero e frio do colégio de freiras, passei longos anos da minha juventude. Já estava me acostumando com a idéia de, um dia quem sabe, também me transformar em outra freiroca a serviço da igreja católica. Com o passar dos anos, já com quinze anos, totalmente conformada com a situação em que me encontrava, mas sem nunca deixar de ler os romances que eu gostava e que sempre falavam de uma sacanagem ou outra. Desta forma fui aos poucos adquirindo uma vasta experiência teórica no assunto de sexo. Como sempre fui muito curiosa, acabei por descobrir muita coisa que rolava por baixo dos panos, se que a grande maioria das meninas que ali estudavam e viviam, pudesse ao menos suspeitar. Certo dia, enquanto circulava pelos jardins do colégio, a procura de um lugar sossegado onde eu pudesse ler um dos meus romances eróticos, flagrei o jardineiro, um dos poucos homens permitidos dentro dos muros do colégio, trepado em uma escada e olhando pela janela do banheiro enquanto se masturbava. Aproveitando o intervalos entre as aulas e bem protegido pelos arbustos que crescia junto a parede, ele assistia tranquilamente as meninas tomando banho. Como nunca tinha visto tal coisa ao vivo e a cores em toda minha vida, procurei rapidamente um lugar seguro onde eu pudesse assistir aquele espetáculo sem perder nenhum ato, o que me deixou com a xaninha ardendo de desejo. Este cretino, depois de se masturbar por alguns minutos, gozou, despejando uma enorme quantidade de porra sobre os arbustos, fazendo com que eu quase gozasse também. A bem da verdade, este não foi o único caso escabroso que presenciei. Nos anos que se seguiram, muitas outras estória aconteceram. Sempre aos domingos, recebíamos a visita de um padre que vinha de uma cidade próxima para celebrar a missa dominical que logicamente era assistida por todas as meninas em seus uniformes engomadinhos. Nestas visitas, o padre itinerante, o senhor de meia idade, ouvia as confissões das meninas e as perdoava por todos seus pecadinhos cometidos durante a semana. Não sei até que ponto elas contavam suas falcatruas, mas de uma coisa estou certa, eram muito mais cabeludas que se pode imaginar. De minha parte, eu procurava esconder os pecadinhos de maior porte e só contava coisas como: pequenos furtos cometidos na cozinha, mentirinhas, colas por baixo da carteira durantes as provas e coisas do gênero. Neste dia em particular, o padreco, homem vivido e muito esperto, resolveu implicar comigo durante a confissão e passou a me dar um “espremida” para ver se ouvia coisas piores que os pecadinhos “normais”. Já de saco cheio com aquela pressão, resolvi deixar o padreco com seus poucos cabelos em pé e contei o fato de ter visto jardineiro se masturbando no jardim e para não complicar a vida do coitado, omiti o fato de que ele estava espionando as meninas durante o banho. Senti uma leve alteração no seu tom de voz e no ritmo da sua respiração depois de me ouvir confessando que havia caído no pecado da luxúria e me masturbado também. Fiquei em pânico ao perceber, através da leve cortina que no separava no confessionário, que pelos movimentos que fazia, também estava se masturbando. Aquilo me deixou com a cabeça a mil por hora e sem saber mais o que fazer, pedi solenemente que me perdoasse para que eu pudesse sair dali o rápido possível. Após todos aqueles finalmentes ele me disse que fosse até a sacristia pois ele queria falar comigo sem sermos interrompidos. Mais tarde, pouco antes de partir, o padre me chamou e ao invés do combinado que era me levar para sacristia, me levou para um canto do jardim, for a do alcance da vista de curiosos e sem muitas delongas foi logo dizendo que o que eu tinha feito era um pecado muito grave e que eu teria que pagar com um castigo físico. Antes que eu pudesse abrir a boca para me defender, ele me puxou para se colo e me colocando no seu colo de bruços, levantou minha saia e me deu algumas palmadas na minha bundinha, me deixando toda ardida. A princípio senti um ódio mortal daquele padreco sem-vergonha mas ao mesmo tempo senti um prazer imenso e imediatamente minha xaninha ficou toda molhadinha. Percebendo minha excitação, ele fingindo estar arrependido por ter me aplicado tal castigo, passou a alisar minha bundinha, chegando a tocar levemente no ponto onde minha calcinha estava molhada. Antes de me deixar ali sozinha e cheia de tesão, ele me disse que meu pecado ainda não havia sido totalmente perdoado e que na semana seguinte, quando ele voltasse para a missa dominical, eu iria ter um segunda dose. Também me advertiu para que mantivesse sigilo absoluto sob pena de castigo mais rigoroso. Horas depois de sua partida, ainda com a bunda ardendo e a xaninha em chamas, não via a hora de poder voltar para meu quarto e apagar aquele fogo com uma deliciosa siririca. Naquela mesma noite, antes de dormir, chamei uma das meninas a quem considero como uma irmã e contei o que havia acontecido e ela sem demonstrar qualquer surpresa disse que este mesmo padreco já havia feito misérias com outras meninas, especialmente as mais novinha e inocentes. Aproveitando o ensejo, ela também me contou sobre o jardineiro e suas peripécias sexuais com as freiras. Diante de tais fatos, fiquei horrorizada e temerosa pelo que pudesse acontecer no futuro. Aquilo tudo não me saia da cabeça e por incrível que pareça, não via a hora do domingo chegar e saber qual o castigo que me estava reservado. Se pelo menos fosse um pouco parecido com o que eu já tinha recebido, seria maravilhoso.
Nossa muito bom seu conto estou aguardando a continuação, beijos.