Oficialmente Corno - Parte 1: Agora

Isabella e eu somos casados há 2 anos e alguns meses. Estamos na faixa dos 30 e poucos anos. Desde o início do namoro, confessei à ela minhas fantasisas: menáge, swing, vê-la sentindo prazer com outras pessoas e tal. No início foi obviamente um susto, Isabella vinha de um relacionamento anterior longo e, aparentmente, bem conservador. Mas ela curtiu, se mostrou uma mulher muito mente aberta e, aos poucos, foi se deixando envolver pela fantasia que compartilhei com ela.

Aos poucos as coisas foram acontecendo. As primeiras baladas em casas de swing, as primeiras experiências, menáges no motel, cabines eróticas, etc. E assim fomos ganhando experiência como um casal liberal. Tudo era muito novo para ambos. Ainda que a ideia tenha partido de mim, nunca tinha vivenciado nada parecido, apesar da fantasia não ser nova. Antes da pandemia, tivemos ótimos momentos no Mistura Certa, casa de swing aqui do Rio de Janeiro. Acontece que com a pandemia, já casados, tudo mudou e não tinha mais swing. E assim fomos subitamente privados de uma parte muito importante da nossa intimidade.

E foi nesse sentido que as fantasias sobre ser corno "de verdade" começaram a ganhar corpo e se intensificar. Eu já havia visto Isabella transar com outros nos menáges e nos clubsde swing. Mas o que estou vivendo nesse exato momento é algo que não se compara, e não posso negar que me assusta um pouco, seja pela nossa ousadia seja pelos riscos envolvidos. No entanto, muito bem conversados, muitos são os prazeres possíveis.
Já agora em setembro, apesar da retomada de diversas atividades, ainda consideramos casas de swing um ambiente de muita exposição. Minha esposa então reinstalou o Feeld, um aplicativo liberal tipo Tinder, no qual anos atrás achamos o cara que participou do nosso primeiro menáge em motel. Ela encontrou um crush no app e começou a conversar. Eu incentivei. Consideramos um "vale night", ela poderia sair sozinha com alguém, desde que me mantendo informado, até por questões de segurança. Aos poucos um rapaz foi se mostrando canditato razoável e ela decidiu que iria encontrá-lo. Nesse momento acho que não preciso explicar que um caminho sem volta havia sido traçado, mas ainda assim, um caminho de muito tesão.
Os dias que antecederam o encontro e nossas fantasia na cama foram quentes. Gozamos muito imaginando e eu deixava bem claro que queria que ela curtissse, que não fizesse nada apenas pra me agradar, mas que fosse sim um "vale night" como se solteira estivesse. Expliquei que pra mim só seria bom se fosse bom pra ela também e que ter confiança no crush seria fundamental. Pra isso combinamos de nos manter sempre em contato e algumas questões de segurança.

Pois bem, eles marcaram num bar e chegou o dia. Mal consegui trabalhar. Tentei levar com alguma normalidade ela se arrumando pra encontrar outro, mas não posso negar que o tesão era absurdo e eu só pensava que não dava pra me acabar em punheta de uma hora pra outra ou eu mesmo não iria curtir nada dasituação. Pois bem, ela se arrumou, pediu um taxi e foi ao encontro do crush. Confirmou quando chegou.

Nesse momento que vos escrevo ela acabou de sair do bar e está no apartamento do cara. Localização compartilhada, mas ainda assim uma ansiedade à mil. Pelo whatsapp, há pouco, quando questionei como estavam as coisas, ela disse que ele era mais bonito pessoalmente e que estava tudo bem. Eu? Estou surtando aqui, mas com um tesão inexplicável em ser corno pela primeira vez e imaginando minha esposa desfrutando de prazer sem minha companhia. Parece louco pra você? É sim, é muito. Nem a primeira vez na casa de swing ou o primeiro menáge no motel foram tão intensos, apesar da distância e da maioria das coisas que passam pela minha cabeça serem mera imaginação, já que ela acabou de chegar no apto do cara.

Vou precisar parar aqui, pois estão chegando as primeiras fotos e os primeiros videos.

Esse conto continua, mas primeiro preciso esperar ela chegar e me contar mais pra poder compartilhar com vocês.

Não há nada tão prazeroso como a liberdade.

Continua...