Era umas 13:00hs e eu tinha acabado de sair da escola, filho de pais separados, vivia entre casas, casas de tios, casas de avós e casas de amigos, o que aconteceu dessa vez foi na casa do meus avós paternos, decidi ir direto da escola para passar a tarde com eles e evitar comentários do tipo "Você nos abandonou” ou “Lembrou que existimos” nunca gostei desse tipo de abordagem e tentava evitar, fora que gostava da minha família paterna e essa era composta por duas tias, meu pai e meus avós, eles eram pessoas tranquilas, incomodava mais o fato de serem muito reservados mas nem todos eram assim, meu avô quando mais novo era conhecido por ser muito galinha, ter várias mulheres em todos os cantos e por algumas vezes apareciam alguns filhos fora do casamento, a minha avó aguentava tudo calada durante anos e acho que no fundo nunca ligou muito, coisa de gente religiosa que prefere manter um casamento em ruínas do que separar. Nesse ponto é importante ressaltar que ambos meu pai e meu avô eram homens retrógrados, ainda são, então desde pequeno sabia como lidar com a minha sexualidade que nunca foi reprimida, minha família por parte de mãe sempre soube me educar da melhor maneira possível a fim de que eu pudesse crescer em um ambiente seguro, sem medo de ser eu mesmo, claro existiam seus altos e baixos na minha rotina, comentários e olhares que nem sempre me agradaram mas no fundo sou muito privilegiado por ter tido a criação que tive.
Ao chegar a casa dos meus avós me deparei com uma situação típica, minhas tias não estavam em casa e minha avó carregava algumas telhas, subindo as escadas me deparei com dois homens acredito que por volta dos 30 anos com roupas sujas de cimento, de imediato imaginei que seria uma reforma, uma obra que estava ocorrendo e ao questionar minha avó fui respondido com êxito, ao perguntar por meu avô ela disse:
Seu avô foi chamar mais um ajudante, um rapaz preguiçoso que precisa ser chamado pra trabalhar, pode imaginar uma coisa dessas?
Sorri como quem concorda com ela e entrei em casa para trocar de roupa e ajudá-la a carregar algumas telhas, era o mínimo que podia fazer, as telhas que estavam na casa de baixo tinham acabado e precisava pegar algumas que estavam na casa de cima, quatro lances de escada e dessa forma achei melhor dizer a minha avó que deixasse que eu descia o restante das telhas, ela mesmo ainda jovem não tinha mais idade para essas coisas, foi quando ele apareceu, ao lado de meu avô, ele andava como se não devesse nada a ninguém, uma calça de malha fria e uma camisa de time jogada sob o ombro, Carlinhos, esse era o nome dele, curioso pois meu seu apelido é o diminutivo do nome do meu avô, Carlinhos era um perfeito marginal, digo na essência da palavra, passava seus dias com uma gaiola de passarinho para cima e para baixo, possuia 26 anos na epoca e ja estava casado a dois anos com uma mulher que tinha engravidado dele, fazia alguns bicos para que a pobre coitada não morresse de fome nem passasse qualquer outra necessidade, ele mesmo não parecia possuir luxos, talvez uma cerveja no final do dia, não sei, a forma de se mover, de falar, de sorrir dele entregava uma personalidade imatura e jovem, ele não era bonito, não muito longe disso, era apenas comum, um qualquer um, ao me ver ele sorriu e disse:
Você se parece com seu pai.
Sorri e subi para pegar mais telhas, naquela época tinha medo de falar alguma coisa e me denunciar demais, mas devo admitir, havia algo em Carlinhos que me deixava nervoso, a respiração dele era irregular, me deixava desconcertado, subi as escadas pensando nisso quando ouço alguém gritar de lá debaixo que finalmente o vagabundo havia chegado e que agora ele deveria descer todas as telhas para poder me dar uma folga afinal de contas ele estava recebendo para isso, em seguida um palavrão salta da boca de Carlinhos com a maior naturalidade como resposta ao comentário, percebi que os outros trabalhadores galhofavam mais um pouco e finalmente ele subiu, minha garganta instantaneamente secou, evitava a todo custo de ficar a sós com qualquer pessoa, por ser muito calado eu observava muito e a maioria das pessoas se incomodavam com isso, ao chegar no último andar ele se apresentou formalmente:
Oi, me chamo Carlos, mas você pode me chamar de Carlinhos.
Respondi e sorri quando novamente ele citou sobre me parecer muito com o meu pai, ele pegou algumas telhas e desceu, assim também fiz, na terceira vez que subíamos juntos ele decidiu puxar mais assunto:
E aí? Tem quantos anos? Ta namorando?
Achei estranho a forma como ele perguntou, mas não queria parecer mais antipático do que já pareço então respondi tranquilamente minha idade e disse que não namorava.
Porra tu é novinho, mas na tua idade eu ja tava metendo nas meninas do bairro. Disse ele sério.
Ri da forma como ele falou, era como se não tivesse um filtro do que dizer e assim dissesse tudo o que vinha na mente da forma mais crua possível.
Não sou de sair metendo nas meninas. Disse eu ainda rindo da forma como ele falou.
Como assim não? Retrucou ele como se fosse a coisa mais absurda que tinha ouvido na vida.
Só não tenho vontade de fazer isso. Respondi já desconfortável com a situação.
Ao me abaixar pra pegar mais algumas telhas senti Carlinhos se posicionar atrás de mim e levemente roçar na minha bunda, foi tudo muito rápido e não dei importância, quando levantei ele se posicionou na minha frente e rapidamente pegou a minha mão livre e levou até a sua rola, era dura mas também era macia, não me parecia ser o maior penis que existia, por sinal era o primeiro penis que tocava na vida além do meu, mas ao segurar como reflexo ao puxão percebi que era grosso, roliço, num impulso cheguei pra trás e acabei que derrubei as telhas que segurava sobre os ombros, ao ver minha cara de espanto e acredito que também de admiração, Carlinhos colocou a mão por dentro da calça e tirou o penis que eu jamais esquecerei em toda minha vida, talvez por ser o primeiro também que via assim ao vivo e a cores, ele balançava como quem brincava com um pedaço de graveto, um graveto pálido e grosso, com muitas veias e quando ele puxava a pele do prepúcio revelava uma cabeça rosa brilhante e muito molhada, parecia que o penis dele estava molhado de tanto que reluzia, era lindo, então ele disse:
Calma, não morde, só pica… e pica muito, quer sentir?
Aviso que a partir desse momento tudo foi muito rápido, lembro de seguir ele até um dos quartos que estavam sendo construídos ainda mas parecia ser o único que nos esconderia de olhos flagrantes, ele baixou minha cabeça fazendo com que eu me ajoelhasse, eu sabia o que fazer, já tinha visto algumas revistas e filmes pornôs, sem contar os comentários de alguns colegas e histórias que chegavam até o meu ouvido, mas verdadeiramente nunca tinha feito nada do tipo e ele percebeu meu medo, percebeu e foi me guiando, dizendo quando deveria abrir mais a boca, como chupar, a forma de passar a lingua em volta do penis dele enquanto ele preenchia vagarosamente a minha boca com movimentos de vai e vem, ele sabia como fuder uma boca, ele sabia com dar e receber prazer num boquete, um verdadeiro prostituto. Durante uns cinco minutos seguidos eu chupei, babei e mamei aquele mastro branco e saboroso, quando sentia que ia engasgar ele retirava rapidamente o pau da minha boca e dizia : - Xiiiiiiiiiiiiii. Em seguida ele me levantou, guardou a rola de volta naquela calça, sinceramente não sei como coube e disse:
Vou descer pra levar algumas telhas e ninguém desconfiar da demora, mas fica aqui que você vai receber mais, você quer mais?
Balancei com a cabeça afirmando como se estivesse fora de órbita, rapidamente Carlinhos desceu com muitas telhas e logo estava de volta, durante todo o momento eu permaneci imóvel, achava que se respirasse fundo demais as sensaçõe se esvairiam, ao retornar ele veio em minha direção como se fosse me atacar ou algo do tipo, me virou, fiquei de cara com a parede, ele abaixou meu shorts, senti a mão dele tatear meu ânus, seus dedos estavam molhados e suspeito que era saliva, muita saliva, então ele disse:
Faz força com o cu.
Assim fiz, ele era meu professor, meu mestre, não vou mentir, não foi confortável, muito longe disso, primeiro sentir uma pontada e depois um ardor crescente, senti meu ânus esquentar com o vai e vem da entrada da cabeça da sua pica, e a cada vez que ele empurrava mais um centímetro eu só pensava em como aquilo estava me abrindo, mas a sensação era prazerosa, eu sentia ele dentro de mim, ligado como se estivessemos conectados, senti sua virilha molhada de suor encostar em minha nádega, acho que pela falta ausência de pelos no meu ânus a entrada daquele mastro foi facilitada, seu penis escorregava para dentro de mim, não com facilidade mas com atrito, quanto a mim respirava fundo e aceitava toda aquele presente, naquele momento me senti especial, desejando como nunca antes, pode ter sido por conta da pouca idade mas até hoje acredito que não, aquele momento foi mágico, foi nosso. Carlinhos percebeu que demoramos muito e que minha respiração estava mais forte, saindo quase como um gemido alto, ele tapou a minha boca e lambeu a minha orelha o que me fez revirar os olhos, ainda com a boca na minha orelha ele disse:
Vou ter que adiantar isso aqui porque vão desconfiar e você vai acabar gritando se eu botar com força.
Ao terminar a frase senti a última estocada, funda e escorregadia, me senti invadido por algo quente, um líquido pegajoso, ainda cravado em mim ele disse em meu ouvido:
Te amo
Com toda certeza esse “te amo” foi causado pelo torpor da ejaculação, que ingenuamente achei que tinha acabado quando ele ainda soltou mais dois jatos dentro de mim e quanto retirou o penis soltou mais dois, meu ânus estava dilacerado mas no bom sentido, não senti e muito menos vi sangue como muitos relatam, rapidamente Carlinhos subiu a calça e desceu, foi tão rápido que ele nem olhou para mim, esperei ele descer e em seguida desci também, passei pelos fundos para que não me notassem mas de certo que não notaram porque estavam entretidos levantando uma parede, não cheguei a ouvir mas com certeza os rapazes pegaram no pé de Carlinhos mais uma vez por conta da demora, acredito também que ele deve ter largado outro palavrão e seguido em diante com o rumo da conversa, quanto a mim tomei banho, e retirei, mesmo que com pena, os resquícios do que sobrara dele dentro de mim. Não se enganem tudo isso durou cerca de 30 minutos, claro que o relato possui todas as sensações sentidas por mim naquele momento, mas foram os minutos mais prazerosos que já vivi, logo depois do banho me despedi dos meus avós e dos rapazes, Carlinhos não respondeu o meu adeus e aquilo doeu um pouco, mas segui a vida, duas semanas depois eu voltei na casa dos meus avós, achando que existia a possibilidade de ver Carlinhos de novo, perguntei por ele e os rapazes disseram que ele não ia mais, que o pai não queria mais que ele fosse, questionei sobre o pai dele e os pedreiros rindo alto olharam para meu avô dizendo:
Segundo a conversa, o pai dele é seu Carlos mas ele não assume. Disseram.
Meu avô todo sério logo recriminou a conversa e mandou os rapazes trabalharem, achei engraçado mas o sorriso sumiu do meu rosto quando percebi que minha avó estava séria, como se confirmasse o boato dos pedreiros, 2 anos mais tarde de fato confirmei que Carlinhos era mais um dos filhos bastardos de meu avô. Ele se mudou para São Paulo atrás de uma vida melhor e nunca mantemos contato, aquela foi a única vez que aconteceu algo assim e guardo na memória.
Ótimo conto... Nunca pensou em procurar ele?