O terraço do prédio era amplo e cheio de plantas, tinha uma piscina no seu canto esquerdo e várias cadeiras de sol, por volta o local era completamente iluminado, ao contrário do canto direito, que Isabella escolheu para ficar recolhida, onde havia um amplo jardim com plantas em excesso e ficava a meia luz, alguns lugares ficando até totalmente escuros, devido às sombras das plantas.
Ela morava no 8º andar de um edifício de 18 andares, no centro de São Paulo.
Isabella viajava em seus pensamentos, acerca do seu casamento, que há muito tempo andava em pernas bambas, talvez por causa do excesso de trabalho dela e de Rafael, e o pouco tempo que tinham juntos, ou talvez pelo tempo, que os fez perder a magia do amor, do companheirismo, da sedução. Ela queria se sentir amada novamente como no início, quando se conheceram, quando tudo era motivo de sorrisos, de amar, queria se sentir desejada, mas seu casamento que já passava dos 10 anos, estava em crise há muito tempo, e há muito, não sentia desejo por ele, e quando sentia, não era retribuída como desejava.
Viviam distantes um do outro, suas vidas resumiam-se do trabalho pra casa e de casa pro trabalho, sem emoções, sem saídas programadas ou até mesmo não programadas. Era uma rotina que a enlouquecia. Ela por ser uma geminiana, gostava de novidades, gostava do novo, e há muito não havia nada de novo.
Pensara várias vezes em separar, mas ainda existia um sentimento, e tinha a certeza que só precisava reacender aquele fogo, “mas como?”, perguntava-se o tempo todo, além disso, ela acreditava que o relacionamento tem seus altos e baixos, e que casamento é pra vida toda, acreditava em amor eterno, queria isso pra sua vida.
Traição jamais passou por sua cabeça, apesar de admirar um homem bonito, quando via um, mas somente admiração pela beleza, e não desejo.
Um aperto lhe vinha ao coração, começou a chorar. Olhou em volta, não havia ninguém que pudesse lhe ver, já passava das 23 horas e o terraço estava completamente vazio.
“Você só me cobra, esse casamento é um inferno”, lembrava-se das palavras de Rafael, e do que ela havia dito “Eu não tenho mais atenção, você não me dá amor”, “Atenção? Você tem tudo, uma vida maravilhosa, uma casa fantástica, carros em sua garagem, um emprego que toda mulher queria ter, respeito perante a sociedade”.
Não era isso o que ela desejava, não naquele momento de sua vida, Isabella estava com 36 anos, por muito tempo, quando mais jovem, desejou ter os bens que tinha hoje, queria ter um grande status, um casa enorme, carros, ter dinheiro pra fazer o que tivesse vontade, mas já havia aprendido que, por mais que conquiste tudo que se busca materialmente, sempre vai faltar alguma coisa, sempre existirá um vazio no coração.
“Eu busquei isso pra minha vida, eu sou a culpada”, e chorou ainda mais.
Por muitas vezes, viu-se admirando as pessoas que não tinham quase nada materialmente, mas carregavam consigo grande alegria, casais que não tinham o que comer naquele momento, mas sorriam e amavam-se incondicionalmente, tinham a certeza que tudo iria dar certo.
Aprendeu que sem amor, as conquistas não têm valor, que não adianta nada, aprendeu ainda, que nas horas difíceis, quando você mais precisar de alguém, seus status, suas conquistas, não vão estar do seu lado, não vão dar a ajuda necessária.
Então, entendeu o verdadeiro objetivo dos seres humanos, o amor. Que seja amor de philos, Eros ou ágape, estamos sempre destinados ao amor.
“Por que tem que ser assim? O que faço pra melhorar?”, seus pensamentos buscavam respostas pra sua vida.
- Tudo bem, Isabella?
Isabella assustou-se com aquela voz, olhou pra trás rapidamente, como um passe de mágica, aquele homem surgira no terraço, e, perto dela. Ela nem se atentou ao fato de ele saber seu nome.
- Tu-tudo... – disse, enquanto passava o dorso das mãos nos olhos, enxugando suas lágrimas. Olhou-o nos olhos e baixou a cabeça.
- Não tenhas vergonha de chorar, quem dera eu conseguisse colocar minhas tristezas pra fora através das lágrimas.
Isabella não sabia como reagir, estava completamente atônita.
- Sei que há momentos na vida que parece que não vamos agüentar o peso que carregamos, mas no final, agüentamos, e você vai superar o que está passando.
“Não há fardo maior que nossa força, apesar de muitas vezes chegarmos a pensar em desistir, por achar que não vamos conseguir, mas temos que manter a calma, a serenidade, e procurar as alternativas ou caminhos diferentes, afinal, qualquer caminho que escolhamos, vai nos levar ao destino que pretendíamos. Às vezes o caminho, que no começo achávamos ser o certo, chega a um ponto que não mais podemos prosseguir por ele, então nesse momento devemos mudar a rota, mas com o objetivo inicial”.
Isabella não entendia como aquele estranho lia seus pensamentos, como ele poderia saber o que ela estava passando. Suas palavras se encaixavam com exatidão na sua vida.
E como se ele arrancasse os pensamentos dela, disse:
- Deve estar se perguntando por que estou falando da sua vida, como se a conhecesse. Bem, não a conheço, mas a vi chorando, e com certeza por alguma infelicidade, seja ela por um desentendimento com alguém querido, ou por algo que não deu certo como gostaria, ou ainda, uma noticia ruim. Sei que não são lágrimas de alegria, pois elas são diferentes.
Cada palavra que aquele estranho dizia, encaixava-se em sua vida.
- Desculpe incomodá-la, só queria saber se você precisava de ajuda, sei que nesses momentos queremos ficar sozinhos. – disse o estranho, e virou-se pra se retirar.
- NÃO – viu-se subitamente dizendo.
Ele parou.
- Não quero que você vá.
Isabella não entendia porque dizia aquilo, aliás, não entendia o porquê de ter dado continuidade a conversa ao estranho.
- Na verdade não quero ficar sozinha, aliás, eu tenho me sentindo sempre só. – disse Isabella, virando-se, sentindo uma lágrima escorregar em seu rosto.
O estranho chegou mais perto, ficando ao seu lado.
- O que aconteceu, posso saber? – perguntou.
- Relacionamento...
Ela não queria falar de sua vida íntima com um estranho.
- É..., relacionamento é sempre complicado. Mas os maus momentos passam, é apenas uma fase. Acho que eles servem para que cresçamos, até mesmo como pessoa.
“O nosso maior problema é querer mudar o outro, e acabamos por criar vários problemas que antes não existiam”.
- Como assim? – perguntou Isabella.
“Suponhamos que nos conheçamos e comecemos um relacionamento, à principio você não vai se importar com os meus gostos, tipo futebol, sinuca com os amigos, ou outra coisa, assim como eu não irei me importar com sua mania de internet, cabeleireiro, compras em demasia, ou outra coisa. No inicio é sempre aceito, mas com o tempo, queremos que o outro tenha uma imagem que desejamos e não a que ele sempre teve, e que nos encantou um dia, e a partir daí, começam a surgir os problemas, por que eles não fazem o que esperamos, e isso nos aborrece”.
Isabella fez menção de falar alguma coisa, mas o estranho a interrompeu.
- Fazemos isso involuntariamente, muitas vezes não queremos, mas acabamos por fazê-lo e nem percebemos.
- Acho que você tem razão.
- Veja seu caso, provavelmente você esteja passando um período ruim com seu marido, onde vocês já não se entendem tão bem, onde cada dia é só mais um e não “o dia”.
“Vocês estão casados há muito tempo e a magia, aquela paixão do começo se dissipou. Você não acha justo estar passando por isso, queria que tudo fosse às mil maravilhas, às vezes pensa na separação, mas o seu coração fica apertado nessas horas, e você sente que ainda pode dar certo, que ainda tem jeito”.
Era incrível aquele estranho saber tanto sobre ela, como se estivesse com ela 24 horas por dia, ou melhor, como se estivesse dentro dela.
- Como você pode saber tanto de mim, quem é você? – perguntou Isabella.
O estranho riu.
- Apenas deduzi, tendo em vista os sinais, a vida lhe fala tudo através de sinais.
- Que sinais? Não sei de sinal nenhum. – disse ela, intrigada.
- Claro que deu, só não sabe disso. O primeiro sinal é você estar isolada aqui, o segundo é estar chorando, o terceiro é ter dito que é por causa do relacionamento, dentre outros. Então, apenas li que sofres por amor, que sua vida chegou a um nível que você não esperava, e agora se sente perdida.
- Interessante, mas você disse que a vida nos dá sinais.
- Sim, e provavelmente ela lhe mostrou a hora de parar e seguir por outro caminho, para não sofrer o que sofre agora.
- Impossível, eu teia notado.
- Com todo respeito, você não notou nem a minha aproximação. – ele pensou em falar que ela não havia notado que ele a chamara pelo nome, mas seria mais estranho.
- Só estava distraída.
- Não, na verdade a vida está falando com você, falando que nesse momento você tem que tomar o controle da situação, te alertando que tens, se for o caso, que mudar de direção, pro seu relacionamento não ir pro buraco.
Isabella viajou nos seus pensamentos numa velocidade incontrolável, e lembrou-se da primeira vez que se sentiu triste, e não fez nada pra mudar isso.
- E o que devo fazer?
- Não posso dar-lhe essa resposta, essa decisão quem pode tomar é você, e só você, mas posso lhe falar algo que talvez ajude em todas as áreas da sua vida, “tudo muda ao nosso redor quando nós mudamos primeiro”, é a resposta do que fazemos, não devemos culpar os outros pelos nossos problemas, tudo que plantarmos, iremos colher um dia. Se plantarmos amor, colheremos amor, se o plantio for de ódio, colheremos ódio.
Isabella admirava a sabedoria daquele estranho, com o caminhar daquela conversa, ela ia se soltando e sem perceber, já estava falando de sua vida, como se o conhecesse por toda a vida.
Um clima foi surgindo, ele a fazia sorrir, afastando aquela tristeza que teimava em penetrar-lhe o coração. Ela sentia-se bem ao lado dele, e era estranho pensar que há pouco, ele era um completo desconhecido, e agora passava a ser uma pessoa que a fazia ficar em puro êxtase, numa liberdade interior há muito tempo esquecida.
Ela olhou-o e pela primeira vez naquela noite, percebeu o homem que estava ao seu lado, seus olhos cor de mel, penetrante, desceu aos seus lábios carnudos e bem traçado, viu que sua barba estava rala, por fazer, mas que dava certo charme, estava com uma camiseta branca um pouco folgada, mas deixava a perceber seu tórax definido, uma calça jeans desbotada e tênis, seus braços eram peludos e seu cabelo bem curto, sentiu nesse momento o aroma que exalava daquele homem, e isso a entorpecia.
Isabella era uma mulher atraente, no auge dos seus 36 anos, ela tinha um longo cabelo ondulado e ruivo, lábios finos, uma pele clara, olhos verdes, sustentava em 1,73cm de altura, seios fartos, de 91cm aproximadamente, um abdome travado, devido sua malhação diária e sua vaidade excessiva, um bumbum de dar inveja a qualquer mulher num quadril de 105cm, coxas extremamente grossas, corpo na mais sublime perfeição. Trajava um vestido de cetim florido colado ao corpo na parte de cima e solto embaixo, com alças finas, e seu cumprimento dava-se na altura dos joelhos, por baixo, apenas uma cacinha de algodão, confortável pra se estar em casa, e sem marcar sua cintura, calçava uma sandália rasteira, por cima do vestido, observava-se o bico dos seus seios, pequenos e pontudos, devido ao vendo da noite.
Observavam a cidade eufórica lá em baixo, haviam falado do quanto as pessoas estão preocupadas com as coisas materiais e se esquecendo de amar, na verdade desaprendendo a amar, deixando sempre o amor em segundo, terceiro ou quarto plano, colocando outras coisas em primeiro plano.
Já haviam conversado sobre tudo, e era incrível o quanto conversavam, o quanto pareciam se conhecer.
De repente, um momento de silêncio entre os dois, mas que foi quebrado pelo estranho.
- A noite está muito bonita, ainda mais com a lua cheia nesse céu estrelado.
Isabella admirava cada vez mais aquele homem, como ele poderia observar a fase da lua, observar as estrelas.
- Tive uma idéia. – disse ele, levantando-se rapidamente.
- Aonde vai?
- Espere.
Ele dirigiu-se à área da piscina e pegou uma cadeira de sol, colocou ali onde estavam e voltou pra pegar uma segunda, as cadeiras ficaram lado a lado, no mesmo lugar que eles estavam, atrás das plantas.
- Com a sombra das plantas fica melhor.
Isabella assustou-se com aquilo. “O que ele está pensando, colocando essas cadeiras aqui, no escuro?”, pensou, mas por dentro um desejo perpassou, e ela não entendia isso.
Olhando para ela e vendo sua expressão confusa e indignada, como quem conseguisse ler os pensamentos, rapidamente se pôs a falar.
- Desculpe, deve ter estranhado minha atitude. Bem, como estávamos olhando as estrelas, pensei nas cadeiras pra vermos melhor, e falei da sobra das plantas, porque no escuro as estrelas ficam mais perceptíveis.
Um rubor corou sua face, e era notório, tendo em vista ela ter a pele clara, Isabella não sabia o que falar ou fazer.
- Vamos, deite-se na sua cadeira. – disse ele rapidamente, percebendo que o estado sem graça de Isabella.
Isabella deitou-se. O estranho deitou-se na cadeira ao lado, colocando os braços atrás da cabeça.
- Olhe o Cruzeiro do Sul, o escorpião...
- Não sei onde estão. – respondeu ela.
- Ali, ali é o Cruzeiro do Sul, e daquele lado, vê-se um escorpião. – dizia ele, enquanto apontava.
Ficaram por um tempo contemplando as estrelas e conversando da imensidão do universo.
Isabella sentia uma vontade enorme de ficar ao lado daquele homem, de não dali, e mais, um desejo a perturbava, mas ela não sabia identificar que tipo de desejo seria aquele.
- Se observarmos a vida e as estrelas, ou melhor, o espaço, podemos aprender bastante. – disse ele, quebrando o silencia que se seguia.
- Como assim?
- Bom, o espaço está em constante transformação, renovando-se a cada instante, e na vida acontece a mesma coisa.
“Quantas estrelas cadentes vemos caindo, mas sempre há outras aparecendo, talvez já estivessem lá, mas precisou uma riscar o céu para que percebêssemos a sua existência. Nossa vida está sempre em transformação e temos os recursos necessários para essas mudanças, mas só os usamos quando o desastre acontece”.
Isabella lembrou-se de seu casamento e do estado em que ele se encontrava.
“Outra comparação que eu faria, seria do desastre nos deixar com ferimentos, mas assim como a estrela cadente passa rápido, e depois do seu riscar ela desaparece, o ferimento também, nos deixando as cicatrizes, assim como temos na memória o cair daquela estrela”.
Isabella olhou pro estranho e percebeu seu profundo respirar e seus olhos ficarem marejados, então notou de onde vinha tanta sabedoria, da vida, do sofrimento, dos ferimentos e das cicatrizes, e parecia que ele carregava bastante.
Num lampejo, ela pensou se teria que passar por tanto sofrimento pra saber o que tinha que fazer, preocupou-se se conseguiria, se agüentaria tamanhos desafios, um soluço veio-lhe à garganta e uma lágrima desceu.
- Não chores, por favor, não chores. – pediu o estranho, passando a mão em seu rosto.
Sua mão era quente e macia, Isabela, agarrou-a e a beijou, e um choro veio mais forte.
- Calma.
Ela saltou da cadeira que estava e recostou a cabeça no peito dele. Não entendia porque e nem queria entender, de estar fazendo aquilo, mas carecia de colo.
Ele a apertou contra seu peito, afagando seus cabelos, enxugando as lágrimas que teimavam em descer por sua face.
- Vai ficar tudo bem. – disse ele.
Ela olhou pra cima, nos olhos dele viu uma segurança que lhe dava forças, seus lábios ficaram próximos. Ela num impulso incontido, passou a mão pelo pescoço dele e avançou sobre sua boca. Era quente, envolvente, contagiante, compreensiva, não sabia identificar ao certo, mas era deliciosa. Seu beijo ardente misturava-se a suas lágrimas.
Ela passou a perna por cima dele e deitou em cima dele, ficando com os joelhos dobrados na cadeira, um de cada lado, ele ao meio.
Ele percebia com exatidão o sexo dela arrastar por cima da sua calça, seu membro reagiu involuntariamente. Ele segurava-lhe a nuca com uma mão, com a outra, acariciava suas costas.
Ela num total estado de frenesi, começou a subir a camisa daquele estranho, tirou-a. Sentia aquele cacete duro entre suas pernas, suas excitação aumentava a cada segundo, não queria explicação para o que estava fazendo ou porque estava fazendo, deixava o momento, o sentimento e a emoção mandar.
Ele enfiou a mão por baixo do seu vestido, segurando e apertando suas nádegas, foi mais além, colocando a mão por entre as pernas dela, e sentindo seu sexo quente e úmido. Ela gemia, mas não parava de beijá-lo com veemência, apertada com uma das mãos seu peito, seu tórax, com a outra, firmada na nuca dele, fazendo mais pressão nos beijos.
Ele segurou em seu vestido e foi puxando pra cima, tirou-o, deixando-a apenas de cacinha, vislumbrando assim, os maravilhosos seios de Isabella, na sua mais sublime forma física, o bico dos seus seios arrastavam nele, e ele percebia como estavam arrepiados.
Ela passou da sua boca pra sua orelha, lambendo, mordiscando, respirando forte, o fazendo enlouquecer de tesão, seu membro quase rasgando-lhe a calça, foi descendo devagar pelo seu pescoço, ainda lambendo e mordiscando, desceu ao seu peito, passando a língua nos seus mamilos, fazendo-o arrepiar-se, descendo ainda mais pelo seu abdome e por suas costelas, foi abrindo a calça dele, puxando-a pra baixo, percebendo a cueca branca um pouco justa que ele usava, quase rasgando pelo membro que queria ser liberto dali. Ela mordiscou seu membro por cima da cueca, ele gemeu, e apertou os braços da cadeira, ela puxou vagarosamente sua cueca pra baixo, seu membro saltou pra fora, ela o olhou, segurou, sua mão não fechava ao segurá-lo, era enorme e grosso, ela calculou que devia ter de 21 a 24cm no tamanho e de 5 a 6cm de espessura. Ela o admirou por certo tempo, alisando-o, como se estivesse hipnotizada, devagar ela começou a lambê-lo, como a um sorvete, desde sua base até sua glande, percorrendo todo o corpo daquele pênis, com muita calma, apreciando-o a cada centímetro, lambia a cabeça com maestria e tentava colocar tudo na boca, mas entrava menos da metade daquele cacete quando ela sentia que já a tocava na garganta, ela percorria todo aquele membro, alternando entre lambidas e chupadas, descendo algumas vezes ao saco, e à virilha.
O saco dele era liso, sem pêlos, totalmente depilado, deixando maravilhoso o ato de lamber e chupá-lo.
Isabella lambia e chupava às vezes querendo aumentar o ritmo, outras queria demorar o mais tempo possível num lugar só, às vezes chupando e masturbando-o ao mesmo tempo, outras colocando o corpo daquele membro em sua boca, ficando com a cabeça na horizontal, enquanto aquele membro ficava na vertical, subindo e descendo, passando a língua ao mesmo tempo. Ela já havia tirado toda a roupa dele, ficando mais fácil ficar ali, entre as pernas dele, mais fácil pra chupar e lamber seu saco liso, que era convidativo a colocar na boca, e descer um pouco mais até o períneo, afinal ela nunca fazia isso com o marido, este por ser muito machista, mas já havia lido algumas reportagens que se tratava de uma das regiões mais sensíveis do ser humano, e tinha a curiosidade da reação do homem, e conseguia ver com exatidão qual era essa reação, o estranho se contorcia, tanto quando passava a língua em seu períneo, quanto quando lambia e chupava-lhe o saco. Ela sentia-se extremamente molhada, sentia seu sexo vibrar, junto com seu ânus, pulsando de tanto tesão.
Ele a olhava em toda sua maestria, trincava os dentes de tesão a cada chupada que recebia.
- Deixa eu te chupar. – pediu ele.
- Huhun – gemeu ela – Não quero sair daqui.
Ele segurou em seus cabelos e em seu braço, e a puxou rapidamente.
- Vai ser rápido, prometo deixar você voltar.
Virou-se rapidamente, ficando por cima dela, beijava-a arduamente, percorrendo seu corpo com as mãos, ele foi descendo devagar, passando pela sua orelha, seu pescoço, demorando-se naqueles enormes seios, abocanhando-os, revezando entre chupões, apertos, mordiscadas, lambidas e carícias, às vezes querendo engoli-los por inteiro, outras apenas circulando com a língua ao redor do bico, nos mamilos, desceu por sua barriga, passando pelos seus poucos pêlos no monte de Vênus, segurando sua perna, erguendo-a e percorrendo com a boca, por entre suas coxas, passando por sua panturrilha, indo de encontro ao seu pé. Sentado sobre os joelhos na cadeira, enquanto ela deitada, ele começou a lamber seu pé, chupando os pés daquela mulher. Isabella tinha os pés muito bem desenhados e cuidados.
Ela enlouquecia com o chupar de seus dedos, jamais experimentara tal sensação, tal experiência.
Ele voltou pelo mesmo caminho, chegando à sua virilha, sentindo o delicioso aroma que aquela buceta rosada exalava, passou os dedos nela e percebeu o quanto estava quente, com o dedo médio, alisou o seu clitóris, depois desceu, fazendo pressão, por entre os pequenos lábios, notando que ela se contorcia, gemendo, o caminho do clitóris à entrada de sua vagina era longo e liso. Calculando sua extensão, desde o clitóris até a entrada de sua vagina, dava mais ou menos uma mão em formato de concha, Isabella realmente tinha uma bela e grande buceta, totalmente depilada. Ele enfiou o dedo indicado e o médio, percebendo que Isabella tinha uma buceta muito apertada, molhada e quente, fez alguns movimentos, retirou os dedos e os levou à boca de Isabella, que os chupou com voracidade, enquanto que esses dedos estavam na boca dela, com a outra mão, ele a segurou e foi conduzindo-a até seu cacete, retirou os dedos e ela já estava com aquele enorme pau perto de sua boca, e começou a chupá-lo. Ele foi girando o corpo devagar, deitando, puxando a perna dela pra cima dele, ficando num maravilhoso 69, ele deitado e ela por cima, chupando, lambendo, engolindo seu cacete, enquanto ele vagarosamente se deliciava com aquela buceta, passava a língua sem pressa pelos grandes lábios, chupando-os, depois escorregava sua língua entre os grandes e os pequenos lábios, para vir a chupar os pequenos lábios, chegou ao seu clitóris, prendendo-o entre os lábios e mexendo rapidamente com a língua, às vezes fazendo uma espécie de sucção.
Ela enlouquecia, gemia e gritava, mas sem tirar aquele pau da boca, fazendo assim, com que seus gritos não passassem de gemidos abafados.
Ele alternava entre os chupões, o passar da língua com pressão por entre os pequenos lábios, ou nos grandes lábios, a enfiar a língua em sua buceta e no seu cuzinho, chupando todo o líquido que ela produzia. Começou então, a chupar de grelinho enquanto que, com a mão, enfiava ferozmente um dedo em sua vagina, outro no seu tão apertado ânus. Ela gritava abafado com o pau dele na boca, ao mesmo tempo em que rebolava, suas pernas começaram a tremer, ele percebeu que ela estava prestes a gozar, aumentou o ritmo e a força das estocadas que dava no cuzinho e na buceta dela, assim como a intensidade das chupadas.
Ela apertava seu cacete e sugava forte, talvez pra abafar ainda mais os seus gritos, mas quando veio seu gozo, ela tirou o cacete dele da boca, pegou sua calça jeans que estava ao alcance das mãos e colocou na boca abafando seus gemidos, seus gritos, seus xingamentos que saiam bem abafados, devido à pressão que ela fazia com a roupa dele no rosto, mas ele conseguiu distinguir ela falando “puta que pariu, caralho, eu vou morrer assim”, entre outros xingamentos que ele não sabia ao certo, mas com certeza era xingando-o. Ele sugava todo o líquido que vinha em abundância daquela mulher, enquanto sentia o corpo dela tremer, sua respiração forte, via-a contorcer-se, gemer, arrepiar-se, rebolando na cara dele, logo voltando a socar o seu cacete na boca e a masturbá-lo com veemência.
- Goza pra mim, quero o seu agora. – ouviu-a pedir – quero sentir sua porra jorrando na minha boca.
Ela chupava com maestria, realmente sabia o que fazer naquela região. Por diversas vezes ele teve a sensação que iria gozar, mas segurou, agora com ela suplicando seu líquido, não iria evitar. Continuou a chupá-la, sem a penetração dos dedos e evitando o seu clitóris, estava sensível e ela havia pedido pra ele não encostar lá por enquanto, então ele ficava nos grandes e nos pequenos lábios, enfiando a língua em sua buceta e lambendo seu cuzinho, mas sentia que a qualquer momento iria explodir. Apertou a bunda dela com força.
- Aaahhhh, vou gozar, vou gozar. – disse ele.
Isabella aumentou o ritmo da masturbação, assim como o chupar daquele cacete, estava louca pra sentir aquele pau pulsando dentro de sua boca. Não demorou muito pra ela receber um dos maiores jatos de porra na boca, o de Rafael não era tão intenso. Ela não conseguia engolir tudo de uma vez, devido à quantidade, então começou a escorrer pelo corpo, indo de encontro à sua mão, que segurava na base, ela rapidamente engolia, chupava, lambia, descendo pelo corpo do pênis, sugando, lambendo tudo que tinha escorrido, sentia o pulsar daquele membro entre as mãos e na boca. Apesar do trabalho que teve em conter toda aquela porra, deixara completamente limpo e liso aquele cacete.
Ele tentava chupar aquela buceta e aquele cuzinho que estavam na sua frente, mas era muito intenso seu gozo e ele não conseguia se concentrar em fazer isso ao tempo que ejaculava, apertava com força as nádegas de Isabella, sua respiração completamente descompensada, seus batimentos cinqüenta vezes maiores que o normal, seu corpo se arrepiando todo, seu cacete vibrando.
Isabella após deixar aquele membro completamente limpo, ergueu o corpo, ficando sentada no rosto do estranho, começando a rebolar, ele chupava e enfiava a língua no seu cuzinho e na sua buceta, ela continuava a masturbá-lo numa velocidade descomunal, seu membro estava um pouco bambo, mas reagindo como ela esperava, afinal, estava a masturbá-lo naquela velocidade, alternando com algumas chupadelas, para que reagisse de imediato, e deu certo.
Logo que aquele membro ficou completamente duro, ela levantou-se e virou de frente pra ele, ficando de cócoras, sentando devagar, sentindo cada centímetro entrando, pensando se agüentaria tamanho cacete. Ficava num sobe e desce devagar, enfiando-o aos poucos, quando conseguiu, com as mãos, enlaçou o pescoço dele, com os pés em cima da cadeira, beijando-o, de cócoras, começou um sobe e desce frenético, sentia aquele cacete batendo lá dentro, machucava um pouco, mas estava muito gostoso e ela não queria parar, queria sentir tudo dentro dela. Ele segurava em sua bunda, apertando, fazendo pressão a cada enfiar, socando com força naquela bucetinha apertada.
Ela grunhia, beijando-o sem parar, gemendo abafado, queria gritar, mas não podia fazer barulho, sua vontade era esquecer-se de tudo e todos e se entregar totalmente, gritando como uma louca, pulando naquele cacete maravilhoso, sentindo o vibrar dos seus sexos. Seu tesão era enorme, há muito tempo não sentia tal sensação, um frio cortou-lhe a espinha, sua cabeça rodopiou, ela percebeu que estava gozando novamente, ficou segurando com uma mão a nuca dele, com a outra, enfiou um dedo no seu cuzinho, sentindo-o pulsar com o orgasmo, parecia que chupava seu dedo, assim como sua buceta chupava aquele cacete. Suas pernas cansaram, ela não conseguiria continuar naquela posição, então colocou os joelhos na cadeira, ele pegou o vestido dela e sua camisa, e colocou sob seus joelhos, ela agora deslizava o corpo pra frente e pra trás, esfregando sua vulva nele, e sentindo o escorregar daquela vara. Sentiu que assim gozaria de novo, e não queria isso, não agora, senão acabaria por desfalecer-se, e era cedo pra isso acontecer.
Inclinou o corpo pra trás, colocando os pés ao lado da cabeça dele, e continuou com o escorregar lento pra frente e pra trás, às vezes subindo e descendo, nessa posição parecia que aquele cacete aumentava de tamanho, batendo mais fundo ainda, causando um leve incomodo.
Ele conseguia ver seu membro entrar e sair daquela buceta, olhava Isabella sob a luz do luar, com seus longos cabelos ruivos esticar o pescoço pra trás, contorcendo-se a cada enfiar, mordendo os lábios pra abafar os gemidos, seus seios grandes, redondos e bicudos balançando, era simplesmente divino. Deixou-a rebolar por minutos, que mais parecia uma eternidade, era maravilhoso ver aquela mulher mexendo, contorcendo-se, gemendo.
Ele levantou e a abraçou, ela cruzou as pernas em suas costas, continuava a rebolar. Agora com os corpos colados, eles beijavam-se loucamente, ela com as unhas curtas, cravadas nas costas dele, ele segurando firme, apertando suas nádegas, puxando pra junto dele, friccionando sua vulva e fazendo com que seu membro fosse o mais fundo possível. Ela percebera que nessa posição, aquele cacete diminuía um pouco o tamanho, por estarem encolhidos, e era delicioso estar grudada àquele corpo suado.
- Meu Deus, vou gozar de novo! – sussurrou ela, entre grunhidos.
Ele rapidamente aumentou a força, empurrando e puxando-a pra junto dele, estocando seu cacete o máximo que podia, ao tempo em que, com a outra mão, enfiou um dedo, seguido do segundo, naquele rabinho apertado.
- Não, assim eu não agüento, desse jeito você me mata... aaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhh – ela nem conseguiu terminar de falar quando veio outro orgasmo.
O enfiar daqueles dedos na sua bunda, junto com aquele enorme cacete na sua buceta a fizeram tremer todo o corpo, sentia seus cabelos arrepiando-se. Jogou o corpo pra trás, segurando os cabelos com as mãos, mordendo os lábios pra não gritar, grunhindo, mexendo. Ele com a mão que outrora, segurava em sua bunda, passara o braço pela sua cintura, segurando-a pra que ela não caísse pra trás, mas puxando, ainda fazendo pressão, sentindo seu cacete embriagar-se naquele líquido quente, sentindo aquele orifício que pulsava ficar ainda mais liso.
Ela retornou pra junto do corpo dele, abraçando-o, tremendo, beijando-o com sua boca gelada devido ao intenso orgasmo, seus batimentos descompassados, respiração forte e difícil, seu corpo derretendo de tanto suor. Ele a abraçou também.
Trocavam carinhos como se sempre tivessem tido intimidade, como dois apaixonados, e o sexo era como dos grandes amantes.
Amante... era isso que aquele estranho se tornava naquele momento, amante.
Ela desgrudou dele, olhou em seus olhos e empurrou-o pra trás, fazendo-o deitar-se novamente, com as mãos sobre seu peito, numa postura reta, foi levantando devagar, sentindo aquele cacete deslizando pra fora de si, beijou-o novamente e levantou-se ficando de pé ao lado da cadeira.
Ele a segurou pela mão.
- Não se vá ainda, por favor. – pediu ele.
Isabella não estava indo embora, mas adorou ouvir um homem suplicar sua presença. Olhou-o nos olhos, deu um leve sorriso, passou a perna sobre a cadeira, deixando uma perna em cada lado da cadeira, apoiou a mão na cadeira, por entre as pernas dele, e com a outra mão segurou seu membro, colocando-o na entrada do seu tão precioso buraquinho, forçando a entrada, tentando e tirando. Ele fez menção de pegar e colocar seu cacete naquele cuzinho apertado.
- Não, deixe que eu coloco. – sussurrou ela.
Ele tirou a mão, observando-a forçar a entrada do seu cuzinho, conseguia vislumbrar com exatidão a glande do seu membro entrar quase por completo e sair novamente, o bumbum de Isabella descia e subia lentamente.
Isabella havia feito poucas vezes sexo anal com o marido, e dessas poucas vezes, sentiu muita dor, sempre interrompendo o ato, mas com aquele estranho a excitação era diferente, o tesão e a vontade que sentia de experimentar aquele cacete de todas as formas tomavam conta dela.
Isabella forçava aos poucos a entrada de seu ânus, subindo e descendo devagar, já sentia que algumas vezes entrava toda a glande, mas sabia que o processo tinha que ser lento, tinha que relaxar seu esfíncter, pra não sentir tanta dor. A cada enfiar e tirar, entrava mais um milímetro, e uma sensação gostosa a percorria por todo o corpo, às vezes começando no ânus, correndo pela vagina e chegando até a garganta, era uma sensação boa, apesar de estranha, outra vezes parecia que sua espinha arrepiava-se. A mistura de sensações era incrível, e tudo isso aumentava ainda mais o seu tesão.
Quando conseguiu enfiar a metade daquele cacete em seu buraquinho, não o retirou mais, e foi subindo e descendo cada vez mais, sentindo aquela enorme vara rasgar-lhe o cú.
- Aaaiii, ta me rasgando toda. – gemeu alto, esquecendo-se por um momento onde estava.
Chegou até a base, tinha todo aquele cacete cravado em suas entranhas. Começou a subir e descer numa velocidade maior, mas não muito rápida, era delicioso sentir tudo aquilo dentro dela, sentia aquele membro deslizando, seu ânus estava escorregadio, talvez pelo excesso de sua própria lubrificação e gozo que escorrera, ou pela lubrificação natural do ânus quando em estado de muita excitação, talvez por causa da saliva do estranho que ainda estava ali, talvez ainda pelo suor, não sabia ao certo, mas estava completamente liso e isso facilitava o ato, diminuindo a dor e aumentando seu tesão.
Isabella agora já subia e descia com mais velocidade, pegara a calça do estranho e a colocara na boca, mordendo, grunhindo, gemendo, gritando, murmurando algo inteligível.
Ele conseguia ver seu membro ser engolido por completo por aquele cuzinho tão apertado, segurava-a nas nádegas, apertando, empurrando pra baixo, fazendo seu cacete entrar com mais força, fazendo-a gritar.
Ela jogou os braços pra trás, segurando nos braços da cadeira, suas nádegas agora tocando os pêlos pubianos dele, ficou envergada num ângulo de aproximadamente 135º, escorregando freneticamente em cima dele, pra frente e pra trás, sentindo todo aquele membro rasgar-lhe, parecia ser maior nessa posição, mas ela já não sentia dor, o prazer era incomparavelmente maior, substituiria qualquer dor que houvesse. Ele agora com uma mão segurando, apertando seu seio e com a outra, acariciando o clitóris dela num ritmo fora do comum.
Ela sentia que gozaria a qualquer minuto, estava a ponto de explodir de tesão, seu gozo aproximava-se numa velocidade descomunal, e com ele trazia sensações nunca sentidas antes, vinha carregado, ela sentia que seria diferente, sua cabeça já começava a zunir, seus olhos reviravam, suas carnes começavam a tremer, sua respiração cada vez mais intensa e difícil, afinal estava respirando somente pelo nariz, a boca mordia com força a calça jeans, enquanto gritava, seu maxilar já chegava a doer, mas isso ela só perceberia no final. Começou a descer com mais força em cima daquele cacete, fazendo entrar completamente. Não conseguiria mais suportar...
Veio o maior orgasmos que ela já havia sentido na vida, seu corpo tremeu totalmente, ela não conseguiu ficar segurando nos braços da cadeira, tampouco manter-se de pé, desabou em cima dele, contorcendo-se, seus pés agora sobre a cadeira, deixando as pernas dele entre as suas, suas mãos procuravam alguma parte do corpo dele para que pudesse apertar, arranhar. Sentindo com aguceis todos os seus sentidos trabalharem juntos, ao tempo que deixavam de funcionar, sentia frio e calor, arrepiava-se ao ponto de doer todo aquele arrepio, seus olhos não se abriam, pareciam grudados, colados, seus lábios tremiam ao tempo em que ficavam gélidos, tentava deixar as pernas abertas, mas elas teimavam em fechar-se. Ele não parou de friccionar seu grelo. Ela não parava de contorcer-se, gritando com a calça na boca, louca. Sentiu um jorro quente invadir-lhe, a respiração mais intensa daquele estranho ao pé do seu ouvido, ele a apertando mais ainda, o latejar daquele membro em seu cuzinho, ele ainda mexendo com avidez em seu clitóris, ela não conseguia para de gozar, era um orgasmo atrás do outro o que ela pensara ser apenas um, estava tendo pela primeira vez na vida, um orgasmo múltiplo.
Um orgasmo que duraria normalmente, cerca de 50 segundos, tornara-se uma eternidade de mais ou menos 3 minutos. Não sabia ao certo, talvez até mais, ou um pouco menos, mas que parecia infinito.
Ela sentia todo o seu corpo trabalhando, seu coração parecia que sairia pela boca a qualquer momento, sua buceta pulsava fortemente, seu ânus vibrava apertando aquele cacete que também vibrava, dilatando-se.
Desfaleceu sobre aquele estranho, que também já estava mole, mas ainda a abraçava, beijando-a no pescoço. Ela virando a cabeça, começou a beijá-lo.
- Que delicia! – foi o que ela conseguiu balbuciar.
Seus olhos não queriam ficar abertos, um sono intenso se apossava dela, numa velocidade inigualável, sentiu que adormeceria, e se adormecesse não conseguiria acordar. Com dificuldade levantou-se, o membro do estranho já não estava tão rijo, e ela o tinha retirado quando ainda estava deitada.
Começou a vestir sua roupa, o estranho ainda nu e deitado, a olhava.
Isabella estava confusa, que sentimento era aquele que tomou conta dela, parecia conhecer esse homem há tanto tempo, desejava-o com intensidade, mas voltou à realidade, voltou a pensar que tinha um marido, jamais pensara em traí-lo, e agora havia feito aquilo, como?
Um turbilhão de pensamentos lhe vinha à mente, muitos questionamentos, muitas soluções, muita culpa.
Há muito tempo não conversava com Rafael, viviam em pé de guerra o tempo todo, e quando estavam de bem, deixavam os problemas que tinham acontecido, no passado, sem nunca chegar a uma solução. Conversavam menos, raramente dedicavam-se um ao outro, procurando agradar, ou apenas manter uma vida mais feliz.
“Como posso conversar tanto com um estranho e não o fazê-lo com quem está do meu lado?”, perguntava-se.
Seria realmente sua culpa do relacionamento estar tão ruim? Lembrou-se do que o estranho tinha dito, “temos que procurar caminhos diferentes... qualquer caminho que escolhamos, vai nos levar ao nosso objetivo... as coisas mudam quando nós mudamos primeiro”, seu objetivo era ser feliz, pra sempre feliz em seu casamento, com a pessoa que escolhera para dividir sua vida.
Há quanto tempo não conversava amigavelmente com Rafael? Quanto tempo tinha que não o agradava? Há quanto tempo andava na defensiva, esperando um ataque pra revidá-lo? Quanto tempo sem dar um voto de confiança, sem acariciá-lo, não esperando o retorno, apenas por vontade de fazê-lo? Quanto tempo culpando-o por tudo que acontecia?
Talvez ele pensasse a mesma coisa, talvez tivesse o mesmo objetivo, o mesmo foco, mas estaria agindo da mesma maneira que ela o fazia, então lembrou de mais uma coisa que o estranho tinha dito aquela noite, “não devemos culpar os outros pelos nossos problemas, tudo que plantarmos, iremos colher um dia”
Apesar de parecer uma eternidade os seus pensamentos, ela voltou a si, olhou pro estranho, ele ainda observando-a.
- Obrigada. – agradeceu.
O estranho entendeu que ela estava se despedindo, e que tinha aprendido algo aquela noite, percebera que ela viajara em seus pensamentos.
Isabella em seu desejo de ser amada, tinha sentido àquela noite, toda a intensidade daquele sentimento, sentiu-se amada aquela noite como há muito tempo não sentia, desejada, realizada.
- Não irei perguntar o seu nome e nem quero que o diga, acho melhor assim. – disse ela.
- Tudo bem.
Ela virou-se e começou a andar em direção à saída do terraço, parou repentinamente.
- Foi um prazer conhecê-lo, e...
- Não se preocupe, não aconteceu nada, pelo menos, não pros outros. – respondeu ele, entendendo que ela queria sigilo.
Ela se foi, ele vestiu-se e continuou deitado, olhando as estrelas, perdido em pensamentos.
Isabella entrou em seu apartamento, acendeu a luz, olhou para o relógio, era quase 4 horas, apagou a luz e dirigiu-se ao quarto, acendendo a luz do banheiro, olhou para Rafael, que parecia estar dormindo, fechou a porta e foi tomar uma ducha.
Mesmo que Rafael estivesse acordado, não estranharia ela estar tomando banho àquela hora, afinal, ela tomara banho à tarde, mas não na hora que chegaram do trabalho.
Isabella sob a água, perdia-se em seus pensamentos, uma mistura de culpa e lembranças do que havia ocorrido há pouco, e o que vinha ocorrendo em seu relacionamento, tudo misturava-se rapidamente, sua cabeça parecia um liquidificador. Saiu do banheiro enrolada na toalha, a luz ainda acesa, olhou Rafael deitado de bruços, sem camisa e a coberta cobrindo até a altura do bumbum, ela foi chegando devagar, subindo em cima da cama ele acordou, mas ela já se encontrava em cima dele, beijando-o nas costas, subindo para o pescoço, chegando ao seu ouvido.
- Te amo. – disse ela, lembrando-se que há muito não o dizia.
- Também te amo.
Rafael virou-se, ficando de frente pra ela, beijou-a longamente, um beijo cheio de desejo, carinho, amor, compreensão, afeto.
Nesse instante Isabella compreendeu o confuso sentimento que sentiu no terraço, com Rafael era amor, com o estranho só foi a necessidade de se sentir amada, mas Rafael poderia dar isso a ela, bastava ela mudar e deixar que as mudanças em respostas viessem também.
Fizeram amor pelo resto da noite, como há muito tempo não o faziam. O dia clareava, os primeiros raios de sol surgiam, quando pararam.
Rafael estranhava sua esposa, como já era de se esperar, afinal, toda mudança mexe com a gente. Eles vinham brigando constantemente e, de repente aquilo? Mas ele aceitava a mudança e mudava, sem que percebesse.
Daquele dia em diante, se amavam a cada segundo que estavam juntos, e quando estavam separados, cada um em seu trabalho, davam um jeito de sempre manterem contato, por e-mail, torpedos, telefonemas, presentinhos repentinos, flores no meio da tarde, convite para uma noite de jantar com sobremesa regada a amor em algum lugar diferente.
O relacionamento deles nunca mais fora o mesmo. Discutiam como todo casal, mas aprenderam a não deixar suas divergências de opiniões interferirem em suas vidas, resolvendo imediatamente qualquer pendência que surgisse.
Isabella nunca mais cruzou com o estranho, mas lembrava-se do que tinha aprendido com ele, e dos momentos que tiveram juntos. Ninguém jamais soube da história.
O estranho continuara deitado por muito tempo após Isabella descer, mergulhado em seus pensamentos, recordando do que havia acontecido à pouco, e do que vinha acontecendo em sua vida.
Ele também era casado, e seu relacionamento estava por um fio. Seu nome era Matheus Veigas. Morava em Paris há onze anos, e estava casado há oito, tinha tirado trinta dias de licença, para pensar na vida, estava na casa de sua irmã, que morava no 17º andar daquele edifício, desde que fora morar fora não voltara a visitar seu país.
Faltava apenas três dias para ele voltar para Paris, e estava decido a pedir o divórcio quando lá chegasse, até cruzar com Isabella.
Ele ficara sabendo o nome dela por acaso, dois dias antes de encontrar com ela. Ao comentar como ela era elegante, um dia que estava saindo à pé do edifício, o porteiro se pôs a falar:
- Dona Isabella é muito elegante, mas de uma simplicidade fora do comum.
Teve basicamente os mesmos pensamentos de Isabella, sobre como poderia conversar tanto com uma pessoa estranha e com sua esposa não o fazer.
“Mudança”, era o que ele pensava, mudar para melhorar. E foi o que fez ao voltar.
Sua vida melhorou de uma maneira que ela jamais pensara, passou a ser um marido mais dedicado, e sua esposa fez o mesmo.
“Espero que Isabella tenha aprendido comigo o tanto que aprendi com ela”, pensava constantemente.
Suas vidas continuaram de forma magnífica, cada qual em um continente, distantes, mas volta e meia, lembrando-se do que tinham aprendido um com o outro.
*SE VOCÊ SE IDENTIFICOU E É UMA SUB OU CURIOSA, ESCREVA