A SANHA DO CORVO

A SANHA DO CORVO …

A ave agourenta sobrevoava o campo de batalha coberto de corpos mutilados enlameados por sangue e excrementos a procura de alimento; com tanta fartura ela podia escolher o que mais lhe apetecesse; após alguns sobrevoos, ele finalmente escolheu seu alvo e circulou meticulosamente até aterrissar sobre uma cabeça sem corpo, petiscando um dos olhos mergulhados em uma sopa rubra e densa; estava a ave tão absorta em saborear a iguaria que não percebeu uma aproximação ameaçadora. E repentinamente viu seu pescoço sofrer um aperto a esganá-lo ao mesmo tempo em que o levantava no ar possibilitando que ele encarasse seu algoz …, Ivor, o esmaga-ossos. Ao ver o olhar cheio de ira do guerreiro, a ave percebeu que seu aniquilamento era iminente.

-Sei bem quem és tu …, ave agourenta! – rosnou o guerreiro quase a ranger os dentes – Agora, transforma-te! Quero te ver em tua verdadeira forma!

Ao término das palavras Ivor atirou a ave em direção ao solo que antes de atingi-lo operou uma transformação inacreditável passando para a forma humana; rolando pelo solo enlameado, surgiu um rapaz de profundos olhos negros, com fina tez efeminada e corpo esguio; procurando recompor-se, o rapaz ficou de joelhos mirando o chão sem ousar fitar o rosto do guerreiro.

-Me perdoe, nobre Ivor, o esmaga-ossos! Eu estava apenas em busca de alimento – balbuciou o rapaz procurando valer-se da clemência em seu favor – Chamam-me Avvist, o enjeitado …

-Eu te conheço, pequeno verme – interrompeu Ivor aproximando-se do rapaz que permanecia de joelhos – És uma das crias amaldiçoadas da feiticeira cega que vive reclusa nas cavernas da montanha sempre a vaticinar agouros contra os homens …

-Dela sou apenas um humilde servo – emendou o rapaz antes que o guerreiro prosseguisse – Rogo por tua clemência! Não me mate por favor!

-Hummm …, levanta-te …, quero te observar melhor – ordenou o guerreiro incapaz de esconder sua curiosidade.

Avvist ficou de pé procurando esconder suas partes íntimas com as mãos; Ivor observou detidamente o corpo esguio do rapaz, cuja silhueta destacava-se pela cintura marcada que realçava os quadris como também denunciava um traseiro interessante; Ivor caminhou em torno do rapaz examinando-o com um olhar lascivo; afinal, ao término das batalhas todo guerreiro via-se esfomeado em todos os sentidos!

Avvist sentiu um arrepio instigante ao sentir o toque da enorme mão áspera de Ivor apalpando suas nádegas. “Venha! Vais servir-me agora mesmo!”, exigiu Ivor segurando o rapaz pelo braço até enlaçá-lo. Ivor carregou o rapaz como se ele não tivesse peso caminhando com passos largos afastando-se do campo de batalha. Em seu âmago, o servo da feiticeira sentia uma excitação crescente, ansioso por ver-se usado e abusado pelo grande guerreiro de corpo vistoso, longa barba escura e olhar cobiçoso.

Ivor caminhou por pouco mais de meia hora até chegar ao local onde os demais guerreiros sobreviventes haviam se reunido para recuperarem-se de todo o esforço da batalha desfrutando da segurança de seu acampamento, algum alimento e muita cerveja. No momento em que ele depositou o jovem Avvist sobre um amontoado de peles curtidas, olhos sedentos de excitação voltaram-se na sua direção …, era possível sentir o cheiro de desejo animalesco exalado pelos homens cujas expressões libidinosas denunciavam suas reais intenções.

-Prestem atenção, seus animais! – gritou Ivor batendo com o cabo de sua espada sobre o tampo de seu escudo para chamar a atenção de todos – Ninguém toca nele antes de mim! Entenderam?

Todos acenaram suas cabeças assentindo com a exigência de seu líder, que promoveu alimento para o jovem Avvist.
Ele provou da carne assada bicando seus pedaços sobre a palma de sua mão, e também da cerveja que achou muito amarga. Enquanto se alimentava, Avvist prestava atenção em tudo a sua volta; vez por outra percebia-se seus olhos transmutados com o brilho negro e espelhado profundo que causaria calafrios em qualquer homem que o fitasse. Alguns homens trouxeram madeira para atiçar e elevar as labaredas da fogueira acesa, enquanto dois deles usavam toda a sua força para arrastar um largo tronco de madeira que eles posicionaram próximo da fogueira.

O rapaz logo percebeu que aquele tronco largo assemelhando-se a uma mesa ritualística seria o local onde ele serviria aos bárbaros; Ivor, que se ausentara por alguns momentos para banhar-se em uma lagoa próxima, retornou exibindo sua nudez viril para os olhos de Avvist que ao vê-lo em toda a sua exuberância de macho quase engasgou com o alimento, incapaz de esconder o desejo de ser possuído que aflorava em suas entranhas. E enquanto Ivor caminhava em sua direção, o jovem não conseguia tirar os olhos do mastro colossal do guerreiro, que já estava em riste, chegando a salivar de excitação.

-Venha, vermezinho! Quero sentir tua boca me servindo! – ordenou o guerreiro que segurou o rapaz pelos cabelos, obrigando-o a por-se de joelhos com sua boca ao alcance da enorme peça de carne dura.

Ao segurar o membro, Avvist percebeu que não conseguia cingi-lo e que teria que esforçar-se muito para tê-lo em sua boca; iniciou com lambidas por toda a extensão da vara rígida, indo a glande larga e pulsante até o volumoso saco escrotal que pendia pesado para retornar em seguida sempre intensificando as lambidas ao mesmo tempo em que apertava as bolas de Ivor fazendo com que ele grunhisse como uma fera pronta para o ataque.

Avvist não demorou a abocanhar o bruto, mas assustou-se ao perceber que apenas dois terços daquele membro descomunal couberam em sua boca, temendo por sua integridade física quando outros orifícios fossem obrigados e recebê-lo. Ele passou a sugar a ferramenta do guerreiro, alternando momentos em que mantinha a glande presa entre os lábios enquanto o masturbava ansiando que Ivor atingisse seu clímax, poupando-o de sacrificar seu orifício corrugado que piscava pelo receio de ver-se invadido por aquele intruso de dimensões anormais.

Todavia, todo o esforço de Avvist não foi suficiente para livrá-lo do castigo iminente, pois Ivor cansando-se da boca do rapaz, tomou-o pelos braços e fê-lo deitar-se de barriga para baixo sobre o tronco de madeira trazido por seus homens; com gestos e movimentos embrutecidos, Ivor movimentou Avvist como se este fosse apenas um fantoche a mercê de suas mãos fortes e ásperas, deixando-o na posição para ser currado. Mesmo temeroso do que estava por vir, Avvist sentia seu coração pulsar acelerado, sua pele arrepiar-se e uma excitação coçar-lhe as entranhas.

Após salivar sobre o vale entre as nádegas do rapaz que ele próprio fora obrigado a separar, Ivor pincelou a região com seu enorme mastro chegando a usá-lo como arma batendo contra o orifício e obrigando o rapaz a soltar gritinhos histéricos que revelavam sua excitação. “Agora, pequena aberração, vais saber como é ser uma fêmea domada por um macho! Toma! Ahhh!”, vociferou Ivor enquanto golpeava se mastro contra o pequeno selo até rompê-lo com a glande rasgando toda a resistência existente.

Avvist não conseguiu segurar o ímpeto pela sensação dolorosa e gritou várias vezes, ouvindo as risadas de escárnio dos guerreiros que tocavam suas partes íntimas ansiando pela continuação do espetáculo. Ivor sorria maldosamente enquanto tornava a golpear de modo contundente, enterrando seu mastro aos poucos e saboreando o sofrimento do rapaz. E quando ele finalmente sentiu sua vara entuchada pelo orifício anal de Avvist comemorou com gritos roucos, ao mesmo tempo em que dava início a uma sequência de vigorosos golpes pélvicos, ora sacando e ora tornando a enfiar o mastro nas entranhas de sua vítima que ante tanta dor quedara-se silente e rendido ao seu algoz.

Algum tempo depois, Ivor fez com que o rapaz mudasse de posição com a barriga para cima, sem sacar o membro e passando a segurar suas pernas enquanto retomava o assédio com mais e mais estocadas profundas de seu mastro dentro de seu prisioneiro. Ansiando que tudo chegasse ao fim, Avvist não continha sua expectativa, muito embora estivesse ele desfrutando daquele sexo animalesco.
O rapaz não sabia explicar para si mesmo toda aquela sensação conflituosa que amalgamava-se em seu interior, deixando-o confuso, mas também excitadíssimo por servir a Ivor e tê-lo dentro de si; em dado momento ele semicerrou os olhos e deixou-se levar pelas sensações mais veementes em seu corpo e mente, deliciando-se em receber as vigorosas estocadas do membro rijo do guerreiro, que por sua vez suava com as gotas escorrendo por sua pele curtida e repleta de marcas de outras batalhas, excitando ainda mais o jovem prisioneiro. Ao cabo de mais de uma hora, Ivor intensificou seus movimentos até sentir seus músculos contraírem involuntariamente, ao tempo em que um prolongado espasmo pôs fim ao embate, com Avvist recebendo dentro de si uma volumosa carga de sêmen que jorrava em longas golfadas chegando mesmo a extravasar pelas bordas do orifício laceado.

-Argh! Argh! Uhhh! Pronto, meu pequeno fantoche! Deixou-me pleno de satisfação – rosnou Ivor enquanto ainda se contorcia sentindo seu membro emurchecer até escoar para fora do rapaz – Ele é todo seu, guerreiros …, usem-se dele o quanto quiserem!

Avvist desesperou-se ao ver-se rodeado pelos bárbaros que já cuidavam de ficarem nus, ostentando seus mastros grandes e lustrosos, ávidos por servirem-se do rapaz; para que ele não arredasse para longe teve mãos e pés amarrados enquanto o primeiro dos guerreiros tomava posição para, mais uma vez, sacrificá-lo com sua vara rija e grossa; e depois dele veio outro, e outro …, e outro, e mais outro! Até que houve um momento em que Avvist sentiu-se pleno encarando o próximo a romper seu selo, exibindo uma expressão de luxúria provocativa, algo que acendeu ainda mais a chama da excitação naquele bando de machos cegos pelo desejo.

E assim o rapaz viu-se a servir a todos os membros rijos do pequeno séquito de guerreiros fiéis a Ivor, que ao final de tudo ainda não se contentaram o suficiente, deixando passar algum tempo até que eles pudessem sentir a boca de Avvist saboreando seus membros flácidos até que se tornassem novamente eretos e prontos para atingirem um gozo oral. Transcorridas tantas horas em que Avvist via apenas rostos lívidos e ouvia grunhidos sucederem-se ele foi deixado em paz quando todos os guerreiros viram-se satisfeitos pelo abuso e o que restava era apenas o sol dando lugar ao manto da noite; tomado pelo cansaço e por uma estranha e desconhecida sensação de prazer, o rapaz mergulhou em sono profundo como se toda a luz do mundo tivesse sido repentinamente apagada …

Horas depois, ainda com a escuridão na noite cobrindo todo o firmamento, Avvist acordou ainda entontecido e dolorido, olhando a sua volta e vendo todos os guerreiros mergulhados em sono ainda mais profundo; como ele fora libertado de suas amarras, Avvist levantou-se do tronco de madeira e tentou firmar as pernas, sentindo seus sentidos falharem por alguns instantes. Quando por fim ele sentia-se mais seguro concentrou-se até retomar a forma de corvo voando para longe …, em direção às montanhas, reduto de Yaga, a feiticeira cega. Vendo-a sentada em seu tosco trono de rocha esculpida ele fez um sobrevoo de descida até fincar as garras dos pés no braço do trono retomando a forma humana e pondo-se de joelhos em frente a feiticeira.

-Fizeste o que ordenei – perguntou ela com sua voz estridente e sempre agourenta – Servistes a todos os homens de Ivor? …, inclusive a ele próprio? E Avvist acenou com a cabeça ainda baixa.

Incrédula, Yaga segurou o queixo do rapaz até que ele a encarasse; em seguida fê-lo abrir a boca para que ela metesse dois dedos enrugados em seu interior, retirando-os babados de saliva que ela chupou ávidamente. Em seguida fez um gesto e o rapaz pôs-se de costas inclinando-se e abrindo as pernas; Yaga meteu os mesmos dedos no traseiro de Avvist e tornou a sugá-los deliciando-se com o sabor.

-Muito bom! Excelente! Fizeste como ordenei – disse a velha feiticeira levantando-se do trono e caminhando até ele – Em breve, Ivor e seus homens servirão a mim e a mais ninguém! O desejo deles será o meu desejo! Agora vá! Desapareça da minha frente!

Avvist retirou-se ocultando um sorriso maroto …, afinal, se Ivor e seus homens serviriam a ela, também a ele pertenceriam, ideia essa que o excitava mais que tudo! Correu a banhar-se no poço de Lazarus a fim de recuperar sua florescência sexual, apto a novos desafios propostos pela feiticeira ou mesmo pelos homens de Ivor, e que sabe ele próprio!

Foto 1 do Conto erotico: A SANHA DO CORVO

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Comentários


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casado45ribpreto Comentou em 14/02/2022

Delicia de conto, leia o meu 195180-A Amiga da Filha e se delicie com a safadeza de uma novinha!




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Ficha do conto

Foto Perfil trovão
bemamado

Nome do conto:
A SANHA DO CORVO

Codigo do conto:
195699

Categoria:
Fantasias

Data da Publicação:
14/02/2022

Quant.de Votos:
0

Quant.de Fotos:
5