Meu melhor amigo... minha melhor paixão - Parte 1.

“Amar profundamente uma pessoa, nos dá força. Ser amado profundamente por uma pessoa nos confere coragem” – Lao-Tsé

Bom, pra começar, este “conto” é verídico, todos os seus pormenores são transcrições fidedignas do que está gravado na minha memória… e, provavelmente, estarão até meu último suspiro de vida, tamanho é o carinho com que me recordo de tudo o que lhes direi, provavelmente com riqueza considerável de detalhes… (não tinha criatividade sequer pra inventar do zero uma narrativa na escola, quanto mais um conto erótico; cara de exatas aqui rsrs)… Só vou escrevê-lo e torná-lo público por que eu acho que essa é uma forma interessante de “externalizar” o que estou sentindo com toda essa situação, já que não posso dizer nada a NINGUÉM… Se você está buscando uma “putaria” não a encontrará, tão somante, como também um manifesto de amor… um amor complicado e inesperado. Meu nome é Haru , “primavera” em japonês; geralmente ele é dado para mulheres… (não vi real necessidade de ocultar meu nome, já que não acho impossível que alguém desta comunidade me conheça) sou descendente de japoneses, não miscigenado, tenho 25 anos, 1.65 de altura, olhos redondos e cabelos escuros e longos, que costumo prender em um coque alto.

Enfim, dada a introdução, vamos para o que me vem acontecendo (começou a aproximadamente três meses atrás…).
Eu tenho um amigo (BFF, como dizem as adolescentes modernas rsrs) que vou chamar de “Suma” (é bem semelhante com o da realidade), nós nos conhecemos em uma confraternização da minha empresa a uns cinco anos, mas foi só de dois anos pra cá que nossa relação começou a transitar de colegas para amigos, e posteriormente, após muitas vivências acumuladas, “melhores amigos”, do tipo que tem intimidade suficiente para se trocar no mesmo quarto, ou dar murros na bunda com a toalha retorcida haha (nós bebemos quase todo fim de semana, exploramos quase todos os Pub’s do RS, frequentamos a mesma academia e etc).

Descrição física dele: Deve ter por volta de 1.80 (nunca medi com trena rsrs), descendente de nipônicos, como eu, corpo muito musculoso pelos vários anos de academia, cabelo ao estilo “Thomas Shelby, de Peaky Blinders” e uma tatuagem gigantesca de nihon-no-ryu (o dragão tradicional japonês) que cobre toda a extensão de suas costas largas e brancas… é um homem que acende a chama do tesão em qualquer um rsrs.

Creio que tudo começou a desencadear-se quando meu superior na empresa me informou que eu seria responsável por lidar com as relações internacionais que envolvem a cede mãe no Japão, coisa que não era de minha responsabilidade e exigiria muitas horas extras de uma jornada que já me é naturalmente longa, mas tive que engolir goela a baixo por que meu chefe simplesmente decidiu sair de férias com a família para a Europa!! E para tanto, eu obviamente precisaria me comunicar com fluidez na língua… problema é que já faziam anos que eu falava apenas português, e quase tudo o que meu avô me ensinou calmamente durante minha primeira infância, esqueci…

Dirigi revoltadíssimo pra academia, e ao chegar fiquei voltando ao momento em que meu chefe me ordenou, fria e diretamente “Você VAI fazer… Ou devo reconsiderar seu último aumento?”, montando um filminho mental maquiavélico em que eu enfiava aquele terno caro no rabo dele!, quando, de repente, o Suma interrompe toda a minha linha de raciocínio grotesca e me traz de volta a realidade:

Suma – “Mano, você tá olhando pro nada com essa cara de morto, ou tem alguma gostosa fazendo agachamento aqui que eu anda não notei kkk”

Diferentemente de mim, o Suma é o típico “macho safado” com a sexualidade afloradíssima, olha pra tudo que se mexe, fala ou age como mulher… Mas, paradoxalmente, ele é o esposo mais fiel que eu já conheci… ficava falando por horas das minas gostosas que ele viu em tal lugar e dava-me todos os detalhes sórdidos de como ele as foderia… mas nunca, em hipótese alguma, já pensou em trair sua esposa (“Eu mataria pela Yoko cara”, ele me disse certa vez… depois de alguns muitos copos de cerveja …) “Cão que ladra, mas não morde”… ele poderia té tatuar este ditado popular, pois é uma perfeita descrição de sua personalidade.

Eu – “Nem te vi rsrs… Eu tô meio puto com umas coisas do trabalho… mas não vou encher seu saco com isso”.

Suma – “Tenho nada melhor pra ouvir cara, e já terminei minhas séries de hoje. Conta ae”.

Eu fui até uma esteira e ele me acompanhou, subindo em uma outra, logo ao lado. Depois de uns vários minutos reclamando ele me diz:

Suma – “Oxi, se é só isso eu te ajudo com o japonês (fiquei levemente surpreso, já que ele não faz o tipo ‘estudioso’) a Yoko vive me forçando a conversar com ela pra não esquecer, se eu falo em português ela me xinga em japonês haha! (Na verdade, faz bem mais sentido ele só ter fluência por causa das ameaças dela… porque por ele mesmo, nem rótulo de shampoo lê rsrs)”.

Eu – “Nossa cara… Fiquei até mais leve agora rs. Mas quando e onde exatamente você me daria essas aulinhas ae?”
Suma – “Bom, no bar não dá né hehe … ué, tu pode vir de sábado na minha casa, se tiver de boas pra você”.
Eu – “Tá perfeito!… Só me diga quanto vai cobrar, pra eu me programar”.
Suma – “Tá me tirando fi hehe você é irmão… mas… (ele disse com a cara séria)”
Eu – “Mas?…”
Suma – “Se quiser passar o “CuCard” eu aceito kkk”

Eu ri, como sempre fazia quando ele dizia uma piadoca de cunho sexual comigo. Sempre soube, no fundo, que não era heterossexual, mas nunca aceitei isso… Simplesmente dizia pra mim mesmo que relacionamento não era pra mim, e aceitei essa solidão celibatária como modo de vida, internalizando os meus desejos e sentimentos. De certa maneira, quando ele mexia comigo assim, eu tinha vontade de sair correndo, por que era como se alguém estivesse cutucando a mais profunda ferida, que nunca se cicatriza ? a da não conformidade de si mesmo.

Suma – “Haruzinho (ele me chama assim as vezes, quando quer esfregar na minha cara que é mais alto, como um verdadeiro ‘adolescentão’ imaturo… Coisa que, alias, amo muito nele, apesar de afirmar o contrário rs…) eu vou indo lá antes que a patroa me mande dormir na casinha do cachorro tá ligado? Hehe”
Eu – “Boa noite cara, vai lá, não quero andar com alguém com cheiro de cachorro molhado rsrs”.
Suma – “E tu vai lá malhar esse traseiro ai, por que eu sempre cobro dívidas hehe”.

Eu me fiz de bravinho e ele saiu dando risada.

LAPSO TEMPORAL DE UMA SEMANA……………………….…………………………………..

A semana passou, lenta e tediosa, até que finalmente o sábado chegou! Mal eram nove horas da manhã e meu celular vibrou com o Suma perguntando que horas eu chegaria, disse-lhe que provavelmente às 10, ele mandou um emoji ?? e completou: “Ei cara, pro almoço eu vou pedir pizza, metade brócolis, já que tu gosta”, “Vem logo pra dar tempo da gente jogar GTA hehe”.
Depois de colocar uma roupa bem confortável e quente (recordo-me de que estava friozinho) tomei um cappuccino e rapidamente me apressei a sair.
Quando cheguei no seu apartamento, que alias, é de um luxo de dar inveja rs, ele já foi me recebendo no abraço em frente a porta de entrada.

Suma – “Entra ai cara!”

Depois de colocar meu par de tênis na sapateira do hall de entrada, perguntei-lhe:

- “A Yoko não está?”.
- “Tá lá no quarto… nós… tivemos uma discussãozinha, nada de mais, você sabe como ela é frágil”.

Era claro o quanto ele estava triste, tentava não transparecer mais era óbvio que não estava tudo bem. O que posso dizer? Ele claramente é o tipo de pessoa extremamente dependente emocionalmente, incapaz de ser feliz estando só, incapaz de se satisfazer na ausência de companhia, principalmente de sua tão amada Yoko… Já ela… Se tornou profissional em sugar toda a paz mental dele… junto com seu dinheiro. Ela não trabalhava por que foi diagnosticada a 3 anos com depressão e bipolaridade, ou melhor dizendo, ela tinha um trabalho! Dar trabalho ao marido! Em seus muitos surtos ela ameaçava se cortar e dizia que a culpa de sua situação era dele, a culpa do seu aborto espontâneo não era do seu organismo fragilizado… mas sim de seu marido fraco, como ele mesma afirmou pra ele, em minha presença… E eu ficava no meio deste “ciclo amaldiçoado”, observando, de longe. O desprezo por parte dela, e tentativas de trazer felicidade por parte dele… Deus sabe quantas vezes ela o agrediu… Ele me contava as vezes, sempre embebedado pelo álcool, em nossas saideiras, como ele chorava escondido, desejando que ela o amasse tanto quanto ele a amava.

Eu – “Entendo… (me limitei a essa única palavra pois me senti na obrigação de medir muito bem o que eu lhe diria e como diria, para fins de preservá-lo de mais frustração… )”.

“Difícil é ganhar um amigo em uma hora; fácil é ofendê-lo em um minuto”                                                – Provérbio Chines

Ele me ofereceu um copo de suco e eu consenti com a cabeça; enquanto ele trassava o caminho ruma a geladeira eu me assentei no sofá.
Suma – “Ei cara, vamos começar com o basicão, os cumprimentos”.
Eu – “Certo… ei… vai de vagar, já faz muito tempo e eu estou enferrujado”.
Suma – “Onw, eu vou colocar devagarzinho hehe (brincou, em mais uma tentativa de me constranger; ele conseguiu o que queria)”.

Algumas horas se passaram e eu estava perplexo pela forma surpreendentemente didática e pragmática coma a qual ele ministrava as “aulas” de japonês. Finalmente, a pizza chega (na hora certa, nem muito tarde, a ponto de fazer meu estômago revirar, nem cedo de mais para o meu café da manhã ainda fazer “efeito”).

Suma – “Cara, eu vou chamar a Yoko pra almoçarmos, já volto”.
Eu – “Beleza mano”.

Eu, todo prestimoso como sou rs, logo me aprontei a arrumar a mesa, pegando os pares de talhares e pratos de porcelana do armário e distribuindo-os pela pequena mesa de três assentos, quando, inesperadamente, ouço um grito feminino seguido do som estridente de algo de espatifando na parede… “Yoko”, pensei.
Dirigi-me até o quarto e deparei-me com a seguinte cena, digna de filmes de drama americano: A Yoko, em cima do divã, com os olhos arregalados, segurando um vaso de vidro em uma das mãos e ameaçando jogá-lo no Suma (o mesmo permanecia imóvel, sequer notou quando cheguei no recinto, a palidez de seu cenho me assombrou).

Yoko – “Eu já te disse que não te amo mais!”
Suma – “Amor… eu amo você, por favor deixa eu te ajudar!!”
Yoko – “Se você me amasse teria me dado os 15.000 que te pedi para viajar com as minhas amigas … Eu fui a única que não foi”.
Suma – “Yoko, você sabe que a empresa não vai tão bem… se eu pudesse eu te daria… abaixa o vaso, você vai se cortar amor”.

Eu fiquei pasmo com a situação… indignado pela ingratidão de Yoko, e mais ainda por Suma se desculpar por algo que ele não deveria, entretanto, permaneci calado, alguns centímetros atrás da soleira da porta, em posição de “defesa”.

“As más companhias são como um mercado de peixe; Acabamos por nos acostumar ao mal cheiro” – Provérbio Chines

Yoko – “Eu vou viajar (ela gritou)!!!!”.
Suma – “Eu… eu tenho umas reservas, você pode usar!! Só coloca o vaso no chão, por favor (os olhos dele estavam avermelhados, indicando a posterior presença de lágrimas)”.
Yoko – “Não precisa! Pode ficar com essas migalhas! Eu arrumei um homem de verdade que pode pagar pra mim!”

Um silêncio aterrador tomou conta do ambiente e só cessou quando, com rouquidão na voz, Suma disse:

Suma – “Não é verdade… você precisa descansar, está nervosa… eu vou encher a banheira pra você amo..(ele é interrompido por mais uma infeliz colocação).”
Yoko – “Eu vou sair daqui hoje! Se você me seguir eu juro que ligo pra polícia e falo que você me agrediu… ouviu? Eu não te amo! Eu achei outro!”.

Suma havia mencionado brevemente, em um de seus “desabafos embriagados” (ele jamais falava qualquer coisa em tom negativo quando referia-se a Yoko…, e mesmo na pior situação ele apresentava os fatos de forma distorcida, pois ela o manipulava e o fazia acreditar piamente que a culpa era inteiramente dele!… como uma verdadeira sociopata, se me permitem dizer) que estava tendo alguns problemas financeiros “Não é nada alarmante… só tenho medo de não conseguir dar a mesada da Yoko (sim, ele usou a palavra ‘medo’; Observação: Essa tal ‘mesada’ lhe custava R$ 6.000 mensalmente)”. Revelou-me também, que a única maneira de mantê-la “mentalmente controlada”, era dando dinheiro o suficiente para ela gastar durante uma tarde inteira de compras no shopping com suas amigas… Bolsas de grife, roupas do mais alto padrão têxtil… Se ele, por alguma razão, lhe recusasse o cartão, ela o chantageava, dizendo-lhe que se tivesse outra crise depressiva, no qual ela geralmente recorria a automutilação ou greve de fome, a culpa seria dele, por tirar dela um dos maiores prazeres de sua vida (sugar cada centavo da conta dele).

Suma – “Yoko, eu te disse que estou fazendo novos investimentos, não disse?… se você puder esperar alguns meses, eu posso até aumentar sua mesada pra R$ 7.000, te prometo amor…”.

Yoko – “7.000?? Já viu quanto as minhas amigas ganham? Você quer me envergonhar? Já decidi, não vou ficar com um falido vagabundo! Eu vou embora (ela grita, como uma cadela sendo espancada… tão alto que temo que um dos vizinhos chamem a polícia)”.

Suma tenta se aproximar dela calmamente, dizendo “Amor… vai ficar tudo bem”, mas ela rapidamente se desvencilha dos seus braços, joga o vaso brutalmente no chão (os cacos de vidro estilhaçado voaram e ricochetearam pelo quarto… um deles foi em direção a perna de Suma, se alojando e fazendo-o sangrar, dois outros perfuraram a perna de Yoko, que não esboçou reação nenhuma a dor) corre até a porta, me olha rispidamente e passa com tudo, empurrando-me contra a parede, suma tenta ir atrás, mancando por causa do ferimento, mas eu rapidamente o impeço, colocando meu braço em seu peito.

Suma – “Mas… eu preciso ir atrás dela!”.
Eu – “Você não ouviu? Ela vai chamar a polícia! (seguro-o com mais força) ela está ferida… se alegar que foi você quem jogou o vaso contra ela, com certeza não verão você como a vítima, independente do que diga… e você também está machucado”.

Ele olhou para perna, com um olhar de surpresa, de maneira como se não tivesse notado antes o vidro que o perfurava (superficialmente, felizmente).

Suma – “Eu não ligo! Me solta porra! Eu tenho que levar ela pro hospital… ela se feriu, deve estar com medo… eu posso acalmar ela!”

Eu não estava de todo chocado com a relutância dele de, apesar de tudo, ainda manter seu senso de prioridade na vida de Yoko, em detrimento a dele… Eles se conheceram ainda no colegial… o típico romance adolescente, que durou mais do que ela pensava que duraria… para sua infelicidade… e em contrapartida, alegria de Suma. Suas famílias apoiavam mutualmente essa relação, pelos sogros dele, dado o sucesso de empreendimento que ele obterá já aos seus 22 anos, pelos sogros dela, dado sua ascendência nipônica pura e personalidade recatada e do lar, como ditam na nossa cultura que uma “boa esposa” deve ser… ela se encaixava bem neste papel.
Ele imaginou que duraria pra sempre… mas todo o futuro que um dia imaginou para os dois, começou a dissipar-se bem em frente aos seus olhos, como um castelo de areia, levado pelas furtivas ondas do mar…

“É o tempo que determina o valor de todas as coisas” – Meishu Sama

Quando caiu em si… desatou a chorar… no meu ombro, como uma criança que perde-se de sua mãe. Ficamos ali naquela posição, em total silêncio… tudo o que se ouvia era o som da televisão, ainda ligada, e seu choro pesado e acumulado… aquela manifestação não era tão somente pelo que ocorrera minutos atrás, mas também por uma vida inteira de sofrimento velado, que ele inocentemente, chamava de “amor”. Naquele instante, dolorosamente paralisante, eu o abracei, de forma quase instintiva, sem pensar muito nas minhas ações… o envolvi com meus braços e quebrei aquele silêncio melancólico “Vai ficar tudo bem… eu estou com você”. Ele se distanciou, e me fitou, um pouco acanhado, como um gatinho receoso, que encolhe o corpo a ameaça das mãos de um estranho vindo em sua direção, para lhe dar carícias…
Compreendi completamente… ele construiu uma imagem dele para si mesmo, para o mundo e bom… pra mim, a qual foi deixada de lado durante aquele abraço demorado… ele revelou a mim, mesmo que não intencionalmente, toda a fragilidade do seu ser. Eu sabia que com isto, nossa amizade tinha acabado de sofrer uma mutação… para o bem ou para o mal, eu ainda não tinha ideia.

Suma – “Eu… preciso sentar…” disse, pausadamente.

Sem peguntar onde, guiei seu braço até meu ombro, dando-lhe suporte pra conseguir andar. Sentei-o no sofá, da maneira mais delicada que pude… ele permanecia sem dizer, mas eu sabia o que fazer, sabia que ele queria a minha ajuda. Fui para a cozinha buscar o kit de primeiros socorros, que ficava no alto de um armáriozinho de madeira, alcancei-o depois de me apoiar sobre um banquinho que ali estava. Ao chegar perto da entrada da sala, detive-me por um instante no pequeno corredor, de forma a observá-lo sem permitir que ele conseguisse fazer o mesmo… lá estava ele, apoiando a perna trêmula sobre a mesinha de centro… o sangue formava uma pequena poça espessa sobre a superfície. Quando finalmente tomei coragem, adentrei a sala, e sem nada dizer, ajoelhei-me a sua frente e comecei a higienizar o entorno de sua ferida com álcool... fazia com a mão leve, tentando não exercer nenhuma pressão, quase que em tom “cirúrgico”, ele por sua vez, dava pequenos gemidos pela ardência; por fim, com uma certa tremelicação na ponta dos dedos, peguei a pinça e aprontei-me a tentar retirar aquela partícula traiçoeira que lhe rasgará uns 5 centímetros de pele… mirei, apontei, me preparei… retirei… “Ai…” pronunciou, bem baixinho.

CONTINUA…………………………………………………………………………………………


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Ficha do conto

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Nome do conto:
Meu melhor amigo... minha melhor paixão - Parte 1.

Codigo do conto:
197102

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
07/03/2022

Quant.de Votos:
9

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