Bom, sou casado há mais de 15 anos com uma mulher que amo muito e tenho dois filhos com ela, durante este tempo vivemos muita coisa juntos, coisas bem diferentes dos habituais para um casal comum.
Para começar descrevo ela, Capitú, tem 41 anos, é uma morena baixinha, com seios muito bonitos e uma bunda de deixar qualquer um maluco, tem descendência de negros, tem a pele clara, mas com olhos negros lindos. Ela sempre foi tímida, nunca teve grandes fantasias sexuais, até por isso tudo que vou contar aqui soa mais surpreendente ainda.
Sempre tivemos uma relação de boa conversa, sem segredos e com todo tipo de assunto livre entre nós. É comum falarmos de cantadas que recebemos, ou de pessoas atraentes que cruzamos pelo trabalho ou pela rua, mas nunca tivemos nenhum tipo de relacionamento aberto ou algo parecido.
Capitú trabalhava em um escritório junto com mais quatro meninas e um supervisor, todos eram muito próximos, conheço e convivi muito com todos em festas e aniversários, era normal o relacionamento entre os colegas.
Depois que nosso primeiro filho nasceu, nós nos afastamos um pouco, nada grave, só esfriou mesmo, passaram-se os meses e nós transávamos muito pouco, mas continuamos sempre nos dando bem, somos muito amigos, ela sempre falava do trabalho, das coisas que falavam e das coisas que as colegas aprontavam, dos problemas e das piadas, almoçavam juntos, as vezes um chopinho. Ela falava muito do supervisor, Carlos, sobre as maluquices do casamento dele e coisas que ele passava e cursos que ele fazia, soava estranho, mas era habitual para nós já aquela proximidade da rotina do trabalho dela com a nossa casa. Eis que uma tarde, ela demorou um pouco mais do que habitual para chegar, sempre saia as 17 horas, e chegava em casa as 17:00 no máximo, mas nesse dia já passava das 18:40 quando o carro dela apontou na garagem. Fiquei preocupado, fui ao encontro dela, auxiliei no desembarque da criança da cadeirinha, que ela havia se atrasado para buscar, estava visivelmente nervosa.
Entrou em casa, arrumamos a rotina da nenê e quando ela cochilou, questionei ela se havia algo de errado, por que ela havia se atrasado tanto (era bem normal que se estendesse o trabalho, não pensei nenhuma maldade). Ela disse estar tudo bem, mas em três segundos me olhando começou a chorar e pedir desculpas.
Eu sem entender, perguntei, desculpas pelo que? Ela soltou seco:
- Carlos me Beijou...
Como assim, que loucura era essa, perguntei a ela do que ela estava falando e ela me contou que dera carona para ele até o estacionamento onde deixava o pois apesar de perto, estava chovendo. Eles foram até lá conversando sobre tudo e com ele sempre elogiando ela, dizendo que eu era um cara de sorte, pois achava ela especial e tal, quando sem esperar ele a beijou de susto...
Pensei comigo, filho da puta, aproveitou da amizade e tirou uma casquinha. Disse a ela que se foi isso que aconteceu, que tudo bem, que ele que era um cafajeste, mas ela me olhou com lagrimas se derramando e falou:
- Não foi só isso...
-Ai meu Deus, como assim Capitú?
-Eu beijei ele também.
Meu chão se abriu, como assim ela beijou ele, eu estava sendo traído pela mulher que eu mais confiava no mundo. E ela continuou:
- Quando ele me beijou eu empurrei ele, mas ele me olhava com tanto desejo, aquilo me fez sentir querida como eu não era há tempos.
- Simplesmente beijei ele... me atrasei porque fiquei mais de uma hora me agarrando com ele como uma adolescente no carro.
- Mas você deu para ele Capitú?
- Não, ficamos só nos pegando, namorando mesmo. Você sabe que não sou assim, mas foi tão gostoso namorar assim escondidinho...
- Me perdoa amor, não quero estragar nosso casamento por causa disso.
Perguntei olhando nos olhos dela:
- Tu gostas dele?
- Não, Sim, não sei... admiro ele, e curti ser admirada também, mas acho que é só isso.
- Tu me odeias né???
Nesse momento em um acesso de loucura que até hoje não sei explicar, peguei a mão dela e coloquei sobre meu pau, que estourava babando sob a calça.
Ela arregalou os olhos e me questionou:
- O que é isso?
- Não sei, só sei que quero você, agora, mais do que qualquer outro dia...
Ela sorriu confusa mas pulou no meu colo e fizemos amor ali mesmo, no chão, com ela trepando sobre mim, ainda com algumas lágrimas, mas sorrindo.
Ali sem combinar e ainda sem saber direito, nascia um corno.
Continua...