Era noite eu voava de volta para casa, depois de uma semana intensa de reuniões na sede da multinacional alemã da qual era gerente no Brasil. Seriam longas horas de voo de Berlin até o Rio de Janeiro, e eu já estava de banho tomado e devidamente vestida para o trabalho que a esperava assim que chegasse. Voar me dava medo. Mas o perigo me deixava excitada. Com os cintos afivelados, experimentei a emoção de decolar. Olhei para o lado. Meu vizinho agarrava os dois braços da poltrona, os dentes cerrados e o pescoço tenso. Eu tinha casaco de seu conjunto social sobre o colo e não pensei duas vezes antes de colocar a mão esquerda por baixo da roupa, dentro da calcinha, alcançar meu clitóris e sentir a umidade instantânea que aquele ato me provocou. Não era a primeira vez que eu me masturbava em público. Sequer considerava um risco. Eu era muito cuidadosa e jamais fora notada. Aproveitei a meia luz da aeronave para se dar ao desfrute daquela mão amiga. Foi rápido. Eu senti os primeiros tremores chegando em menos de um minuto. Abri a boca num gemido surdo ao mesmo tempo em que o avião estabilizou na altitude que seguiriam a maior parte do voo. O tempo passou e eu ficquei entediada. Tirei o cinto, pedi licença e comecei a andar pelo avião. A maior parte dos passageiros dormia, mas eu queria conversar. Fui até a área reservada à tripulação e dei de cara com um lindo comissário de bordo de feições germânicas que preparava qualquer coisa para ser servida aos passageiros. Tive alguns segundos de choque com os olhos verdes e doces do comissário, que contrastavam muito com as linhas duras de seu rosto. Ele também pareceu desconcertado ao fitar aquela empresária brasileira que tinha fogo no olhar e recheio farto no decote. Mas abriu logo um sorriso e perguntou, em inglês, no que poderia ser útil. Ah, essa pergunta fez a mh mente esquecer os assuntos triviais sobre os quais poderiam conversar. "Meu amor, você poderia ser extremamente útil pra mim...", eu pensei, apertando os olhos, sedutora. Nada disse. Apenas retribui o sorriso, levei o dedo indicador aos lábios num gesto de silêncio e encarei os olhos dele com firmeza. Por um milésimo de segundo, desconfiei que ele entendesse mh intenção, mas a mudança no semblante do comissário foi discreta, porém notável. Algo num quase sorriso e numa piscadela foram o bastante para mim. Virei-se e passei rebolando por toda extensão do corredor da aeronave. A saia do conjunto me modelava o bumbum torneado e as pernas bem-feitas de ciclista que era nas horas vagas. Observava os outros passageiros e via poucos acordados. Achei isso bom - não por mim, que não se importava, mas pelo comissário. Cruzei com uma aeromoça pelo caminho e ela me lançou um olhar malvado, o que fez disparar meu coração e aquecer sua buceta. Abri a porta do banheiro apertado do avião na hora que vi a aeromoça sumir na cortina da área dos tripulantes. Imediatamente, o comissário alemão saiu, trazendo nas mãos alguma coisa que certamente lhe servia como desculpa para o passeio noturno. Eu entrei e esperei. Estava limpo e claro ali dentro. Abri a camisa e puxei um peito para fora do sutiã. Puxei a saia, tirei a calcinha e meti uma das mãos dentro de mim. Massageava ambas as partes sem exageros, apenas preparando-as para o que estava por vir. Não demorou até ouvir uma suave batida na porta da cabine. Eu até pensei que poderia ser outro passageiro a apressar-lhe a vez para ir ao banheiro, mas resolveu que seria muito azar. Abri um vão e reconheci meu comissário. Ele aguardava com a postura de um lorde à porta, mas assim que eu lhe dei inteira passagem, ele se transformou em um homem cheio de tesão. Fechamos a porta o mais silenciosamente que conseguimos e ele já me beijava com vontade, cheio de mãos que sabiam exatamente onde ir. Ele continuou o que eu havia começado com muito esmero: apertava meus seios na medida, beliscava meus mamilos, lambia-os e dava-lhes mordidelas com uma mão, a outra desceu direto para a buceta e eu se dei o trabalho de simplesmente abrir passagem para ele. Levantou a mh saia e já encontrou o que desejava ali, sem outros obstáculos. Começou a massagear-lhe o meu grelo, passando as mãos até a buceta de vez em quando, para molhar os dedos em um gozo quase antecipado, de tão farto, de tão molhada que estava. O barulho da turbina se confundia aos gemidos baixos, mas intensos. Ele sabia o que estava fazendo, beijava- me o pescoço e me colocou numa posição confortável na minúscula cabine. Coisa de gente que conhece o ambiente onde está. "Não deve ser a primeira vez, ahhh, hmmmmmm, que delícia, isso, nossa.... Os dedos daquele comissário eram poderosos. Enfiou dois na buceta já encharcada, começou a girá-los e movimentá-los como nunca havia sentido antes. Eu passeava uma das mãos sobre o uniforme e a outra se dedicava a punhetá-lo do melhor jeito que conseguiamos naquele aperto. O pau dele estava muito duro, poderoso, latejando firme nas mhs mãos. Com um só movimento, ele me virou de repente e achou o caminho perfeito para enfiar aquele pau rígido e grosso na buceta sedenta. Eu me apoiei na parede e empinei o bumbum para receber as estocadas do comissário. Ele segurava os cabelos, passava-lhe a mão nas costas, nos peitos, na bunda... Quando acelerou o ritmo, levou uma das mãos lá em baixo e masturbou até eu não suportar mais as próprias pernas, de tanto que tremia. Eu achei que fosse perder os sentidos de tanto prazer no exato momento que ele parou, de súbito. Ainda permaneceu dentro de mim, desceu o peito e eu senti a camisa do uniforme roçar-lhe as costas enquanto ele dava um último e demorado beijo em mh nuca arrepiada. Desvencilhou-se, limpou-se e se recompôs com uma rapidez que eu sequer tive tempo de se virar para vê-lo sair. Eu precisei de alguns minutos a mais para recobrar o fôlego antes de sair e voltar ao meu lugar, sob os olhares suspeitos e repressores dos poucos passageiros acordados no voo. Dormi o resto da viagem e só acordei para desembarcar. Ao recolher mhs coisas, encontrei um bilhete em alemão, com um e-mail e uma frase: "Estarei no Brasil até quinta-feira". Sorri, satisfeita pela fantasia realizada tão inesperadamente, e fui direto para o escritório, sentindo-se poderosa e desejada.
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