Na véspera de ano novo, Bruno soube que seu pai foi preso, devido a grande quantia de drogas que foram encontrados em um depósito que estava em nome do seu pai. Isso deixou ele arrasado, seus tios por parte de mãe vieram buscar Bruno para morar com eles e por fim, Bruno se mudou para o Uruguai.
Heitor ficou arrasado, pois tratava Bruno como seu grande amor, Sr. Vitório até tentou argumentar dizendo que Bruno poderia ficar até terminar os estudos, mesmo estando na Europa e por diversas ligações, não conseguiu convencer os tios de Bruno.
O pai sentindo a tristeza do filho, enviou uma passagem para ele com acompanhante. Devido a carga de trabalho não pude ir. Sendo assim Pedro acompanhou Heitor.
Passei a virada sozinho. Abri um champanhe que tinha comprado.Deu meia noite, olhei o céu repleto de fogos, nenhuma ligação. Como se eu não fosse importante para ninguém. Chorei muito e acabei adormecendo.
Acordei já de tarde 15h. Com 50 ligações da minha mãe, 30 do Pedro, 30 de Heitor, 2 ligações de Bruno.
Mais de 200 mensagens no whatsapp, que depois fui ver era da minha mãe, mudando os tons a cada mensagem de voz que eu recebia, que vinha de feliz ano novo, para um já esqueceu sua mãe?? Cadê você? - Vou chamar a policia!! Mande noticias.
Liguei na hora, expliquei a ela o que houve, ela disse que estava sem sinal lá, que precisou de ir para um lugar melhor para me ligar.
Já Pedro e Heitor me mandaram mensagens de felicitações, fotos, vídeos da festa, Heitor parecia mais alegre. Bruno maravilhado, comentou que tinha achado um suggar daddy, depois as mensagens mudaram, para preocupação em não ter retorno. Em seguida fiz video chamada, onde tive uma noticia meio triste, vendo a tristeza do filho, Vitoriano inscreveu Heitor em uma escola na Inglaterra, e só estavam esperando a autorização dos pais de Pedro, para ele também estudar lá. Sr. Vitoriano iria pagar os estudos e despesas de Pedro. Na hora tinha entendido que o suggar daddy de Pedro era Vitoriano. Pedro por sua vez desconversou. Mas o olhar de Heitor já tinha entregado tudo.
Mas fiquei feliz em ver que os dois estariam bem, um do lado do outro, apoiando um ao outro. Foi uma vídeo chamada alegre acompanhada de tristeza ao mesmo tempo.
E por fim cheguei a mensagem de Bruno, na primeira ele me dava todas as palavras positivas de passagem de ano. Na segunda ele já estava meio triste dizendo que queria muito terminar o ensino médio comigo e os meninos, por te feito novas amizades. Mas que quando eu quisesse poderia visitá-lo no Uruguai. Que seria uma honra me receber. Enviei um áudio, dei as mensagens de boa virada de ano e que quando tivesse condições eu iria para lá.
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Começou o ano letivo, estaria no grupo apenas Gustavo, Diego e eu.
Na nossa sala entraram 4 alunos novos, Letícia, Bruna, Clara e Hugo.
Os meses foram se passando, Gustavo acada vez mais gato, tinha arrumado um bico em uma academia e com isso seus musculos estavam cada vez mais evidentes, Diego por sua vez saia da escola e ia para o cursinho. Eu da escola para a lanchonete e da lanchonete para casa.
A aulas foram cada vez mais rigorosas, falava as vezes com os meninos, eles estavam tudo bem, Heitor tinha arrumado um emprego em um escritório e quanto a Pedro estava aproveitando do suggar daddy dele. rsrsr
Vez o outra Bruno me mandava mensagem, parecia estar mais feliz no Uruguai, que tinha começado a modelar e que em breve ia para o Japão por uma agência.
Chegaram as férias de Julho, Heitor me mandou uma passagem para ir visitar eles.Mas acabei pegando uma gripe muito forte e não conseguir ir. Minha mãe cuidou de mim, nesse meio tempo minha tia tinha arrumado um emprego bom para minha mãe, mas ela teria que mudar para o Rio de Janeiro. No começo ela não queria ir. Pois, como eu ficaria sozinho? - os pais do Diego foram super gentis, dizendo que eu poderia morar com eles até me formar e depois ir para o Rio de Janeiro morar com minha mãe.
Após as férias de Julho, Sr. Doda pai do Diego conseguiu um emprego pra mim em um escritório de advocacia, meio período. No começo foi complicado, usar roupa social mas com o tempo acostumei. As aulas estavam cada vez mais difíceis, principalmente na área de matemática.
Gustavo começou a namorar com Bruna e com isso afastou de nós. Ficando apenas o Diego e eu do que sobrou.
No último bimestre, soube que precisava tirar 10 para fechar e passar em matemática. Tamanho foi meu desespero. Nesse desespero cheguei até a chorar no trabalho. Felipe um dos advogados (loiro, 1,89, corpo atlético, noivo, olhos pretos) chegou em mim:
- Ora Paco, o que acontece que anda cabisbaixo?
- Dr. Felipe, está complicado uma matéria da escola, isso toma meu tempo, pois não consigo me concentrar direito aqui no trabalho. Preciso desse emprego, mas ainda tenho dificuldade.
- Te entendo, não é atoa que escolhi fazer o curso de Direito. Mas, nem tudo está perdido.
- Como assim? - Preciso tirar 10 pra passar e chegar a terceiro ano.
- Meu marido é professor de KUMON, posso pedir a ele para te dar aulas no período da noite o que acha?
- Dr. Felipe! - Não quero incomodar.
- Imagina, faz assim! Hoje eu te levo lá e apresento a ele. Mesmo porque eu, tenho que ir tomar um banho e depois ir para a faculdade dar aula.
- Se não for problema aceito sim, vou só avisar meu tutor e ai vamos depois do expediente.
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Liguei para o Sr. Doda e expliquei sobre os fatos, ele concordou ainda mais com a falta de nota que eu tinha em relação a matéria.
Terminado o expediente, fiquei aguardando Dr. Felipe no estacionamento, mais ou menos 5 minutos de espera e avisto ele, vindo todo sorridente. Já sem o blazer do terno, e sem a gravata, se não fosse pelo emprego, poderia investir nele.
- Vamos senhor Paco!
- Claro Dr.!
- A partir de agora é Felipe, Dr. só no escritório.
Entramos em seu carro e nos dirigimos a seu apartamento. Dava para notar que Felipe era avantajado, pois quando sentou e começou a dirigir, a calça social apertou, principalmente entre as coxas.
O percursso foi tranquilo, falamos sobre a escola, falei sobre um pouco da minha vida, ele disse a dele, que fazia uns 3 anos que estava casado com Koda, que ele era professor de Kumon e também de cursos preparatórios.
Chegamos em seu apartamento, quando Felipe abriu a porta, nos deparamos com Koda totalmente nu, molhado, ao que parecia ter saído do banho.
Fiquei sem reação, Felipe por sua vez, me pediu para fechar os olhos. Zangou com Koda e o arrastou para o quarto.
Sentei no no sofá, e só minha minha memória: Pika japonesa! Mas não aquelas pequenas. Pois, mole já era considerável.
De longe ouvia os risos de Koda e a bravura de Felipe, e eu sem reação.
Por fim, já vestido Felipe me apresentou a seu marido, que por sua vez com um imenso sorriso me retribuiu o aperto de mão.
- Vou tomar um banho, fique a vontade Paco.
- Paco?? - perguntou Koda.
- Me chamo Apolo, mas me chamam pelo apelido de Paco.
- Ok! Sr. Apolo, rsrsr
- Como quiser Koda.
Começamos os estudos, passados uns 15 minutos Felipe grita do banheiro:
- Moooorrr! Pega a toalha pra mim?
- Sai correndo Felipe, tenho certeza que bunda é tudo igual, e mesmo que o Apolo veja a sua, quem te come sou eu! - e me deu uma piscada.
Fiquei sem reação. Como assim?
Ouço Felipe resmungar e em seguinda saiu correndo, só deu tempo de ver a bunda de Felipe, branquinha, sem pelos. Realmente Koda era sortudo em ter Felipe. E Felipe Koda. Pois para aguentar aquela tora no meio das pernas, teria que ser bem guloso.
Estudamos mais, Feipe foi embora.
Prestei o máximo de atenção nas contas e cálculos, e ficou combinado de eu ir mais vezes até a data da prova, que seria dentro de 3 semanas.
****Peço desculpas pela ausência, viajando muito e com isso não consigo atualizar. Essa parte da minha vida será contada em mais 4 contos, até fechar a parte do ensino médio, depois começarei a parte da faculdade e por fim chegar a atualidade.
Espero retorno de vocês para ver se minha vida está sendo bem contada ou está muito chata. Precisei contar essa parte da história para dar continuidade ao que vem a seguir.
E já lanço a pergunta: Quais dos meus amigos vocês ainda acham que vai voltar?
Segue imagem ilustrativa de Koda