A xana do metamorfo


Lucas e Estêvão eram amigos de longa data. Se conheceram no segundo ano do ensino médio e, por compartilharem interesses similares de estudo, ingressaram juntos na faculdade de ciência da computação da cidade. Lucas era um pouco mais novo que o amigo, cerca de 5 meses e isso era um constante objeto de piada entre os dois, já que Estêvão constantemente brincava com o fato do amigo ser seu “irmão caçula”.

Estêvão era o mais extrovertido dos dois. Se relacionava bem com a maioria dos alunos da faculdade que estudavam; e Lucas se beneficiava muito disso, pois acabava sempre em algum evento social aleatório imprevisível, com as mais variadas tribos sociais. Nessas ocasiões, Estêvão costumava fazer parte daqueles que eram “a atração da festa”, com piadas e histórias de vida um pouco exageradas. Lucas, no entanto, tinha o dom de encontrar as pessoas que, por própria definição, eram “fora da caixa” - a menina que era bruxa Wicca, o cara que tocava violino e integrava o clube de muay thai, até a garota jogadora de futebol que estava envolvida em um curta sobre política.

Já no quarto ano do curso, ambos amigos conseguiram um estágio em uma empresa de big data, que costumava efetivar seus estagiários que se destacavam. Lucas e Estêvão decidiram então dedicar boa parte do tempo deles para aperfeiçoar suas demandas na empresa, a fim de conquistarem uma vaga permanente. Com isso em mente, os amigos decidiram sair da casa dos respectivos pais e alugaram um pequeno apartamento próximo a empresa que começaram a trabalhar.

Nos primeiros meses morando juntos, após conversas sobre a divisão de tarefas e despesas, Lucas e Estêvão fizeram uma escala de estudo e trabalho para que um motivasse o outro e conseguissem fazer tudo que precisavam. Por conta disso, os amigos passavam tanto tempo juntos que ficaram bastante íntimos, chegando a ficar de cueca um com o outro ou dividirem a bebida no mesmo copo. Estêvão notava, contudo, que Lucas sempre fechava (e trancava) a porta do banheiro sempre que entrava lá. De início ele achou que era só a timidez de estar tão próximo de alguém que não era da família, mas com o passar do tempo Estêvão percebeu que nem trocar de roupa Lucas se permitia fazer de portas abertas.

Sendo brincalhão, um certo dia de intenso calor na cidade e com a desculpa de querer estar mais confortável para trabalhar, Estêvão decidiu ficar nu na sala de atividades que haviam transformado um canto da sala de TV do apartamento deles. Era notório que Lucas não estava muito confortável com a ideia mas, como sempre ficou de boa com o amigo, por conhecer o jeito “zoeiro” dele.

- Não sei como você consegue ficar de shorts nesse calor do cão! Tira logo essa roupa, homem - falou Estêvão, com a intenção de provocar o amigo a perder logo a timidez e relaxar.
- Não, cara. Não fico à vontade com isso!
- A gente vai morar juntos por um certo tempo, se tudo der certo. Acostuma comigo ficando confortável - disse Estêvão - Afinal, se não ficar confortável em casa, onde então?

Os dias de calor continuaram e a última semana de setembro estava particularmente quente e cheia de demandas da faculdade e do estágio. Lucas e Estêvão trabalhavam remotamente para agilizar a eficiência de tudo que precisavam dar conta, algo que Estêvão teve que insistir e muito com o gerente imediato dos dois, que não queria concordar com o trabalho remoto por motivos de “desenvolvimento da equipe”. Certa tarde, enquanto se dedicavam a um projeto, Estêvão notou que Lucas (de shorts e regata) parecia incomodado com o calor e a roupa, pois se movimentava muito e ajustava a parte do shorts próxima a virilha com maior frequência.

- Cara, pelo amor de Deus, tira logo essa roupa! Você está me dando agonia! - exclamou Estêvão meio exasperado
- Não mano, está de boas assim…
- OBVIAMENTE NÃO ESTÁ! - disse Estêvão - Você tem algo que tenha vergonha no seu corpo? Uma cicatriz? Uma deformação? O pinto é pra dentro? hahahah
- Não, seu ridículo! hahahah - riu Lucas, meio nervoso

Após alguns minutos de silêncio, Lucas soltou o ar de maneira longa e pesada e deu menções de falar:

- Ok, tem algo que acho que você precisa saber.
- EU SABIA! - exclamou Estêvão - Você é um homem trans?
- Hã? Não, nada disso!
- O que é, então?


Lucas tomou outra respiração profunda, antes de voltar a falar:

- Eu nasci com uma habilidade, vamos dizer, única… Eu consigo modificar partes do meu corpo.
- Como assim? - disse Estêvão, visivelmente intrigado
- Eu consigo fazer qualquer parte do meu corpo se modificar e ter outra aparência, outra estrutura…
- Tipo um X-men? - riu Estêvão, como quem estava achando que o amigo era meio esquizofrênico
- Mais ou menos…Na verdade, sim. Bem X-men mesmo.
- É o que? Você está falando sério? - disse Estêvão, ainda rindo através das palavras

Lucas então esconde seu rosto por um momento e quando encara Estêvão novamente, o amigo toma um choque:

- Eita preula! - exclamou Estêvão, ao encarar o amigo que agora tinha o rosto exatamente ao seu. Era como ver em um espelho, pensou o jovem.
- Eu consigo fazer isso com qualquer parte do corpo, para parecer qualquer coisa. - disse Lucas, chacoalhando a cabeça baixa e voltando ao normal.
- Isso é incrível! Mas como assim isso é possível? - exclamou Estêvão.
- A explicação mais próxima que encontrei foi um teórico quântico na internet que dizia que certas pessoas teriam a capacidade de desestruturar e reestruturar moléculas e átomos do seu corpo, apenas por uma “falha” na cognição de como essa pessoa entende a realidade, ou algo nessas linhas aí…
- Isso não fez muito sentido.
- Pois é - admitiu Lucas - Mas foi a coisa mais próxima que encontrei sobre.
- Mas o que isso tem a ver com você não tirar sua roupa no calor?
- Bem, quando morava com meus pais - começou Lucas, como quem introduz uma história - Eu passava a maior parte do tempo no meu quarto, fazendo minhas coisas. E frequentemente, para ficar mais à vontade, eu meio que fazia meu pau e saco virarem uma xana.

Estêvão tinha os olhos tão arregalados que pareciam os de um chihuahua, tamanho seu espanto:

- Mas como assim? - exclamou, após uma pausa dramática de uns 15 segundos
- Uma vez fiz isso só para ver qual era a sensação de ter uma xana, hahaha - riu Lucas, quando teve a lembrança do dia - E aí vi que é BEM mais confortável ficar assim do que do jeito normal, então…
- E aí você não gostaria que eu visse sua xaninha, hahahaha - riu Estêvão, finalmente desfazendo a cara de choque
- Com a roupa, poderia fazer a xana sem você notar e ficando confortável…
- Faz sentido, eu acho… - disse Estêvão, olhando para o chão, como quem tenta assimilar muita informação de uma vez só
- Não preciso nem dizer que estou confiando muito em você, cara - falou Lucas depois de algum tempo de silêncio - então, não fala nada disso pra ninguém.
- Pode deixar, você bróder, meu caçula - enfatizou Estêvão

Os dias e semanas foram passando, os amigos continuaram com suas vidas regularmente. Estêvão, que estava saindo com uma garota havia alguns meses, um certa tarde de sábado chegou em casa dizendo que a Sabrina havia voltado com o ex e eles haviam terminado. Lucas, que estava procurando algo para ver na TV, parou e voltou sua atenção ao amigo. Ele sabia que Estêvão estava considerando levar as coisas a sério com a garota.

- Eu sinto muito, cara.
- Valeu, mano. - disse Estêvão

Lucas deu um abraço apertado no amigo, a fim de confortá-lo e mostrar apoio. Após alguns segundos abraçados, Lucas soltou o amigo:

- Tem algo para fazer no resto do dia?
- Não, iria ao cinema com Sabrina, mas né?
- Vamos ficar em casa e encher a cara, então? - propôs Lucas - Tive uma semana super estressante, preciso relaxar também
- Demorou!

Os amigos começaram a beber cerveja, que Estêvão sempre mantinha disponível em casa, nos dias de calor. Colocaram uma playlist de música e videoclipes para passar na TV enquanto jogavam conversa fora sobre coisas do trabalho e da família. Certa hora, Estêvão perguntou, já meio alto:

- Diz aí, você já deu sua xaninha? hahaha
- Lucas cuspiu o gole de cerveja que havia acabado de tomar de volta no copo, a tempo de não sujar nada.

- Do nada, assim? hahaha. Bem, eu nunca fiz isso, mas já me masturbei com a xana.
- Como assim?
- Comprei um dildo uma vez, num tamanho que achei de boa, hahaha
- Noooossa, hahahahahha - disse Estêvão, rindo alto
- Pois é, hahaha
- E qual a sensação?
- É difícil explicar… é como se eu sentisse o mesmo tesão de uma punheta normal, mas vem de ter algo entrando e roçando o clitoris… Fez sentido?

Estevão estava com uma cara de certo embaraço, como se finalmente tivesse encontrado algo que quebrasse a vibe de “cool guy” e o deixasse desconcertado.

- Mas nunca chegou a dar a xana de fato? Para uma namorada com uma cinta, hahaha
- A única namorada que sabia disso era a Júlia, lembra dela? Ela só queria que eu deixasse meu pau enorme.
- Você consegue fazer isso? - perguntou Estêvão, em choque
- Sim, hahaha
- Sortudo do caralho, deve fazer o sucesso da mulherada!


O tempo foi passando, e a época de natal se aproximava. A família de Estêvão iria para sua cidade de origem, em outro estado. O jovem decidiu permanecer em casa para adiantar coisas do trabalho. Lucas, por outro lado, não tinha costume de celebrar festas de fim de ano com a família, que também estaria fora da cidade, fazendo com que o rapaz decidisse ficar em casa.
Certa noite, na semana das festas de natal, Lucas estava em casa, de cueca e regata, com a xana visivelmente por detrás, devido a falta de volume. Estêvão havia chegado em casa, deixado as coisas em uma poltrona da sala e começou a conversar com o amigo. Assuntos comuns e corriqueiros foram o tema do papo, até que Lucas notou que Estêvão estava visivelmente excitado.

- Alguém está alegre hoje hein? - riu, apontando para a virilha de Estêvão
- Cara, estou numa seca desde que Sabrina terminou comigo!
- Abre o tinder! Certeza que arruma uma rapidinho. - sugeriu Lucas
- Você podia liberar a sua né? Hahahah
- Tá louco?
- Você mesmo disse que rola um tesão quando você colocou o dildo lá…
- Mas é diferente, não é um macho enfiando a rola em mim, hahaha
- Você tem é medo de gostar hahahah

Isso pegou Lucas de surpresa. O jovem pensou que talvez isso fosse verdade, pois conseguia imaginar-se sentindo prazer físico com essa ideia. Estêvão percebendo que, mesmo por alguns segundos o amigo estava considerando isso, ele logo se adiantou:

- Vai ser de bróder para broder - começou a falar indo a cozinha - A gente toma umas cervas para relaxar e ver com vai

Lucas estava surpreso que estava realmente considerando isso, com o Estêvão, seu melhor amigo. Começaram a beber, conversando sobre coisas com leve tom sexual, até que Estêvão colocou um filme pornô na TV, mas sem o som, deixando uma playlist musical tocar de fundo. Logo depois, tirou sua cueca, mostrando seu pau que parecia ter seus 20 cm, impressionando o amigo.

- Não sei se isso tudo cabe na minha xana não hein - falou Lucas, em tom de brincadeira, mas nem tanto.
- Já sei o que vai relaxar a gente - Estêvão vai até o quarto e pega um beck de maconha que tinha guardado.
- Eu não funciono direito chapado, fico lerdão - disse Lucas
Só de leve, para gente relaxar - disse Estêvão, já acendendo e dando os primeiros tragos no cigarro.

Lucas pega o beck e também dá alguns tragos, demorados. Logo, os amigos já estão rindo um do outro livremente, bastante relaxados. Estêvão então se senta no sofá junto ao amigo e coloca a mão sobre a xana de Lucas. Notando que o amigo ainda estava meio travado, Estêvão começa a massagear o clitóris do amigo, penetrando levemente com o dedo do meio.

- Caralho, isso é até gostoso - admitiu Lucas, fechando os olhos e se entregando a experiência

Estêvão, vendo isso, penetra o amigo com dois dedos, indo até o fundo. Lucas solta um suspiro de prazer, involuntariamente abrindo as pernas. Estêvão então para por um momento e retira a cueca de Lucas, revelando uma xana um pouco pequena e rosada do amigo.

- Que xana lindinha, hahahah - disse Estêvão
- Eu só imagino a xana mais ….. - Lucas começa a falar, mas é interrompido por Estêvão indo com a boca de encontro a sua xana, penetrando-a com a língua.
- Aaaaaah, caralho! - exclamou Lucas

Os dois ficaram nesse movimento por alguns minutos, Lucas gemendo e se abrindo cada vez mais. Cheio de tesão, Estêvão finalmente levanta-se e, de uma vez, coloca o pau super ereto na porta da xana de Lucas e diz:

- Tô com muito tesão, cara! Bora trepar

E sem esperar resposta, penetra Lucas com seu pau. O amigo geme um pouco mais alto com isso, fazendo Estêvão sentir um pouco mais de tesão e começar a foder o amigo em um ritmo acelerado. Lucas ia se abrindo e aceitando o peso do corpo de Estêvão sobre o seu, sentido o pau do amigo entrando e saindo de dentro dele, causando uma sensação incontrolável. Estevão começou então a aumentar o rítmo, posicionando-se completamente em cima de Lucas, o prendendo pelos ombros, para que o amigo não mexesse tanto com as estocadas fortes.

- Caralho, você está me rasgando - gemeu Lucas, com uma voz de puro tesão
- Aaaah, mano segura aí que vou com tudo.

Estêvão não resistiu e fodeu o amigo com toda força que tinha o que fez ele acabar gozando dentro do amigo que, por ser um pouco menor e mais magro que ele, parecia soterrado no sofá, com o peso de Estêvão.

Após algum tempo com Estêvão largado em cima do seu corpo, Lucas solta uma respiração e faz menções de começar a falar, quando é surpreendido mais uma vez por Estêvão que se aproxima e o beija intensamente, deixando sua língua e saliva deslizar para boca do amigo e permitir aquela troca, com o pau de Estêvão ainda dentro dele, pulsando.


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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico llrs

Nome do conto:
A xana do metamorfo

Codigo do conto:
205912

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
08/08/2022

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