Uma das pessoas que se dispunha a me ajudar era o Álvaro, meu colega de turma, que naquela época, nunca soube do tesão que me despertava (ele sempre teve um cheiro tão bom!). Na adolescência, eu já sabia da minha orientação sexual, mas tinha a doce ilusão de que conseguiria escondê-la por toda a vida.
A coragem para revelar a ele tudo o que eu sentia veio em 2017, quando ele criou um grupo no WhatsApp para reunir a turma. Chamei-o no privado e contei a ele que era gay e há pelo menos há 20 anos eu o desejava. A notícia não foi exatamente uma surpresa, pois ele havia criado um perfil fake no Tinder (segundo ele para zoar com seu primo) e dado match comigo.
Decidi, então, fazer-lhe mais um pedido: queria ter uma nude dele, para guardar de recordação. Ele resistiu por um tempo, mas acabou cedendo. E o corpo dele é tão gostoso quanto eu imaginava: um pênis que se impõe (peludo ou pelado) e uma bundinha linda (que ele só mostrou após muita insistência). Depois de enviar as primeiras fotos ele foi se soltando. De vez em quando, me surpreendia com imagens que eu não havia pedido ou então me fazia confissões sobre a sua falta de atividade sexual com a mulher.
Nesses anos todos, eu pedi muito a ele que tivéssemos um encontro real. Eu assegurei que não precisava rolar sexo, bastava vê-lo pelado pessoalmente para guardar essa lembrança. Sim, ele prometeu que atenderia o meu desejo, mas a verdade é que, de uns anos pra cá, Álvaro mudou comigo: embora eu sempre tenha tomado o maior cuidado para não colocar o casamento dele em risco, ele passou a me evitar, me dando um gelo mesmo quando eu o chamava para conversar sobre assuntos triviais.
Nos últimos três anos, teve apenas duas recaídas. A última delas novamente para desabafar que a vida sexual estava parada e que fazia questão de uma parceira mulher para satisfazê-lo. Ele talvez ainda duvide, mas eu seria capaz de dar o mundo por um momento mais íntimo com ele. E não pediria mais do que ele pudesse me oferecer, mesmo que não houvesse sexo.
Estamos novamente afastados, pois cansei de ser ignorado. Resta-me apreciar as lembranças daquilo que eu nunca tive, já que a coleção de nudes dele segue intacta. A quantidade de leite que eu já desperdicei por ele é proporcional ao tesão que esse macho me desperta!