Estamos em frente a porta e trocamos olhares. Estou nervoso. Depois de muita conversa, dar este primeiro passo é algo muito estranho para mim. Mas, enfim, estou aqui com ele, porque eu o escolhi para ser o primeiro do resto de todos os meus desejos mais ocultos.
E, então, a porta de abre.
- Entra - o convite vem acompanhado de um sorriso forte, igual a uma foto que ele havia postado para mim e que ao vivo parece imenso, carinhoso e cheio de desejo.
A cama é como tantas outras e duas toalhadas em forma de coração sacodem desejo sobre o lençol de cetim vermelho. Ainda dá para escutar uma tênue música ambiente, que me enche de um poder doido e quase incrédulo, como se não fosse eu que estivesse ali, naquele quarto sob uma penumbra de desejo. Ainda olho para o fundo do cômodo e uma mesa com duas cadeiras me faz um convite de amantes e, neste mesmo tempo, vejo que ele está jogado na cama, seminu, fazendo um gesto com a mão, me chamando para perto dele.
- Nosso encontro aconteceu.
Ele ainda está imprimindo o mesmo sorriso lindo. Meu coração acelera e meus olhos estão acesos.
- Estava contando os minutos para estar aqui.
- Então não fica aí parado - ele diz, enquanto desce a mão e segura uma montanha de desejo embaixo da cueca. - Estou pronto! Vem!
Embaixo de minha cintura dá para perceber um volume crescendo..Também tenho desejo aflorando. Chego à beira da cama e ele está sentado, ainda apertando seu volume, num convite de prazer. Não tiro os olhos dali, enquanto me ajoelho à sua frente. Tudo é novo para mim e, intimamente, tenho a impressão que aquilo é o que tenho que fazer.
- E aí, gostou?
Seguro-o pela cintura e meus dedos entram em sua cueca. A ação tem um significado óbvio e ele entende, erguendo-se com a força dos braços, apertando as mãos no beiral da cama. Seguindo o movimento, obedeço meu instinto e desço sua cueca, tirando e jogando-a no chão. Eis que um mastro duro de tesão ergue-se a minha frente. Meus olhos vibram, a força embaixo da minha cueca faz vibrar também meu desejo. Nunca fiz nada como aquilo, mas sinto uma vontade louca de colocar minha boca ali.
- Hum, delícia! - seu sussurro quente me instiga, me faz enfiar seu pau dentro de minha boca.
Ele cai com os cotovelos na cama, segurando seu corpo para não bater com as costas no colchão macio. Com esta ação, seu pau cresce mais alguns centímetros e minha língua se enrosca com mais vontade. Ele volta a gemer de novo e não solto seu pau. Quanto mais ele geme, mais quero enfiá-lo na boca, com movimentos de vai e vem, quase intermitente. O gemido cresce mais forte e aquilo me diz que estou fazendo como imaginava, mesmo sendo a primeira vez.
- Você é demais, cara! - ele consegue erguer um dos braços e agora segura minha cabeça, dando sinal de que não devo parar. - Continua, vai!
Olho para cima e encontro seus olhos fechados, tremendo de prazer e luxúria. Quando passo a língua na cabeça do seu pau, ele abre uma fresta em seu olhar e desenha um pequeno sorriso nos lábios. Volto a socar aquele mastro de tesão na boca e, novamente, ele volta a apertar os olhos, enquanto seus lábios apertados deixam um pequeno sussurro instigar meus instintos.
Ainda consigo mostrar com a força das mãos que ele deve erguer as pernas e ele obedece. Faço tudo isso sem jamais soltar seu pau e eu sinto as veias explodirem dentro de minha boca, deixando-o duro como pedra. Sempre imaginei usar aquele momento para fazer algo especial: coloco minha boca na lateral do seu pau e vou descendo devagar naqueles dezenove centímetros até chegar as bolas, também bem lisinha. Vou mordiscando uma a cada vez, fazendo carinho com os lábios. Elas cabem direitinho em minha boca. Seu gemido é música em meus ouvidos.
- Caralho, mano! - ele enfia os pés no colchão. - Acho que vou gozar! - solta mais grito espremido. Vai! Continua! Fode sua boca!
Ele ordena e eu obedeço. Todo aquele músculo e carne cheio de tesão entra loucamente em minha boca. Meu desejo me instiga a segurar a base com uma das mãos, o que permite guiá-lo bem mais gostoso, fazendo o movimento frenético de vai e vem.
- Chegou!
Ele grita e se deixa explodir. O líquido quente enche minha boca, e eu bebo tudo aquilo como presente do meu prazer.
continua...