CASAL KN – Parte 01/05
22 de outubro de 2023.
Hesitei, confesso, em escrever este texto. Mas a pedido do Nelson e pela experiência vivida resolvi
fazê-lo. Observem que, inclusive, há a menção a uma data por conta da importância do fato e,
espero, voces entenderão o motivo.
Para isto preciso situar voces, leitores. Voltemos ao inicio do milênio. Estamos entre 1999 e 2001 pois foi quando trabalhei numa filial da Empresa e, através de sua irmã, conheci o Nelson. Apresentação feita lembro de ter encontrado com ele, inclusive, sem combinar, na Rua Afonso Sardinha, Lapa, num local público, do nada. Mas já havia referência. Coincidência, apenas.
Faço uma volta no tempo e lembro de encontra-lo, também, num evento e, desta vez, ele é que me achou, cumprimentou e, pouco atrás vejo sua esposa chegando, com os três filhos pequenos.
Chamou a atenção ela vindo, calça jeans, uma blusa de botões, florida, cabelo solto, bonita. Chamou a atenção, claro, mas fiquei por ai. Ele a apresentou e foi o primeiro encontro com ela e as crianças.
As coisas acontecendo a vida seguindo e, mais uma coincidência: o Nelson havia trabalhado com uma pessoa que é irmã de outra pessoa com quem havia trabalhado anteriormente e, inclusive, fui ao seu casamento com o marido que muito tempo, após o reencontro, participou de eventos conosco. Amigo. Já se foi, infelizmente.
Em 2003 conheci a Rafaela, minha esposa. Num churrasco que esse amigo que já se foi propôs, em sua casa, não lembrarei quando, a Rafa estava junto. Haviam outros convidados, claro. Num momento resolvi ficar perto da piscina com o Nelson. Conversamos. Elogiei a Rafa escancaradamente para ele e, então, ele percebeu meu estilo mais liberal. Aí as conversas foram evoluindo, mais abertas, gerando a amizade que mantemos.
Não me apresentei, ainda. Me chamo Laerte. Já temos, então, eu, a Rafa, minha esposa e o Nelson. Falta apresentar a Kate, esposa do Nelson. No inicio até pensei que era diminutivo, apelido, mas o Nelson disse que não: o nome foi em homenagem a uma cantora Inglesa que seu sogro admirava
( Kate Bush ).
Bem, o tempo foi passando, tivemos encontros em eventos, tivemos encontros em restaurantes, lanchonetes, depois nas nossas casas, a amizade evoluindo. Varias vezes fomos em aniversários da turma deles e nós lá, na casa, conhecendo o resto da familia. Idem do nosso lado, eles participando, as criaças junto, como tem que ser. Anivesrsáros nossos, encontros, social, aqui em casa. Lembro um de meus aniversários, em que a Kate veio de vestido. Quando saio da copa onde pequei uma cerveja e passo por ela a vejo sentada, conversando, com a perna cruzada mas num angulo acentuado o que me permitiu visualizar a parte inferior de suas pernas. Admirei o que vi e comentei com o Nelson. Não lembro se no dia mas, posteriormente, muitas vezes. Admirei, repito.
Mais encontros aconteceram inclusive em velórios. Faz parte. Mas pulemos esta parte. Isto é mais para situar o grau de afinidade que mantemos. Em conversas, nós quatro, falamos que eu e a Rafa haviamos conhecido Tambaba, praia Naturista. Fomos outras vezes, inclusive. Mas, por ser longe e por termos gostado da experiência, encontramos um clube naturista, em Igaratá, onde estivemos varias vezes, inclusive acompanhado por amigos mas que fechou, infelizmente. Lugar muito agradável. Convidamos o casal para ir mas a Kate entrou na retranca. Temos que respeitar. O Nelson iria na hora. . (rs). Imaginamos que o problema seriam mais pessoas vendo e propusemos, então, um Motel, só os quatro. Apenas para ficarmos nus e conversarmos. Não haveria necessidade de nada mais. A proposta sempre foi trazer a Kate para este estágio. Eu e a Rafa, inclusive, já transamos junto de outros casais sem troca. O combinado não é caro. Neste caso só a nudez seria o foco. Então temos a situação de nós, eu e a Rafa, mais o Nelson sermos mais 'soltos', digamos assim, que
a Kate.
Tempo passando, crianças crescendo e chega o neto. Hoje já com 8 anos, se não me engano. A Kate, mesmo na condição de avó, tem minha admiração. O Nelson sabe disto. A Rafa também. Zero ciúme. Já falei para a Kate, inclusive, na frente do Nelson, que ela bota muita menina mais nova no chinelo, embora esteja chegando perto dos 60. A admiro, de fato. Por conta desta afinidade e pelo fato do Nelson trabalhar em casa, mesmo com cerveja e demais
bebidas na geladeira ele precisa sair para arejar. Então temos o hábito de, quartas ou quintas, nos encontrarmos num boteco perto de casa, para colocar a pauta em dia. Falamos sobre tudo. Inclusive esses assuntos mais íntimos. Eventualmente, por agenda, ele me chama para ir tomar umas na casa dele, aos domingos, dia que, geralmente, ele fica mais reservado à familia. É de seu costume. Lá sentamos ao lado da churrasqueira. Ele prepara uma capirinha e tomamos umas antes do almoço. Aí é coisa rápida até por conta de, eu mesmo, ter receio de interferir na programação deles e, também, por conta da Rafa estar preparando o nosso almoço. Varias vezes fui nesta situação, de domingo, tomar 2 ou 3 latinhas e beleza. As crianças, agora maiores, o neto, passando pelo quintal, enfim, casa cheia. Às vezes até a sogra do Nelson passando temporadas, lá.
Mas vamos ao 22 de outubro, finalmente, foco deste texto: O Nelson mandou zap perguntando se estava disponivel para tomar umas lá. Consultei a Rafa, nada programado, então disse que iria. A Rafa ficou em casa, com seus afazeres. Lá chegando cumprimentei a Kate, como de hábito. Observei que ela estava com uma calça 'leg' que valorizava seu contorno e uma blusa colada, também. Ela estava na cozinha. Cumprimentei sem entrar. Seguimos até a área da churrasqueira. Lá eu e o Nelson conversamos. A Kate veio até nós trazendo um tira gosto para acompanhar a cerveja. Quando se aproximou foi inevitável não
observar o 'capô de fusca' que a calça deixava transparecer. Como já disse, ela bota muita menina no bolso. Ela voltou para a cozinha. De fora escutava o barulho de utensilios enquanto ela estava na lida, preparando o almoço. Eu e o Nelson conversando e entramos no assunto viagem. Eles haviam
viajado há pouco tempo. Então ele, Nelson, perguntou se eu queria ver algumas fotos da viagem e respondi que, por mim, tudo bem. De boa. Ele ponderou, apenas, estar sem o Note operacional e teríamos que ir no quarto para ver no PC. Tudo bem, respondi. Afinal tantos anos de amizade já
conhecia o ambiente, inclusive.
Pegamos as latinhas de cerveja e fomos para o quarto. Passamos pela Kate que estava ao pé da pia cuidando das coisas do almoço. A porta, para entrar, não interfere com a área da pia. Só entrar e virar à esquerda. No PC, estávamos vendo algumas imagens. Pouco depois escuto passos subindo. A Kate entra no
quarto, passa ao meu lado ( o Nelson estava do lado da parede ), e contorna a cama que fica no centro do ambiente, seguindo para o banheiro. Até aí tudo bem. O interessante foi ver, já que ela não fechou a porta, sendo arremessados para o cesto de roupa, a blusa e a calça que ela usava, além do sutiã e calcinha. Ela não estava visivel. O chuveiro fica fora da área de visão. Na área de visão apenas o espelho, prateleiras e o cesto de roupa onde observei os lançamentos. Travei. Que coisa é essa? O Nelson também me olhou sem entender. Instantes depois ouvimos o barulho de água caindo: chuveiro aberto. Como assim ?
O Nelson levantou-se, passou por tras e seguiu para a porta do banheiro onde ele comentou:
– Se for tomar banho com a porta aberta chamo o Laerte pra assistir. Ela não respondeu nada. Não ouvi nenhuma fala. Aí o Nelson cotucou, novamente:
– Vou chamar ele.
Como ela nada respondeu, novamente, o Nelson usou a velha máxima do "quem cala consente..." e fez sinal para que eu me aproximasse. Nossa, não entendi. Não podia ser. Avancei e parei ao lado do Nelson na porta. Dali observei a Kate se molhando, inicialmente, inclusive os cabelos. Ela fechou a agua e pegou, à sua direita, o shampoo. Neste momento a vi de costas. Sua bunda. Linda. Aplicou o shampoo. Deixa acrescentar que pelo tamanho do banheiro, grande diga-se de passagem, ele não tem box. A água tem como cair e escorrer de boa, sem necessidade de vedar o ambiente. Isto melhorou muito o
visual, claro. Mãos na cabeça, massageando os cabelos, a espuma começando a descer pelo corpo, passando entre seus seios pequenos... descendo.
Olhei para baixo, claro, e observei sua xereca, ainda sem a espuma. Aparadinha e um tufo pequeno de pelos na frente formando um 'V", digamos, assim.
Ela abre a agua para se ensaboar e deixa a cabeça de fora do fluxo. Senti um volume dentro de minha cueca. Imaginei eu ali, nu, passando o sabonete em seus ombros, suas costas, ensaboando seus seios, barriga, virilha, pernas, bunda... esse banho levaria duas horas... Ela colocou a cabeça no fluxo de agua para limpar o shampoo e a espuma descia, contornando seus seios pequenos, como falei. Me pareceu ter percebido eles um pouco durinhos. Como não tenho
parâmetro não posso informar se ela estava excitada ou não. A espuma passava pelos seios, barriga, virilha e eu queria ser aquela espuma, naquela hora.
Detalhe quando se abaixou para lavar os pés. Pena que estava de frente. Por trás a visão teria sido maravilhosa.
Ela sabia que estávamos na porta e nada dizia. Nós, também, nada comentávamos. Medo de espantá-la, talvez.. (rs). Eu estava em sonho, em transe...
Ela escorreu a agua, desligou o chuveiro e começou a se enxugar com a toalha que estava pendurada ao lado do suporte do shampoo e sabonete. Essas coisas.
Começou pelos cabelos, parte superior, cintura foi descendo e, durante o ato comentou - deixa descer pra terminar o almoço. Eu, particularmente, entendi o recado. Era para parar por aí. Cutuquei o Nelson e falei vamos continuar nas fotos. Voltamos para o PC. Pouco depois a vi se penteando, enrolada na toalha.
Na sequência saiu, lançou a toalha na cama e se dirigiu-se as gavetas onde pegou calcinha, sutiã, bermuda e uma camiseta. E eu assistindo isto tudo acontecer. Ela voltou para a cama, pegou a toalha a pendurou depois passou por nós, voltando para a cozinha. Aquele cheirinho de sabonete no ar, e comentou
- Deixa ir lá, terminar.
Bem, confesso que o PC perdeu importância. Desligamos. Pegamos as cervejas que já estavam quentes e descemos para a churrasqueira, novamente. Passamos por ela na cozinha mas nada comentamos. Sentamos lá fora e abrimos outras duas latinhas. Falamos sobre a viagem, um pouco mais, e outros
assuntos sem importância. Só pra preencher o tempo. A experiência recém vivida estava presente, viva. Pouco depois ela se aproxima com um suco em mãos. Ela não bebe nada alcoólico. Perguntou se gostei das fotos, disse que sim. Entendi que o foco dela não era falar sobre o banho ou dar sequência no assunto.
Ela entrou, a cerveja terminou, quase 2 da tarde e hora de eu ir embora. Levantei-me e cheguei perto da porta da cozinha. Ela se aproximou para dar 'tchau' e eu, com minha mão direita, peguei a mão esquerda dela. E vice versa. Levantei suas mãos as beijei seguindo com um beijo em seu rosto e, olhando-a nos olhos, disse:
- " Muito obrigado pelo presente''.
O Nelson me acompanhou até o portão, nos despedimos e ficamos de conversar, depois, sobre o assunto. Reafirmei que havia ganhado um presente, mesmo. Ver a Kate nua após tantos anos de espera imaginando algo nesse sentido. Cheguei em casa e comentei coma Rafa o ocorrido. Ela disse:
- 'Não acredito, como assim? Que aconteceu com a Kate... (rs)'' mas de boa... valorizando a atitude.
Confesso, aqui, que esta cena mereceu um 'auto atendimento' no inicio da noite fora outros posteriores relembrando a cena, em outras datas. Alguns dias depois, em nosso encontro do boteco, falando, claro, sobre o assunto, o Nelson disse que conversou com ela, de boa, questionando o que havia acontecido? Segundo ele a Kate, em função de tantas manifestações de interesse e vontade por parte do Nelson, no sentido de fantasias, e considerando a relação de confiança conquistada por mim e pela Rafa, sabedora que a admiro, as propostas e convites feitos, quando surgiam oportunidades e todo o tempo de estrada, em termos de relacionamento, reviu seu conceito e decidiu vencer o receio, superar o obstáculo, ousar. Aproveitou que a casa, raramente ocorre, estava vazia. Os filhos viriam para o almoço mas, se acontecesse de chegar no momento, era só desarmarmos a situação e pronto. Ela mesmo diria, fechem a porta e desçam. Algo assim. Enfim, ela decidiu sair de sua zona de conforto e vencer o medo. Nada aconteceu, em termos sexuais. Para mim apenas o presente, repito, de ver uma mulher que admiro nua e num ato que embelezou, ainda mais, o momento. Nelson disse a ela que quando quiser repetir a cena que fique à vontade. Ele disse que ela sorriu, ao ouvir isto mas nada falou. Brindamos, novamente, e de minha parte, a expectativa que possa viver esta experiência novamente, outras vezes, ou até em nivel superior. Dependerá da Kate, apenas. Não podemos queimar o filme de um relacionamento de tantos anos por isto. Falamos de uma conquista que demorou uns 20 anos para acontecer. Ratifiquei, com o Nelson, a postura de respeito, de entender e aceitar os limites dela.
Passo os dias relembrando o que vivi, feliz por isto e desejando que a experiência se repita. Se evoluir, melhor ainda. Enfim, na expectativa, mas sem cobranças. Eu e o Nelson esperando que a Kate tome as atitudes, como fez desta vez.
Na espera, na torcida...
Laerte.
Votadíssimo!!!
Belissima historia
Muito bem escrito, excitante, mesmo sem chegar aos "finalmentes", delícia de conto, parabéns aos envolvidos.
Delicia. Deixa ela ir se preparando no tempo dela. Em algum momento ela pode te dar mais alguns presentes