Será que fomos pegos?

A tarde no rancho estava cheia de risadas e conversas animadas. O sol já se escondia no horizonte, tingindo o céu com tons alaranjados, enquanto Ruiz jogava truco com o tio e alguns familiares. Ele tentava se concentrar no jogo, mas a verdade era que sua mente estava em outro lugar. Ou melhor, em outra pessoa.
Ela estava sentada a alguns metros de distância, sorrindo e conversando com outras mulheres da família. Seus olhos castanhos faiscavam sob a luz suave da tarde, e aquele sorriso cativante, sempre presente, era o que atraía Ruiz de forma irresistível. Seu corpo esbelto, mas curvilíneo, era uma combinação perfeita de sensualidade e delicadeza. A cintura fina dela se destacava contra o vestido leve, que acariciava sua pele de um jeito que Ruiz não conseguia tirar da cabeça. Os seios, generosos e bem moldados, subiam e desciam de forma hipnotizante a cada respiração, fazendo com que Ruiz tivesse que desviar o olhar para não deixar transparecer seu desejo.
“Perdeu de novo, Ruiz? Tá difícil, hein!”, zombava o tio, jogando uma carta sobre a mesa com uma risada irritante. O tio era aquele tipo de pessoa que aproveitava cada oportunidade para provocar, e com Ruiz distraído, ele estava aproveitando ao máximo. “Você não tem jeito pra isso, rapaz!”, continuou ele, enquanto os outros familiares riam.
Ruiz apenas forçou um sorriso, sem vontade de discutir. Seus pensamentos estavam muito longe do truco. Cada movimento dela o enfeitiçava, e quando seus olhares se cruzaram de relance, ele soube que ela estava pensando o mesmo. Havia um entendimento silencioso entre os dois, um desejo compartilhado que se intensificava a cada segundo. Ele lançou um último olhar para o tio, que estava mais concentrado em suas piadas do que no jogo, e decidiu que já era hora de "perder" outra vez.
“Vou pegar uma bebida, já volto”, disse Ruiz, levantando-se da mesa com um gesto casual. Ela, já prevendo a desculpa, se levantou logo em seguida, ajeitando discretamente o vestido que acentuava sua bunda redonda e perfeita, enquanto os olhos de Ruiz a acompanhavam.
Caminharam pelo rancho com cuidado para não chamar a atenção. O vento suave agitava os cabelos dela, que caíam em ondas escuras sobre os ombros. Eles caminharam até o celeiro, onde sabiam que estariam mais isolados. O local, com seu aroma de madeira e feno, parecia um cenário de filme. Assim que chegaram, Ruiz a puxou gentilmente para mais perto, e ela riu, uma risada leve que só ele conhecia tão bem.
"Você estava me torturando lá dentro, sabia?", sussurrou ele, a voz rouca, enquanto seus olhos percorriam o corpo dela com desejo mal disfarçado. As mãos de Ruiz envolveram sua cintura fina, os dedos acariciando suavemente a curva de seus quadris. Ela mordeu o lábio inferior, seus olhos brincalhões e cheios de desejo.
“E o que você vai fazer a respeito?” Ela provocou, aproximando-se ainda mais, de modo que os seios dela roçaram suavemente o peito de Ruiz. O contato fez o coração dele acelerar, e ele soube que estava no limite do autocontrole.
Eles se beijaram, inicialmente de forma suave, como se testassem o momento, mas rapidamente a intensidade cresceu. As mãos de Ruiz exploravam as curvas do corpo dela, sentindo a maciez de sua pele sob o tecido do vestido. Ela suspirou contra os lábios dele, deixando claro que estava tão envolvida quanto ele. Seus corpos se moviam em sincronia, cada toque aumentando a tensão entre eles.
Enquanto a paixão entre os dois crescia, Ruiz, por um momento, sentiu algo diferente. Ele abriu os olhos brevemente e percebeu uma silhueta distante, no limite da visão. Alguém estava observando. Era uma presença sutil, mas estava lá. A ideia de serem flagrados, de saber que alguém os assistia, ao invés de intimidá-lo, intensificou ainda mais seus sentidos.
Ele não disse nada a ela, mas quando seus olhares se encontraram, ela percebeu o que ele havia notado. Um sorriso travesso surgiu em seus lábios, e em vez de parar, ela se entregou ainda mais ao momento, o fato de saberem que alguém os via de longe apenas fazia com que cada movimento fosse mais ousado, mais provocante, como se estivessem criando um espetáculo particular para aquele que os observava, mas sem perder a intimidade única que compartilhavam. movendo-se com uma sensualidade ainda mais deliberada, como se estivesse se exibindo para o observador desconhecido.
O desejo entre eles atingiu um novo nível, cada toque era eletrizante. Os corpos estavam próximos, colados, com o calor e o desejo transbordando entre eles. Ela sentiu a mão firme de Ruiz deslizando por sua cintura, subindo até seus seios com um toque que a fez suspirar. Os dedos dele, ansiosos e decididos, exploravam a maciez de suas curvas, enquanto seus olhos se encontravam, trocando olhares que falavam mais do que qualquer palavra poderia expressar.
Ela, então, em um movimento delicado e ao mesmo tempo decidido, deslizou suas mãos pelo peito dele, sentindo os músculos tensos sob a pele quente. Seus dedos ágeis e experientes desceram suavemente até o cós da calça dele, onde, com um sorriso de pura provocação, ela o libertou das barreiras que os separavam. O desejo entre eles só aumentava, e a atmosfera ao redor parecia ainda mais carregada de eletricidade.
Ruiz, com a respiração acelerada, puxou-a para mais perto, enquanto suas mãos subiam novamente, dessa vez segurando os seios dela com firmeza e desejo. Ele não conseguia resistir à tentação de beijá-los, seus lábios encontrando os mamilos sensíveis que reagiam ao toque. Cada beijo, cada toque, fazia o corpo dela se arrepiar, e ela mordeu o lábio, tentando conter o prazer que ameaçava escapar em forma de suspiro.
Ela sentiu o calor do corpo dele, cada movimento suave e, ao mesmo tempo, cheio de intensidade, como se eles estivessem explorando a própria essência um do outro. O toque de Ruiz era uma mistura de ternura e urgência, seus dedos apertando levemente a carne macia de seus seios, enquanto ele a observava com um olhar cheio de desejo e admiração.
A cada gesto, a cada suspiro, o ambiente parecia mais denso, mais quente, como se o mundo ao redor tivesse parado para assistir ao que se passava entre eles. Ela o provocava, e ele respondia com intensidade, como se aquele momento fosse único, um segredo compartilhado apenas entre seus corpos e suas vontades.
Ela, por sua vez, respondeu com uma sensualidade crescente. Suas mãos, agora livres, deslizaram ao longo do peito de Ruiz, sentindo a textura de seus músculos tensos e a intensidade do desejo que emanava dele. Ela se aproximou ainda mais, seus seios roçando levemente contra o peito dele, um toque suave que enviava ondas de prazer através de seus corpos.
O calor entre eles aumentava, e o ambiente parecia se condensar ao redor do momento íntimo que estavam compartilhando. A sensação de estarem sendo observados adicionava uma camada extra de intensidade à experiência, como se cada movimento e toque fosse amplificado pela presença silenciosa de um espectador distante.
Ela começou a explorar o corpo de Ruiz com uma mistura de curiosidade e desejo. Seus dedos percorriam as áreas descobertas, traçando linhas de prazer e expectativa. A sensação de suas mãos sobre ele era um jogo de descoberta, cada toque mais ousado e provocador. Ela se inclinou um pouco, permitindo que seus lábios roçassem levemente sobre a pele dele, criando um contato que era ao mesmo tempo carinhoso e carregado de desejo.
Ruiz, por sua vez, não conseguia se conter. Seus movimentos eram uma expressão de desejo incontrolável, suas mãos deslizando por cada curva e linha do corpo dela com uma urgência quase desesperada. Cada toque, cada beijo, era uma combinação de amor e paixão, e a sensação de estarem criando uma experiência única e íntima, visível para o observador distante, apenas intensificava a conexão entre eles.
O calor e a paixão entre eles se fundiam em uma dança de desejo, cada movimento aumentando a intensidade do momento. O espaço ao redor parecia desaparecer, deixando apenas a profunda conexão e a emoção do momento. Eles se entregavam ao desejo, ao prazer, e ao espetáculo íntimo que estavam criando juntos, imersos em uma experiência que era tão cultural quanto profundamente pessoal.
O clima no celeiro estava carregado de uma tensão palpável. Ela se ajoelhou com uma graça deliberada, seu olhar fixo em Ruiz. A posição revelava uma mistura de determinação e desejo, e cada movimento dela era carregado de intenção. A atmosfera estava saturada de expectativa, e Ruiz sentia seu coração acelerar com a proximidade dela.

Com uma expressão de provocação e carinho, ela começou a explorar com as mãos o que havia sido revelado. Seus dedos se moviam com um cuidado apaixonado, e ela não hesitou em sussurrar palavras de desejo e admiração. “Eu quero te sentir mais perto”, disse ela, a voz carregada de um desejo que parecia quase palpável.
Ruiz observava cada movimento com a respiração entrecortada. O calor e a sensação de sua proximidade criavam uma experiência profundamente imersiva. A presença dela, suas palavras e os toques delicados faziam com que ele se sentisse completamente absorvido pelo momento.
Ela se movia com confiança, cada gesto calculado para intensificar a experiência. A maneira como ela explorava, a forma como seu olhar se encontrava com o dele, contribuía para uma conexão intensa e carregada de emoção. “Você me faz querer mais”, ela murmurou, suas palavras ecoando na mente de Ruiz, aumentando o desejo que ele já sentia.
A atmosfera parecia estar em perfeita sintonia com a intensidade entre eles. A sensação de serem observados, se é que havia alguém espreitando, apenas acrescentava uma camada de excitação ao momento. Cada toque e cada suspiro eram uma expressão clara do desejo profundo e da conexão que compartilhavam.
Ela continuou a se mover com uma sensualidade deliberada, como se cada ação fosse uma forma de expressar o quanto desejava Ruiz.
A atmosfera no celeiro continuava carregada de uma tensão palpável, misturada com uma preocupação crescente. Embora o desejo entre eles fosse inegável, ambos estavam conscientes do contexto da festa familiar e do possível constrangimento que sua intimidade poderia causar. A ideia de serem descobertos e a preocupação com o impacto que isso poderia ter na família era uma sombra constante, mesmo no auge da paixão.
Ela, com um olhar de desejo e determinação, se posicionou de forma provocante. Se ajoelhou e se inclinou ficando de quatro para ele, elevando o quadril, o movimento suave e deliberado demonstrando tanto a sua confiança quanto o desejo. A sensação de vulnerabilidade misturada com o desejo estava claramente visível em seu corpo e em sua postura.
Com uma voz que tremia de expectativa, ela murmurou: “Está incrível, mas eu quero sentir você ainda mais.” As palavras eram uma combinação de desejo e uma súplica silenciosa, uma expressão clara do que ela desejava. O tom de sua voz, carregado de paixão e urgência, era um convite que fazia com que o desejo de Ruiz se intensificasse ainda mais.
Ruiz, completamente imerso na experiência, sentia a tensão e o desejo se misturando em uma explosão de sensações. A preocupação com o que poderiam causar se fossem descobertos estava lá, mas a intimidade e o desejo que compartilhavam eram avassaladores. Ele se aproximou, sua mente focada no desejo e na conexão entre eles, enquanto tentava ignorar o medo do constrangimento.
Quando finalmente se uniram, a sensação era uma explosão de emoções e prazeres compartilhados. Para ela, o momento era uma combinação de desejo intenso e satisfação crescente. O corpo dela se ajustava e se adaptava, cada movimento trazendo uma onda de prazer e uma sensação de conexão profunda. A sensação de serem um só, a combinação de intimidade física e emocional, era quase transcendente.
Ruiz sentia uma mistura de êxtase e uma profunda conexão com ela. A sensação de estar tão próximo, a troca de calor e desejo, era uma experiência avassaladora. A preocupação com a possibilidade de serem descobertos estava ainda presente, mas agora era uma sombra distante em comparação com a intensidade do que estavam vivendo. O prazer e a conexão entre eles eram o foco absoluto, e cada gesto e cada suspiro contribuíam para uma experiência profundamente imersiva.
Depois de um tempo, ambos sentiram que era hora de voltar à festa. Com um último olhar de entendimento e carinho, começaram a se recompor. A sensação de retorno à realidade era um contraste com a intensidade do momento anterior, mas havia uma satisfação compartilhada, um entendimento profundo entre eles.
Eles saíram do celeiro com uma aura de intimidade e uma conexão que transcendia o físico. O retorno à festa foi marcado por um sentimento de renovada proximidade e uma compreensão silenciosa do que haviam compartilhado. O calor e o desejo do momento permaneceram em suas mentes, uma lembrança vívida da profundidade da conexão que haviam experimentado juntos.
Ao chegar novamente à área onde o truco estava em andamento, Ruiz notou que o tio chato não estava mais presente. Os primos e outros familiares estavam conversando e rindo, e ele se aproximou do grupo com um sorriso casual.
“E aí, pessoal, onde está o tio?”, perguntou Ruiz, tentando parecer despreocupado.
Um primo, que estava jogando com outros tios, olhou para ele e respondeu, “Ah, ele foi buscar uma bebida. Saiu um pouco depois de você. Desde então, ainda não voltou.”
Outra tia, que estava ajudando a servir alguns petiscos, acrescentou, “Ele estava tão animado com o jogo que nem percebeu quando você saiu. Deve estar por aí em algum lugar. Não vi quando ele voltou, se é que já voltou.”
Enquanto Ruiz se misturava novamente com os familiares, um sentimento inquietante começou a se formar em sua mente. Ele tentava manter a compostura, mas não conseguia afastar a dúvida. A silhueta que ele havia visto à distância no celeiro o deixava preocupado. Seria possível que o tio chato tivesse realmente os seguido, ou era apenas uma ilusão criada pela sua mente agitada?

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Ficha do conto

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Nome do conto:
Será que fomos pegos?

Codigo do conto:
219170

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
05/09/2024

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