O velho se aposentou e a minha buceta foi o seu prêmio

Eu havia sido promovida bem na época da pandemia. Foi uma prova de fogo e tanto.

E, para piorar as ordens de cima iam todas no sentido contrário das precauções que deveríamos estar tomando.

Por conta disso, não nos mandaram álcool gel, máscaras e luvas. O negacionismo da diretoria me obrigou a pagar do meu bolso o EPI emergencial no primeiro mês.

Depois de uma reunião com a supervisão, decidimos fazer uma vaquinha para que tivéssemos o mínimo de segurança para trabalhar.

Outro problema era o trabalho remoto. No quesito tecnológico a empresa ainda estava na idade da pedra lascada. Ainda tínhamos disquetes guardados no almoxarifado. Sem o apoio da chefia, organizamos nosso próprio esquema. Desde que eu entrara na empresa, a gerência e a supervisão toleravam várias gambiarras nos cartões de ponto, então marcar o ponto à caneta era mais comum do que deveria. Então, conseguimos colocar todo o administrativo para trabalhar remotamente, enquanto garantimos o EPI mínimo para o nosso operacional.

Por falar em gado, além dos desafios da pandemia tínhamos que lidar com a polarização política. Se eu já achava a disputa de narrativas entre petralhas e coxinhas feroz, certamente não estava preparada para a guerra de narrativas entre lulafetivos e bolsominions.

Eu era tachada de isentona. O que não quer dizer isenta. Aprendi a duras penas que ser isentona era sinônimo de afiliação com o inimigo. Era ser espiã da ideologia inimiga, seja ela qual for.

Nunca fui de declarar voto. Aliás, nunca fui de votar. Não mudei meu título justamente para ter uma desculpa para jamais conseguir votar. Sou da época em que político era tudo ladrão e tinha coisa mais importante para fazer do que ter que escolher o meliante que iria me roubar até as calcinhas se pudesse.

No entanto, a partir de dois mil e dezoito, não declarar voto virou crime.

"Gente, eu não confio em político" — costumava ser uma resposta tão boa quanto qualquer outra, mas todos queriam me catequizar para seu bezerro de ouro de estimação.

Já é difícil fazer o meu trabalho em condições normais de temperatura e pressão, quanto mais tendo que suportar todo o ruído gerado pela política, religião e afins.

Tem umas opiniões que eu me dou ao luxo de guardar para mim. Ninguém precisa saber a minha opinião sobre a Operação Lava-Jato, ninguém precisa saber a minha opinião sobre a Cloroquina, não cabe a mim condenar ou inocentar o Lula. Aliás, nem do direito eu sou.

De qualquer jeito, aos traços e barrancos, com gambiarras e jeitinhos, conseguimos passar pela pandemia.

Sabe o que dizem: "se a vida te der limões, faça uma limonada". Ter passado por essa crise sem precedentes logo na esteira da minha promoção só me ajudou a unir o grupo. Lembra do que eu falei sobre os méritos e deméritos do meu sexo? Pois é, fui a dama em perigo e não faltaram cavaleiros de armaduras brilhantes montados em seus esplêndidos garanhões brancos para vir em meu socorro. E eu aprendi a nunca impedir um macho de se colocar entre você e um dragão cuspidor de fogo.

Nossa rotina voltou ao normal, ou o mais próximo disso. Agora, a unidade estava dividida em duas, uma ala esquerdista e outra direitista. E eu, a isentona, tinha que gerenciar a guerra fria, a disputa de egos e a implacável indústria das fofocas.

Na minha panelinha mais íntima, a turma do fechamento, tinha suas divergências políticas também, mas, com a ajuda da Manu e das meninas, eles estavam sempre mais preocupados em chifrar suas esposas do que ficar discutindo Lava-Jato ou Lei Rouanet.

A Lisa já não era mais uma estagiária. Ela era do administrativo agora.

Houve uma fusão, pós-pandemia, entre a minha unidade e a do Malvadão.

O velho Orango se aposentou e, o Samaritano assumiu o seu lugar como delegado sindical.

Houve uma festa de despedida, é claro. Três, na verdade. A primeira foi na sede regional do sindicato, onde as famílias compareceram. A segunda festa foi no puteiro e a Manu me disse que o velho comeu a garota chamando pelo meu nome. E a terceira festa, essa muito mais íntima aconteceu lá no sítio.

Foi num feriado que caiu na sexta. Para que os meninos comparecesse sem as esposas, inventamos uma convocação de emergência, supostamente para desafundar o Terminal de Carga (Teca). O Zé fretou o ônibus e a panelinha do fechamento mais os convidados do Orango tomaram o rumo do sítio.

Praticamente fechamos o privê nesse dia. Além das namoradinhas do fechamento, vieram meninas para entreter os convidados do Orango, além das amiguinhas da Lisa.

A todo momento alguém ia para um dos quartos se divertir.

Como a festa era do Orango, ele estava sendo servido por várias das garotas. As profissionais e as amadoras. A Lisa havia trazido somente as novinhas que gostavam de rebolar na vara de um tiozão.

Quando todos estavam bêbados demais para se importar, eu pedi pra Lisa levar o velho Orango para o meu quarto. Ela chegou puxando o tiozão pela piroca.

— Você sempre quis foder a estagiária, né velho safado? — ela disse, toda putinha, já se colocando de quatro na cama.

Orango nem se deu ao trabalho de baixar as calças.

Eu, que estava escondida, me esgueirei por trás do velho e agarrei sua rola.

— Quer uma ajudinha com isso? — eu sussurrei no seu ouvido — Hoje vai ser mais do que uma punhetinha, velho safado.

— D-Dani — ele gaguejou, uma lágrima de felicidade escorrendo pelo seu rosto.

— Ouvi dizer que você goza com o meu nome na boca — eu sussurrava, enquanto posicionava a rola do velhote na buceta da novinha.

— Como você sabe disso? — ele perguntou entre gemidos, fodendo a putinha da Lisa.

— Ah, eu tenho meus contatos — eu falei, dando de ombros, as minhas unhas marcando as costas do tiozão — Tá gostando da buceta da estagiária, tá? Faz tempo que você não fode uma novinha, né?

A minha mãozinha acariciava as bolas do velhote, sentindo elas pulsarem de tesão.

Quando senti que ele estava prestes a gozar, trocamos de posição. Agora estávamos as duas aos pés do velho, chupando aquela piroca dura dele, enquanto as minhas unhas marcavam suas pernas. Ele tremia a olhos vistos, mal sustentando o próprio peso. A Lisa se deliciava com o cabeção inchado, enquanto eu dava um trato nas suas bolas.

Depois deitamos ele na cama. Fazíamos carinho na sua rola e bolas, enquanto nós revezávamos a enfiar nossas linguinhas na sua boca faminta.

— Velho safado — eu dizia — Adora uma boca novinha, né?

Bem, eu não sou mais tão novinha, mas todo mundo diz que eu pareço dez anos mais jovem, então para as fantasias pervertidas do velhote, acho que dou para o gasto.

— Tá pronto pro prato principal, velho? — eu perguntei, montando nele.

Não deixei ele me comer logo de cara, com a mãozinha, fiquei pincelando a sua rola na entrada da minha xoxota molhadinha, enquanto a Lisa lhe abocanhava as bolas.

— E-estou.

— Quero que você fale, velho — eu disse, forçando o cabeção dele para dentro e retirando logo em seguida.

— Quero te comer, Dani. É tudo o que eu quero nessa vida. Por favor, Dani, realize o meu sonho.

E ele falou isso entre lágrimas. Foi perfeito. Me disseram que ele tinha esse fetiche por mim, mas até então, eu achava que estavam exagerando. No entanto, trepada no velho, a rola dele dura feito pedra quase me penetrando, vi uma coisa que mudou a minha vida. Vi desespero. Vi adoração. A mesma obsessão que eu sempre via nos olhos da Lisa, mas que eu achava perturbadora. Agora, eu começava a gostar. Sempre fui desejada, poucas vezes fui idolatrada. Naquele momento eu me apaixonei pelo seu amor por mim. A rola me invadiu deliciosamente. Eu cavalguei naquela rola como nunca havia cavalgado em rola nenhuma até então. Eu não era uma putinha rebolando a raba na pica do seu macho. Eu era uma deusa dando abençoando seu fiel adorador. Era como quando a Lisa se ajoelhava aos meus pés e, com a perna sobre o seu ombro, eu deixava ela me chupar. O rosto do velho era puro êxtase. Ele repetia o meu nome, enquanto arremetida contra mim. Sua rola me fodendo deliciosamente. Como uma valquíria, eu cavalgava aquele garanhão possante. Ele me agarrava as tetinhas com sofreguidão. Repetindo meu nome como um mantra.

— Dani, vou gozar — ele me avisou, provavelmente querendo que eu saísse de cima.

— Goza dentro, amor. Eu deixo.

O sorriso lhe iluminou a face. Senti sua porra quente jorrando dentro de mim.

Depois de gozar, Orango desmontou.

Mandei a Lisa deitar e sentei na sua carinha de puta, pra ela beber o leitinho que o velho despejou dentro de mim.


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Comentários


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casualsomente Comentou em 16/11/2024

Muito bom VC és o real desejo Dani q delícia

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casalmaduro36 Comentou em 09/11/2024

Votado... Delícia de conto... Adoramos... Parabéns... Carinha de Predadora... Bora vir ao Rio passear... Bjokas... Ane e Cacá...

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jmgaucho Comentou em 10/09/2024

Que safadinha. Vc em

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raypafx Comentou em 09/09/2024

Ótimo conto, muito bom ver você postando contos de novo aqui.

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mans Comentou em 09/09/2024

vc deve mewter gostoso pra caralho mulher!!!!




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Ficha do conto

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daniagripino

Nome do conto:
O velho se aposentou e a minha buceta foi o seu prêmio

Codigo do conto:
219333

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
08/09/2024

Quant.de Votos:
10

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