Quando eu descobri

Tinhas uns 23, 24 anos e jogava bola na faculdade, estava indo treinar umas 17h e peguei um ônibus já bem cheio. Era um desses ônibus bi-articulados e fui lá pra parte de trás dele onde estava um pouco mais vazio. O dia estava quente e ameaçava chuva, eu só queria que o ônibus voasse antes de chover e o trânsito piorar, ainda mais chegando perto das 6h.
Nisso, estava distraindo pensando na vida quando percebo um cara atrás de mim, mais próximo do que precisava. Dei uma olhada pra trás, mais preocupado com alguém tentando me furtar que qualquer coisa, e era um coroa de uns 60 anos, normal, vestido de social, com cara de quem voltava do trabalho. Achei o cara meio folgado e me espremi mais um pouco em direção a porta de saída, ocupada já por várias pessoas. O cara ficou ali, mas nao ficou se esfregando tão descaradamente em mim como antes, e eu fiquei pensando que diabos esse tio queria.
O trânsito foi piorando e a chuva veio, uma baita tempestade, o calor aumentando por causa das janelas fechadas, um inferno. O ônibus andava cada vez menos, e toda vez o que o motorista arrancava o coroa dava um jeito de relar em mim, fui ficando irritado e olhei feio pra ele, que deu novamente uma afastada. Mas já estava entendendo qual era a dele, fiquei puto da vida, trânsito, chuva coroa achando que sou viado, tava tudo indo mal.

Aí pra piorar, quando o ônibus finalmente chega num ponto, ao invés de descerem várias pessoas um monte de cara que tava a tempos esperando entrou por trás, deixando muito apertado todo mundo. Eu que tava bem na porta de saída fui arrastado pro meio do ônibus. Calor, trânsito, lotação total, volta o cora...

Voltou atrás de mim e não se fez de rogado, grudou inteiro em mim, sabendo que agora se eu reclamasse dele colado dava até pra rir da minha cara, já que todo mundo tava grudado em todo mundo. Eu, puto da vida, fiquei de lado pra ele, sentia o pau na lateral da minha perna, sentia o peito dele no meu ombro, a barriga dele pressionando o lado da minha. Me dava vontade de falar um monte, xingar o cara de viado e mandar virar homem, mas não fiz, tava tudo uma merda já, só achei que ia piorar arrumar uma briga dentro de um onibus lotado, com um monte de trabalhador ja puto da vida.
E assim fiquei, aceitei, ele colado em mim, respirando na minha nuca. E foi justamente a respiração que me fez balançar, comecei a perceber o quanto que ele tava morrendo de tesão em mim, em mim e em me submeter àquela situação meio de submissão, e minha mente começou a viajar, comecei a pensar como o tesão de homem é esse troço primitivo, de quem quer foder o outro, estava pensando que sabia como é se sentir assim e de repente veio aquele frio na espinha, eu pensei "caramba esse macho me comeria como uma femea né, me faria me sentir como uma mulher, cobiçada e me foderia muito" e de repente eu estava coberto de tesão, arrepiado, a respiração dele na minha nuca me fazia ter calafrios, o pau na minha perna e o corpo dele colado no meu tudo parecia que dava choque.

Aí não me aguentei, virei pra ele, nao fiz mais nada, nao olhei de novo pra ele, não fiz nenhum gesto, só virei e deixei ele encaixar em mim. Ele entendeu a respiração dele até aumentou, meu coração estava explodindo de tanto bater.
Pus minha mochila na frente, pra disfarçar o pau ja ficando duro, e ele encaixou o pau no meio da minha bunda, eu apertei o pau dele no reflexo e tive que segurar uma gemida, minhas pernas ja estavam bambas.

Como tinha muita gente perto não dava pra ter movimentos muito bruscos, então ele ficou lá, parado, respirando na minha nuca, encostando o queixo com a barba por fazer no meu pescoço, e eu mordiscando o pau dele com minha bunda. Minha cabeça estava a mil, eu pensava nossa sou uma puta, um viadinho, e agora?
Não sabia a resposta, só sabia que se ele abaixasse minhas calças e me fudesse eu acho que não faria nada, ia só obedecer e ajudar, daria pra cada macho que quisesse me foder ali, ja achava todos eles um tesão, fui de hetero a puta em pouco mais de meia hora.
Ele colocou de leve uma das mãos na minha cintura, pegando como se fosse me segurar e meter. Quando o ônibus andava um pouco ele aproveitava o movimento e forçava me puxando pela cintura, aquilo me deixou doido, queria que ele me comece, queria pegar um pau, queria por na boca, queria acima de tudo fazer aquele macho gozar e deitar no peito dele depois.
Mas (in)felizmente nada disso aconteceu, ele se manteve me encoxando e eu me mantive parado, obedecendo aos seus comandos. Quando chegamos num ponto ele desceu de repente e me deixou ali, pernas bambas, me sentindo um viadinho, pau duríssimo.

Foi maravilhoso


Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook

Comentários


foto perfil usuario gostodafruta

gostodafruta Comentou em 11/09/2024

Sensação deliciosa saber que um macho está excitado com você, que quer te fazer de putinha e te enrabar em qualquer lugar e te deixar toda esporrada largada arrombada ...

foto perfil usuario

Comentou em 11/09/2024

Eu meio que descobri por acaso tbm.

foto perfil usuario morsolix

morsolix Comentou em 11/09/2024

Gostei Reversamente diferente

foto perfil usuario kzadosp50zsul

kzadosp50zsul Comentou em 10/09/2024

Nossa que conto delicioso




Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


Ficha do conto

Foto Perfil casadoinexp
casadoinexp

Nome do conto:
Quando eu descobri

Codigo do conto:
219353

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
09/09/2024

Quant.de Votos:
8

Quant.de Fotos:
0