Entrando no andar errado

André era um jovem recém admitido num escritório de advocacia. Tinha dezenove anos, loiro, olhos e pele clara, magrinho, 1, 70, de estatura mediana: um twink de rosto angelical e alma que era o exato oposto. Na sua primeira semana de escritório, apertou, sem querer no andar errado. Era o quatro e ele apertou o três. Caiu num andar vazio, coberto de poeira de construção, em que um servente da mesma idade que ele, Wesley - moreno, cabelos crespos, 1,80, magro também, bem definido, mas de braços razoavelmente fortes, esculpidos no trabalho braçal e um dote notável que estava bem marcado em sua bermuda - estava sem camisa, comendo uma marmita, enquantos os outros pedreiros haviam descido para comer num bar nas proximidades.

André, ao vê-lo, ficou louco de tesão, mas o seu jeito sonso o fez disfarçar com alguma desenvoltura:
- Desculpe, acho que apertei o andar errado. Eu vou pro quarto andar.
- Filhão, esse é o terceiro. É só subir aquela escada que tu tá lá.
- Obrigado.

André se dirigiu a escada, enquanto dava algumas olhadelas ao servente que logo reparou.
- Tudo bem?
- Tudo.
- Tá com fome.
- Vou almoçar depois, obrigado.
André virou as costas e começou lentamente as escadas, quando se viu seguido. Deu meia volta e foi ao seu encontro.
- Você deixou cair.
- Ah..é o meu crachá - respondeu, enquanto olhava fixamente para a tatuagem no braço esquerdo: era uma hidra gigantesca que fechava o braço.
- Maneira, né? - respodeu Wesley, mostrando a tatuagem, enquanto os olhos de Tavinho percorriam o seu corpo, em especial a mala bem marcada naquela bermuda tectel azul, que parecia meia-bomba.
Ele pegou o crachá, demorando um pouco mais com a sua mão lisa, junto àquela áspera.
- Tô percebendo o que tu quer? - respondeu Wesley
- Eu?
- Tá mole.
- Mole?
- E no meio das minhas pernas.
André aproximou-se ainda mais do corpo de Wesley, que puxou seus cabelos, empurrando sua cabeça pra traz e deu-lhe um chupão no cangote. Dali, Tavinho começaria a acariciá-lo, brincando com os mamilos, lugar onde logo poria a boca, antes de passar sua língua por todo o seu abdômen bem marcado até chegar onde queria.
Chupou com vontade, garganta profunda, enquanto Wesley gemia baixinho, controlando o ritmo em que ele chupava, segurando em seu cabelo com uma das mãos. Com a outra, batia-lhe a cara levemente, para delírio de um Tavinho que, naquilo, era submisso até não poder mais.
Após uns dez minutos, Wesley virou-lhe de bruços, segurando as suas mãos no alto, encostando-as à parte com a mão esquerda, enquanto que, com a esquerda lhe abaixava as calças e começava a brincar com o seu butico. André gemia baixinho ao sentir seus dedos começarem a entrar, até que foi a vez dquele dote, que devia ter seus vinte centímetros entrar.
Começou devagar, aumentando a velocidade até começar a ser audível mesmo do terceiro andar - estavam nos primeiros lances da escada - o brulho do seu corpo batendo contra a bunda dele, enquanto ele tapava a boca do André com a mão que, ´à pouco, lhe dedava, ora a fechando completamente, ora enfiando os dedos dentro dela.
Uns quinze minutos depois gozou num urro, deixando o menino totalmente melado por dentro.
André virou-se de volta, recebendo um tapa um pouco mais forte no rosto e uma resposta pra lá de cafajeste:
- Safado, sempre que quiser pica estarei a disposição.
Ele botou as calças e subiu o patamar. Para a sua sorte, estava bem adiantado, de modo que se atrasou apenas quinze minutos, o que foi mal notado pelo seu chefe, que estava absolutamente concentrado num recurso de um caso complexo que lhe tirava as noites de sono.


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Comentários


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engmen Comentou em 01/11/2024

Quando um mero engano se torna um delicioso acerto. Excitante conto!

foto perfil usuario olavandre53

olavandre53 Comentou em 01/11/2024

Ótimo conto como estréia.




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Ficha do conto

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vsantos

Nome do conto:
Entrando no andar errado

Codigo do conto:
222053

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
01/11/2024

Quant.de Votos:
6

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0