André, ao vê-lo, ficou louco de tesão, mas o seu jeito sonso o fez disfarçar com alguma desenvoltura:
- Desculpe, acho que apertei o andar errado. Eu vou pro quarto andar.
- Filhão, esse é o terceiro. É só subir aquela escada que tu tá lá.
- Obrigado.
André se dirigiu a escada, enquanto dava algumas olhadelas ao servente que logo reparou.
- Tudo bem?
- Tudo.
- Tá com fome.
- Vou almoçar depois, obrigado.
André virou as costas e começou lentamente as escadas, quando se viu seguido. Deu meia volta e foi ao seu encontro.
- Você deixou cair.
- Ah..é o meu crachá - respondeu, enquanto olhava fixamente para a tatuagem no braço esquerdo: era uma hidra gigantesca que fechava o braço.
- Maneira, né? - respodeu Wesley, mostrando a tatuagem, enquanto os olhos de Tavinho percorriam o seu corpo, em especial a mala bem marcada naquela bermuda tectel azul, que parecia meia-bomba.
Ele pegou o crachá, demorando um pouco mais com a sua mão lisa, junto àquela áspera.
- Tô percebendo o que tu quer? - respondeu Wesley
- Eu?
- Tá mole.
- Mole?
- E no meio das minhas pernas.
André aproximou-se ainda mais do corpo de Wesley, que puxou seus cabelos, empurrando sua cabeça pra traz e deu-lhe um chupão no cangote. Dali, Tavinho começaria a acariciá-lo, brincando com os mamilos, lugar onde logo poria a boca, antes de passar sua língua por todo o seu abdômen bem marcado até chegar onde queria.
Chupou com vontade, garganta profunda, enquanto Wesley gemia baixinho, controlando o ritmo em que ele chupava, segurando em seu cabelo com uma das mãos. Com a outra, batia-lhe a cara levemente, para delírio de um Tavinho que, naquilo, era submisso até não poder mais.
Após uns dez minutos, Wesley virou-lhe de bruços, segurando as suas mãos no alto, encostando-as à parte com a mão esquerda, enquanto que, com a esquerda lhe abaixava as calças e começava a brincar com o seu butico. André gemia baixinho ao sentir seus dedos começarem a entrar, até que foi a vez dquele dote, que devia ter seus vinte centímetros entrar.
Começou devagar, aumentando a velocidade até começar a ser audível mesmo do terceiro andar - estavam nos primeiros lances da escada - o brulho do seu corpo batendo contra a bunda dele, enquanto ele tapava a boca do André com a mão que, ´à pouco, lhe dedava, ora a fechando completamente, ora enfiando os dedos dentro dela.
Uns quinze minutos depois gozou num urro, deixando o menino totalmente melado por dentro.
André virou-se de volta, recebendo um tapa um pouco mais forte no rosto e uma resposta pra lá de cafajeste:
- Safado, sempre que quiser pica estarei a disposição.
Ele botou as calças e subiu o patamar. Para a sua sorte, estava bem adiantado, de modo que se atrasou apenas quinze minutos, o que foi mal notado pelo seu chefe, que estava absolutamente concentrado num recurso de um caso complexo que lhe tirava as noites de sono.
Quando um mero engano se torna um delicioso acerto. Excitante conto!
Ótimo conto como estréia.