Nayara era uma das organizadoras do churrasco. Como sempre, estava envolvida em tudo. Fizemos uma vaquinha para comprar a carne e, no dia do evento, Lilian teve que cumprir um plantão. Fiquei feliz, porque assim não precisaríamos ir, mas ela me pediu para ir mesmo assim. Disse que eu precisava parar de ser bobo e sair um pouco de casa.
Chegando lá, me senti meio deslocado, mas logo avistei Augusto. Ele estava perto da churrasqueira, segurando um copo de cerveja. O cheiro de carne tomava o ar, e as meninas da sala desfilavam de biquíni — uma mais bonita que a outra. Mas a que mais chamava minha atenção, claro, era Nayara.
Ela vestia uma camisa, shorts e tênis. Pouco depois, Fernando me avistou e gritou:
— Vamos bater uma bolinha, Cláudio!
Fui direto para o campo de futebol. Lá, finalmente me senti à vontade. Afinal, já mencionei que sou louco por futebol, não?
Nayara estava sozinha. Seu namorado não havia ido ao churrasco, e ela ficou na grade assistindo ao jogo. Não é querendo me achar, mas ela não tirava os olhos de mim. A cada gole de bebida, seus olhares ficavam mais ousados. E eu? Eu estava me exibindo para ela, sem nem disfarçar.
Quando a partida acabou, todos fomos para a piscina ao lado do campo. Nayara já estava com os olhos avermelhados pelo álcool, o que não era nenhuma novidade. Enquanto isso, Augusto estava atirando para todos os lados até acertar Beatriz, uma garota que recém havia completado dezenove anos. Estava no segundo ano de Direito, bancava tudo com o dinheiro dos pais e parecia estar em busca de aventuras.
Notei o sumiço dos dois durante a festa, mas antes que pudesse comentar, Nayara encostou em mim e puxou assunto. Seus seios se destacavam no biquíni, suas coxas brancas e volumosas chamavam atenção, e seus pés bem feitos descansavam em chinelos amarelos.
— Precisamos conversar a sós — ela disse, segurando minha mão e me puxando.
Apenas segui seus comandos. Caminhamos até um quartinho nos fundos da casa e, quando abrimos a porta, fomos surpreendidos: Augusto e Beatriz estavam lá, se beijando. Parte do corpo de Beatriz estava à mostra, enquanto Augusto deslizava as mãos sobre ela. Ela mantinha os olhos fechados, entregue ao momento.
Nós dois pedimos desculpas e já estávamos fechando a porta quando Augusto lançou um convite inesperado:
— Podem entrar, se quiserem.
Eu não queria aceitar. Mas, ao olhar para o lado, vi Nayara já dando o primeiro passo para dentro do aposento.
E então, sem pensar muito, a segui.
O quarto tinha uma cama, mas os dois estavam de pé perto da parede. O clima e o cheiro de sexo estavam no ar. Logo, Nayara me puxou para cima da cama e começou a me beijar, como se os dois nem estivessem no quarto. Ficamos nos amassos, e eles nos deles. Pensei que ficaríamos só naquilo, eu não estava acostumado com esse tipo de coisa, eu sou muito na minha, mas Nayara sempre me fazia viver o que eu não estava acostumado.
De repente, uma das mãos de Nayara estava segurando a mão de Beatriz, e Augusto percebeu. Ele estava gostando daquilo, o canalha. O sonho dele era ver Nayara sem roupas. Os carinhos entre as duas aumentaram e logo as duas estavam se beijando. Nayara não parava de me acariciar.
Rolou uma troca de casais. Quando me dei conta, já estava beijando Beatriz, e Nayara estava com Augusto, meu amigo. Ele a beijava e aproveitava cada segundo daquele momento. Eu estava excitado. Eu não tinha mais nada com Nayara, e ela estava traindo o namorado com dois homens. Aquela garota, a nerd da turma, não ia mudar, ela gostava de agir assim, era uma devassa.
Beatriz tinha um beijo com um gosto diferente, era mais lento, menos eufórico, nosso ritmo encaixou e nos deixamos levar pela situação, enquanto Nayara pagava um boquete para Augusto abaixada na frente dele, Beatriz tirou meu shorts e se sentou ao meu lado para me chupar.
Eu queria retribuir a Beatriz, essa menina que eu encontrava todos os dias na faculdade e achei que fosse tímida agora estava com a cabeça do meu pau na sua boca, ele pulsava a cada chupada. Ela não esperou muito e sentou em mim, o encaixe foi perfeito.
Augusto comeu Nayara no pelo sem dó eu podia escutar aquele gemido que eu escutava todos os dias a sós no meu apartamento, não estava com ciúmes estava excitado, estava mandando ver na baixinha da Beatriz, ela gemia e me abraçava eu retribuía cada carinho, cada abraço, quando percebi que Augusto estava terminando com Nayara aumentei meu ritmo e gozei em Beatriz, ela revirou seus olhos e eu admirava cada traço de seu rosto.
Ao sairmos do quarto, voltamos para a festa como se nada tivesse acontecido. Fiquei até o final e nos divertimos muito. Fui para casa e Lilian fez uma chamada de vídeo comigo. Eu disfarcei bem sobre o que tinha acontecido, ela não podia imaginar que eu tinha ficado novamente com Nayara, muito menos com Beatriz.
Quando abri o aplicativo de mensagens no celular, uma mensagem de Nayara:
"Gostei muito dessa nova experiência, mas ainda quero você."
Eu respondi:
"Se comporta, você tem namorado."
Nayara não respondeu mais. No dia seguinte, na faculdade, ela agia como se nada tivesse acontecido. Eu evitava contato com ela, não queria me envolver mais naquilo. Mas era difícil, ela sempre aparecia, me provocava, me desafiava.
Um dia, ela me puxou para um canto e disse: "Eu sei que você gostou. Não adianta negar. Nós temos uma conexão diferente."
Eu respondi: "Você está louca? Eu tenho namorada, você tem namorado. Isso não vai acontecer de novo."
Ela sorriu e disse: "É o que veremos."
E saiu, me deixando confuso e excitado ao mesmo tempo. Eu sabia que ela não ia desistir fácil, e eu também não sabia se queria que ela desistisse.
A partir daquele dia, as coisas ficaram mais intensas. Nayara me ligava, me mandava mensagens provocantes, me encontrava nos corredores da faculdade e me beijava de surpresa. Eu tentava resistir, mas ela era irresistível.
Augusto começou a secar ela todo os dias e comecei a desconfiar que estava rolando um lance entre os dois. E não é que eu estava certo?
Que delícia de conto. O clima de sexo proíbido no quarto devia estar uma delícia.