Saudades, sim. Muitas saudades.
Chega a doer dentro de nós.
Já imaginava que seria assim.
Por pior que imaginasse, nunca,
nunca conseguiria jamais pensar
em algo tão doloroso e deprimente.
Dói e dói muiro a falta que voce faz,
É como se faltasse um pedaço
do meu corpo, sim, voce faz parte.
Sentir tuas caricias com tuas mãos,
calejadas, enormes, ásperas, duras
deslizando sobre meu corpo.
Ao mesmo tempo eu senitia tua
pele quente, rigida, peluda com
pelos encaracolados e ásperos,
Corpo e pele de um autentico
trabalhador que nunca obteve
nada sem muito trabalho.
Talvez meu corpo, que te ofereci
sem nenhum tipo de restrição,
absolutamente fascinado por você.
Um homem dominador, exigente,
duro, mandão como deve ser.
Me entreguei docilmente a você.
E agora vivo com uma sensação,
de vazio e sem finalidade, piora
ainda mais quando me lembro.
Da sensação do teu corpo suado
pesando sobre minhas costas,
sentindo me profundamente desejado.
Saudade de sentir tua masculinidade
enchendo toda minha boca, e você
segurando com força minha cabeça.
Somente a soltando quando você
se sentisse plenamente satisfeito,
e não houvesse mais nada a fazer.
Sei que gostavas mais disso do que
me penetrar por trás, lembro também
adoravas quando eu com coleira e guia,
Me fazia de cadelinha para você, eu nu,
o tempo todo de quatro andando ao
teu laldo me fazia de cadelinha no cio.
Lembra? Nestes dias eu era proibido
de falar, Eu só latia. o dia inteiro, e a
noite me acorrentavas junto a tua cama.
E agora é só saudades, muitas saudades,
de tempos iguais. Pelo que ouvi dizer,
jamais voltam, ainda bem que pude vive-los,
by Ana ex-Roberto