Meu avô, Seu Manoel, estava largado no sofá da sala, as pernas abertas, uma garrafa de cerveja suada na mão. Ele tinha aquele jeito relaxado, quase preguiçoso, o rosto vermelho do calor e da bebida. O short folgado que ele usava deixava à mostra as coxas grossas, cheias de pelos grisalhos, e eu não conseguia tirar os olhos dali. Meu coração batia rápido, o sangue pulsando nas veias, e eu sabia que queria tomar o controle daquela situação. Sempre fui o neto quieto, mas hoje eu queria ser outra coisa.
— Tá quente pra caralho, né, vô? — falei, me aproximando dele com um sorriso meio torto, tentando soar casual enquanto sentava no braço do sofá, bem pertinho. Minha voz saiu mais firme do que eu esperava, e ele me olhou de lado, erguendo uma sobrancelha.
— Tá mesmo, Kain. Esse calor tá me matando — ele respondeu, dando um gole na cerveja e limpando a boca com o dorso da mão. — O que tu tá fazendo aí, garoto? Tá com cara de quem quer alguma coisa.
Eu ri, um som curto e nervoso, mas não recuei. Meus olhos desceram pelo corpo dele, da barriga redonda até o volume no short, e eu senti um calor subindo pelo meu peito. Sem dizer nada, estiquei a mão e toquei o ombro dele, os dedos magros contrastando com a pele quente e um pouco suada. Ele não se mexeu, só me encarou, curioso, mas sem resistência. Era como se ele soubesse que eu ia mandar no jogo.
— Relaxa, vô. Vou te ajudar a aliviar esse calor — murmurei, minha voz baixando enquanto eu deslizava do braço do sofá pra ficar mais perto, quase sentado no colo dele. Meu corpo magro parecia pequeno contra o dele, mas eu me sentia poderoso. Levantei a camiseta dele com um movimento rápido, expondo aquela barriga farta, os pelos grisalhos espalhados pelo peito largo. Ele deu um grunhido baixo, mas não protestou, só deixou a cabeça pender pra trás no encosto do sofá.
Eu me inclinei, sentindo o cheiro dele — um misto de suor, cerveja e algo mais forte, mais masculino. Minha boca roçou a pele dele, logo acima do umbigo, e eu comecei a beijar, lento, descendo até o cós do short. Minha mão, tremendo um pouco de excitação, foi direto pra lá, abrindo o botão com facilidade. O pau dele já estava meio duro, escapando do tecido surrado da cueca, grosso e pesado, com veias marcadas pulsando sob a pele. Era grande, maior do que eu imaginava, e eu senti meu próprio pau endurecendo dentro da minha bermuda apertada.
— Porra, Kain… tu é louco, hein? — ele disse, a voz rouca, mas sem me parar. Seus olhos estavam semicerrados, e eu vi um brilho de tesão ali, misturado com aquela preguiça dele. Eu não respondi, só agarrei o pau dele com firmeza, minha mão magrela mal conseguindo envolvêlo todo. Comecei a mexer, devagar no começo, sentindo o calor e o peso na palma da mão. Ele gemeu, um som grave que fez meu corpo inteiro tremer de vontade.
Tirei o short dele com um puxão, jogando no chão, e a cueca veio junto. Agora ele tava ali, nu da cintura pra baixo, as coxas gordas abertas, o pau duro apontando pra cima, a cabeça vermelha brilhando com uma gota de prégozo. Eu subi em cima dele, meu corpo leve encaixando contra o dele, e comecei a esfregar meu pau ainda dentro da bermuda contra o dele. O atrito era bom pra caralho, e eu gemi alto, sem me importar se alguém ouvisse. Minha magreza fazia parecer que eu ia desaparecer contra o corpo dele, mas eu tava no comando, ditando o ritmo.
— Tu gosta disso, né, vô? — perguntei, minha voz saindo meio ofegante enquanto eu tirava minha bermuda com uma mão, deixando meu pau livre. Era mais fino que o dele, mas tava duro como pedra, a cabeça molhada roçando na barriga dele. Ele só grunhiu de novo, as mãos gordas segurando meus quadris, mas sem tentar me guiar. Ele tava me deixando mandar.
Eu me posicionei melhor, cuspindo na mão pra lubrificar meu pau antes de apontar pra bunda dele. Ele era grande, pesado, mas eu sabia que ia dar um jeito. Empurrei devagar, sentindo a resistência no começo, mas logo a cabeça entrou, e ele soltou um gemido alto, quase um ronco. A sensação era quente, apertada, e eu comecei a me mexer, empurrando mais fundo, meu corpo magro se movendo com uma energia que eu nem sabia que tinha. A barriga dele tremia a cada estocada, os pelos roçando na minha pele, e eu sentia o suor escorrendo pelas minhas costas.
— Caralho, vô… tu é gostoso pra porra — eu disse, as palavras saindo entre respirações pesadas. Ele tava ofegante, o peito subindo e descendo rápido, e eu vi o pau dele pulsando, soltando mais prégozo que escorria pela base e molhava os pelos pubianos grisalhos. Eu acelerei, segurando as coxas dele pra me apoiar, as mãos afundando na carne macia. O som dos nossos corpos se chocando enchia a sala, misturado com os gemidos dele e os meus grunhidos de prazer.
Não demorou muito pra eu sentir que ia gozar. Meu pau pulsava dentro dele, e eu empurrei fundo uma última vez, soltando um grito rouco enquanto gozava, o líquido quente enchendo ele por dentro. Meu corpo tremia, as pernas finas quase cedendo, mas eu me segurei, ofegante. Olhei pra ele e vi que o pau dele tava pingando, o gozo branco escorrendo pelo lado, grosso e viscoso, caindo na almofada do sofá. Ele tava com a boca entreaberta, o rosto vermelho, e eu senti uma onda de satisfação por ter feito ele gozar só com isso.
Me joguei ao lado dele no sofá, os dois suados, o ar pesado com o cheiro de sexo e cerveja. Ele virou a cabeça pra me olhar, um sorriso cansado no rosto, e eu sabia que ele não ia a lugar nenhum. Não hoje. Não enquanto eu quisesse mais.
— Tá bom, garoto… tu manda bem — ele murmurou, a voz baixa, e eu só ri, ainda sentindo o calor do corpo dele contra o meu. A tarde tava só começando.