A trilha com o meu amigo Trans



A trilha era longa, cheia de subida e mato fechado, mas eu nem tava ligando. Não quando Bernardo tava ali do meu lado, suado, com a regata colada no corpo e o short curto deixando as coxas firmes à mostra.

Eu queria que aquele homem fizia tempo. Desde que a gente começou a sair, os olhares demorados, as brincadeiras de duplo sentido, os toques que duravam um pouco mais… tudo indicava que ia acontecer. E agora, sozinhos no meio do mato, eu sabia que não tinha mais por que segurar.

Paramos pra beber água e ele encostou numa árvore, respirando fundo.

— Tá cansado? — perguntei, só pra puxar assunto.

Ele riu de canto, me olhando por cima dos óculos.

— E se eu tiver? Vai me carregar nas costas?

— Se precisar… ou eu arrumo outro jeito de te dar energia.

O sorriso dele aumentou. Ele deu um passo pra frente, colando o corpo menor no meu. Meus olhos desceram automaticamente pro peito dele, o volume dos mamilos aparecendo por baixo do tecido fino.

Ele puxou minha camisa pra cima e eu tirei sem pensar duas vezes.

— Porra, tu tá suado — ele murmurou, passando as mãos pelo meu peito largo.

— E tu tá quente pra caralho.

Não precisei de mais nada. Agarrei sua cintura e puxei pra mim, grudando nossas bocas. O beijo foi bruto, cheio de língua, de mordida. Minhas mãos desceram pras coxas dele e apertaram forte, sentindo a pele quente e firme.

Empurrei ele contra a árvore e levantei sua regata, tirando logo. Minhas mãos deslizaram pro short e puxei ele pra baixo de uma vez, junto com a cueca. Ele já tava molhado.

Ajoelhei sem pensar, espalhando os dedos pela pele macia das coxas antes de enterrar a cara entre as pernas dele.

Bernardo gemeu alto, segurando meu cabelo com força. Passei a língua devagar primeiro, provocando, depois lambi com vontade, enfiando dois dedos junto pra sentir como ele tava por dentro.

— M-Márcio… caralho…

Senti o corpo dele tremer e soube que ele já tava quase lá, mas não deixei gozar ainda. Levantei de uma vez, agarrando sua nuca e beijando forte, fazendo ele sentir o próprio gosto na minha boca.

— Vira — ordenei, minha voz rouca de tesão.

Ele obedeceu sem hesitar, apoiando as mãos na árvore. Minha mão deslizou pela sua bunda, apertando com força antes de dar um tapa estalado.

— Porra… — ele gemeu baixinho, empinando mais pra mim.

Fiz de novo, vendo a pele dele ficar vermelha.

— Gostoso assim, né?

Ele só gemeu em resposta, rebolando de leve.

Cuspi na mão, passei no pau e me posicionei. Com uma mão, afastei os lábios dele, e com a outra, segurei firme sua cintura antes de empurrar devagar, sentindo ele me engolir centímetro por centímetro.

Ele arquejou, arranhando a casca da árvore.

— Fica relaxado pra mim… isso… caralho, tu é apertado demais…

Comecei devagar, mas logo a vontade bateu forte. Agarrei a cintura dele com as duas mãos e comecei a meter com força, cada estocada fazendo barulho, cada choque de pele arrancando um gemido gostoso dele.

— Isso, porra! — Bernardo gemeu, rebolando contra mim.

Minha mão desceu e acertei outro tapa na bunda dele, dessa vez mais forte. Ele se arqueou todo, gemendo mais alto.

— Gosta assim, né?

— S-sim… mais forte… me fode direito, Márcio!

Aquilo me fez sair do controle. Segurei seu cabelo e puxei pra trás, forçando ele a virar o rosto pra mim enquanto metia com ainda mais força. Minha outra mão desceu e começou a brincar com o clitóris dele, arrancando arrepios pelo corpo todo.

— V-vou… porra, vou gozar!

Acelerei os movimentos, enterrando fundo. Senti o corpo dele se contrair ao meu redor quando ele gritou meu nome e gozou forte, melando minha mão.

Isso me levou junto. Dei mais umas estocadas antes de enterrar até o fim e me derramar dentro dele, soltando um grunhido pesado.

Ficamos ali por um momento, respirando ofegantes, os corpos ainda colados e quentes.

Afastei devagar, dando um beijo na nuca dele antes de me afastar. Ele se virou, os olhos brilhando, um sorriso satisfeito no rosto.

— Essa trilha foi foda.

Ri, pegando minha camisa do chão.

— E a gente ainda nem chegou no final.

Ele me olhou de lado, mordendo o lábio.

— Então talvez a gente tenha que fazer outra pausa.

Dei um tapa na bunda dele de novo, rindo.

— Só falar a hora.

Nos vestimos sem pressa, ainda trocando toques e olhares. Quando voltamos pra trilha, o céu já tava escurecendo, mas o fogo entre nós ainda queimava pra caralho.


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Comentários


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nicepallas Comentou em 30/03/2025

Escreve mais, caralho! Kkkkk

foto perfil usuario paulo-79

paulo-79 Comentou em 28/03/2025

Delicia 😋




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Ficha do conto

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ursodivino

Nome do conto:
A trilha com o meu amigo Trans

Codigo do conto:
232063

Categoria:
Travesti

Data da Publicação:
28/03/2025

Quant.de Votos:
3

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