Camila suspirou ao fechar o portão. O marido acabara de viajar para um curso em outra cidade, onde passaria algumas semanas. Ele estava animado com a oportunidade, e ela fingiu estar tranquila. Mas a verdade é que a ausência dele batia diferente agora. Ficará sozinha, na cidade onde fazia faculdade. As noites eram longas, a cama enorme demais. E ela, branquinha, com os seios fartos que sempre deixavam o marido hipnotizado, sentia-se cada vez mais carente. Havia um vazio que ela tentava preencher com os estudos, mas o corpo clamava por outra coisa. Guilherme, colega de turma, percebeu. Sempre notou o jeito tímido e doce de Camila — e também o brilho nos olhos dela quando era elogiada. Não sabia como agir, mas seus olhinhos brilhavam. Ele começou a se aproximar aos poucos: um café depois da aula, um toque mais demorado ao entregar um livro, um elogio sussurrado. Certa noite, após uma aula longa, os dois ficaram na biblioteca. A conversa deslizou fácil, os risos vieram soltos. Guilherme a olhou fundo, e o silêncio entre eles disse tudo. Camila sentiu o calor subir pelo corpo. Havia dias que não sentia um toque, um carinho, um beijo... — Você tá linda hoje, Camy... — ele disse, se aproximando, a voz baixa. Ela não respondeu. Só mordeu o lábio, tensa e entregue ao mesmo tempo. Quando ele encostou os lábios no pescoço dela, ela não resistiu. Em segundos, estavam no canto mais escuro da biblioteca, escondidos entre prateleiras. Camila se ajoelhou como num impulso. Queria sentir, provar, se esquecer por alguns minutos da ausência que a corroía. E ali, com ele em sua boca, olhos fechados, ela se perdeu completamente — no sabor, no calor, no proibido. Horas depois, já em casa, o peso da culpa caiu sobre ela. Pegou o celular com as mãos trêmulas e ligou pro marido. — Tá tudo bem, amor? — ele atendeu, com a voz calma. Silêncio. — Eu... eu preciso te contar uma coisa. — a voz dela veio baixa, embargada. — Eu fiquei com um colega. Não resisti... eu... usei minha boca nele. Foi rápido. Foi errado. Mas aconteceu. Do outro lado, o silêncio durou mais do que ela imaginava. Até que ele soltou um suspiro... e riu baixo. — Você não faz ideia do quanto isso me deixou excitado. — O quê? — Pensar em você... tão desejada... ajoelhada pra outro cara... me contando isso agora, com vergonha, com culpa... isso tá me deixando louco. Me conta tudo, amor. Eu quero cada detalhe. Ela ficou em choque por um segundo. Depois, sentiu algo novo dentro dela: alívio, curiosidade, e um calor que voltava com força. — Então... tá preparado? Porque eu vou te contar tudinho. Camila tremia ao telefone, mas a reação do marido a desmontava por dentro. Aquilo que esperava ser o fim, virou o início de algo novo. Do outro lado da linha, a voz dele veio mais firme agora, excitada: — Amor... você sabe o quanto eu sou louco pelos seus seios. O jeito que eles pulam quando você ri, como encaixam perfeitamente nas minhas mãos... Só de imaginar outro homem te vendo assim... sentindo o que eu sempre senti... Ela arfou, o corpo respondendo àquela conversa inesperada. — Eu estava tão carente, amor... — ela confessou, a voz carregada de desejo agora. — Quando Guilherme me olhou daquele jeito... quando ele me encostou, tudo o que eu conseguia pensar era em ser tocada, desejada... e quando ele beijou meu pescoço, minhas pernas fraquejaram. Eu queria sentir prazer, mesmo sabendo que era errado... O marido respirou fundo, quase como se estivesse ali. — E você sentiu? Ela mordeu o lábio. — Senti. Muito. Guilherme percebeu o quanto eu estava entregue... ele passava os dedos devagar pelo meu decote, olhando meus seios com fome, como você faz. Quando ele me pressionou contra a estante e roçou os lábios sobre o tecido da minha blusa, eu gemi sem querer. Aquilo me entregou completamente. — Você tava molhada, Amor? — Molhada e tremendo. Quando me ajoelhei, ele sorriu. Sabia o que eu queria. E eu não fiz por ele, fiz por mim. Eu precisava sentir aquele calor, aquele gosto. A cada movimento, ele olhava nos meus olhos, e eu sabia que ele entendia o quanto eu estava sentindo. Guilherme não só aproveitou... ele saboreou o meu prazer. Ficava ali, quieto, tocando meu cabelo, me assistindo enlouquecer. O marido gemeu baixo do outro lado, claramente se tocando agora. — Me promete que vai continuar me contando tudo... cada vez que acontecer. Quero saber sempre. Quero te imaginar, sentir, me perder com você nesse desejo. — Prometo. Mas você tem que me prometer uma coisa também... — Qual? — Que vai me contar também... tudo o que sente quando pensa nisso. Porque agora, amor... agora eu tô com vontade de fazer ainda mais. Dois dias depois, a saudade apertava. Mas agora, misturada à saudade, havia algo mais: excitação. Camila passou o dia pensando no que havia feito e no quanto o marido reagiu de forma inesperada. No fim da noite, pegou o celular e mandou uma mensagem: "Sozinha de novo... quer me ver?" A resposta veio instantânea: "Quero ver tudo." Em minutos, a videochamada se iniciou. Ela apareceu na tela com uma camisola fina, branca, que deixava os bicos dos seios quase visíveis. Sabia exatamente o que fazia com ele — e adorava provocar. — Amor... tô com saudade de você. Dos teus toques... da tua boca nos meus seios. Ele engoliu seco, os olhos vidrados na tela. — Você não faz ideia do quanto eu penso nisso. Sabe que sou viciado nos teus peitos, né? Só de ver assim já fico duro... Ela sorriu maliciosa, puxando devagar a alça da camisola. Um dos seios ficou completamente à mostra, o bico já rígido. — Guilherme os viu, sabia? Quando me prensou na estante. Ele lambeu devagar... ficou ali um tempão. Disse que nunca tinha tocado em algo tão macio. Eu quase gozei só com isso. O marido gemeu, claramente se tocando agora. Ela percebeu e sussurrou: — Posso te mostrar como foi? Ele assentiu com um gemido abafado. Camila afastou completamente a camisola, ficando nua da cintura pra cima. Começou a massagear os seios, apertando devagar, lambendo os próprios dedos antes de tocar os mamilos. — Foi assim... eu estava encostada na parede, com os seios pra fora, arfando... e ele, ajoelhado na minha frente, sugando, mordendo levinho... eu gemia baixo, quase implorando. E tudo isso sem tirar a calcinha. Eu tava encharcada. — Porra, Amor... — ele arfava, os olhos cravados nela — você tá me matando... — Então morre comigo. Goza vendo o que é teu sendo tocado por outro... sentindo o que eu sinto. Porque eu tô aqui... com a calcinha molhada de novo... e com vontade de repetir tudo. Ou de fazer diferente. Talvez deixar ele gozar nos meus seios da próxima vez... Ele não resistiu. Gemeu alto, tremendo. Camila sorriu satisfeita, os dedos ainda brincando com os mamilos. Depois, ficou em silêncio por um segundo, encarando-o com carinho. — Eu te amo, sabia? — Eu também. E agora... eu te amo ainda mais. Era madrugada quando Camila ligou. O marido atendeu com a voz baixa, sonolenta, mas com um sorriso automático ao ver o nome dela na tela. Assim que viu o brilho nos olhos da esposa, soube que vinha coisa boa. — Aconteceu de novo... — ela disse, mordendo o lábio. Ele se ajeitou na cama, o coração acelerado. — Com o Guilherme? Ela assentiu, olhando direto pra câmera. Estava enrolada num lençol, nua por baixo, o cabelo bagunçado e o rosto com aquele rubor pós-gozo. — Hoje foi diferente... mais intenso. Eu... deixei ele me comer. O marido ficou em silêncio, mas o olhar dele dizia tudo. Desejo puro. Camila continuou, a voz baixa, quase sussurrando: — A gente se encontrou depois da aula. Ele me levou de carro pra um lugar mais afastado, um estacionamento vazio. Eu entrei no banco de trás com ele, e a tensão já tava insuportável. Ele me beijou com força, puxou meus cabelos, e logo estava com a mão dentro da minha calcinha. Disse que precisava me comer... Ela passou a mão pelos seios enquanto falava, os mamilos duros só de lembrar. — Quando ele tirou minha calcinha e me virou de costas, eu tremia inteira. Ele empurrou na sua esposinha devagar, mas firme. Eu gemi alto, amor. E sabe do que lembrei? De você. Do quanto você me ensinou a gostar de ser comida, de ser uma putinha... de me entregar sem medo. O marido arfava, já com a mão no pau, se tocando sem vergonha. — Ele te fez gozar? Camila sorriu safada. — Duas vezes. Uma quando ele me comia por trás, com as mãos nos meus seios, dizendo o quanto eu era gostosa. A outra... quando ele gozou na minha boca. O marido gemeu alto, quase sem controle. — Sabe... — ela continuou — eu só aprendi a amar sentir isso porque você me ensinou. No começo eu não entendia. Mas com você, eu descobri que ser usada assim me deixava viva... desejada. Então quando Guilherme se ajoelhou na minha frente, ofegando, e me ofereceu tudo... eu abri a boca com gosto. Ela passou a língua pelos lábios, provocante. — Ele gemeu o meu nome, segurou meu cabelo, e se desfez na minha boquinha. Eu engoli tudo, como você gosta... como eu aprendi com você. — Camila... você é perfeita... — o marido murmurava, tremendo. — E eu ainda tô molhada, sabia? Quer ver como eu fico só de lembrar? Ela afastou o lençol e deslizou a mão entre as pernas. O marido gemeu de novo, perdendo o controle. Ela sorriu, vitoriosa, e sussurrou: — Acha que eu devo ver Guilherme de novo? — Só se me prometer que vai me contar tudo... de novo... nos mínimos detalhes. — Então se prepara... porque da próxima vez... eu quero ele gozando nos meus seios. Do jeitinho que você ama. Meses se passaram. O curso do marido chegara ao fim, e Camila já não era a mesma. O que começou como solidão virou liberdade. E o que poderia ter destruído o casamento deles, acabou por fortalecê-lo. Ela vivia experiências intensas com Guilherme — e, às vezes, com outros também. Mas nada acontecia sem que fosse contado, saboreado a dois, em longas chamadas, mensagens quentes ou áudios onde a voz dela tremia de prazer ao narrar cada detalhe. O marido, longe de sentir ciúmes, se tornara cúmplice. O prazer dele era vê-la brilhar, ser desejada, usada — e depois voltar pra ele, saciada e mais viva do que nunca. No dia em que ele voltou, Camila preparou tudo. Luz baixa, lingerie preta, e um envelope sobre a cama com uma foto. Nela, ela aparecia de joelhos, nua, com os seios cobertos pelo gozo de Guilherme. Atrás da foto, um bilhete escrito à mão: "Isso foi o último. Agora quero ser só tua por um tempo... Mas se um dia eu sentir vontade de novo, quero que você me diga: vai lá, minha safada." Ele chegou cansado, mas ao ver aquilo, os olhos dele brilharam. — Você é inacreditável, Camila... — E você é meu... por inteiro. Ele a puxou pela cintura, beijou seus seios como se fossem um santuário, e a tomou ali mesmo, no chão do quarto, sem palavras — só gemidos e olhares que diziam tudo: desejo, amor, posse e liberdade. Naquela noite, ela não precisou contar nada. Naquela noite, ele não quis ouvir. Naquela noite... ela era só dele. E ele, só dela. Pelo menos… por enquanto.
Faca o seu login para poder votar neste conto.
Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.
Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.
Denunciar esse conto
Utilize o formulario abaixo para DENUNCIAR ao administrador do contoseroticos.com se esse conto contem conteúdo ilegal.
Importante:Seus dados não serão fornecidos para o autor do conto denunciado.