Nesse conto, irei mostrar o reencontro com meu primeiro namorado ( Pedro ), aquele de adolescente, que devido a idade não aconteceu nada e sempre deixou a vontade de saber como seria.
Montanha-russa de emoções...
Isso era 2018, no Rio de Janeiro
Eu nem queria ir naquela festa. A mãe do Arthur ( Thais , amiga de infância ) implorou e, sinceramente, só aceitei por causa dele. E, talvez, por um impulso meio estranho de sair de casa naquela noite abafada. A ideia de um parque de diversões lotado de crianças gritando não me atraía, mas lá estava eu, com uma câmera pendurada no pescoço e um saco de pipoca na mão, tentando parecer animada.
Foi quando eu virei e vi ele, o meu Pedro, aquele menino, que agora já era um homem... E que homem.
Pedro era alto, 1,81 de altura, estava bem mais forte do que no passado, corpo de quem já malha ha algum tempo, moreno, cabelos lisos, olhos esverdeados, lindo como sempre, sorriso doce, cara de mal, quem olha já sabe que tem pegada.
Estava encostado perto da barraca de maçã-do-amor, distraído, mexendo no celular. A luz de neon dançava no rosto dele, e mesmo assim eu senti. Foi um impacto — não como um susto, mas como um calor silencioso que se espalha por dentro, fazendo os pelos ficarem arrepiados, como posso dizer que não era tesão ? Como se meu corpo inteiro tivesse se dado conta dele antes mesmo de eu pensar qualquer coisa. Nossos olhos se cruzaram. Um segundo, talvez dois. Longos o suficiente pra eu entender que tinha algo ali.
Nos encontramos mais três ou quatro vezes durante a festa. Coincidência demais. Uma vez na fila do algodão-doce, outra vez no pula-pula, depois ao lado da mesa dos docinhos. E sempre aquele olhar. Aquele silêncio que gritava. Quando ele sorriu pra mim pela terceira vez, meu estômago virou, parecia aquela menina do passado, nos intervalos das aulas, rápidos amassos pelos cantos escondidos do ginásio.
A desculpa perfeita veio quando Arthur pediu pra ir na roda-gigante com a "tia Keilla e aquele moço legal que segura os balões". Eu ri, meio nervosa, e topei. Ele sentou no meu lado. O menino no meio, mas as pernas se encostavam. As mãos quase também. E lá no alto, com a cidade lá embaixo piscando, ele virou o rosto, e nossos olhares se agarraram de novo.
Depois da festa, eu me despedi, fingindo que tudo aquilo não tinha acontecido, porém sentia a calcinha encharcada, parecia q tinha acontecido uma enxurrada lá embaixo. Mas antes de chegar no portão do estacionamento, ouvi:
— Ei, Key… quer dar uma volta? Só ele me chamava assim, o mundo parou na hora, como resistir ? Impossível para qualquer pessoa.
Entrei no carro dele sem hesitar. Não tinha o que pensar. Eu queria ver onde aquilo ia dar, estamos longe do bairro que nos moravamos, pois o parque não era tão perto assim.
A conversa fluiu como vinho bom. Fiquei bêbada no jeito que ele ria, nas perguntas que fazia, na forma como me olhava entre uma frase e outra. Quando ele estacionou num canto escuro da orla, a cidade dormindo ao longe, a tensão entre nós já era um incêndio preso num quarto de fósforos.
Ele virou pra mim, a mão no volante, e disse baixo, com uma voz alucinógena:
— Desde a primeira olhada.
Eu não respondi. Só me aproximei e beijei. Um beijo quente, urgente, cheio de fome e confissão. Nossas mãos já sabiam o que fazer. E cada uma buscou o que no passado não tinhas tocado. Ele veio por cima, eu puxei pela camisa, e ali mesmo, nos bancos reclinados, meu corpo colou no dele como se fosse a coisa mais natural do mundo. Era desejo, sim, tesão da forma mais direta que se possa ter. Mas era mais. Era como se a gente tivesse se encontrado depois de muito tempo desencontrando.
Depois, com a respiração ainda bagunçada, ele passou os dedos na minha buceta por cima da calça, nao exitei em gemer baixo, esperando mais. Só que ele parou , me deixando sem respirar e disse:
— Vamos pra um lugar melhor?
Balancei a cabeça, sem pensar. A noite ainda tinha muito pra dizer. E a gente estava só começando a ouvir
Seguimos pela estrada litorânea sem pressa, o som baixo no carro, nossas mãos entrelaçadas como se já fôssemos íntimos há meses. O vidro meio aberto deixava o vento bagunçar meu cabelo, mas eu não me importava. Ele olhava de vez em quando, aquele canto da boca sempre levemente curvado, como se estivesse segurando um pensamento safado.
Paramos numa estrada isolada, onde só se ouvia o som do mar lá no fundo, quebrando preguiçoso nas pedras. O céu estava carregado de estrelas e a lua refletia em seus olhos como se tivesse escolhido iluminar só ele.
— Aqui — ele sussurrou, saindo do carro e vindo até a minha porta. Abriu como um cavalheiro, mas os olhos… os olhos tinham fogo, e calça já marcava o tamanho da minha curiosidade de adolescente, como pude nunca ter tocado, nunca ter visto, naquele dia eu pude entender o que é um pau de verdade, pau de homem, sonde lembrar já me molho toda.
Desci, e antes mesmo de falar qualquer coisa, ele me puxou pela cintura. Nossos corpos se alinharam de um jeito quase perigoso, como se o toque despertasse um instinto que a gente nem sabia que tinha. A boca dele encontrou a minha com mais sede, menos freio. Beijava fundo, como se quisesse me decifrar por dentro. E eu deixava.
Minhas mãos exploraram o peito dele por baixo da camisa fina, sentindo a pele quente, firme, o coração acelerado. Ele me prensou contra o carro, ali eu senti como estava duro e sedento por meu corpo , e a lataria fria contrastava com o calor que subia pela minha pele. Sua boca desceu pelo meu pescoço, mordendo de leve, enquanto suas mãos percorriam meu corpo com uma segurança que me fazia tremer, parecia que sabia onde estavam todos os botões da minha blusa e da minha calça .
Eu arqueei quando ele apertou minha coxa, me levantando com facilidade. Cruzei as pernas ao redor dele, rindo com a respiração ofegante, já desejando que ele entrasse em mim, de uma vez só, fazendo eu sentir todo aquele pau grosso dentro de mim, estava tão molhada que duvido que minha buceta fizesse alguma resistência.
— Tem certeza? — ele perguntou, os lábios encostando na minha clavícula, a procura dos m meus seios que já despidos , entregava todo meu tesão .
— Tarde demais pra dúvida — respondi, puxando-o com ainda mais fome.
Ali mesmo, entre o cheiro de maresia, o céu estrelado e o som abafado do motor ainda quente, fizemos amor com a pressa de quem foi privado por tempo demais. Cada estocada era como uma viagem ao paraíso, cada gemido, um segredo revelado. A forma como ele dizia meu nome no escuro me fazia derreter e cada vez mais escorria por minha buceta o mel do prazer. Eu me entregava sem hesitar, porque naquele instante, naquele lugar esquecido por todo mundo, ele era meu mundo, e eu precisa saber tudo que ele era capaz .
Depois, ele vendo o quanto eu estava entregue , para de castigar minha buceta, que já dava sinal que iria gozar a céu aberto, como nunca tinha feito antea, me olha e pede ja com uma voz mais rouca, aquela q entrega o quanto está gostando:
Mata minha curiosidade de saber como vc chuoaria meu pau?
Não pode negar esse pedido tão especial, sem cerimônia, abaixei e olhei aqueles lindos olhos verdes, me olhando de cima , pude ver melhor como era lindo aquele caralho moreno, botei na boca aos poucos , tirando dele cada vez mais gemidos roucos, cada vez que eu coloca mais ele no fundo da garganta , mais ele gemia, eu tinha certeza se nesse momento eu me tocasse , eu gozaria ali mesmo, chupando o pau dele, meu Pedro. Ficamos assim até ele dizer que não estava mais aguentando e iria gozar, deitado já no capô, ele com o braço ao redor da minha nuca, eu com a cabeça em seu pau, sentindo ele pulsar como um coração, olhei para ele e disse , goza na minha boca, deixa eu sentir seu gosto, e ele não pode mais segurar, nossa, quanto leite saiu, mal consegui manter tudo na boca, para depois engolir, depois senti sua respiração desacelerar. Levantei e nos beijamos. Ninguém disse nada por um tempo. Não precisava. Só o silêncio da noite e nossos corpos ainda entrelaçados diziam tudo.
E pela primeira vez em muito tempo, eu me senti exatamente onde deveria estar.
Continua.... M