O conte de hoje vai ser sobre a primeira vez que nos experimentamos. Acho que tínhamos dezessete ou dezoito anos. Ambos somos de Santa Catarina, mas moramos em outros estados (eu no Paraná e ele no Goiás). Como de costume, fomos passar as férias com a nossa família. Nós nunca fomos muito próximos, mesmo quando morávamos na mesma cidade. Depois de nos mudarmos, essa distância aumentou bastante – ao ponto de sermos completos estranhos um para o outro. Todo verão, portanto, tínhamos de nos reconhecer.
Eu gostava disso, dessa fase de descoberta em que a outra pessoa ainda é incerta e as possibilidades são muitas. Eu fantasiava muito sobre ele. Ele não era especialmente bonito. Não era forte, nem gostoso, muito menos estiloso. Ainda assim, algo nele me atraía. Talvez porque fosse alto e magro, porque tivesse a pele morena. Certamente porque ele era “de fora”, um tanto exótico, e isso me enchia de tesão. Até hoje sou assim. Como tenho o fenótipo típico de uma pessoa catarinense, gosto de caras que contrastem comigo: negros, pardos, asiáticos, gordinhos, lisinhos, tanto faz. Sendo diferente, é bola dentro.
Com o meu primo foi assim. Ele não precisava dizer, mas estava na cara que era hétero. Seus jeitos e trejeitos escancaravam isso de uma maneira tão forte que me deixava triste. Mas não desisti. Toda oportunidade que tinha, grudava nele. O auge foi um dia que estava muito quente e nossa vó nos deixou sozinhos em casa (felizmente, o universo conspirou a meu favor). Como o quarto dela era o único da casa que tinha climatizador, disse que poderíamos dormir lá, se quiséssemos.
E não deu outra.
Deitamos juntos e ficamos conversando por horas. Nosso papo era muito bom, e rendia. Isso só fazia aumentar o meu tesão. Depois de muito tempo, nos demos boa noite. Eu até tentei dormir, mas não conseguia. Sempre tive o costume de dormir pelado, então é um sufoco quando tenho que dormir de roupa. Como eu me escaramuçava muito na cama, meu primo acabou acordando. Perguntou o que houve e eu expliquei. “Ah, tire a roupa, então, se quiser; se assim você me deixar dormir, eu não ligo”. Na hora, eu travei. Contemplei um pouco o que falar e pensei “é agora ou nunca”.
“Eu não”, respondi; “tá maluco? O quão tarado vou parecer se eu dormir pelado enquanto cê dorme de roupa?”.
“Então cê quer dizer que cê só vai ficar pelado se eu ficar também? É isso? Tô achando que golpe...”.
“Ache o que quiser”, falei, dando risada.
“Sei não... Mas tá bom. Eu também durmo melhor quando tô pelado”.
No que terminou de falar, ele se desfez das suas roupas. Eu fiz o mesmo, logo em seguida. Eu não conseguia ver muita coisa. A única luz no quarto era a que vinha do timer do climatizador. O pouco que consegui ver, porém, me hipnotizou. A rola dele era enorme. Pentelhuda, pesada. Fiquei incrédulo que um menino tão magricela tinha uma jiboia tão grande no meio das pernas. Aquilo me deu água na boca. Evidentemente, meu pau endureceu e minha respiração ficou pesada. Não consegui mais pegar no sono.
“O que que foi agora, porra?”, ele perguntou, impaciente.
“Nada, só não consigo dormir”.
“Talvez se tu parasse de ficar encarando a minha rola, o sono vinha...”
Sorte que estava escuro, porque fiquei vermelho igual um tomate. Não fiz questão de esconder que meu pau estava duro, mas não achei que ele tivesse tanta audácia. Ele me pegou de surpresa.
“Nem tô olhando nada, seu idiota; cala a boca e volta a dormir”.
“Ah não tá?”, ele respondeu. “Então por que tua pica tá dura feito pedra?”
“Ah vai se foder porra. A culpa não é minha se tua rola é massiva... Achei que tivesse acostumado com as pessoas encararem.”
“Acostumado eu tô, só que normalmente são gurias...”
“Hmmmm... E, algum problema se for um piá...?”
“Não sei...”
“Quer descobrir...?”
Ele ficou em silencio. Sua respiração, antes normal, também ficou pesada. Depois de uns poucos segundos, ele tomou as rédeas da situação. Ainda sem dizer nada, conduziu minha mão até a sua rola, que já estava meia bomba.
“Fica só entre a gente?”, ele perguntou.
“Só entre a gente...”, respondi.
Comecei a punhetar sua pica de leve e isso foi suficiente para ele se tremer inteiro. Parecia que fazia algum tempo que ninguém além dele mesmo o tocava. Sem muita cerimônia, ele direcionou minha cabeça para que eu inaugurasse o que foi o primeiro de muitos boquetes que fiz nele. Como sua rola era muito, muito grande, tive um pouco de dificuldade. Toda vez que me engasgava, ele gemia alto. Parecia gostar de me ver sofrer. Quanto mais eu aumentava a intensidade do boquete, mais ele procurava pelo meu cuzinho. Ele apertava minha bunda e me enchia de tapas – o que me dava um prazer indescritível. Amo me sentir feito de puta. Quando ele começou a penetrar eu cuzinho com seu dedo, intensifiquei o boquete o máximo que pude. Sem anunciar, ele gozou litros e mais litros de porra na minha boca. Uma porra grossa, de macho. Seu gemido foi tão alto que fiquei com medo de os vizinhos escutarem.
Como ele, até então, parecia super hétero, achei que fosse ficar constrangido, ou com raiva. Os outros hétero que peguei até então reagiram assim. Mas ele não. Depois que se recompôs, ele me puxou para perto do seu peito. Seu coração ainda batia acelerado. Enquanto fazia um cafuné nos meus cabelos, ele me puxou para um beijo quente, demorado, gostoso. Eu fiquei mole, mais mole do que já estava. “E amanhã, o que vai ser?”, ele perguntou. “Amanhã vai ser o que você quiser”, respondi. “Até você voltar para casa, eu sou a sua puta”. Ele deu risada. Enfim, conseguimos dormir.
Foi isso, pessoal. Como faz muito tempo que isso aconteceu (uns nove ou dez anos), tive que reconstruir parte do diálogo. Não lembro se foi exatamente isso o que nos dissemos, mas o sentimento que quis passar foi exatamente o que sentimos. Se quiserem, posso escrever o que rolou no dia seguinte!
Já aguardando o amanhã
Que isso homem, ru ainda pergunta, conte aí como o dia seguinte, como tudo aconteceu vai.
Continua contando, cara. Sou hétero mas curto fazer putaria no sigilo também. Contei algunas por aqui. Seu conto me deu tesão.
Conte mais...