Era janeiro, as noites eram quentes, e na rua sempre tinha alguém a matar o tempo.
Mas naquela noite, não sei o por que mas não havia ninguém, bom morando a dezoito anos na mesma rua nem tive medo.
A luz do portão como sempre apagada, um breu medonho.
Quando cheguei no portão senti alguém me observando, era ele, não sei como, mas, na hora que senti seu olhar meu segredo se ergueu, ele se aproximou me olhando bem nos olhos, tocou meu membro rígido e eu automaticamente toquei o dele, e ali no portão da minha casa começamos a nos acariciar.
Ele se ajoelhou, senti seus lábios quentes e úmidos e um arrepio q doía a alma.
Sua boca fazia meu pau sumir, nunca senti algo tão gostoso, resolvi retribuir o favor e escondi seu membro em minha boca, sentia seu coração bater em
minha boca, enquanto suas mãos puxavam meu cabelo!
Os cães latiam mas nossa sinfonia de gemidos era mais intensa. Nossos corpos se encostando e nossas bocas navegando uma na outra sem fim.
Ele empurrava seu corpo contra o meu, e eu gemia a cada centímetro que sua vara me penetrava, sua respiração ofegante em meu pescoço e suas mordidas me faziam delirar e embarcar cada vez mais no ritmo de suas estocadas, suas mãos me apertavam e saiam de mim palavras de desejo, no calor de nossa aventura ele me encheu de seu precioso líquido! E pra terminar seu desejo, ele saboreou meus lábios e se foi, pra onde já não sei!
Pietro R. da Silva