Tesão, Sorvete e etc...

Meu conto começa com uma breve descrição dos personagens que participarão dele: Eu, Amanda e meu marido Paulo.
Hoje temos 27 anos, somos casados há cinco e temos filhos.
Somos um casal invejado pelos nossos amigos, não pela nossa beleza física, mais pelo nosso relacionamento que é, acima de qualquer outro sentimento, baseado no respeito, e é claro muito amor.
Namoramos somente um mês, engravidei e a princípio, não nos casaríamos, mais a vontade de ficarmos juntos era maior e depois de seis meses nos casamos.
Falar de sexo no nosso relacionamento é muito fácil, porque sempre tivemos muito desejo um pelo outro, simplificadamente falando é tesão a flor da pele...
Foram raras as vezes que fizemos amor que não consegui gozar maravilhosamente, e somos completamente ativos, ou seja, na nossa pior média talvez transamos quatro vezes por semana...   

Porque escrever este conto?
Vocês vão saber...no final.

Aconteceu num sábado á tarde, quando estávamos sozinhos em casa, pois nosso filhinho havia saído com a avó dele e iam demorar a voltar, então, começamos, como sempre que estamos sozinhos a namorar.
Estávamos tão excitados que mal conseguíamos respirar tamanha era nossa euforia, resolvemos então que iríamos ao Motel, pois, devido ao pouco tempo de namoro, minha gravidez, etc...Tínhamos ido raríssimas vezes, coloquei um vestido (e propositalmente fui sem calcinha) e saímos de casa, pedi que ele parasse numa padaria, para que pudesse comprar um sorvete, pois aquele dia estava quente e um sorvete era providencial.
Porém a minha verdadeira idéia era outra...
Comprei o sorvete e fomos ao nosso destino, que por sinal era bem pertinho.
Nos sentíamos como dois amantes, num sábado, por volta das 15:00 horas num motel!
Entramos, apenas tiramos nossos sapatos e nos deitamos um pouco na cama para namorarmos um pouco.
Íamos-nos livrando do que, naquela hora era totalmente desnecessário: nossas roupas.
Nos beijávamos ardentemente e já estávamos no auge do desejo, quando pedi que ele me alcançasse o pote de sorvete que estava ao seu lado (sabe aqueles sorvetes de massa que vem em potes individuais? Então, daqueles), saímos então para uma pequena varanda que tinha no quarto, onde era mobiliada somente por uma mesa de ferro e, não me lembro se haviam cadeiras, ela não tinha cobertura, e era muito aconchegante!
Totalmente nus, continuávamos com nossas carícias e beijos, eu estava sentada na mesinha quando ele começa a fazer um sexo oral maravilhoso em mim.
Adoro quando ele faz isso! Ele realmente sabe o que esta fazendo: passa toda a sua língua pelos lábios, suga meu clitóris, coloca sua língua dentro de mim...Enfim, ele responde exatamente ao que meu corpo está pedindo, e como é inevitável gozo como louca.
Ainda não estava satisfeita, eu queria mais, então pego o sorvete e coloco-o no seu membro duro, pulsando de tesão, e começo a lamber, chupar, ora colocava-o inteiro em minha boca, ora eu punha o sorvete só na cabecinha e lambia, como uma criança, senti que ele não conseguiria agüentar por muito mais tempo, então peguei uma porção grande de sorvete, coloquei no pênis dele e pedi que ele introduzisse-o em mim...
Aquela sensação é a melhor que já senti, a mistura do pênis quente com o sorvete gelado entrando e saindo de você, é uma verdadeira maravilha...
Não demorou muito para que eu gozasse novamente, e em seguida ele me acompanhou, e ficamos em transe, parecia que o tempo tinha parado, congelado, estávamos pisando em nuvens...
Tomamos um banho, nos recompusemos um pouco e ficamos durante um tempo, deitados na cama, sentindo uma paz...
Dado momento comecei a olhar uma cesta que estava ao meu lado na cama, onde continha alguns acessórios de sex shop. Nunca fui a um, então tive curiosidade em dar uma olhada: abri um tipo de creme, que pra falar a verdade não me lembro a finalidade, mais era um lubrificante maravilhoso e recomeçamos. Desta vez ele me tocava quase com os mesmo movimentos que fez com a língua anteriormente, mais quando percebia que eu estava chegando lá, ele parava e começava tudo de novo, chupava os meus peitos, me dizia que eu era gostosa, que ele me amava...e tudo aquilo era maravilhoso!
Fizemos então um 69 fascinante, eu adoro chupá-lo, adoro sentir que estou lhe dando prazer, isso me deixa com muito mais tesão, neste momento ele se virou e pediu que eu abrisse as pernas, eu literalmente “pingava de tesão” e com movimentos delicados ele começou a colocar seu pênis na minha bocetinha, tirava e tentava enfiar no meu ânus, aquilo era delicioso. Eu jamais havia sentido o que estava sentindo naquele momento, me descontrolei completamente e comecei a falar palavras totalmente desconexas, mais todas elas pediam para que ele me fizesse gozar, parecia que eu iria explodir de tanto tesão... Utilizamos um pouco do creme que havíamos aberto, daí então, ficou bem mais fácil introduzir.
Ele o colocou todinho em mim. Neste momento ele pegou um vibrador que estava nesta cesta, ligou-o e colocou na minha bocetinha, aquela sensação do pênis dele atrás e o vibrador na frente, e o movimento de vai-vem que fazia coincidia com o movimento que ele encostava aquele objeto no meu clitóris, sem tirá-lo de dentro de mim...
Não demorou que eu gozasse totalmente descontrolada, não sabia o que estava me dando mais prazer...
E ele, me vendo daquela maneira, não pode também se segurar e tivemos um orgasmo juntos...
Nossa sensação de levitação voltara, porém mais forte.
Não tínhamos palavras para descrever o que havia acontecido conosco naquele momento, tamanho fora o êxtase.

Com certeza depois daquele dia, nunca mais fomos os mesmos. Não que o sexo não era bom, muito pelo contrário, sempre foi, desde a primeira vez, mais da minha parte um tabu foi quebrado.
Sentia-me muito mais solta, muito mais gostosa, segura.
Ele não foi o primeiro homem que tive.
O primeiro foi um relacionamento de 5 anos e apenas uma vez eu havia conseguido gozar, ele nunca percebeu isso, acho que eu fingia muito bem...
Depois tive uma aventura de alguns meses, mais que também tinha que colocar meus dons de atriz em prática...
Sempre gostei de sexo e sempre que fiz achava que aquele dia eu conseguiria chegar lá...ilusão
Só com o Paulo eu descobri o verdadeiro significado da expressão Fazer Amor, nos saciávamos e a sensação que vinha depois de podermos sentir o corpo do outro totalmente relaxado é quase tão bom quanto o ato em si. Ele me ensinou a gozar...sempre!

Naquele dia, quando voltávamos para casa, eu ainda podia sentir o arrepio de tesão, quando minha pele encostava-se à dele...

Este é o meu relato, espero que tenham gostado e desejo que possam proporcionar e receber este prazer verdadeiro todas as vezes que “fazem amor”.

Ah, já ia me esquecendo, o porque de escrever este conto?
Porque infelizmente eu tenho um monte de amiga que ainda age da mesma maneira que agi nos meus relacionamentos anteriores, não sabem o que é atingir o tão sonhado orgasmo, e que por serem apaixonadas pelo seu parceiro, e para que não pareçam frias, não dizem o que realmente querem e sempre fingem para agradar.
Segundo o Paulo, a culpa é exclusivamente delas, que preferem fingir e fazê-los acreditar que são realmente bons, do que ser verdadeira, e dizerem o que realmente gostam, como querem ser tocadas, etc...vivem totalmente frustradas, acreditando que se “ele gozou, pra ela ta bom...”

Este conto eu dedico pra você, meu anjo, que eu amo tanto e que é coisa mais importante da minha vida...Te desejo Sempre!