Parei junto a mesa e lhe entreguei o papel. Ele notou meus dedos trêmulos e tocou meu pulso levemente, indicando que deveria permanecer ali, enquanto corrigia. Mantenho meus olhos focados no tapete, tentando não desagradá-lo em nada, mas algo dá errado. Ele levanta, me cercando.... me sinto pequena, frágil, principalmente quando murmura junto ao meu ouvido se percebi algum erro. Refaço mentalmente todo o texto e noto um termo que não deveria usar. Sinto seu quadril me empurrando para frente, me deixando contra a mesa, espremida entre o móvel e seu corpo e sua mão corre por minha coxa, fazendo o tecido da saia que estava usando subir, ate formar um bolo ao redor de minha cintura. Em nenhum momento ele grita, mas murmura, baixinho junto ao meu ouvido, o quão decepcionado está. Tenho vontade de chorar ao ouvir aquilo.
Sua mão desce minha calcinha, deixando-a pelo meio das coxas, e assim, exposta, sinto a primeira palmada ardida. Meu corpo pula para frente, e sinto algumas lágrimas escorrerem por meus olhos, mas não reclamo. Nada dói mais que saber que o decepcionei.
Ele me empurra para a mesa, fazendo com que me curve e me empine a ele, e estapeia minhas nádegas, que logo ficam rosadas. Enquanto me estapeava, entrega o papel e manda que leia em voz alta o texto, distraindo-me um pouco da dor, mas não o suficiente para ignorar o som de seu zíper sendo aberto. Meu corpo estremece e uma parte de mim se rebela... quero gritar por socorro, correr, mas meu sinto como se estivesse entorpecida. Seu membro acaricia meu sexo, e vergonhosamente estou molhada.
Ouço sua risada, irônica, como se já esperasse meu duelo interno. Ele não me dá tempo de pensar, e crava-se em meu corpo, me fazendo arfar, começando a foder forte, sem grandes cuidados. Em qualquer outro momento, pararia, resmungaria, empurraria longe alguém que me tocasse daquela forma, mas com ele é diferente. Minha excitação me faz perder o fôlego e quando ele me percebe arfando, para e se curva sob meu corpo, dizendo que naquele dia não teria prazer.
Sinto vontade de chorar quando ele se afasta de mim, deixando-me vazia, mas não por muito tempo. Ele se aproxima, e se força, usando apenas a lubrificação de meu sexo para ajudar naquela nova investida. É dolorido, mas meu corpo parece moldar-se a ele e aos seus desejos, recebendo-o de bom grado apesar de minha agonia.
Ele para, cravado totalmente em minhas nádegas, deixando-me sentir cada centímetro de sua extensão. Não sei se me tortura ou se simplesmente se apieda de minha situação, deixando que me acostume com seu volume, e demora intermináveis minutos até começar a se mover, mas quando o faz, devora-me, fazendo meu rosto ficar colado a mesa, como se fosse fugir.
Ele apontou novamente o texto, voltando a estapear minhas coxas, e murmura que não quer ouvir nada além de minha voz lendo. Estremeço e titubeio um instante e é o suficiente para um novo tapa ardido. Tento me concentrar, mas é difícil com ele tomando cada pedacinho de meu corpo. Concentro-me em formar as frases mentalmente e falar pausadamente para que não ousa meu arfar e que nenhum gemido escape e nestas tentativas, acabo fazendo pequenas pausas, nas quais, minhas coxas vão sendo marcadas. Estou ciente que mesmo com a saia, a marca de seus dedos será visível em minha pele, e sinto um certo prazer em ter suas marcas. Como se pudesse ouvir meus pensamentos ele murmura que devo exibir as manchas vermelhas, e caso fosse perguntada, deveria responder que fui punida por meu erro.
Ele, assim como eu, está excitado. Sinto como aumenta o ritmo, e me excito em saber que mesmo com meus erros, ele me deseja, mesmo que apenas naquele instante. Murmuro, implorando que me deixe gozar, mas ele é cruel e não deixa, o que faz com que novas lágrimas escorram por meu rosto.
Fecho os olhos, tento ignorar seu corpo, ignorar meu desejo, mas ao fazer isso, recordo-me de cada pequena fantasia que alimentei ao longo do tempo e de todas as vezes que me toquei escondida, no escuro do quarto, imaginando suas mãos em meu corpo e seu membro em mim... provavelmente ele nem imagina que noite após noite toco-me com ele em mente. Meu rosto fica corado ao lembrar, e as fantasias me atormentam, fazendo com que não consiga, e estremeça... gozo, amolecida, curvada a mesa, que, assim como minhas coxas, fica molhada por meu sexo.
Assim como eu, ele estremece, mas tortura-me mesmo assim. Recua e derrama-se sob minhas nádegas. Levaria minhas mãos para trás para prova-lo, mas temo desagradá-lo mais ainda.
Ainda não é o suficiente a ele, que recua e rasga minha calcinha, colocando-a numa gaveta. Fico imediatamente triste por acreditar ter acabado quando ele baixa minha saia, mas ele me puxa pelos cabelos e faz com que me ajoelhe diante dele, guiando meu rosto até seu membro. Não há conversas nem considerações, apenas sua fome.
Quase sufoco quando ele resolve foder meus lábios, tomando tudo o que pode de mim, e até a tosse abafada mantém-me excitada. Fode. Devora minha boca, e mesmo que não fosse sua real intenção, deixa-me excitada, o que ele percebe por meus mamilos visíveis na camisa que usava.
Quando se satisfaz, para. Estapeia meu rosto com o membro e ordena que volte as minhas atividades, que vá refazer o texto e é claro ao afirmar que não devo limpar-me até a autorização dele.
Pego o documento, arrumo a saia conforme sua instrução e caminho para fora, de cabeça baixa, silenciosa. Ouço antes de fechar a porta que algo pior acontecerá caso encontre um novo erro.
Olho em volta, tudo parece normal no escritório, mas tenho a sensação que todos sabem. Aparentemente as pessoas permanecem completamente iguais, mas estou diferente. Ligo meu computador e passo a redigitar o texto, mas nas ultimas linhas, um erro. Um sorriso discreto surge em meus lábios ao imprimir novamente as páginas para aguardar, pacientemente, seu novo chamado.
Votado! Delliciosamente me imaginei nessa cena!