Novo marujo no navio - parte 1

Novo marujo no navio
Bom, depois de ficar num emprego mais ou menos, enquanto terminava o colegial. As coisas começaram a ficar meio monótonas... O senhor Hadi, já não me excitava tanto qto no começo das nossas transas e não aguentava mais trabalhar nakela loja árabe.
Então, meu amigo Lucas me mandou um cartão postal de Veneza, falando de como era lgl trabalhar num navio e como vc acaba viajando mto, conhecendo gente interessante...falando outras linguas, enfim...
Fikei olhando o cartão e me empolguei com a ideia. Jah tinha completado 18 msm e acabado o ensino médio...E por mais que o pau ruivo do meu patrão Hadi fosse delicioso, eu nao podia passar o resto da minha vida trabalhando numa loja de móveis.
Então, me matriculei no curso obrigatório para trabalhar em navios. Decidi ser garçom, todo mundo fala que as gorjetas são maiores.

Comecei o curso e logo de início jah nao fui com a cara do professor, ele era um cinquentão barrigudo, e tinha trabalhado por 20 anos (o.O) em navios e agora tinha sua própria empresa de agenciamento, ele falava e falava e dizia como deveríamos nos comportar e como arrumar camas, preparar drinques servir mesas...uma chatice.

Ficava viajando a maior parte do tempo enqto ele falava e depois ia pro trabalho. Se nao fosse aquilo q eu queria fazer, pelo menos ocupava meu tempo ocioso.

Um mês de aula e eu ainda não tinha me aproximado de ninguém, não ia mto com a cara do pessoal. Todos tinham uns rostos meio comuns e estavam sempre prestando atenção às aulas. Coisa que como aluno relapso, que sempre fui, nao me me presto. Estava saindo da aula, qdo...
- Vc nem veio semana passada. - Era o Felipe, um desses caras meio nerds q nao desvia o olhar da cara do professor e estah sempre anotando o q ele fala.
- Ah, oi. É eu fikei meio indisposto e não tive como vir na semana passada.
- Vc devia pegar a matéria, daki à 3 semanas vem a primeira prova e vc vai ficar sem a matéria pra estudar. Tem a prova de fluÊncia em inglês tbm...
Gostou?
Citar

Ricardo Oliveira - 05/12/2011
- Ah, essa tah no papo, a professora de inglês me dava aulas, na época q eu fazia curso particular.
- Hm, eh, mas tbm tm as provas práticas, eu tenho algumas anotações em casa, se vc quiser pegar a matéria...
- Não tm como vc trazer na próxima aula?
- Ah, não, eh q eu queria estudar, vc não poderia pegar logo, daí na próxima aula vc me traz? Tenho mais tempo pra estudar assim.
Achei estranho ele querer tanto estudar pras atividades práticas, que tipo de anotações TÃO importantes ele podia ter? As aulas eram práticas...? Mas enfim, ele estava sendo tão prestativo e simpático, que não queria estragar o diálogo com a primeira pessoas com quem falava na sala. Então fomos indo pra casa dele.

Felipe, era ateh q mto simpático. Tinha tentado estudar engenharia por dois anos, mas percebeu que akela nao era a dele, e trancou o curso. Sem mtas perspectivas e precisando pagar o alugue, ele começou a dar aulas particulares de matemática e física(nerd, como eu presumi). Mas a grana era curta e ele tinha vontade de viajar. Então resolveu fazer algo q lhe daria uma boa grana e ainda viajaria de graça - ele ia contando enqto caminhávamos.

Ao chegar à casa de Felipe, típica de um cara q mora sozinho: roupas jogadas por todo o lado q se olhasse, restos de uma pizza em cima do sofá e eses clichês todos que a gente vê por aí.
-Entra ae fica à vontade q eu vou pegar a matéria. Quer alguma coisa pra beber? eu tenho uns refris aí.
- Pode ser.
- Blz. - ele falou enqto tirava a camisa e caminhava ateh a cozinha pra pegar os refrigerantes. Tinha umas costas largas cheias de sardas, escondidas pela camisa pólo de nerd. Eh como se tivesse escondido um cara tremendamente gostoso em baixo da camiseta, praticamente outro cara, uma identidade secreta dessas q a gente lê nos quadrinhos qdo eh criança.
Voltou ajeitando os óculos, enqto eu nao parava de olhar pro semi-tanquinho, q ali estava, petulante, pedindo q eu passasse a mão.
Gostou?

E foi aí q percebi q estava com tesão nakele cara, minha rola se contorcendo dentro da cueca e eu perguntando da onde akele gostoso de 23 se escondia durante às aulas.
- Eu preciso ir ao banheiro. Onde eh?
- Fim do corredor, segunda porta à esquerda.
Fechando a porta eu falava pra mim, vc precisa se controlar, não vai estragar a sua chance de viajar e ganhar uma grana por causa de um qualquer, Jah imaginou se ele eh um desses homofóbicos de escola, q ficam atras dos caras perseguindo? Vc não precisa disto. Não msm.
Passei uma água no rosto e sai do banheiro qdo meus olhos foram fisgados or uma porta entreaberta, desde de garoto tenho esse defeito xereta, não consigo ver uma porta meio aberta, escura. Meu instinto detetive entra em ação.
Com cuidado, sem fazer barulho acendi a luz do cômodo e entrei, era o quarto do Felipe, tão bagunçado qto o resto da casa. Jah ia saindo qdo...vi uns papéis amassados no meio dos lençóis. Me aproximei e vi uma revista pornô, PORNÔ GAY, varias espalhadas pela cama. Consegui ver umas 7, soh em cima da cama. Reparando bem tinha no chão, sobre as gavetas, em baixo da cama... As revistas estavam meio pegajosas nas fotos em que os modelos posavam de costas. Felipe, então, era gay e mais: louco por uma rabinho.
Vi uma de um modelo lindo: cabelo preto, peludinho, e principalmente: pau grande, enorme. Meu pau jah pulsava qdo entrei no banheiro e e akela situação nao ajudava em nada. Comecei a passar a mão no saco, olhei pra trás pra ver se ele tava vindo e comecei a bater uma punheta.
O pau escorrendo baba, vendo akele gostoso nas mais variadas caras e posições ateh q escuto o barulho da porta abrindo e num instinto imbecil, viro pra ver o q era.

Continua, comentem.