A minha iniciação
A história que vou contar muito pouca gente a sabe, e os que sabem, até hoje mantiveram segredo.
De facto sou já um homem de provecta idade e de facto tudo se passou há tanto tempo que já só eu aqui continuo e como tal a irei contar, omitindo, no entanto os verdadeiros nomes. Nasci em 1937, ainda antes de se iniciar a II Grande Guerra, e embora Portugal não a tenha sofrido directamente, os seus efeitos indirectos estiveram sempre muito presentes na década e meia da minha via, quando tudo isto se passou.
Nasci na lindíssima cidade de Castelo Branco, num Solar de família, filho único de uma antiga família aristocrática da tradicional nobreza rural da beira Baixa. Minha mãe falecer ao dar-me á luz, e meu Pai, muito mais velho que ela, finou-se 3 anos depois, e como tal nem recordações tenho da sua pessoa.
A minha educação ficou a cargo de uma tia milha, solteirona, que muito me amava, e que comigo vivia naquele velho Palacete albicastrense com mais de 300 anos, rodeados de mais de uma dezena de criados e criadas.
Como era hábito, não andava na escola, mas a partir dos 6 anos passei a ter um professor primário que me ensinou todas as disciplinas em minha casa até eu fazer os dois últimos anos do Liceu, ai num colégio de padres ate vir a ingressar na Universidade em Coimbra.
Apesar de tudo, tinha uma família alargada de primos e primas, bem como de outros amigos com quem sempre convivi, no entanto fui sempre tendo uma educação bastante tardia e dado puritanismo da minha tia, tudo o que respeitava a sexo era algo que nem sequer existia.
Os episódios da minha vida que irei referir passaram-se quando eu teria 18 anos de idade, demasiado inocentes mesmo para aquela época.
Entre vários dos serviçais da casa havia uma moça pouco mais de 20 anos, nascida na herdade a 45 Km da cidade, que tinha por incumbência, além de outras, acordar-me todas as manhas e arrumar a roupa para eu vestir.
A moça de nome Sara, era por sinal bem bonita, do tipo roliço mas sem ser demasiado anafada, sempre bem-disposta e brincalhona. Como me conhecia praticamente desde que me lembro sempre esteve completamente à-vontade comigo. Havia mesmo algumas brincadeiras mais ousadas a que nos permitíamos. Ás vezes, vendo-me em pijama logo pela manha, com a comum erecção matinal, fazia torça de mim e tocava nele como se fosse para o acalmar. O meu sexo, reagia imediatamente em sentido contrario ao falsamente pretendido, ficando como pedra, facto que nos levava a rir e a fazer comentários mais atrevidos.
Com essa idade, já eu me masturbava frequentemente, usando a minha imaginação e por vezes espreitando escondido algumas das criadas da casa ou procurando imagens eróticas em livros da enorme e rica biblioteca da casa.
Claro que quando a Sara tocava ou acariciava o meu pénis, eu adorava e insistia para que ela o voltasse a fazer, e de facto a frequência com que isso acontecia foi aumentando. Um dia, a caricia tornou-se mais prolongada e transformou-se em masturbação declarada o que me levou a uma ejaculação na mão dela, fingindo-se ela surpreendida. Aflita, lavou-se, e não voltamos a falar do assunto por 2 dias, mesmo tendo eu insinuado para ela repetir o acontecido.
No terceiro dia, suponho que ela terá meditado muito sobre o caso, e veio com ideias preconcebidas. Começou por me acariciar logo de início, e quando me deixou num enorme estado de excitação, próprio de um moço de 18 anos, embora muito inocente, deitou-me na beira da cama, com as pernas para fora e de barriga para cima. Depois, voltou-se, tirou as calcinhas, levantou a saia e sentou-se sobre mim fazendo-se penetrar. Em simultâneo, foi-se acariciando no clitóris com o dedo até atingir um profundo orgasmo. Então, levantou-se e masturbou-me até eu ter o meu próprio gozo. Claro que adorei, mas nem sequer comentava ou sugeria fosse o que fosse, e deixava ela orientar toda a acção. Apesar de ser praticamente adulto era extremamente inocente.
Esta cena foi se repetindo praticamente todas as manhãs mas sempre com algum acréscimo aos meus conhecimentos. A Sara foi-me ensinando a acariciar-lhe o sexo, massajando o clitóris, penetrando-a com os dedos e aperfeiçoando sempre este jogo de mútua masturbação.
Um dia, uma alteração profunda assustou-me. Quando ela me acariciava o pénis, de repente baixou a cabeça e meteu-o na boca mamando nele. O susto durou pouco e foi substituído por um enorme prazer em algo que a minha imaginação nem concebia que pudesse existir. Passei a adorar que ela me masturbasse desse modo e me fizesse gozar na sua boca, o que alias lhe evitava ter de fazer a posterior limpeza. Pela minha parte adorava ser eu a masturba-la, a acariciar-lhe o “grelo” e tinha um enorme prazer em sentir escorrer nos meus dedos o “molhinho” dela que depois levava ao nariz para cheirar. Sempre fui muito apreciador do cheiro do sexo. Tudo isto se passava sempre com imenso carinho, e sob a direcção autoritária da Sara.
Um dia, vendo-me a Sara cheirar os dedos depois de os penetrar nela, perguntou-me se eu gostava do cheiro, e perante a minha afirmação positiva perguntou-me se eu gostaria de cheirar directamente. Claro que disse imediatamente que sim, e ela deitou-se sobre a cama, de pernas abertas e eu, na minha ainda inexperiência, pude observar, acariciar e cheirar sem reservas o sexo de uma mulher, coisa que era absolutamente tabu nessa época.
Perante o meu olhar pleno de “tesão”, a Sara perguntou-me se eu seria capaz de a beijar naquele local…
Confesso que na minha ainda meia inocência, eu senti uma certa repulsa, mas tive medo de dizer não e ela ficar triste e não voltar a querer fazer aquelas brincadeiras comigo. Assim, embora relutante, beijei, e gostei. Gostei cada vez mais, e tornei-me um quase viciado em cunilingus. Ela foi-me ensinando como usar a língua sobre o clitóris e como a levar a orgasmos loucos. A partir desse momento as nossas masturbações mutuas matinais passaram a ser sessões de sexo oral, tendo-me tornado numa espécie de “viciado” neste tipo de sexo.
Estas “brincadeiras” de jovem adulto mas mentalmente adolescente, que constituíram a minha primeira iniciação sexual, terminaram um ano dpois, quando a Sara saiu lá de casa para casar com um polícia. A partir dai, e até começar a seduzir outras meninas, tive de me contentar apenas com a mãozinha. Não foi por muito tempo, mas isso é outra história.