MÚSCULOS! PINTOS! AÇÃO! Era sempre assim que o diretor de filmes pornográficos, onde trabalhava o meu amigo, gritava. E lá estava o meu amigo Lester, um morenão de 1,90cm com o corpo todo malhado, enrabando um loiro aguado numa daquelas camas redondas, típicas de motel. Não sei ele conseguia manter todo aquele fogo em meio a tantas câmeras, refletores e pessoas. Era um trabalho de herói. De lá, fomos nos distrair um pouco. Afinal, a noite era apenas uma criança e acabara de nascer. Resolvemos ir à boate -- não a uma boate comum, mas uma boate gay, a melhor da cidade. "E com essa história toda de comemorar o carnaval, aquele lugar deve estar fervendo!", pensei eu. Bem que eu queria ter uma fantasia para entrar mais no clima, ia ser o máximo! E, de fato, estava uma loucura lá dentro. Algumas pessoas estavam fantasiadas, mas muitas não, por isso não me senti deslocado. Sentei-me num banquinho junto ao balcão, pedi um martíni e fiquei olhando o pessoal "ferver". No andar superior, bem acima do palco, uma pessoa me chamou muito a atenção. Era um homem com o rosto todo maqueado, de cavanhaque, cabelos dourados e bem encaracolados, um corpo muito bonito, vestindo um colete vermelho combinando com uma sunga preta, muito provocante, com detalhes dourados, que realçava suas lindas e musculosas pernas enquanto acompanha o samba em redo, segurando seu poderoso garfo vermelho e tomando cuidado para não se incomodar com a sua própria capa (vermelha por dentro, preta e dourada por fora), que volta e meia envolvia parte do seu corpo, dando até um certo charme. Por mais que eu quisesse, nào conseguia tirar os olhos dele. Era o diabo mais atraente que já vi. E ele, percebendo que eu estava doido, fez um sinal com a cabeça pedindo para que eu fosse lá. no momento fiquei super sem-graça, desconsertado. Procurei por Lester ao meu lado, mas que Lester, que nada! Ele já havia se misturado com o pessoal da pista de dança há muito tempo! Fiquei olhando aquele diabo de novo, por mais um tempo. De repente ele parou de dançar e ficou completamente imóvel, olhando para mim. O DJ deixou o samba em redo de lado um pouco e pôs um dance árabe muito sensual, cantado por um grupo de homenzarrões, com vozes de trovão. Enquanto a música corria, olhávamos um para o outro, ardendo-nos de desejo. Bem sutilmente, levantei-me do meu banquinho e fui até lá. "Qual é o seu nome?", peguntei a ele? "Marcos.", ele me respondeu. "Você vem sempre aqui?" "Não, eu não sou daqui, eu sou da capital. Faço shows de strip-tease lá. Só estou aqui porque o dono da boate é um velho amigo meu e insistiu muito para que eu viesse, iclusive com esta roupa, para melhorar o visual daqui." "Ah, que pena! Você está a trabalho..." "Mas depois do show da Mad Drag já estarei livre. Daí, se você quiser, serei todo seu." Será que ele achava que eu não ia querer? Não precisou nem falar nem duas vezes! Voltei para baixo com meu copo vazio, sentei de novo em um banquinho e pedi outro martini ao barman. E por lá fiquei muito, muito tempo. "Ô show que não começa nunca!", pensei eu, impaciente, "Daqui a pouco mando tudo pelos ares e vou-me embora." De repente a música parou, a iluminação mudou e uma bicha louca subiu gritando ao palco, apresentando-se a todos como Mad Drag -- estava começando o show. Nunca apreciei muito as drag queens. Para mim não passam de umas loucas que estão no mundo apenas para divertir a gente, pois seus espetáculos geralmente são uma comédia. Mal terminou o show (com um strip-tease de um grupo de rapazes musculosos e rebeldes) corri para o andar de cima novamente, para me encontrar com o diabão gostosão. Ele me deu um forte aperto de mão, seguido de um gostoso abraço. Em seguida olhou para mim com um belo sorriso nos lábios. "E então?", disse ele, "O que você quer fazer?" "Eu preciso dizer, é?", respondi, passando minha mão pelo seu peito volumoso, "Meus olhos já não te falam nada?", e lasquei-lhe um tremendo beijo. Desde então, nossos corpos começaram a embarcar numa incrível jornada -- a do descobrimento do amor, da paixão, da sensibilidade, do coração. A língua quente dele em contato com a minha, energizava todo o resto do meu corpo, fazendo-a concentrar-se no instrumento natural moldado por Deus, entre minhas pernas. Como eram quentes aqueles lábios! Suas mãos me seguravam com tal firmeza que, por alguns momentos, havia me esquecido de onde estava. Para mim só exisitíamos nós dois e estávamos no melhor lugar, onde o ser humano sempre sonhou -- no paraíso. Enquanto eu sentia o gosto maravilhoso daquela boca, eu me emocionava envolvendo-o todo contra o meu corpo, num forte abraço. Como era gostoso sentir o calor de seu corpo em contato com o meu -- nem mesmo nossas roupas conseguiam impedir essa troca tão especial. Pelo contrário, os tecidos deixáva-nos mais excitados ainda. Quem não ficaria sentindo aquele volume enorme de grosso batendo e se esfregando em suas coxas? Às vezes eu fantasiava aquele pau gostoso rasgando sua sunga e envolvendo-se todo em minhas coxas. Minha boca foi deslizando pelo seu peito liso e grandão. Pareciam mais duas rochas que haviam sido coladas àquele corpo. Sentia seu pau pulsando ainda mais em minhas pernas a partir da hora em que comecei a chupar seus mamilos. Como era bom ter aquele corpão de macho só para mim. Mas eu queria mais! Fui deslizando minha língua devagarinho e com arte pelo seu abdômen escultural até chegar naquele ponto tão desejado -- o cacete. Sem cerimônia, fui logo tirando-o para fora e metendo o bocão. Ah, como era bom sentir aquela carne roliça dentro da minha boca, pulsando, mostrando que estava alegre comigo, com os meus "carinhos". Não era descomunal ao tamanho (devia ficar entre os 16-17cm), mas era bem grosso e gostoso de sentir, tanto pela textura da pele quanto pelo sabor. fazia-me lembrar de porra -- daquelas bem consistente e saborosa, que quando cai no corpo, mesmo depois de lavado, ainda fica cheirando. Nossa, eu enlouqueci com aquele pau. Agarrei-o firmemente pela base com uma das mãos e comecei a sugar. Eu parecia um bezerro faminto na teta da mãe. Comecei a fazer movimentos de vai-e-vem para poder senti-lo todo em minha boca. Desde a cabeça rosada até as bolas do saco. À medida em que eu me empolgava com seus gemidos de prazer, mais rápido eu fazia. Aquele diabo nunca havia sentido tesão igual com outra pessoa antes -- estava claro para mim. De repente senti seu pinto inchar. Fiquei louco de tesão, baixei logo o zíper da minha calça e bati uma punheta. Não demorou muito e ele anunciou: "Vou gozar! Vou gozaaar!" Mais que depressa tirou o pau da minha boca (ele estava bem duro e vermelho) e começou a bater também, até gozar. Foi a coisa mais maravilhosa que eu já vi, aquela porra toda saindo em jatos quentes, os quais muitos acertavam o meu rosto. Era a porra com a qual eu estava imaginando: quentinha, gostosa, cremosa, cheirosa. Como agradecimento decidi chupar o pouco que estava em seu pau, agora mole, mas ainda quente e gostoso. Foi aí que eu gozei. como é que eu ia aguentar me controlar diante de tanta coisa gostosa que recebi? Tive que gozar mesmo, e gozei gostoso! Nunca havia gozado tão gostoso assim! Ali, pelo pau, havia saído de tudo: porra, tesão, paixão, amor, alegria, felicidade... tudo junto em uma só substância. Nossa, fiquei doidào! Comecei a suar frio, olhava para o rosto dele dando um grato sorriso que dizia: "Foi ma-ra-vi-lho-so, cara!" De repente o batidão da música começou a ficar mais claro para mim. Só então havia me lembrado de que a gente ainda estava na boate e toda aquela gente viu tudo o que nós fizemos. Comecei a entender porque havia tão pouca gente no térreo, usando a pista de dança e muitos esprimidos, uns até pisando em cima de outros, à nossa volta. No começo fiquei um pouco envergonhado, espantado. Mas logo fui me refazendo e, em poucos minutos, senti-me o mais poderoso de todos que ali estavam. Mais até mesmo do que aquela louca da Mad Drag com seus showzinhos patéticos. Fui embora todo sorridente. Afinal, fazia muito tempo que eu não me sentia tão feliz!