O dia eu que fui enrabado

   Tudo começou ainda na época da faculdade. Tinha muita curiosidade sobre o sexo com outro homem, mas tomava todo o cuidado para que ninguém notasse meus olhares e intenções. Nessa mesma época eu tive a oportunidade de tentar com um amigo, mas não foi a fundo. Anos mais tarde, pensei que já não me interessaria mais por nada dessas coisas, me casei e tive um filho, e cada um desses detalhes me deixava mais longe da possibilidade...
   Quando eu me encontrava sozinho em casa, ou de madrugada, eu entrava em sites gays, de bate-papo, e via as imagens e ficava com um puta tesão. Resolvi que deveria experimentar. Comecei a pesquisar na net sobre garotos de programa e achei uns bem gostosos, o preço estava de acordo com o meu orçamento e então marquei um encontro no apê dele, onde ele realizava os programas. Dei a desculpa para esposa que naquele dia chegaria mais tarde, pois estaria repondo uma aula perdida do curso que fazia, me preparei e fui.
   Toquei a campainha, morrendo de medo que alguém por perto soubesse minhas intenções, mas como já estava parado de pé, lá, não poderia mais recuar. Entrei, subi de elevador e cheguei no local. Era pequeno, mas aconchegante e o "Rafael" estava na minha frente, sem camisa, apenas com a calça jeans. Dava para ver seu corpo definido, mas não exagerado, o que me deixava excitado. Ele tinha uma voz serena e me perguntou se eu estava nervoso. Sim, eu estava tremendo e respondi que nunca tinha feito aquilo antes - tanto sexo com outro homem, como a traição à minha mulher. Ele então buscou um copo de água para me acalmar e pediu para que eu relaxasse.
    Ele foi se aproximando devagar, e encostou os lábios no meu, e nos beijamos devagar. Senti suas mãos apalpando minha bunda, depois subindo suas mãos pelas minhas costas, por debaixo da camisa. Eu fui retribuindo as carícias e resolvemos então ir pro quarto. Chegando lá, ele tirou as calças, ficando apenas de cueca, branca e sexy naquele corpo, deitou-se. Eu fiquei admirando por alguns segundos e tirei minha roupa também, ficando de cueca, igual a ele. Ele me chamou para subir e eu fui. Nessa hora, tirei tudo da cabeça, remorso, medo, cansaço... tudo que atrapalharia, afinal, se eu já estava semi-nu ali, não dava para voltar mesmo atrás!
    Me entreguei ao desejo de muitos anos e sem pedir, avancei nele e comecei a beijá-lo no pescoço, sentindo seu cheiro doce, mas viril. Fui descendo, beijando seu peitoral e mamilos, o que fez ele gemer baixinho, mas continuei. Fui descendo, chegando em seu abdômen, beijando cada músculo, aproveitando cada centímetro. Descendo e descendo. Cheguei então, no alvo desejo de muito homem por aí... beijei e esfreguei o rosto de vagar naquela tora, ainda na cueca branca, passando a língua do saco até a glande. Ele me olhou com aquele olhar safado e malicioso - entendendo o que eu queria. Eu mesmo fui arrancando sua cueca e sem tirá-la por completo, abocanhei seu pau, duro e liso, gostoso como o melhor dos cacetes. Fui chupando feito sorvete, devagar, ora rápido, engolindo como se ele fudesse a minha boca. Algumas vezes chegava até a garganta, mas eu não deixava ir muito fundo.
   Depois, trocamos de posição e ele bateu uma punheta e chupou meu pau também. Ficamos de joelhos na cama, um de frente para o outro, nos beijando na boca e nos pegando, onde queríamos. Ele, de forma sutil e carinhosa, foi me beijando o ombro e chegando no cangote, foi muito bom, e quando ficou bem perto do meu ouvido, cochichou "Você quer me dar gostosinho", num misto de êxtase e vontade. Eu sem perceber já tinha dito sim e ficado de bruços para ele. Senti sua mão acariciando minhas costas e deslizando até minha bunda, passando os dedos no meu rego e colocando devagar no meu cú. Penetrou com os dedos umas duas vezes, depois, cuspiu nele e senti a sua cabeça dura, querendo abri passagem. Ficou rossando por alguns segundos e logo foi forçando a entrada. Seu pai era muito duro e grosso, e por isso senti muita dor na hora, mesmo com o prazer. Antes dele enfiar tudo eu gritei para ele parar, porque estava doendo e ele num misto de sacanagem e autoridade falou "você vai escapar de mim, não foge de mim não...". Teve a idéia então de encostar cabeceira da cama, com aquele pau voltado para cima e pediu para que eu cavalgasse. Eu sentei, e vi que naquela posição estava muito mais confortável para o meu buraquinho, cavalguei por vários minutos e ele meteu sem parar, senti até uma ardência gostosa. Gemia e, ouvido os gemidos dele, ficava com mais tesão. Depois, com o cú relaxado, fiquei de quatro para ele, e ele veio, direto, sem cerimonias. Bombou gostoso, dando umas estocadas fortes, que achei que o pau iria sair pela minha garganta, mas cada vez que ele dava uma forte eu sentia mais prazer. Ele acabou gozando dentro, sentia sua pica pulsando ferozmente.
   Um tempo depois, eu pedi para comê-lo e ele, safado como é, ficou de quatro para mim e bombei nele até gozar também. Foi uma delícia.
   Essa foi a história de como fui enrabado gostoso por um garoto de programa. As vezes, tenho até vontade de repetir, mas fico meio com medo da esposa me pegar na mentira.
   Se pudesse escolher, eu faria agora com um cara mais velho do que eu para fazer como se fosse pai e filho...

Bom, até mais