Oi galera, tudo bem? Faz um tempinho que eu não posto contos né? Mas então, resolvi vir contar mais uma de minhas aventuras. Pra quem não sabe, me chamo Wallace, tenho 18 e sou do sul fluminense. Tenho 1,65m, sou branco, cabelos e olhos pretos, versátil, 18cm, 57kg, magro. Caso você seja meu amigo, pode ver meu album com fotos exclusivas! Mas vamos ao conto né? Após minha primeira vez então, comecei a caçar em banheiros públicos, vestiários de clubes, banheiros de loja, enfim, tudo quanto é banheiro. E me dei muito bem! Minha vida sexual tava super movimentada, dando mais que chuchu na serra! Em casa estava tudo indo bem, e por causa dessas minhas aventuras secretas eu também quase nunca parava em casa. Só pensava em pica o dia todo, e quando acabava uma transa eu já me perguntava: "quando será a próxima?". O problema é que os caras que eu pegava nunca eram bonitos nem nunca queriam nada a mais que uma transa. Na época eu era bobo e tudo o que eu queria era namorar... Até que um belo dia isso mudou. Foi no dia 15 de novembro de 2009. Era feriado e eu fui para um clube de minha cidade sem a minha família(não é o mesmo clube do último conto). Já cheguei logo caçando e no dia o clube estava cheio, e também o vestiário. Me troquei, guardei minhas coisas e fiquei indo e vindo nesse vestiário. Dava um mergulho de 5min na piscina, enrolava e voltava. Até que numa hora que eu estava entrando, bateu uma brisa fria e eu tremi todo. Pensei: "vou tomar uma ducha quente". O problema é que no vestiário todo(era bem grande, diga-se de passagem. 10 cabines de banho sem porta, 5 de cada lado, de modo que uma ficava de frente pra outra; 5 mictórios; 24 cabines com vaso sanitário e um grande balcão com várias pias, além de um espaço para se troca, é claro) só tinha um chuveiro quente. Eu cheguei e tava ocupado por um cara muito bonito: 1,75m, branco, sarado com tanquinho(adoro, tanquinho me deixam louco), cabelos pretos e olhos cor de mel, 20cm de pica,grossinha, 35 anos. E o cara tomando o maior banho lá e conversando com um cara na cabine de banho a frente dele. Nas outras cabines de banho aos lados também haviam mais alguns caras, mas nenhum deles deu atenção a cena que vou descrever: Cheguei e perguntei se poderia usar o chuveiro quente, o rapaz me olhou dos pés a cabeça e foi cordial dizendo que já estava acabando. Abriu um sorriso estonteante e com um toque de safadeza. O outro cara do box à frente puxou assunto e ficamos conversando banalidades até aquela delícia terminar o banho dele. Quando saiu, ele estava com o pau meia bomba e balançou pro meu lado. Eu como não sou bobo, mordi o lábio e olhei no fundo dos olhos dele. Ele disse que iria se trocar, se despediu e saiu. Eu tomei uma ducha rápida e deixei o outro cara lá meio que falando sozinho rsrs (até hoje não sei se ele entendeu o que se passava, mas quando eu estava saindo tive a impressão de tê-lo visto batendo uma). Saí da área de banho e fui em direção às cabines. E no meio desse caminho, ficava o espaço para trocar de roupa. O cara estava lá. Nem falou nada comigo. Apenas me olhou, balançou o pau e fez um sinal com a cabeça pra irmos pros boxes. Entramos e ele já começou a me beijar e eu já caí de boca naquela rola maravilhosa, chupando muito. Ficamos ali absortos e nos esquecemos do tempo. Após chupar bastante ele disse que tava louco pra meter num garotinho que nem eu. Abaixou e começou um cunete perfeito, tirei uma camisinha do bolso, mandei ele encapar o bicho e mandar ver. Assim o fez. E meteu muito viu? Mesmo naquele espaço pequeno, sem poder mudar de posição e com o medo de ser descobertos(o que dá adrenalina e torna a transa ainda melhor) eu vi que o cara sabia fuder. E me fudeu por 5min, e começou a dizer que ia gozar. Eu pedi pra ele gozar nas minhas costas e os olhos dele brilharam. Foi o tempo de ele tirar o pau de dentro e tirar a camisinha pra mandar vários jatos daquela delícia nas minhas costas. Na hora que senti isso, esporrei na parede e me segurei pra não gritar de tesão. Após isso ele me pegou no colo e me deu um beijo maravilhoso. Disse que ia sair e que iria me esperar do lado de fora pra falar comigo. Me limpei, saí. Ele estava lá. Disse que seu nome era Reinaldo, me deu seus contatos do orkut e mantivemos contato. Ele queria mesmo me namorar e tava louco pra me fuder de novo. Mal sabia eu que esse momento maravilhoso teria sérias consequências... Após adicioná-lo no orkut, conversamos algumas vezes. O ruim aconteceu um dia quando eu estava no colégio e tinha esquecido meu orkut aberto(olha a merda). Minha mãe viu que eu o tinha adicionado e as mensagens que trocamos(o porque? ela o conhecia, eles tinham sido melhores amigos de infância e ela já sabia que ele era gay. Foi então que ela rompeu a amizade com ele). Ela foi me buscar na escola com sangue nos olhos. E eu fazendo a egípcia porque sabia que ela tinha descoberto alguma merda minha(mas nunca imaginei que seria isso). Quando cheguei em casa meu pai estava no computador e eu nem dei muita bola pra ele. Minha mãe então pediu pra eu explicar uma coisa pra ela, e me mostrou a tela do computador. Na tela, estava aberta a página inicial do meu orkut com um pedido de depoimento do Reinaldo dizendo várias coisas que eu gostava do tipo "quando vamos marcar pro titio aqui te fuder de novo, tô com saudade desde aquele dia no vestiário, temos que sair" etc. Eu teria ficado de pau duro caso a situação não fosse tão tensa. Claro que eu fiquei transtornado, meus pais sempre se mostraram homofóbicos. Principalmente o meu pai. Até hoje tento entender minha mãe, pois ela tem um irmão transsexual e mesmo assim concordava com meu pai em tudo - diga-se de passagem que o relacionamento da minha mãe com esse irmão é ótimo, embora meu pai tenha a proibido de vê-lo ou manter contato com ele e principalmente de ele ter contato conosco(os filhos deles). Respirei fundo e saí do armário. Contei a história toda pra eles. Senti minha família ruir naquele momento. Meus pais ficaram calados o tempo todo. Quando terminei, meu pai dramático como sempre, decidiu fazer uma cena. Queria chamar polícia e o caralho a quatro pra prender o homem por pedofilia. Eu rolei os olhos e me fiz de surdo, mas ele ficou gritando e acabamos indo parar no conselho tutelar. Ele fez um fuá do cacete lá, chorou, gritou e esperneou e enfim conseguiu chamar a polícia e fez o boletim de ocorrência. Com o tempo, o caso foi se desenvolvendo e eu fui chamado para uma reunião no ministério público pra contar (de novo) minha versão da história. Por fim eles perguntaram se eu poderia depor no julgamento. É claro que eu quis, eu queria inocentar o cara. E enquanto isso meu pai apenas me dizia que eu era uma vergonha, que as pessoas estavam sabendo que ele tinha um filho viado, que eu iria mudar por bem ou por mal. Passei a ignorar cada vez mais o meu pai, exceto nos momentos que ele me batia, claro. Bem, fui no tribunal, deixei bem claro que tudo foi consentido, que eu era homossexual sim, etc. Meu pai teve que ser segurado pra não me bater na frente do juiz. Fiz a egípcia e é claro que eu apanhei muito em casa, mas pelo menos o Reinaldo foi absolvido. Nunca mais o vi(claro). Com o tempo eu fui perdendo o respeito por ele e fui crescendo. As "sessões de porrada" foram diminuindo, pois entrei para o kung fu e ele percebeu que me bater não adiantava muito mais. Mas a pressão psicológica foi só aumentando. Certa vez ele chegou a colocar uma prostituta dentro de casa para "me ensinar a ser homem". Resultado? Viramos amigos e foi aí que eu aprendi a me maquiar(vejam meu nível de viadagem na época. Sou mais homem hoje, viu?). Claro, ele ficou ainda mais puto. Então ele passou a descontar na família: ele vivia dizendo que a culpa disso era da minha mãe e do meu tio(esse mesmo, o transsexual com quem eu era proibido de falar) que me levaram pra esse caminho. Ele chegou a bater nela duas vezes, mas graças a Hades, ele desenvolveu uma doença do coração que o impedia de fazer esforços físicos. Sem ter como nos bater sem cair no chão com falta de ar e fingir que estava morrendo, ele usou uma tática um tanto mais refinada: parou de sustentar a casa. Ele deixava o dinheiro no banco, nem ia buscar o salário, mas saía pra trabalhar todos os dias. Minha mãe pulou fininho na época e conseguiu entrar pra trabalhar na prefeitura da cidade e começou a sustentar a casa(pelo menos isso né?). Algum tempo depois, meu pai se cansou de tentar me converter em hetero e me expulsou de casa. Fui morar com a minha tia e foi quando a família ficou sabendo dos horrores que eu, minha mãe e meu irmão vivíamos. Entretanto, minha mãe não se mostrou tão forte e continua vivendo com ele - e o pior, junto com meu irmão lá. Tenho pena deles, é claro, mas eles são proibidos de falar comigo... Eu também não faço questão nenhuma de entrar em contato com eles. Atualmente eu moro com a minha avó e vejam bem a ironia do destino: ela é mãe do meu pai, me contou que eu não sou filho biológico dele, mas me acolheu mesmo assim, que me ama do jeito que eu sou, e também adora dar palpite na minha vida amorosa. Inclusive ela adorava meu ex-namorado. Vejam só! Bem gente, agradeço por vocês terem tido a paciência de ler esse texto que foi como um desabafo para mim, tive a oportunidade de falar tudo o que ficou preso na minha garganta por dois anos. Espero que não tenha incomodado a vocês esse tom de tragédia, mas pelo menos essa é uma história que terá final feliz, tenho certeza. A seguir algumas fotos ilustrativas sobre eu e Reinaldo.
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