Todo desajeitado, barba por fazer, cabelos bagunçados e um péssimo humor... abri a porta.
-Entra aê, cara... -falei quase sem jeito.
Lucas nao parecia ser alguem que se importava com algum luxo. Se acomodou no sofa da sala, enquanto me retirei para melhorar aqule olhar exausto.
Ao voltar percebi que ele olhava algumas fotos minhas espalhadas pela sala. E perguntou, sem muito interesse:
-Você nao tem familia?
Naquele momento foi como se uma lança perfurasse meu peito. Respondi friamente, com um filme silencioso de todo desprezo passando em minha mente:
-Tenho parentes... E uma mae, que nao esta mais comigo.
Percebendo a situacao, ele buscou focar o assunto no "projeto".
Conversamos por alguns minutos, até que resolvemos tomar o café da manha numa padaria ali perto. Mais uma vez o deixei a esperar enquanto eu vestia algo "decente" pra sair a rua. Afinal morar só tem suas vantagens, exceto quando nao se sabe cozinhar muito bem.
Ja na padaria, Lucas se mostrou interessante. Olhares firmes e palavras bem articuladas iam conquistando minha confiança e adimiraçao.
Como um bobo, completamente apaixonado por meu novo melhor amigo, fui deixando que as situaçoes expressassem meus sentimentos.
Rimos de algumas bobagens, pagamos a conta e saimos...
Caminhando pela calçada de volta pra minha casa, conversavamos sobre vida pessoal dele. O fato de alguem, que nao conheco ao certo, conhecer minha casa me assustava. Perguntei como ele havia cpnseguido meu endereço ja que se esquivou de todas as peguntas sobre sua vida.
-Eu... Foi... Voce... me passou, quando me convidou a ir... (respondeu quase sem fala)
Percebi que algo estava errado. Nao fui eu quem o convidara.
-Certo, devo ter esquecido.-a desconfiança ficou clara em minhas palavras.
O silencio permaneceu ate chegarmos em casa. O convidei a ficar pro almoço (que nao seria la grande coisa) e depois de mil e uma desculpas, recusou.
Ficamos parados, nos olhando. Aqueles olhos me encatava. Mas com tantas incertezas, resolvi partir pra um 'tudo ou nada'. Segurei suas maos, ele nao esboçou resistencia, o que me deixou confiante. Disse em palavras o que meu corpo ha muito havia dito em sinais. Ele parou por alguns segundos, se aproximou e sussurrando em meu ouvido me respondeu:
-Tambem gostei de voce.
Meu mundo desabou em delirio.
Entramos...
Ja na sala, um beijo timido e um desejo incontrolavel de te-lo em meus braços tomou conta do ambiente.
Nos abraçamos, e senti um volume encostando em mim. Fiquei louco! Lucas me apertou forte, tirou minha camiseta. Me jogou de encontro ao sofa, cai sentado... abriu meu ziper e chupou meu pau como ninguem havia feito antes. Aquele olhar dele ao me chupar me deixava cheio de tesao. Desajeitamente tiramos todas pecas de roupa, e um belo cacete se revelou. Comecamos alternar entre quem chupava.
Quando estavamos prestes a fazer uma justa e deliciosa escolha entre quem penetraria primeiro um celular toca. Era do Lucas. Sem muitas explicacoes ele sai pegando a roupa espalhada pela sala, olha a tela do celular misteriosamente, mas nao atende. Veste-se dizendo:
-É urgente. Tenho que ir.
Fiquei sem entendrr a situacao.
Permanecia com muito tesao, mas meu pau enrigecido nao era minha maior preocupacao... (...)
O que aconteceu? qual o misterioso conteudo da ligacao? Porque Lucas saiu assim?
Novamente o sono esta me vencendo, entao #Aguardem: O anjo virou demonio (pte. Final)