À seus pés

Eram nove horas da noite e eu ainda estava no escritório. Depois de sete anos trabalhando lá, eu achava que conhecia bem o serviço e não teria mais surpresas, mas eu estava enganada. Quando comecei neste emprego, uma menina recém saída do colegial, eu admirava minha chefe, tão diferente de mim: loira, sempre muito bem vestida e maquiada, parecendo ser ainda mais alta por causa dos saltos, altíssimo, finíssimos, pretos, sempre pretos. Tinha verdadeira fascinação por ela. Seu jeito sério, autoritário, me dominava, e eu gostava disso. Às vezes me arrepiava quando ela me dava uma ordem, eu mexia nervosamento em meus cabelos negros ou arrumava meus óculos para ela não notar minha perturbação. Naquela noite ela me pediu café. Coloquei a chícara na bandeja, junto com o adoçante, e entrei em sua sala. Ela estava em pé, de costas para mim. A visão daquela figura forte, de saia, blazer e meias de seda pretas me paralisou. Sem se virar, me ordenou que colocasse a bandeja no chão. Não achei estranho seu pedido e obedeci. Em seguida, me disse para abaixar-me ao lado da bandeja, o que fiz com o coração querendo sair pela boca. Ela então se virou e colocou o pé esquero sobre a mesa. Fiz um esforço para levantar a vista, submissa que ou, e pude ver que ela não usava calcinha. Seus sexo era coberto de pelos claros. Desde o primeiro dia de trabalho, soube que eu estava destinada a servir àquela mulher. Minha hora havia chegado. Ela me disse para chegar mais próxima, engatinhando, e fui, como uma cachorrinha. Eu estava feliz, estava cumprindo meu papel, minha obrigação. Era como se ela me estivesse fazendo um favor. Quando cheguei até ela, já sabia o que fazer. Beijei seu salto e o tirei, pegando seu pé descalço na minha mão. O cheiro, morno, era leve, me subiu pelas narinas e invadiu meu cérebro. Era suór, fraco, era o cheiro dela. Enquanto eu segurava seu pé e olhava em seus olhos com uma expressão de completa submissão, ela começou a tirar sua meia, me olhando sempre, me conduzindo com aquele olhar. Ajudei a tirar-lhe a meia e me passei a beijar seus pé, agora sentindo o gosto daquele suor, aquele gosto maguinífico que me fazia sentir sua propriedade. Ela me acariciava os cabelos, com ternura e firmeza, e eu era sua criança, sua criada, lambendo-lhe os dedos, passando minha lingua nas frestas daqueles dedos compridos, ora colocando o dedão na boca e sugando com os olhos fechados de êxtase.
Ela me afastou com um movimento das mãos e se sentou em sua cadeira, recostando o corpo e puxando sua saia para cima, deixando seu sexo a mostra. Eu não sabia o que dizer ou pensar, mas tinha absoluta ciência do que deveria fazer. Me aninhei entre suas pernas como um filho buscando o colo da mãe e passei a beijar aquela xoxota, a lamber com todo o carinho, a chupar com sofreguidão. Meu sonho de tantos anos se tornava realidade, e ela parecia perceber isso quando me disse: - A quanto tempo você tem vontade de me chupar, secretária?, ela me chamava de secretária, mas poderia dizer escrava, empregada, puta, qualquer coisa; naquele momento, e desde sempre, eu era dela, pro que ela quisesse. Eu disse a ela: - desde que comecei a te servir, minha senhora. - Eu sei, ela disse, Você sempre me serviu bem. Eu falei que tinha nascido pra isso, para serví-la, e ela estremeceu e gozou na minha boca. Eu estava louca com a idéia de estar alí, sentindo o gosto e o cheiro daquela mulher que eu amava; mais que isso: à quem eu pertencia, desde sempre. Esfregava meu rosto na sua xoxota para ficar com seu cheiro grudado em mim.
Depois de seu orgasmo, ela me mandou levantar e, logo depois, mandou que eu me debrussasse sobre a mesa de vidro. Assim como eu estava, com as duas mãos apoiadas sobre o tampo da mesa, ela tinha domínio total sobre mim. Levantou minha saia e, ao ver que eu estava sem calcinha, me deu um sonoro tapa na bunda, muito ardido. - Vagabunda!, falou, Você sempre pareceu uma sonsa, e não usa calcinha! Eu disse que não usava mais pois sempre ficava molhada perto dela. Ela esfregou minha xoxota e depois colocou um dedo em mim. Quando virei a cabeça para trás paratentar vê-la, ela colocou a mão molhada de mim em minha boca. Eu lambí como um cão lambe a mão de seu dono, com todo aquele amor. Ela segurou meu rosto e o empurrou contra a mesa. Com a outra mão, começou a brincar com meu rabo. Eu era uma cadela e e queria abanar meu rabopra ela, então comecei a rebolar. Ela enfiou um dedo dentro de meu cuzinho e ficou alguns momentos brincando na portinha, até que finalmente enfiou até o fundo. Eu nunca tinha sentido aquela sensação, achei que fosso morrer de dor e de tesão, mas aguentei firme. Fiquei mais excitada ainda ao sentir que meu rabo apertava aquele dedo, o dedo da minha senhora, e que isso dava prazer a ela. Sobre sua mesa, havia uma caneta de se escrever em quadro-branco. Ela cuspiu na ponta da caneta, colocou a mesma ponta em minha boca, eu chupei desesperadamente, tentado absorver cada gota daquela saliva, depois passou saliva no meu cú e enfiou a caneta. Com a outra mão ela me segurava pelo rosto, esfregava a mão em meu rosto e enfiava os dedos dentro de minha boca. Eu gemia baixinho e me deixava ser penetrada por ela. Quando gozei, foi uma coisa tão forte que fiquei estendida, como estava, sobre a mesa. Ela sentou na cadeira, então escorreguei até o chão, onde me deitei em seus pés e assi, abraçada a seus pés, adormecí.
Não trocamos nem uma palavra sobre o acontecido. Nossa relação continuou exatamente igual, como se nada nunca tivesse acontecido. Só um pequeno olhar, vez ou outtra, me faz lembrar que aquilo não foi um sonho, e que, mais cedo ou mais tarde, ela vai me possuir novamente. Só me resta esperar. Mas neste caso, a espera é um prazer. Afinal de contas, não tenho escolha; pertenço a ela. Suspeito que pertencerei para sempre.

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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico secretária

Nome do conto:
À seus pés

Codigo do conto:
4511

Categoria:
Fetiches

Data da Publicação:
14/04/2005

Quant.de Votos:
6

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